por Filipe Garrett
Para o TechTudo
05/08/2016 06h00 - Atualizado em 05/08/2016 06h00Para o TechTudo
Postado em 09 de agosto de 2016 às 12h30m
Você comprou o Raspberry Pi e acabou com um computador que cabe na palma da mão e vem de fábrica sem espaço para guardar dados, sem proteção, sem fonte de energia, sistema operacional e monitor. E agora? Agora você precisa conhecer mais sobre as peculiaridades dos Raspberry Pis para conhecer melhor suas especificidades, seus pontos fortes e limitações.
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Na lista a seguir você conhece os dilemas gerais que confrontam os usuários de primeira viagem do Raspberry Pi: a necessidade de investigar a fonte de energia ideal, a importância dos cartões de memória, a necessidade de cases e uma compreensão geral daquilo que é possível extrair do seu novo computador.
Raspberry Pi chega numa caixinha, sem nenhum acessório (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)
O Raspberry Pi, em qualquer uma de suas versões, é um computador completo: tem processador, memória RAM, conectividade com redes com e sem fio, além de portas de expansão e slots para periféricos.
Embora exista suporte do Windows 10 IoT (versão do sistema da Microsoft para a Internet das Coisas), a placa foi pensada para rodar sistemas livres baseados em Linux e o legal é que há dezenas deles.
Sistemas para tudo
Raspbian é uma das diversas distribuições Linux disponíveis
para o Raspberry Pi (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)
O Raspbian, Linux diretamente desenvolvido para o Raspberry, é uma alternativa para quem pretende desenvolver e testar os limites do hardware do computador. E há ainda Kodi e OSMC para quem quer ter uma central de mídia que cabe no bolso, ou o OpenElec, um sistema operacional completo para fazer do computador uma central de mídia de alta qualidade.
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Você vai precisar de uma coleção de cartões de memória
Tudo roda nos cartões de memória: se você tem vários projetos
em mente, é interessante ter vários cartões à mão (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)
Parece chato, mas na verdade isso torna o uso do Raspberry Pi ainda mais conveniente: se você tiver cinco cartões de memória, poderá ter cinco sistemas diferentes em cada um deles. Para testar cada um, basta trocar de cartão e ligar a placa. Evite cartões com 4 GB para instalar seus sistemas, você precisará de, no mínimo, 8 GB para rodar tudo com conforto.
A notícia boa é que um cartão microSD de 8 GB pode ser facilmente encontrado por R$ 15.
Cuidado com a fonte de energia
A fonte oficial do Raspberry Pi é um pouco difícil de achar
no Brasil: você pode optar por uma de especificações equivalentes
(5 volts a 2,5 A) (Foto: Divulgação/Raspberry Foundation)
Teclados e mouses
Além de precisar de fonte e cartão de memória, o Raspberry também precisa de teclado e mouse. A boa notícia é que a compatibilidade é plug and play e basicamente universal com qualquer teclado e mouse de interface USB (mesmo os Bluetooth).
Você vai precisar de um caseee
Você vai precisar escolher um case para proteger o Raspberry
(Foto: Divulgação/Raspberry Foundation)
A segunda é encorajar o aprendizado: você acaba se vendo forçado a pesquisar qual é a melhor fonte, o que o leva a aprender um pouco sobre eletricidade e eletrônica, assim como especificações de cartões microSD e detalhes sobre o case mais adequado.
Em relação a um case, você encontra com facilidade uma série de projetos interessantes na Internet, normalmente feitos com impressoras 3D. Os cases tendem a ser baratos e são indispensáveis para quem quer prolongar a vida útil do Raspberry.
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Você pode usar o Raspberry sem um monitor
O Raspberry Pi pode ser ligado a um televisor ou monitor via porta HDMI, mas isso não significa que você não possa usar o computador sem uma tela.
Para isso, existem aplicativos para Windows, Mac e Linux que permitem que você execute comandos do Terminal do Linux no PC. É possível também usar os slots de expansão para instalar telas LCD diretamente no Raspberry, algumas com sensibilidade ao toque.
O que você pode fazer com um Raspberry Pi?
Você pode criar uma série de projetos legais com o Raspberry Pi,
tudo vai depender da sua vontade de aprender e da quantidade
de tempo que você pode investir (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)
Há modos de usar o computador para automatizar portas e lâmpadas no interior de uma casa, é possível ligar uma grande quantidade de Raspberrys e fazer um supercomputador caseiro.
É possível ainda fazer um agrupamentos de Raspberrys para minerar moedas virtuais, usá-lo como filtro de rede que chaveia a sua conexão com a internet tornando-a muito mais segura e privada. As possibilidades só são limitadas pelo seu nível de conhecimento e disponibilidade de tempo para fazer os projetos saírem da imaginação.
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