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terça-feira, 3 de maio de 2016

Primeiro beacon 100% nacional é desenvolvido em Campinas

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Solange Calvo,
2016/05/03, 11:00
Postado em 03 de maio de 2016 às 20h15m


Iott
Esse dispositivo que transmite informações de identificação via Bluetooth, o beacon, tem papel fundamental na evolução da Internet das Coisas (IoT), por permitir a troca de informações entre os mais diversos objetos.

É justo o beacon que está sendo desenvolvido pela Unidade EMBRAPII CPqD com a Taggen, empresa especializada em projetos e soluções baseadas na tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID). 

O beacon, que está sendo desenvolvido em Campinas (SP), tem tecnologia 100% nacional e algumas funcionalidades inovadoras, não disponíveis nos produtos já existentes no mercado, de acordo com o CPqD.

“Será uma grande conquista para o País” afirma Mário Prado, diretor de tecnologia da Taggen. “As vantagens são enormes, como o custo mais acessível, até 50% menor do que o do importado, e a comunicação via protocolo aberto, padrão Bluetooth.”

O objetivo, segundo ele, é desenvolver uma plataforma de serviços utilizando a tecnologia de beacons. Eles sairão de fábrica com a homologação da Anatel. Inicialmente, emitirão dados que permitirão a criação de aplicações de rastreabilidade, com foco principalmente nas áreas de logística e marketing.

Na etapa seguinte, os dispositivos já serão integrados a sensores, de modo que, junto com a identificação, possam transmitir mais algum tipo de informação, por exemplo, de temperatura, velocidade, pressão, altitude e luminosidade – o que vai ampliar o leque de aplicações.

Os beacons utilizam a tecnologia Bluetooth Low Energy para detectar a proximidade de outros dispositivos (também Bluetooth) e transmitir um número identificador único. “A comunicação com smartphones, por exemplo, abre a possibilidade de inúmeras aplicações para essa tecnologia, que é uma das habilitadoras do conceito de Internet das Coisas ”, enfatiza Alberto Pacifico, da Gerência de Desenvolvimento de Dispositivos e Sensores do CPqD.

A Unidade EMBRAPII CPqD e a Taggen também oferecerão suporte técnico e tecnológico às empresas brasileiras, tanto em software quanto em serviços, para os mais diversos bens e produtos. “Tudo isso ainda é muito novo”, explica Werter Padilha, diretor de estratégia da Taggen. 

“Por isso, é fundamental oferecermos todo o suporte necessário para quem tiver interesse em avançar rapidamente na direção de IoT, a começar com os beacons.”

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