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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

O que mudou no Instagram em 2024 (e você talvez não saiba)

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Rede social ganhou agendamento e edição de DMs, novas fontes e animações para Stories e Reels, além de maior limite para carrosséis e novidades nas figurinhas.
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Por Redação g1

Postado em 01 de Janeiro de 2025 às 07h25m

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Ícone do Instagram. — Foto: REUTERS/Thomas White
Ícone do Instagram. — Foto: REUTERS/Thomas White

O Instagram anunciou uma série de novos recursos para os usuários ao longo de 2024, muitos deles focados nas DMs (mensagens diretas), além de funcionalidades também voltadas para os Stories.

Entre as principais novidades estão o agendamento e a edição de mensagens, novas fontes e animações para Stories e Reels, além da possibilidade de publicar até 20 fotos e vídeos no carrossel, uma das últimas atualizações anunciadas neste ano.

Relembre abaixo as principais mudanças do Instagram em 2024.

Até 20 fotos e vídeos no carrossel

Instagram agora permite 20 fotos ou vídeos no carrossel — Foto: Reprodução/Instagram
Instagram agora permite 20 fotos ou vídeos no carrossel — Foto: Reprodução/Instagram

Em 2024, o Instagram passou a permitir a publicação de até 20 fotos ou vídeos no carrossel. Antes, o recurso permitia até 10 conteúdos por postagem.

Com essa atualização, a plataforma de Mark Zuckerberg se aproximou mais do TikTok, que, hoje, suporta até 35 conteúdos em seu carrossel.

Mesmo com o limite ampliado, ainda é possível mesclar adicionando fotos e vídeos em uma só publicação. Nos perfis, as publicações com múltiplas imagens são indicadas com um ícone no canto superior que simula fotografias sobrepostas.

Novas fontes para Stories e Reels

Instagram ganhou novas fontes para Stories e Reels em 2024 — Foto: Divulgação/Instagram
Instagram ganhou novas fontes para Stories e Reels em 2024 — Foto: Divulgação/Instagram

Neste ano, os usuários passaram a contar com novas fontes e animações de texto para Stories e Reels.

A atualização trouxe estilos mais criativos, incluindo fontes sombreadas, cursivas e no estilo máquina de escrever, além da possibilidade de adicionar movimento aos textos.

Atualmente, o Instagram oferece 9 fontes diferentes e 9 estilos de animação.

Editar DMs por até 15 minutos

Instagram ganhou edição de mensagens diretas em 2024. — Foto: Divulgação/Instagram
Instagram ganhou edição de mensagens diretas em 2024. — Foto: Divulgação/Instagram

Em 2024, pela primeira vez, o Instagram permitiu que os usuários editassem mensagens diretas (DMs) enviadas para amigos. "Agora você pode editar uma mensagem até 15 minutos após o envio, em caso de algum erro ou se algo não estiver certo", anunciou a empresa no lançamento.

Para usar o recurso, basta tocar e pressionar a mensagem enviada, selecionar "Editar", ajustar o texto e, em seguida, tocar no ícone de avião para confirmar.

Outra novidade lançada junto com o recurso de edição foi a possibilidade de fixar até três conversas no topo da DM, facilitando o acesso rápido aos chats na rede social.

Agendamento de DM

Instagram permitiu neste ano o agendamento de mensagens diretas. — Foto: Reprodução/Instagram
Instagram permitiu neste ano o agendamento de mensagens diretas. — Foto: Reprodução/Instagram

Ainda sobre mensagens diretas, foi em 2024 que a plataforma da Meta passou a permitir o agendamento de DMs, um dos últimos recursos anunciados pela rede social no ano.

A função, que está um pouco escondida na plataforma, funciona da seguinte forma: primeiro, escreva a mensagem; depois, no lado direito, pressione e segure o ícone de avião (com cuidado para não enviar a mensagem).

Em seguida, escolha a data e o horário desejados para o envio, e pronto. A mensagem não aparecerá no chat imediatamente, mas será enviada no horário programado.

Comentários nos Stories

Mensagem que indica que o 'Hype' está ativo aparece para os usuários, avisando que um comentário no Story ficará público — Foto: Reprodução/Instagram
Mensagem que indica que o 'Hype' está ativo aparece para os usuários, avisando que um comentário no Story ficará público — Foto: Reprodução/Instagram

Uma nova funcionalidade do Instagram passou a permitir que os usuários comentem publicamente nos Stories dos perfis que seguem. Chamada de "Hype", a ferramenta permite publicar um comentário aberto em um Story, visível para qualquer seguidor que visualizar a publicação.

O recurso não substitui as mensagens diretas (DMs), que continuam disponíveis para interações privadas nos Stories.

Os comentários feitos pelo balão de Hype aparecem na parte inferior do próprio Story, de forma similar aos comentários exibidos durante transmissões ao vivo, sendo visíveis para todos os seguidores.

Mais figurinhas no Stories

Efeito "Polaroid" no Story do Instagram. — Foto: Divulgação/Instagram
Efeito "Polaroid" no Story do Instagram. — Foto: Divulgação/Instagram

Aproveitando a popularidade das figurinhas interativas nos Stories, o Instagram lançou quatro novas opções: "Sua Vez Musical", "Molduras", "Revelar" e "Recortes".

O "Sua Vez Musical" transforma o seu Story em um template musical, permitindo que você compartilhe suas músicas favoritas com os seguidores, que também podem compartilhar as deles.

Já o "Molduras" aplica um efeito de Polaroid às imagens, reveladas ao balançar o celular. O recurso "Revelar" permite postar Stories ocultos, que só podem ser visualizados pelos seguidores que enviarem uma DM.

Por fim, o "Recortes" transforma fotos e vídeos da galeria do celular em figurinhas, deixando Stories e Reels ainda mais personalizados.

Desativar confirmação de leitura de DMs

Instagram agora permite remover a confirmação de leitura nas DMs — Foto: Divulgação/Instagram
Instagram agora permite remover a confirmação de leitura nas DMs — Foto: Divulgação/Instagram

O Instagram permitiu neste ano que você leia uma mensagem recebida na DM (mensagem direta) sem que a pessoa que a enviou descubra. Para isso, é preciso desativar o recurso de confirmação de leitura.

Vale lembrar que, se você desativar a confirmação, também não poderá saber quando as pessoas leem as suas mensagens. Para ativar a função, basta seguir este passo a passo:

  1. Abra o perfil no Instagram, clique no campo superior direito, representado por "Três traços";
  2. Em seguida, toque em "Configurações e privacidade";
  3. Depois, clique em “Mensagens e respostas ao story”;
  4. Agora vá até "Mostrar confirmação de leitura" e desative a opção.
Meta IA no Instagram
Assim como o WhatsApp e o Facebook, o Instagram também agora traz o Meta AI — Foto: Reprodução/Meta
Assim como o WhatsApp e o Facebook, o Instagram também agora traz o Meta AI — Foto: Reprodução/Meta

O assistente de IA gratuito e integrado ao WhatsApp, Instagram e Facebook foi outra grande novidade da Meta. Funcionando como um ChatGPT nos serviços da empresa, ele pode criar textos, planejar atividades e gerar imagens a partir de descrições simples.

A IA também pode traduzir conteúdos, sugerir receitas, auxiliar na educação e no aprendizado, além de ajudar na elaboração de planejamentos.

No Instagram, o Meta AI está disponível na área de DMs, na barra de pesquisa. Segundo a empresa, a ferramenta está sendo disponibilizada gradualmente para os usuários.

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'Bug do milênio' completa 25 anos: por que o caos digital na virada do século nunca aconteceu

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Temor de que sistemas de bancos, telefonia, transporte, energia e outros seriam interrompidos em todo o mundo não se concretizou, e apenas problemas pontuais foram identificados. Falha foi contornada com esforço conjunto de empresas e governos.
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Por Victor Hugo Silva, g1

Postado em 01 de Janeiro de 2025 às 07h00m

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Falha em computadores após atualização da CrowdStrike causou 'tela azul' em aeroporto de Newark, nos EUA, em julho de 2024 — Foto: Bing Guan/Reuters
Falha em computadores após atualização da CrowdStrike causou 'tela azul' em aeroporto de Newark, nos EUA, em julho de 2024 — Foto: Bing Guan/Reuters

Uma pane geral capaz de interromper a operação de sistemas de bancos, telefonia, transporte, energia: assim era tratado o "bug do milênio", também conhecido como "problema do ano 2000".

A teoria era de que muitas máquinas ao redor do mundo não entenderiam a virada de 31 de dezembro de 1999 para 1º de janeiro de 2000. Isso faria com que os registros feitos a partir do novo ano não fossem armazenados corretamente.

Onde estava o problema? Sistemas mais antigos registravam o ano com apenas dois dígitos ("99" em vez de "1999", por exemplo), padrão adotado para "economizar" espaço de armazenamento. Na virada para 2000, eles passariam a mostrar "00", o que poderia ser confundido com 1900.

Na tentativa de evitar o bug, empresas e governos investiram tempo e dinheiro para atualizar sistemas. A Organização das Nações Unidas (ONU) criou um grupo de cooperação, e a bolsa de valores de Nova York investiu US$ 30 milhões em uma correção feita entre 1988 e 1995, segundo o Guardian.

Na França, o banco Crédit Agricole investiu cerca de 140 milhões de euros, e a operadora de telefonia France Telecom (hoje chamada Orange) destinou 160 milhões de euros para este objetivo.

Central de operações contra o 'bug do milênio' em Los Angeles, nos EUA — Foto: Jim Ruymen/AFP/Arquivo
Central de operações contra o 'bug do milênio' em Los Angeles, nos EUA — Foto: Jim Ruymen/AFP/Arquivo

O que aconteceu em 2000? O esforço deu certo e, nos primeiros instantes de 2000, sistemas ao redor do mundo tiveram apenas erros pontuais que não chegaram nem perto de uma interrupção global.

No Japão, duas usinas nucleares tiveram pequenas falhas sem que isso representasse perigo, enquanto, nos Estados Unidos e na Austrália, algumas máquinas de passagens e caça-níqueis exibiram datas erradas, segundo informou a BBC, na época.

No Brasil, algumas linhas telefônicas chegaram a ficar bloqueadas, mas a avaliação foi de que isso aconteceu por contas das várias ligações de felicitações na virada do ano, e não pelo bug do milênio, como também afirmou a BBC.

"Na época, agências de risco previram prejuízos bilionários, mas, na prática, não aconteceu nada muito grave", disse Marcelo Pena, bacharel em ciência da computação e um dos coordenadores do Guia dos Entusiastas da Ciência, projeto de divulgação científica ligado à Universidade Federal do ABC (UFABC), em entrevista ao g1.

"O susto maior foi para sistemas em linguagens que não se conseguia colocar esses quatro dígitos. Isso acabou prejudicando uma ou outra empresa que não se atentou ao problema", destacou Kalinka Branco, professora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC/USP).

Como a catástrofe global não aconteceu, muitos passaram a achar que o alerta tinha sido exagerado, disse Martyn Thomas, professor emérito de tecnologia da informação da Gresham College, na Inglaterra, ao Guardian.

"O bug do milênio era real e o esforço coordenado internacionalmente foi um grande sucesso. Dezenas de milhares de falhas foram evitadas", afirmou. "Nós que trabalhamos dias, noites e fins de semana nos irritamos quando pessoas ignorantes pensam que, porque tivemos sucesso, a ameaça não era séria".

Relembre a reportagem sobre os 20 anos do bug do milênio veiculada em 2019 no SP1:

Duas décadas do "Bug do Milênio"

Por conta de outro padrão de data usado em muitas máquinas, já é possível prever o dia em que uma nova falha poderá acontecer: 19 de janeiro de 2038, às 3h14min07s (no padrão UTC, três horas à frente do horário de Brasília).

Esse bug é conhecido como "Y2K38" e está ligado ao padrão de hora utilizado por sistemas Unix. O formato soma o total de segundos passados desde 1º de janeiro de 1970, à 0h. Neste padrão, 1º de janeiro de 2025, à 0h (no fuso UTC), por exemplo, é exibido como "1735700400".

Isso é útil porque pessoas e sistemas em diferentes partes do mundo podem se referir facilmente ao mesmo momento no tempo, sem levar o fuso horário em consideração.

O que vai causar o bug Y2K38? Computadores usam números binários, formados apenas por 0 e 1. Em modelos antigos, de 32 bits, é possível exibir sequências de até 32 algarismos zeros e uns, o que permite representar cerca de 2 bilhões de segundos. Levando em conta que o padrão Unix começa em 1970, sistemas de 32 bits podem registrar datas até o ano de 2038.

Em 19 de janeiro de 2038, algumas máquinas mais antigas podem voltar a mostrar a data como 1970. Mas calma: a maioria dos sistemas mais recentes já saem de fábrica com o padrão de 64 bits, que tem uma capacidade muito maior para mostrar datas.

Isso não significa que panes globais não possam acontecer novamente.

Em julho de 2024, vários sistemas foram paralisados após erro na atualização da ferramenta de segurança CrowdStrike. O problema levou ao cancelamento de voos e impactou a operação de bancos, serviços de saúde e serviços públicos ao redor do mundo.

"As atualizações de software podem resolver problemas como no caso do bug do milênio, em que a mudança para quatro dígitos permitiu a sistemas guardar informações, mas, quando são indevidas, podem fazer com que um sistema todo trave", avaliou Kalinka, do ICMC/USP.

"Como a gente hoje é muito dependente de nuvem, se esses sistemas falharem, pode causar muito mais problema", disse Marcelo. "Se falhar o sistema da nuvem, afeta todo mundo que a usa. Esse é um problema muito mais perigoso".

'Tela azul': entenda o que provocou o apagão global em computadores

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