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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Celular roubado ou perdido: o que você deve fazer para proteger seus dados ou até recuperar seu aparelho

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Tira-dúvidas explica os 8 passos que você deve tomar após ter seu celular extraviado.  
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TOPO
Por Altieres Rohr
É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos
29/12/2020 07h00 Atualizado há 8 horas
Postado em 29 de dezembro de 2020 às  15h00m

  *.- Post.N. -\- 3.918 -.*  

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.), envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores às terças e quintas-feiras.

: Smartphones armazenam muitos dados pessoais, mas recursos de segurança permitem diminuir riscos à privacidade em caso de roubo. — Foto:  Altieres Rohr/G1
: Smartphones armazenam muitos dados pessoais, mas recursos de segurança permitem diminuir riscos à privacidade em caso de roubo. — Foto: Altieres Rohr/G1

Eu perdi meu celular no shopping em Belo Horizonte. Já fiz B.O., tenho o número do IMEI, porém não sou de BH. Como faço pra conseguir uma autorização judicial para rastreá-lo? – Ruth

Ruth, o rastreamento de smartphones não depende da operadora – tanto o Android como o iOS possuem funções próprias de rastreamento por GPS. Para telefones mais simples, se você acha que há alguma chance de reaver um aparelho (no caso de perda acidental), você pode ligar para o seu próprio número e esperar que alguém atenda para obter informações para recuperá-lo.

Se isso não for possível, rastrear o aparelho pela operadora provavelmente não dará resultado. O rastreamento direto pela rede móvel não tem um nível de precisão suficiente para recuperar o telefone.

Se o seu chip já foi bloqueado, seu aparelho ficou incomunicável e não poderá informar a posição por GPS. Por isso, é importante que os passos para localizar e proteger um celular perdido ou roubado sejam realizados na ordem correta.

Os 8 passos após perder o smartphone

O seu prejuízo ao perder o telefone será menor se você já tiver armazenado todos os dados em um serviço em nuvem ou similar. Fotos, mensagens e outras informações que não estiverem salvas em segurança fora do aparelho provavelmente serão perdidas. Mesmo que você recupere o smartphone, é possível que os ladrões já tenham tentado restaurar os padrões de fábrica, apagando todos os dados.

Caso seu aparelho seja extraviado – seja por perda ou roubo – é importante proteger o conteúdo armazenado no smartphone. E-mails, contas de banco e o acesso ao seu número podem comprometer diversas informações. Sua prioridade deve ser impedir que terceiros tenham acesso a esses dados.

Tela de controle do Google permite rastreamento de celular e exclusão de dados. — Foto: Reprodução
Tela de controle do Google permite rastreamento de celular e exclusão de dados. — Foto: Reprodução

Veja o que fazer:

  1. Acesse as ferramentas: Seu smartphone possui ferramentas para situações de perda e roubo. A partir de um computador pessoal ou outro dispositivo confiável, acesse um dos sites abaixo, de acordo com sua plataforma: Apple/iPhone ou Google/Android.
  2. Se possível, localize o aparelho. Se você perdeu o aparelho por algum descuido, há duas ferramentas para tentar recuperá-lo. A primeira é tentar ligar no seu próprio número. Motoristas de aplicativos e garçons em restaurantes, por exemplo, podem ajudar você a recuperar o que foi perdido. A segunda ferramenta é o rastreamento oferecido pelo sistema do seu celular, que é mais preciso do que qualquer rastreamento de operadora. Você também poderá enviar um comando que faz o telefone emitir um som, contornando a configuração de volume e permitindo que seu aparelho seja encontrado mesmo no modo silencioso. Em caso de roubo, o rastreamento e o toque sonoro não devem ser acionados, porque você deve agir o mais rápido possível para priorizar a proteção dos seus dados.
  3. Envie um comando remoto para limpeza do dispositivo. Se está claro que você não poderá recuperar o telefone, use o comando para apagar remotamente todos os dados. O comando em questão chama-se Apagar Dispositivo (iPhone) ou Limpar dispositivo (Android). A partir desse momento, todos os arquivos armazenados no aparelho ficam inacessíveis.
  4. Comunique o roubo à operadora. Depois que você protegeu seus dados, comunique o roubo à operadora para que ela desative seu chip. Assim, os ladrões não poderão usar o seu número.
  5. Registre um boletim de ocorrência. Procure o site da delegacia eletrônica do seu estado e faça um boletim de ocorrência.
  6. Bloqueie o IMEI do celular. Com o boletim de ocorrência, entre novamente em contato com a operadora para solicitar o bloqueio do IMEI. A partir do bloqueio do IMEI, o aparelho ficará impedido de conectar a redes móveis, diminuindo as chances de que o ladrão possa revender ou utilizar o aparelho normalmente.
  7. Verifique suas contas e desautorize atividades ilegítimas. Se você tinha algum app bancário em seu smartphone, entre em contato com seu banco e confirme que nenhuma atividade indevida foi realizada em sua conta. Se a exclusão remota dos dados do aparelho não tiver sido realizada com sucesso, troque todas as senhas das contas cadastradas em seu smartphone – redes sociais e e-mail.
  8. Você pode ser vítima de golpes. Redobre a atenção. Existem casos em que criminosos entram em contato com as vítimas do roubo para tentar conseguir acesso às contas Google ou ID Apple para desbloquear os aparelhos. Sem essas contas, o telefone pode ficar inutilizável e, por isso, a chance de tentarem roubar sua conta – seja por meio de uma fraude ou pelo número cadastrado – é alta. Redobre a atenção para não cair nessas fraudes.
Bloquear chip antes de localizar aparelho ou excluir dados do smartphone pode limitar suas opções após o roubo. — Foto: Petr Kratochvil/CC Public Domain
Bloquear chip antes de localizar aparelho ou excluir dados do smartphone pode limitar suas opções após o roubo. — Foto: Petr Kratochvil/CC Public Domain

Passos na ordem certa

Muitas vítimas de roubo começam entrando em contato com a operadora, que realizará o bloqueio do chip. Isso impede que você realize qualquer outra medida – seja o rastreamento por GPS ou a exclusão remota dos dados.

Isso é ruim, porque os dados continuarão no smartphone, comprometendo sua privacidade e a segurança das suas contas.

Se você possui um número pré-pago e ele estiver sem crédito, é recomendado colocar crédito para reestabelecer a rede móvel e garantir o recebimento dos comandos de exclusão. Após a exclusão dos dados, você pode bloquear o número na operadora, seguindo a ordem sugerida acima.

Cuidado com cartões de memória

Muitos aparelhos com Android permitem expandir o armazenamento com um cartão de memória microSD. Se o cartão microSD for utilizado na modalidade "armazenamento externo", os dados do cartão não serão excluídos com o comando remoto.

Por esse motivo, não é recomendado armazenar arquivos pessoais no cartão SD, a não ser que você criptografe o cartão. A configuração de criptografia pode ser encontrada em Configurar > Segurança (ou "Tela de bloqueio e segurança") > Avançado > Criptografia e credenciais.

Sem criptografia, os criminosos poderão retirar o cartão do aparelho para visualizar o conteúdo em qualquer computador, comprometendo suas fotos ou outros dados pessoais armazenados. Por outro lado, criptografar o cartão também impede que você o retire do smartphone para ser lido em outros dispositivos.

Dúvidas sobre segurança digital? Envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com

Veja 5 dicas de segurança para a sua vida digital:

5 dicas de segurança para sua vida digital
5 dicas de segurança para sua vida digital

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Governo dos EUA recorre de ordem que suspende restrições ao TikTok

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Por decisão de juiz, Departamento de Justiça americano não pode impor restrições ao aplicativo chinês. Desde agosto, Trump tenta exigir venda do TikTok para uma empresa americana.  
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Por G1  
28/12/2020 15h28 Atualizado há 4 horas
Postado em 28 de dezembro de 2020 às 19h35m

  *.- Post.N. -\- 3.917 -.*  

Popular rede social TikTok sofre pressão nos EUA — Foto: Getty via BBC
Popular rede social TikTok sofre pressão nos EUA — Foto: Getty via BBC

O governo dos Estados Unidos recorreu nesta segunda-feira (28) da ordem de um juiz que impede restrições ao aplicativo chinês TikTok, informou a agência Reuters.

A apelação do Departamento de Justiça tenta reverter a decisão do juiz distrital Carl Nichols, de Washington.

A ação de Nichols veio depois de a juíza Wendy Beetlestone, da Pensilvânia, bloquear as restrições contra o app chinês programadas para 12 de novembro passado. Nesse caso, o governo norte-americano também recorreu.

'Novela' do TikTok

Desde agosto, o governo de Donald Trump tenta impor barreiras ao app da ByteDance. O presidente chegou a estipular uma data para que o TikTok fosse vendido nos EUA, mas o prazo foi adiado por diversas vezes.

O presidente norte-americano acusa a rede social de compartilhar dados de 100 milhões de usuários americanos com o governo chinês; algo que é negado pela ByteDance.

Um primeiro prazo para a venda de parte do aplicativo a empresas locais venceu em agosto. Apesar de, naquele mês, a proprietária do app ter divulgado a intenção de negociar com a Oracle, nada se concretizou até agora.

Trump chegou a acenar positivamente para a proposta, mas o negócio segue à espera do aval do governo americano e envolveria também a gigante do varejo Walmart.

Entenda, em 1 minuto, como funciona o TikTok

Conheça o TikTok, o app que incomoda Donald Trump
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Saiba mais sobre o app chinês
TikTok: o aplicativo chinês que conquistou milhões de usuários
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O que mudou no Instagram em 2020? Relembre as novidades do aplicativo

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De olho no TikTok, rede social lançou vídeos curtos com o Reels. Veja quais foram os novos recursos que chegaram ao app neste ano.  
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Por G1  
28/12/2020 07h00 Atualizado há 6 horas
Postado em 28 de dezembro de 2020 às 13h05m

  *.- Post.N. -\- 3.916 -.*  

Vídeos do Instagram Reels poderão ter 30 segundos a partir de agora. — Foto: Divulgação/Instagram
Vídeos do Instagram Reels poderão ter 30 segundos a partir de agora. — Foto: Divulgação/Instagram

O Instagram completou 10 anos em 2020, há 8 deles fazendo parte do império do Facebook. O app, que já se viu ameaçado pelo Snapchat e incorporou os stories para não ficar para trás, viu outro concorrente ganhar espaço neste ano: o chinês TikTok.

Da mesma forma que fez no passado, se "inspirou" no rival: lançou a função Reels, para as pessoas fazerem vídeos curtos, brincarem com efeitos e com músicas.

Foi a principal novidade do ano na rede social. Aos poucos, o Reels foi ganhando mais espaço no aplicativo, passou a permitir vídeos mais longos e agora tem um ícone separado em sua tela inicial.

Mas esse não foi o único recurso novo. Veja abaixo as novidades do Instagram em 2020:

  • COMBATE À DESINFORMAÇÃO: a plataforma adicionou selos com informações de autoridades de saúde em buscas relacionadas com a pandemia de Covid-19, reduziu o alcance de conteúdos marcados como falso por agências de checagem e criou novos adesivos como o "Em Casa", para incentivar o isolamento.
Adesivos 'Em Casa' do Instagram. — Foto: Divulgação
Adesivos 'Em Casa' do Instagram. — Foto: Divulgação

  • MELHORIAS NAS LIVES: a quarentena elevou o interesse pelas transmissões ao vivo, e o Instagram liberou a opção de assistir e comentar nos vídeos Ao Vivo pelo computador. O app também passou a permitir que as pessoas salvassem suas transmissões no IGTV.
  • LOJA: de olho no comércio, o aplicativo lançou um recurso para mostrar produtos de lojas virtuais. A função estava dentro da aba "Explorar", mas assim como o Reels, passou para a tela inicial.
  • COLETÂNEAS: chamadas de "Guias", essa novidade permitiu agregar em uma aba os conteúdos sobre determinado assunto, para que os usuários fizessem curadoria sobre qualquer tema. O teste começou no Brasil, mas foi liberado para o mundo todo.

Opção 'Guias' do Instagram está disponível para todos a partir de 17 de novembro de 2020. — Foto: Divulgação/Instagram
Opção 'Guias' do Instagram está disponível para todos a partir de 17 de novembro de 2020. — Foto: Divulgação/Instagram

  • MENSAGENS PELO COMPUTADOR: os chats via "Direct" chegaram à versão web. Antes, a funcionalidade só estava disponível nos smartphones.
  • REMOÇÃO DE COMENTÁRIOS: as pessoas ganharam mais controle sobre os comentários em seus perfis: o Instagram liberou a exclusão de até 25 interações de uma única vez, permitiu bloquear e restringir as contas fizessem comentários ofensivos e destacar no topo mensagens positivas.
  • NOVAS REGRAS: depois de uma campanha de uma influenciadora digital plus size, a plataforma atualizou sua política sobre exibição parcial de seios. O protesto afirmava que sias fotos artísticas eram derrubadas, enquanto o mesmo não acontecia com publicações parecidas de mulheres magras. O Instagram reconheceu que a política antiga levava a erros.
  • INTEGRAÇÃO COM MESSENGER: o aplicativo se aproximou do Facebook ao integrar as plataformas de mensagens das duas redes sociais, permitindo que usuários do Messenger começassem conversas e chamadas de vídeo com pessoas que estão no Instagram e vice-versa. A opção ainda está em fase de testes.
Instagram vai avisar da integração entre os aplicativos. — Foto: Divulgação/Facebook
Instagram vai avisar da integração entre os aplicativos. — Foto: Divulgação/Facebook


Instagram completa 10 anos: conheça a história do aplicativo em 10 fatos
Instagram completa 10 anos: conheça a história do aplicativo em 10 fatos

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domingo, 27 de dezembro de 2020

O que mudou no WhatsApp em 2020?

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Veja se acompanhou todas as novidades Figurinhas animadas, modo escuro, opção para silenciar conversas para sempre; veja esses e outros novos recursos que chegaram ao app neste ano. Reenvio de mensagens foi limitado.  
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Por G1  
26/12/2020 07h00 Atualizado há um dia
Postado em 27 de dezembro de 2020 às 13h00m

  *.- Post.N. -\- 3.915 -.*  

Principais novidades do WhatsApp em 2020 foram o modo escuro e as figurinhas animadas. — Foto: AFP
Principais novidades do WhatsApp em 2020 foram o modo escuro e as figurinhas animadas. — Foto: AFP

2020 foi o ano em que o WhatsApp anunciou ser usado por 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. O número mostra a popularidade do aplicativo, mas revela também o poder e responsabilidade do Facebook, dono da plataforma.

Canal frequente para a circulação de informações falsas, o aplicativo precisou tomar medidas mais duras para conter a desinformação em meio à pandemia.

Em abril, conforme a doença avançava para mais países, a plataforma decidiu limitar o reenvio de mensagens a 1 destinatário. Segundo o próprio app, a medida surtiu efeito: após 20 dias da restrição, o volume de mensagens encaminhadas caiu 70%.

O WhatsApp também anunciou novos recursos. Lembre quais foram e veja como usá-los abaixo:

  • MODO ESCURO: o aplicativo liberou a opção que deixa as conversas com um plano de fundo cinza e muda a cor dos balões dos chats; veja aqui como ativá-la.
Modo escuro do WhatsApp. — Foto: Divulgação
Modo escuro do WhatsApp. — Foto: Divulgação

  • FIGURINHAS ANIMADAS: os stickers ganharam movimento neste ano. O app também aprimorou o sistema de buscas das figurinhas (mas a opção para organizá-las em pastas ainda é um sonho).
  • SILENCIAR PARA SEMPRE: as conversas e grupos agora podem ficar sem notificações pela eternidade – antes, a opção mais longa era de um ano.
  • MENSAGENS TEMPORÁRIAS: o recurso permite apagar os conteúdos 7 dias após o envio. É preciso habilitar a opção em cada chat, e nos grupos somente os administradores têm esse controle.
  • CHAMADAS EM VÍDEO COM MAIS PESSOAS: o limite de contatos em videoconferências pulou de 4 para 8. O app também adicionou um botão para acessar o recurso Salas, que cria chamadas de vídeo no Facebook Messenger acessíveis por link.
É possível se conectar e ver mais pessoas numa mesma ligação no WhatsApp. — Foto: WhatsApp/Divulgação
É possível se conectar e ver mais pessoas numa mesma ligação no WhatsApp. — Foto: WhatsApp/Divulgação

CONTATOS POR QR CODE: a opção facilita adicionar pessoas e iniciar conversas. Para acessá-la é preciso ir até as Configurações do app e tocar no ícone ao lado do próprio nome.
  • LUPA PARA CHECAR MENSAGENS: conteúdos frequentemente compartilhados mostram um ícone de lupa que leva os usuários a uma pesquisa no Google. A ideia é que as pessoas possam procurar se a informação na mensagem é verdadeira ou falsa.
  • PAGAMENTO: o WhatsApp chegou a testar o envio e recebimento de dinheiro direto nas conversas no Brasil, mas o Banco Central e o Cade barraram a iniciativa.
  • CARRINHO DE COMPRAS: a opção aparece em conversas com lojas e serve para organizar pedidos (por enquanto, sem pagamentos integrados).
Opção de catálogo e carrinho de compras no WhatsApp. — Foto: Divulgação/WhatsApp
Opção de catálogo e carrinho de compras no WhatsApp. — Foto: Divulgação/WhatsApp

SAIBA MAIS: O aplicativo também é alvo frequente de golpistas, que "clonam" perfis e pedem dinheiro dos seus contatos. Saiba como evitar.

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Segurança digital em 2020: sequestros cibernéticos, fraudes em apps, vazamentos de dados e 'mistérios'

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Em ano marcado por mudanças na relação com a tecnologia, criminosos também ajustaram suas táticas em ataques cibernéticos.  
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Por Altieres Rohr
É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos
25/12/2020 07h00 Atualizado há 4 horas
Postado em 25 de dezembro de 2020 às 11h00

  *.- Post.N. -\- 3.914 -.*  

Fraudes envolvendo apps com assinaturas exorbitantes cresceram em 2020 e estão entre os destaques do ano na área de segurança digital — Foto: Altieres Rohr/G1
Fraudes envolvendo apps com assinaturas exorbitantes cresceram em 2020 e estão entre os destaques do ano na área de segurança digital — Foto: Altieres Rohr/G1

É difícil de imaginar que um ano como 2020 – marcado por inúmeras reviravoltas inesperadas e mudanças na nossa relação com a tecnologia – poderia guardar surpresas até o último minuto.

Mas, na área de segurança digital, foi exatamente isso que aconteceu com a revelação do ataque contra a SolarWinds e seus efeitos: invasões de hackers que atingiram grandes empresas e o governo norte-americano em uma escala sem precedentes.

Mas esse acontecimento não deve nos fazer esquecer de outros fatos que se desdobraram ao longo do ano. O blog Segurança Digital separou as notícias mais marcantes do ano nesta área, e vale a pena conferir se algo não passou batido – ou até recordar o que você já viu.

Vírus de resgate

Os vírus de resgate foram a maior pedra no sapato dos profissionais de segurança em 2020.

Muitos ataques passaram a ser personalizados e ajustados para ter maior efetividade, criando uma ameaça que mistura a criminalidade cotidiana da internet com as chamadas "ameaças avançadas", com intervenção humana e características únicas.

Outra novidade dos vírus de resgate em 2020 foram as ameaças de vazamento de dados, que eram raras no passado.

Em um desses casos, um hospital ficou impedido de socorrer uma paciente na Alemanha, e autoridades até cogitaram tratar o crime como um homicídio. Os investigadores depois entenderam que a paciente teria morrido mesmo com o atendimento e afastaram o crime de homicídio, mas esse foi apenas um dos vários ataques contra instituições de saúde registrados em 2020.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) apareceu entre os alvos desses vírus, sendo obrigado a suspender temporariamente as atividades para recuperar os sistemas.

Golpes em pagamentos e invasão do Twitter

Os crimes digitais não dependeram apenas dos vírus de resgate em 2020. Os "golpes de assinatura" em aplicativos para celular – nos quais os apps cobram valores exorbitantes por funções simples – também apareceram bastante, e ainda não há uma regra clara que tire esses aplicativos das lojas.

Os golpistas também realizaram diversos aprimoramentos a uma fraude conhecida como "Magecart" ou "web skimming", na qual as páginas de pagamento de lojas on-line são adulteradas para enviar os dados do consumidor aos criminosos.

Nas redes sociais, muitos golpes tentaram convencer usuários a transferir criptomoedas para endereços de criminosos. No Twitter, uma invasão em massa atingiu perfis de diversas pessoas famosas.

Mistérios e casos curiosos

O ano também trouxe alguns mistérios, "bugs" bizarros e fraudes curiosas. Uma falha no Android, por exemplo, deixava o celular inutilizável se um papel de parede específico fosse configurado.

Pessoas no mundo todo também receberam "sementes" misteriosas. Como explicado pelo blog Segurança Digital, o envio das sementes era um golpe de "brushing", realizado por lojistas para registrar avaliações positivas falsas em suas lojas e ganhar destaque nos sites onde vendem seus produtos.

Algumas das encomendas que chegaram ao Brasil puderam ser rastreadas ao site "Wish.com".


O que impressionou

Alguns fatos na área segurança também impressionaram em 2020. Um estudante brasileiro recebeu quase R$ 130 mil do Facebook por relatar uma vulnerabilidade no Instagram, enquanto um especialista do Google dedicou seis meses ao estudo de uma vulnerabilidade grave e excepcional no iPhone, mas comunicou o problema à Apple e manteve os detalhes em sigilo para permitir que todos instalassem a atualização que corrige o problema.

Justiça contra fraudes digitais

As autoridades também atuaram contra hackers em 2020, condenando ou prendendo diversos suspeitos. Nos Estados Unidos, o Departamento de Justiça indiciou hackers russos, coreanos e chineses, vinculando todos eles ao governo ou às Forças Armadas dos seus respectivos países.

O ano de 2020 encerrou alguns ciclos, foi o início de outros. No Brasil, entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados e também foi lançado o PIX, um novo sistema de pagamentos e transferências digitais.

Já o Google anunciou a chegada de uma nova versão do Projeto Treble, que deve facilitar as atualizações de Android, enquanto a Microsoft prepara um chip de segurança que deve fazer parte dos computadores pessoais em breve.

Quanto às despedidas, a Mozilla encerrou definitivamente o serviço "Firefox Send", que estava sendo abusado por criminosos, e a Adobe cumpriu seu cronograma para dar adeus à tecnologia Flash em 2020.


Vazamentos de dados

Mesmo com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados, muitos vazados colocaram usuários em risco – no Brasil e no mundo.

O mais grave para os brasileiros foi sem dúvida o vazamento no Ministério da Saúde, que expôs dados pessoais de milhões de cidadãos – mas não foi o único. Relembre os casos:

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

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