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terça-feira, 30 de junho de 2020

Bife à base de plantas é produzido por impressora 3D em negócio de start-up israelense

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A Redefine Meat primeiro testará seu "Alt-Steak" em restaurantes de luxo este ano antes de lançar suas impressoras 3D em escala industrial para distribuidores de carne em 2021.   
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Por Reuters  
30/06/2020 19h08  Atualizado há 3 horas 
Postado em 30 de junho de 2020 às 22h15m

      * Post.N. -\- 3.779 *  
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Chef de cozinha corta pedaço de um bife à base de planta produzido por uma start-up israelense — Foto: Amir Cohen/Reuters
Chef de cozinha corta pedaço de um bife à base de planta produzido por uma start-up israelense — Foto: Amir Cohen/Reuters

A startup israelense Redefine Meat planeja lançar impressoras 3D para produzir bifes à base de plantas no próximo ano, em uma tentativa de capturar uma fatia do mercado de rápido crescimento de alternativas à carne.

Os substitutos da carne são cada vez mais populares entre os consumidores preocupados com o bem-estar animal e o meio ambiente, aumentando as vendas da Beyond Meat, Impossible Foods e Nestlé.

As vendas de alternativas à carne podem atingir 140 bilhões de dólares até 2029, cerca de 10% do mercado mundial de carne, de acordo com o Barclays.

A Redefine Meat, com sede em Rehovot, ao sul de Tel Aviv, primeiro testará seu "Alt-Steak" em restaurantes de luxo este ano antes de lançar suas impressoras 3D em escala industrial para distribuidores de carne em 2021.
Técnico de alimentação um bife à base de planta feito por uma impressora 3D — Foto: Amir Cohen/Reuters
Técnico de alimentação um bife à base de planta feito por uma impressora 3D — Foto: Amir Cohen/Reuters

"Você precisa de uma impressora 3D para imitar a estrutura do músculo do animal", disse o presidente-executivo, Eshchar Ben-Shitrit, à Reuters.

As máquinas poderão imprimir 20 quilos por hora e, eventualmente, centenas, a um custo menor do que a carne de verdade.

Fundada em 2018, a empresa captou 6 milhões de dólares no ano passado em uma rodada de investimentos liderada pela CPT Capital, investidora da Beyond Meat e da Impossible Foods. A Hanaco Venture Capital e o grupo alemão de aves PHW também investiram na empresa.

Pratos feitos com "carnes" de base vegetal produzidas por start-up israelense — Foto: Amir Cohen/Reuters
Pratos feitos com "carnes" de base vegetal produzidas por start-up israelense — Foto: Amir Cohen/Reuters

"O mercado está definitivamente aguardando uma inovação em termos de melhoria da textura", disse Stacy Pyett, que gerencia o programa Proteins for Life na Wageningen University & Research, na Holanda.

Ela disse que a impressão 3D é uma tecnologia que compete para melhorar a textura da carne alternativa, mas "ter novas tecnologias ... não necessariamente resolve o problema do sabor".
Alimento tenta imitar aparência de bife de carne — Foto: Reuters
Alimento tenta imitar aparência de bife de carne — Foto: Reuters

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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Índia proíbe 59 aplicativos, incluindo TikTok e WeChat

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Governo do país citou preocupação com segurança, após conflito com a China no início do mês.  
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Por Reuters  
29/06/2020 15h30  Atualizado há 5 horas
Postado em 29 de junho de 2020 às 20h30m

      * Post.N. -\- 3.778 *  
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aplicativo chines tiktok rede social logo smartphone — Foto: Dado Ruvic/Reuters
aplicativo chines tiktok rede social logo smartphone — Foto: Dado Ruvic/Reuters

A Índia proibiu 59 aplicativos para smartphone, a maioria chineses, incluindo TikTok, UC Browser da Alibaba e WeChat da Tencent, citando preocupações de segurança, informou o governo em comunicado nesta segunda-feira (29).

Os aplicativos são "prejudiciais à soberania, integridade e defesa da Índia, segurança do Estado e ordem pública", afirmou o Ministério da Tecnologia da Informação.

China x Índia: o que é a Linha de Controle Real, pela qual as duas potências asiáticas brigam há décadas
'Confronto violento' entre China e Índia deixa 20 soldados mortos no Himalaia
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domingo, 28 de junho de 2020

Zuckerberg perde R$ 39 bilhões com Coca-Cola e Unilever fora do Facebook

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Lista de empresas que estão boicotando a rede social tem aumentado nos últimos dias. Elas pedem mais ações contra discursos de ódio na internet.  
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Por Valor Online 

Postado em 28 de junho de 2020 às 14h00m

      * Post.N. -\- 3.777 *  
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Mark Zuckerberg em discurso na Universidade Georgetown, em Washington em outubro de 2019 — Foto: Reprodução
Mark Zuckerberg em discurso na Universidade Georgetown, em Washington em outubro de 2019 — Foto: Reprodução

Após uma série de empresas como Unilever e a Coca-Cola afirmarem que irão suspender seus anúncios nas redes sociais, as ações do Facebook tiveram uma queda de 8,3% na última sexta-feira (26), uma perda de US$ 56 bilhões (R$ 306,8 bilhões) do valor de mercado da empresa.

Segundo a agência Bloomberg, com essa desvalorização, o presidente da companhia, Mark Zuckerberg, viu sua riqueza pessoal recuar US$ 7,2 bilhões (R$ 39,4 bilhões).
A Unilever, dona de muitas marcas de produtos domésticos como o sabonete Dove, a maionese Hellmann's e o chá Lipton, soma-se a uma lista crescente de companhias que estão boicotando o Facebook por períodos de tempo variados, como Verizon Communications, Patagonia, VF Corp., Eddie Bauer e Recreational Equipment.

A medida das marcas é um marco importante na escalada de esforços dos anunciantes para que as companhias tecnológicas adotem mudanças em relação ao conteúdo publicado nas redes.
A iniciativa quer que sejam feitos mais esforços para impedir o discurso de ódio.
"Com base na atual polarização e na eleição que teremos nos EUA, precisa haver muito mais fiscalização na área do discurso de ódio", disse Luis Di Como, vice-presidente executivo de mídia global da Unilever.

"Continuar anunciando nessas plataformas neste momento não acrescentaria valor às pessoas e à sociedade", declarou a empresa.
A suspensão, que deve valer até o fim do ano, também afeta o Instagram.

A Coca-Cola foi mais longe que a maioria dos anunciantes, e afirmou na sexta que vai suspender os gastos de publicidade em todas as plataformas de redes sociais por pelo menos 30 dias –incluindo Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e Snap.
"Não há lugar para racismo no mundo, e não há lugar para racismo nas redes sociais", disse o executivo-chefe da Coca-Cola, James Quincey, em um comunicado.
Como resposta à pressão dos anunciantes, o Facebook anunciou também na sexta que começará a marcar postagens com discurso político que violem suas regras e tomará outras medidas para evitar a repressão a eleitores e proteger minorias contra abusos.

A preocupação do Facebook com o boicote de grandes marcas às redes sociais não é à toa. A publicidade faz parte de quase toda a receita da companhia.

No primeiro trimestre deste ano, o faturamento total da empresa fechou em US$ 17,7 bilhões (R$ 96,9 bilhões), dos quais 98% ou US$ 17,4 bilhões (R$ 95,3 bilhões) vieram da publicidade, de acordo com o relatório divulgado a investidores.

O Facebook, no entanto, declarou que não toma decisões políticas por causa da pressão das receitas, e um porta-voz disse que as mudanças são uma decorrência do compromisso feito por Zuckerberg de se preparar para as próximas eleições.
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sábado, 27 de junho de 2020

O que é o número gugol, que inspirou o Google

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Ele foi criado no início do século passado e é tão grande que supera a quantidade de átomos que existem no universo; hoje, é um dos termos mais falados no mundo.   
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Por BBC  
26/06/2020 17h58  Atualizado há um dia
Postado em 27 de junho de 2020 às 16h00m

      Post.N. -\- 3.776  
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Um gugol é 1 seguido de 100 zeros; termo inspirou nome do mecanismo de pesquisa do Google — Foto: Getty Images/BBC
Um gugol é 1 seguido de 100 zeros; termo inspirou nome do mecanismo de pesquisa do Google — Foto: Getty Images/BBC

Isto é um gugol:
10. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000.
Não precisa contar: trata-se de um número 1 seguido de 100 zeros — ou, como preferem os matemáticos, 10 elevado a 100 (10^100). O gugol é tão grande que supera a quantidade de átomos que existem no Universo (estima-se hoje que eles seriam em torno de 10 elevado a 80 — ou 10^80).

Em 1937, durante uma conferência, o matemático americano Edward Kasner disse que "para a maioria das pessoas, o número é tão grande que é infinito, tão grande que não se pode nomeá-lo ou falar dele".
"Portanto, falarei dele. Direi a vocês exatamente o que ele é", acrescentou Kasner na ocasião.

Foi ele próprio quem criou o termo gugol, palavra que mais tarde serviria de inspiração para uma das marcas mais valiosas e influentes do planeta: Google.

Muitos 'o's
Como professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Kasner buscava explicar conceitos matemáticos complexos e gerar interesse pela ciência.

O matemático "queria chamar atenção para números enormes por meio de seus significados e quantidades", explica à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC, o matemático Javier Aramayona, pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas (ICMAT) da Espanha.

Para isso, ele inventou um nome atraente para um destes números grandes — particularmente, o 1 seguido de 100 zeros.

Na virada dos anos 20 para os anos 30, Kasner recorreu à ajuda de seu sobrinho Milton Sirotta, de 9 anos, e pediu que ele batizasse o número. A única condição era que ele tivesse muitas letras "o" para representar a sequência de zeros.

Milton não só cunhou o termo gugol ("googol" em inglês), como também gugolplex ("googolplex"), que se refere a um 1 seguido de uma quantidade gugol de zeros. O termo também se popularizou.

Sem uso prático
"Os nomes servem simplesmente para que possamos nos referir de forma concisa ao que representam", diz Aramayona.

Após lembrar que existem infinitos números naturais (1, 2, 3, 4...), o matemático explica que há certos números "enormes" que são conhecidos por nomes específicos porque estão associados a problemas concretos.
Um exemplo é o número de Shannon (um 1 seguido de 120 zeros), que "surge ao se estudar a complexidade do xadrez", ou seja, na estimativa da quantidade de partidas possíveis que o jogo oferece.
Se por um lado o nome gugol provou seu objetivo de divulgação e segue conhecido 100 anos depois, por outro, Aramayona explica que ele "não tem uma utilidade prática concreta".
Em sua opinião, "possivelmente, grande parte da fama do termo gugol se deve ao fato de ele ter servido de inspiração para o nome Google".

De Backrub a Google
"A história do Google começa em 1995, na Universidade Stanford", narra a página oficial do buscador, que se tornou um império tecnológico, comercial e de comunicações.

Foi lá que Larry Page e Sergey Brin se conheceram e, alguns anos depois, "trabalhando em seus quartos, criaram um mecanismo de pesquisa que usava links para determinar a importância de páginas individuais na rede mundial de computadores" — o qual eles chamaram de Backrub.
"Depois, o Backrub passou a se chamar Google", diz a empresa. "O nome era um jogo de palavras com a expressão matemática usada para o número 1 seguido de 100 zeros, e refletia com precisão a missão de Larry e Sergey de 'organizar as informações do mundo e as tornar universalmente acessíveis e úteis'", diz o texto.

Até alguns anos atrás, a biografia corporativa dizia também que o jogo de palavras refletia sua "missão de organizar a vasta quantidade de informações aparentemente infinitas disponível na web".

Diferentemente do que alguns pensam, o best-seller Google (editora Dell), de David A. Vise e Mark Malseed, conta que os criadores não soletraram o nome do número de Kasner de maneira diferente para diferenciá-lo ou torná-lo mais exclusivo.
A grafia teria sido resultado de um simples erro.

Já a sede da empresa em Mountain View, no Estado americano da Califórnia, é chamada Googleplex. A escolha é justificada como um uso lúdico dos termos "gugolplex" e "complex", em referência ao complexo de edifícios.

Um gugol
Apesar de ter um nome atraente e de referências como o número de átomos no Universo ou o de informações disponíveis na web, dimensionar um número tão grande quanto o gugol pode ser difícil.

Foi isso que o designer holandês Daniel de Bruin se propôs fazer ao comemorar seu "um bilhão de segundos de vida", completado em 1º de março, exatamente às 14h52.
No "aniversário", De Bruin apresentou uma máquina que exibe o gugol.

"A máquina é composta por 200 engrenagens, das quais 100 têm 100 dentes e as outras 100, 10 dentes", explica.
"As engrenagens são conectadas de forma que, quando a primeira marcha gira, a segunda gira 1/10 de uma rotação. Em outras palavras, é dez vezes mais lenta", acrescenta.

A terceira engrenagem gira dez vezes mais devagar que a segunda; portanto, a primeira marcha deve girar 100 vezes para girar a terceira. E assim sucessivamente.
Em outras palavras, explica, "para que a última engrenagem rode uma só vez vez, a primeira terá que girar um gugol de vezes".
O vídeo de apresentação tem mais de 900 mil visualizações no YouTube e outras 230 mil no Instagram.
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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Microsoft vai fechar todas suas lojas físicas

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Gigante da tecnologia afirmou que decisão causará impacto de US$ 450 milhões no atual trimestre fiscal. Quatro das lojas serão convertidas em 'centros de experiência'. 
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Por G1  
26/06/2020 13h19  Atualizado há 2 horas
Postado em 26 de junho de 2020 às 15h25m

      Post.N. -\- 3.775  
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Sede da Microsoft em Redmond, Washington — Foto: Ted S. Warren/AP Photo/Arquivo

A Microsoft anunciou nesta sexta-feira (26) que vai fechar todas as suas lojas física de varejo ao redor do mundo. De acordo com a gigante de tecnologia, a decisão vai causar um impacto de US$ 450 milhões no trimestre atual gerado por depreciação de ativos.

A empresa afirmou que vai continuar investindo na loja on-line, bem como nas lojas do Xbox e do Windows, "alcançando 1,2 bilhão de pessoas todos os meses em 190 mercados".

Em comunicado, a empresa afirmou que "os membros do time de varejo vão continuar a servir consumidores corporativos da Microsoft e vendas realizadas remotamente", mas não especificou se haverá demissões.

"Esta é uma decisão estratégica difícil, mas inteligente, para a [o presidente-executivo Satya] Nadella tomar neste momento. As lojas físicas geraram uma receita de varejo insignificante para a Microsoft e, finalmente, tudo estava se movendo cada vez mais para os canais digitais nos últimos anos", disse o analista da Wedbush, Dan Ives, em nota à agência Reuters.
Segundo a Microsoft, quatro das lojas serão convertidas em "centros de experiências". Essas lojas ficam em Nova York, Sidney, Londres e em Redmond, onde fica a sede da empresa, no estado americano de Washington. A Microsoft não tem lojas no Brasil.
Segundo o portal The Verge, esse era um plano da empresa para o ano que vem, mas que foi antecipado devido à pandemia de coronavírus.
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