"Levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito em parceria com a Confederação de Lojista mostra que 20% dos consumidores virtuais fizeram ao menos uma aquisição em 2014."
- Por Roberta Moraes | 24/07/2015
- roberta.moraes@mundodomarketing.com.br
Os brasileiros que compraram brinquedos pela internet no ano passado gastaram em média R$ 286,00 na última compra, segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
O valor é considerado alto pelas entidades. As aquisições foram realizadas, principalmente, por pessoas entre 35 e 49 anos e pertencentes às classes A e B.
O índice de satisfação nesse segmento é alto, de 93%, e apenas 10% tiveram algum tipo de problema com a compra - os mais mencionados foram as entregas fora do prazo marcado.
A maioria (76%) dos consumidores virtuais afirma comprar em sites nacionais. Os principais motivos para a compra virtual de brinquedos foram necessidade, para 34%, e ofertas imperdíveis, para 29%.
Já o índice de rejeição é baixo: 5% entre os que não realizaram esta compra no último ano jamais a fariam pela internet - principalmente pessoas com idade acima de 50 anos e com menor frequência de compra online.
A compra online de artigos para bebês também foi analisada na pesquisa, que mostrou que 11% dos consumidores virtuais fizeram ao menos uma compra em 2014. A maior parte dos compradores é formada por pessoas com até 49 anos e das classes A e B.
O valor médio gasto foi de R$ 189,00, abaixo da média geral, mas sobe para R$ 333,00 entre pessoas com baixa frequência de compra pela internet. Nesse segmento, os sites internacionais tem uma participação expressiva, com 23% do total, ainda que os sites nacionais predominem, com 74%.
O índice de satisfação de 88% está abaixo do indicado para brinquedos, mas o percentual de problemas relatados é menor, de 7%. Nesse segmento, foi expressivo o índice de rejeição: 9% dos consumidores virtuais não comprariam artigos para bebês e crianças pela internet, principalmente homens e pessoas mais velhas (acima de 50 anos).
Para 42% dos que não comprariam estes produtos pela web, essa rejeição é motivada pela necessidade de experimentar, ver ou tocar o produto antes da compra.
O levantamento foi realizado em janeiro deste ano, quando foram ouvidas 676 pessoas das 27 capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos, de todas as classes sociais e que já fizeram alguma compra virtual. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais e a confiança é de 95%.
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