O senso comum é pródigo em criar mitos que nem sempre se confirmam. Ir contra eles às vezes é até um bom negócio. Mas o dito popular de que “tudo em excesso faz mal” cai como uma luva no atual momento do e-commerce no Brasil, pois estamos vivendo uma profusão sem limites de datas comemorativas promovendo descontos quase que 365 dias por ano. Se olharmos para a caixa de entrada dos consumidores, todo dia chega uma penca de promoções.
Ora, se tudo está em promoção, não é difícil concluir que a sua promoção dificilmente fará a diferença num mundo repleto de descontos. É preciso rever esta estratégia. Em um rápido levantamento, enumeramos 14 eventos durante o ano criados pelo varejo para aumentar as vendas.
Além do Natal e dos Dias das Mães, Crianças, Pais e Namorados, o comércio eletrônico tem investido nos dias da Mulher, do Consumidor e do Beijo (!). Tem também as datas importadas dos Estados Unidos, como Black Friday, Cyber Monday, Boxing Day, Brasil Game Day, Dia do Frete Grátis e Web Fashion Day.
Nada contra o crescimento do faturamento, mas é preciso ir além da promoção. O e-commerce, que deveria ser mais inteligente, copia um vício do varejo tradicional que só reflete falta de planejamento e estruturação, influenciando diretamente a rentabilidade das lojas virtuais, assunto em voga já há algum tempo. Definitivamente, o varejo online precisa se distanciar da briga por preço e do pseudoinvestimento a esmo em promoções.
Promoção, Promoção, Promoção
Não é por acaso que comparar preço na internet é há bastante tempo a principal atividade de quem tem interesse em comprar um produto. A baixa conversão do e-commerce reflete bem este cenário. O esforço e o dinheiro gasto para vender online é cada vez maior. Promoções a torto e a direito não vão transformar a última linha do balanço de vermelho para azul como num toque de mágica.
Tradicionalmente, o Marketing em geral tem um esforço muito grande na venda. Gastam-se milhões e em múltiplas frentes para vender e buscar novos consumidores, que podem até estar gerando prejuízo no curto, médio ou longo prazo, mas separa-se muito pouco ou quase nada para um pós-venda, retenção, upselling e cross selling digno.
Sem contar no investimento que deixa de ser feito para oferecer algo realmente diferenciado (inovação, exclusividade), que o consumidor pague quanto for para ter, e que distanciaria as lojas virtuais da batalha por preço.
Sem diferencial, as empresas entram em campo com as promoções. E, na visão distorcida de hoje, toma-lhe data comemorativa sob a justificativa de aumentar as receitas, mesmo sabendo (ou não) que existem inúmeras formas de incentivar as vendas.
Ok, a sazonalidade é importante. A Páscoa é o Natal de quem vende chocolate, mas sazonalidade todo mês não dá. Só diferencial, recorrência e crescimento planejado traz sustentabilidade aos negócios.
Ora, se tudo está em promoção, não é difícil concluir que a sua promoção dificilmente fará a diferença num mundo repleto de descontos. É preciso rever esta estratégia. Em um rápido levantamento, enumeramos 14 eventos durante o ano criados pelo varejo para aumentar as vendas.
Além do Natal e dos Dias das Mães, Crianças, Pais e Namorados, o comércio eletrônico tem investido nos dias da Mulher, do Consumidor e do Beijo (!). Tem também as datas importadas dos Estados Unidos, como Black Friday, Cyber Monday, Boxing Day, Brasil Game Day, Dia do Frete Grátis e Web Fashion Day.
Nada contra o crescimento do faturamento, mas é preciso ir além da promoção. O e-commerce, que deveria ser mais inteligente, copia um vício do varejo tradicional que só reflete falta de planejamento e estruturação, influenciando diretamente a rentabilidade das lojas virtuais, assunto em voga já há algum tempo. Definitivamente, o varejo online precisa se distanciar da briga por preço e do pseudoinvestimento a esmo em promoções.
Promoção, Promoção, Promoção
Não é por acaso que comparar preço na internet é há bastante tempo a principal atividade de quem tem interesse em comprar um produto. A baixa conversão do e-commerce reflete bem este cenário. O esforço e o dinheiro gasto para vender online é cada vez maior. Promoções a torto e a direito não vão transformar a última linha do balanço de vermelho para azul como num toque de mágica.
Tradicionalmente, o Marketing em geral tem um esforço muito grande na venda. Gastam-se milhões e em múltiplas frentes para vender e buscar novos consumidores, que podem até estar gerando prejuízo no curto, médio ou longo prazo, mas separa-se muito pouco ou quase nada para um pós-venda, retenção, upselling e cross selling digno.
Sem contar no investimento que deixa de ser feito para oferecer algo realmente diferenciado (inovação, exclusividade), que o consumidor pague quanto for para ter, e que distanciaria as lojas virtuais da batalha por preço.
Sem diferencial, as empresas entram em campo com as promoções. E, na visão distorcida de hoje, toma-lhe data comemorativa sob a justificativa de aumentar as receitas, mesmo sabendo (ou não) que existem inúmeras formas de incentivar as vendas.
Ok, a sazonalidade é importante. A Páscoa é o Natal de quem vende chocolate, mas sazonalidade todo mês não dá. Só diferencial, recorrência e crescimento planejado traz sustentabilidade aos negócios.
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