"Fase próspera leva a fusões e novas possibilidades de vendas na internet, mas esbarra na legislação mais rigorosa."
O mercado farmacêutico brasileiro vive um momento de grande prosperidade. A variedade de produtos e facilidades de encontrar um ponto fazem do negócio uma certeza de lucro. A crescente presença desses estabelecimentos na internet mostra que a área ainda tem muito a ser explorada.
Com as recentes aquisições e fusões no setor, a participação das grandes redes vem crescendo, enquanto varejistas independentes perdem espaço.
A quantidade de compras feita nessas unidades tende a bater recordes. Segundo a previsão do IMS Health, a categoria deverá movimentar mais de R$ 110 bilhões em 2015, tornando o Brasil o sexto maior consumo mundial de itens de drogaria.
Em 2005, o consumo nacional ocupava a 10ª colocação global e em 2010 subiu três posições, atingindo a sétima posição geral, estando avaliado em cerca de R$ 62 bilhões.
Em relação aos medicamentos, o aumento da porcentagem de mercado dos genéricos e similares no país chama a atenção.
Enquanto as linhas de referência cresceram a uma taxa média de 7,19%, entre 2010 e 2013, os similares avançaram 18,69% e os genéricos 28,67%. A força destas fatias vem da melhora do PIB do país e melhores condições para a classe C, que é responsável aproximadamente por 42% do consumo de medicamentos do país.
Também pode ser percebida uma mudança nos hábitos dos consumidores, que adotam mais ações preventivas e recorrem a produtos que miram na vaidade. O aumento do interesse da população por dermocosméticos e vitaminas é um novo retrato que é reflexo da taxa de envelhecimento.
Se, em 1940, os maiores de 60 anos não representavam mais do que 4% da população brasileira, hoje ultrapassam os 12%, devendo até 2020 alcançar os 15%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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