MARKETING COM VISIBILIDADE E TRANSPARÊNCIA, FOCALIZANDO COM CRIATIVIDADE E COMPETÊNCIA A SUA SLOGOMARCA, FAZENDO VALER NO DETALHE DO VISUAL O DIFERENCIAL DE RETORNO DO SEU INVESTIMENTO, COM SATISFAÇÃO DO CLIENTE EM PRIMEIRO LUGAR... EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO PARA A SATISFAÇÃO E O ENCANTAMENTO DO CONSUMIDOR-CLIENTE!
Total de visualizações de página
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Compradores são infiéis em relação às lojas de brinquedos
Tintas Coral revitaliza comunidade do Santa Marta
"Cerca de seis mil moradores terão as fachadas de suas casas renovadas com o projeto “Tudo de Cor para você”. Iniciativa reforça ações de relacionamento e aproximação com população."
*||//||* Por Isa Sousa || 29/11/2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Cielo se integra ao Facebook para promover lojistas e relacionamento
"Clientes poderão fazer check-ins diretamente nas máquinas da operadora, compartilhar na rede social e ter acesso a promoções cadastradas pelos lojistas."
*//||\\* Por Leticia Muniz || 28/11/2012
Para participar do Linkci é preciso que o dono do estabelecimento comercial faça um cadastro na página do projeto no Facebook. A habilitação do terminal móvel é feita automaticamente em até 24 horas. Na própria página é possível criar uma fan page com logomarca onde cada loja cadastrará as promoções que oferecerá aos clientes que recomendarem seus estabelecimentos por meio das máquinas da Cielo.
As promoções atuarão como uma “moeda de troca” para que o Marketing na rede social seja feito. “Essa solução é uma forma importante de Marketing boca a boca. Com o cadastro permitimos que o lojista possa promover o seu estabelecimento fazendo uma viralização”, explica o Presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O oferecimento de bonificações atingirá também os amigos que “curtirem” as recomendações dos clientes no Facebook, o que resultará em aumento no fluxo de clientes nos estabelecimentos comerciais participantes. ”Essa é uma oportunidade de garantir a visualização da marca e a sua disseminação na rede em ampla escala”, comenta Rômulo Dias.
Engajamento de marcas
Do ponto de vista da rede social, a ideia é que a ferramenta possa atuar como uma nova forma de engajamento de marcas, que hoje atuam muito focadas em promover ações promocionais e concursos para atrair os consumidores.
“Hoje mais de 13 milhões de empresas mantém páginas no Facebook e este é um processo que ajuda a tornar as marcas mais conhecidas. Esta ferramenta ajuda principalmente aqueles estabelecimentos menores que ainda não tinham uma relação com o meio digital”, diz o presidente do Facebook no Brasil, Alexandre Hohagen, ao Portal.
A ferramenta deve intensificar o Marketing gerado por recomendações de amigos no Facebook, ferramenta já considerada bastante efetiva. “Acreditamos que a importância da recomendação será levada a um nível ainda maior. Sabemos que 92% das recomendações no Facebook valem mais que qualquer propaganda em TV ou mídia impressa. Os consumidores confiam naquilo que os amigos recomendam”, completa, Alexandre Hohagen, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O projeto começa a funcionar em fase piloto no dia 6 de dezembro em 30 estabelecimentos comerciais que fizeram cadastro na Grande São Paulo e em Campinas. Esta é a primeira vez que a Cielo opta por colocar um aplicativo em fase beta e a ideia é avaliar qual será a aceitação dos consumidores.
“Está tudo pronto do ponto de vista tecnológico, no entanto, é fundamental avaliarmos agora como será o comportamento do consumidor e a interação com os lojistas para refinarmos as inúmeras possibilidades. O aperfeiçoamento depende do uso”, pondera o Vice-Presidente de Produtos e Negócios da Cielo, Eduardo Chedid.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Skol lança sorvete de cerveja
"Produto será vendido em bares selecionados de São Paulo e do Rio de Janeiro, em potes de 150 ml. Marca estuda a possibilidade de comercialização pela fan page do Facebook."
*||\/||* Por Bruno Garcia || 28/11/2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Neymar cria marca própria NJR
"Assim como Ronaldo, que possui o R9, craque terá produtos licenciados com própria empresa. Primeira ação será o reforço do posicionamento como atleta da elite esportiva nacional."
*||/\||* Por Isa Sousa || 26/11/2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Kit Kat triplica vendas e amplia canais de distribuição
"Chocolate mais vendido da companhia no mundo foi retirado do país em 1994 e, após 15 meses novamente no mercado nacional, alcança resultados expressivos."
*//||\\* Por Isa Sousa || 26/11/2012
Um ano e meio foi o tempo suficiente para o Kit Kat se fixar entre os chocolates preferidos dos brasileiros. Extinto em 1994 no país, a marca mais vendida da Nestlé em todo o mundo voltou após dois anos de estudo de mercado e centenas de pedidos dos consumidores, que viajavam para o exterior e encontravam as barras em duty frees. Com a consolidação das vendas no Brasil e a produção triplicada, a meta da companhia agora é se tornar líder no segmento de snacks.
Nascido em 1935, em Londres, a barra de wafer coberto por chocolate ao leite não teve os resultados esperados quando chegou ao mercado brasileiro pela primeira vez. Tanto é que permaneceu apenas um ano. As mudanças econômicas que o país sofreu nesses 18 anos, no entanto, foram fundamentais para a Nestlé relançar o produto.
O primeiro fator é que o Brasil nunca esteve tão estável e, do ponto de vista mercadológico, tão atraente como nos últimos cinco anos. A estabilização da economia trouxe grupos até então inéditos ao país e fez com que outros pudessem ampliar seus portfólios. A Nestlé faz parte do segundo exemplo. Com 90 anos, sendo 75 em território nacional, a marca suíça tem um diálogo bem amplo com seus consumidores, principalmente pelas redes sociais, principal canal de pedidos para que o chocolate voltasse.
Somando-se a isso, houve um boom da nova classe C e com ele, um novo comprador, com ACESSO a bens de consumo e serviço até então impensáveis. Se uma parte dos fãs de Kit Kat veio das mídias digitais, outra foi formada por pessoas que viajavam e se questionavam porque o chocolate só existia dentro dos aeroportos. “O brasileiro começou a viajar mais e se tornou um hábito comprar um Kit Kat. Avaliamos a demanda crescente no duty free e também a reprimida junto aos que não viajavam, mas queriam comprá-lo. Enxergamos uma maturidade do mercado e trouxemos”, relembra Marco Nonis, Diretor da Unidade de Chocolates da Nestlé Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Mercado promissor
O amadurecimento do mercado nacional não foi apenas no fato do brasileiro ter ampliado a sua capacidade de COMPRAR. De forma bem específica, o mercado de chocolates apresentou um desempenho significativo. Na década de 1990, por exemplo, se comprava um quilo do produto ao ano, geralmente em datas mais significativas, como a Páscoa. Hoje a média é de 2,5 quilos.
Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Cacau, Chocolate, Amendoim e Balas e Derivados (ABICAB) indicavam em 2008 a expansão do Brasil nessa área. À época, o mercado nacional era o terceiro em produção de chocolates, perdendo apenas para Estados Unidos e Alemanha, e ganhando de países com forte tradição no doce, como Reino Unido e França.
Atualmente, o país tem uma média de crescimento anual no setor de chocolates de 4%. Em 2011 foram consumidos 631 mil toneladas do produto, 12,2% a mais que em 2010. A especialidade tem sido um dos itens que tem mantido o mercado interno aquecido. O antes considerado supérfluo ganhou seu espaço.
No caso de Kit Kat, a “pegada” saudosista influencia o consumo. Mas não só ela. Claro que grande parte dos pedidos de volta do doce era de fãs que conheceram o produto na década de 1990, mas uma percentagem importante é formada por novos consumidores. “Nosso grande diferencial é o ingresso de outras pessoas, que ou não conheceram ou nem haviam nascido quando Kit Kat chegou ao mercado brasileiro em 1994 e hoje têm contato com o produto pela primeira vez”, afirma Nonis.
Have a brake, have a Kit Kat
A adesão de mais consumidores para que a Nestlé alcance a liderança do segmento de snacks, do qual Kit Kat faz parte, é o grande desafio da companhia. Para tanto, da mesma forma que o apelo para que o produto voltasse se deu na INTERNET, a rede tem sido usada de forma cada vez mais frequente. Atualmente a página oficial do produto no Brasil no Facebook tem mais de 480 mil usuários e, periodicamente, ações de Marketing são feitas para estreitar laços com o público.
A ideia é que o slogan do Kit Kat – “Have a brake. Have a Kit Kat” (algo como “Dê um tempo. Coma Kit Kat”) – seja cada vez mais colocado em prática. Recentemente a marca realizou um “break” mundial, convidado os consumidores a pararem um pouco suas rotinas e desejarem um mundo melhor. “Temos uma estratégia de comunicação muito próxima dos nossos consumidores. Não só identificamos a necessidade e OPORTUNIDADE de falar com eles, mas trabalhamos com as mídias, interagimos. O Kit Kat tem hoje um trabalho de distribuição muito forte e ainda temos muito pela frente. Para o ano que vem vamos adotar novas estratégias, ampliar nossos canais e nos tornarmos líder no segmento”, define Marco Nonis.
Nascido em 1935, em Londres, a barra de wafer coberto por chocolate ao leite não teve os resultados esperados quando chegou ao mercado brasileiro pela primeira vez. Tanto é que permaneceu apenas um ano. As mudanças econômicas que o país sofreu nesses 18 anos, no entanto, foram fundamentais para a Nestlé relançar o produto.
O primeiro fator é que o Brasil nunca esteve tão estável e, do ponto de vista mercadológico, tão atraente como nos últimos cinco anos. A estabilização da economia trouxe grupos até então inéditos ao país e fez com que outros pudessem ampliar seus portfólios. A Nestlé faz parte do segundo exemplo. Com 90 anos, sendo 75 em território nacional, a marca suíça tem um diálogo bem amplo com seus consumidores, principalmente pelas redes sociais, principal canal de pedidos para que o chocolate voltasse.
Mercado promissor
Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Cacau, Chocolate, Amendoim e Balas e Derivados (ABICAB) indicavam em 2008 a expansão do Brasil nessa área. À época, o mercado nacional era o terceiro em produção de chocolates, perdendo apenas para Estados Unidos e Alemanha, e ganhando de países com forte tradição no doce, como Reino Unido e França.
Atualmente, o país tem uma média de crescimento anual no setor de chocolates de 4%. Em 2011 foram consumidos 631 mil toneladas do produto, 12,2% a mais que em 2010. A especialidade tem sido um dos itens que tem mantido o mercado interno aquecido. O antes considerado supérfluo ganhou seu espaço.
No caso de Kit Kat, a “pegada” saudosista influencia o consumo. Mas não só ela. Claro que grande parte dos pedidos de volta do doce era de fãs que conheceram o produto na década de 1990, mas uma percentagem importante é formada por novos consumidores. “Nosso grande diferencial é o ingresso de outras pessoas, que ou não conheceram ou nem haviam nascido quando Kit Kat chegou ao mercado brasileiro em 1994 e hoje têm contato com o produto pela primeira vez”, afirma Nonis.
Have a brake, have a Kit Kat
domingo, 25 de novembro de 2012
Mattel transforma carros em Hot Wheels em shopping
"Marca instala embalagem gigante dos brinquedos em estacionamento de para que motoristas parem seus carros, fotografem e compartilhem imagens nas redes sociais."
*|*\/*|* Por Leticia Muniz || 23/11/2012
Consumidor conhece seus direitos, mas não reclama na justiça
"Estímulo desenfreado ao consumo e desrespeito de algumas empresas acaba fazendo com que muitos brasileiros ainda desistam de buscar o amparo no CDC."
*//||\\* Por Leticia Muniz || 23/11/2012
O estudo realizado em parceria entre o IDEC e a Market Analysis mostra que com relação ao nível de conhecimento sobre os seus direitos, a maioria, 55%, afirma conhecer razoavelmente sobre o que pode ou não reclamar. Já 45% dizem não possuir conhecimentos suficientes, apesar de saberem sobre a existência do Código de Defesa do Consumidor. Do total de entrevistados, um em cada 13 pessoas disseram ter informações profundas sobre seus direitos e deveres baseados na lei.
Baixa reclamação
Um dos dados mais surpreendentes da pesquisa fica por conta da baixa taxa de reclamação dos consumidores nos órgãos de Defesa do Consumidor. Apesar da grande maioria afirmar conhecer seus direitos (ao menos 95% das pessoas questionadas), apenas um em cada quatro reclamam na justiça em caso de defeito em produtos ou falhas na prestação de serviços. Entre os que menos se queixam então os jovens abaixo dos 25 anos de idade, justamente a faixa etária mais suscetível aos apelos do consumo.
No que diz respeito ao contato com o CDC, a maioria dos brasileiros sabe da existência, conhece ou já ouviu falar, mas a maior parte nunca o consultou (63%). Apesar de longe do ideal, estes resultados revelam um avanço em relação a 2011, embora continue grande a distância entre conhecer e consultar o código.
Busca pelo avanço
A pesquisa mostra ainda que a cidadania no consumo está bastante associada ao poder aquisitivo, ao sexo e ao nível de escolaridade. Os indivíduos das classes mais altas (A e B), do sexo masculino e os mais escolarizados são os que mais se destacam em termos de conhecimento, uso do código e reclamação. A utilização do código de defesa do consumidor também está associada à região do país: as maiores queixas se concentram no Nordeste e a menor quantidade, no Sudeste.
Outro ponto avaliado pelo Instituto de Defesa do Consumidor é que, apesar de o Código de Defesa do Consumidor ter completado 20 anos desde a sua criação, ainda há muito o que as empresas aprenderem com relação ao respeito aos seus clientes. Os dados registrados pelo órgão ainda são considerados frustrantes: da totalidade de casos recebidos todos os meses, mais de 80% são resolvidos com um simples telefonema dos advogados para as empresas reclamadas.
A maior parte das queixas sequer chegam até os tribunais. “Isso significa que ainda há pouca vontade das empresas para resolver os assuntos. Os clientes chegam até os Procons, fazem suas queixas e, na maioria delas, basta que se telefone para que os casos sejam resolvidos. Isso significa que eles poderiam ter sido resolvidos com uma simples conversa. O que falta, em muitos casos é vontade. As empresas conhecem a lei, mas não a respeitam. Muitas dão de ombros ou postergam a solução dos problemas e isso faz com que os consumidores desanimem de reclamar. Avançamos, mas ainda falta muito nesta caminhada”, explica o Gerente Técnico do IDEC, em entrevista ao Mundo do Marketing.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Em um ano Duff multiplica vendas e aposta em distribuição
"Marca inspirada na bebida tomada por Homer Simpson aumentou em dez vezes sua produção e agora mira nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte para ampliar participação no Brasil."
*\\||//* Por Isa Sousa || 22/11/2012
Marketing ousado
Com a expansão da cerveja, está incluso nas estratégias de Marketing da Duff até mesmo a diminuição do preço do produto. “Queremos manter o padrão de qualidade ao mesmo tempo em que ganhamos mercado e atraímos novos consumidores. O objetivo é abaixar o preço para R$ 8,00, mas ganhando em escala”, completa Scaravelli.
Além dessa ação, a marca espera inovar de outras formas. Mesmo recém-lançada, a Duff alterou sua identidade visual com quatro meses de existência, passando da cor vermelha para a verde por uma noite, em comemoração ao St. Patrick’s Day. “Percebemos que cada vez mais as pessoas têm comemorado o feriado irlandês em São Paulo e, durante uma reunião, pensamos nessa possibilidade. O custo de impressão não foi alto, mantivemos o teor puro malte da bebida, e o retorno foi muito bom, além da interação dos consumidores. Quem viu guardou a garrafa, quem não viu ficou curioso”, relembra Scaravelli.
A estratégia se repetiu em abril, quando a marca realizou o concurso “O Seu Texto na Garrafa”, em que frases dos consumidores foram escolhidas para estampar as embalagens e continuam até hoje. Devido ao sucesso, a ação de Marketing se repetirá no início de dezembro, em uma edição especial “Fim do Mundo”, que vai até o dia 21 de dezembro, data do suposto fim do mundo, segundo o calendário Maia, e tem parceria do artista plástico Arthur D'Araujo.
A ideia é estreitar cada vez mais o relacionamento com o público. Ao longo de 2012 a Duff lançou kits promocionais, foi a cerveja oficial da festa da Playboy e do São Paulo Boteco Week, desenvolveu aplicativo para celulares e criou concursos culturais no Facebook. “Brincamos que fazemos um Marketing ‘se vira nos 30’.
Nosso foco são em campanhas criativas, com baixo custo e grande retorno. É difícil e hoje é nosso grande desafio, mas percebemos que nosso público é moderno, jovem e está 100% online. Por isso mesmo optamos pelas redes sociais, onde a interação é muito maior. A mídia televisiva é muito mais cara e não temos o retorno que o Facebook dá, por exemplo”, avalia Scaravelli.
Apelo emocional
Outro fator essencial para o bom momento da Duff no país é sua relação com os Simpsons e, por conseqüência, seu apelo emocional junto aos consumidores. O criador da cerveja – o mexicano Rodrigo Contreras – até se reuniu com a Fox, detentora dos direitos do desenho, mas devido à grande parte do público ser formado por crianças e adolescentes, não aderiu à iniciativa.
Contreras, no entanto, viu uma brecha para que o produto saísse do papel e se tornasse real: o canal de TV não havia patenteado a marca e nem o logotipo da Duff. O mexicano então patenteou e, em 2006, lançou o produto na Europa, onde está na Espanha, Alemanha, Bélgica, Itália e França. Em 2009 foi a vez da América do Sul, com a Colômbia como o centro de operações e mais dois sócios no país, além de ganhar mercado no Chile, Paraguai e Panamá.
Mesmo sem a relação direta com os Simpsons, o próprio slogan da Duff - “Sim, ela existe” - remete ao desenho, sucesso há 23 anos ininterruptos. “É claro que existe um apelo emocional por trás da marca que nenhuma outra cerveja tem. A Duff tem muita força. Cervejas artesanais geralmente demoram de oito a 10 para conseguirem se estabelecer e nós já nos inserimos no mercado. Óbvio que por mais que não tenhamos direito de divulgação, quando o consumidor vê a cerveja, tem um pouco de alusão ao desenho e, por isso mesmo, ela se torna uma marca aspiracional e sem concorrentes diretos”, avalia Scaravelli.
O próximo passo para a marca agora é se lançar no comércio eletrônico. A loja virtual deve ser inaugurada no final deste mês e por meio dela a Duff espera se consolidar com seu público. “Teremos o material que estava disponível apenas para os bares: camisetas, luminosos, bonés, bolachas e, claro, a cerveja. Futuramente teremos canecas de porcelana, guarda sol, cooler e outras surpresas. Queremos atingir o máximo de consumidores. Sem dúvida nenhuma, a Duff foi a cerveja de 2012 e nossa meta é que ganhe mais mercado e seja novamente a marca do próximo ano”, prevê Bruno Scaravelli.
Programa Vantagens permite pagar contas por meio de pontuação
"Com o acúmulo de pontos por meio de diversos parceiros físicos e online, participantes da plataforma poderão quitar débitos em contas de água, luz, gás e telefone."
*/\||/\* Por Isa Sousa || 21/11/2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Claybom se reposiciona e volta a investir em Marketing
"Após anos de abandono e com apenas 1% de market share, marca muda sua identidade visual, suas embalagens, reformula sua receita e foca suas ações nas mulheres modernas."
*//||\\* Por Bruno Garcia || 21/11/2012
O primeiro passo para “relançar” a Claybom foi dar-lhe um posicionamento claro, dando destaque ao seu uso culinário, mas sem descartar que ela pode ser utilizada também para passar no pão. Por isso foi criado o mote “Claybom Para Tudo é Bom”. A empresa enfatiza a versatilidade do produto para atrair um perfil diferente de consumidora: mulheres mais jovens, entre 30 e 40 anos, que possuem diversas atribuições, trabalham, estudam e cuidam da casa.
Acredito que este foi o passo mais importante que demos, pois o produto realmente está muito bom e as pessoas perceberão este diferencial. Com isso, vamos atrair uma mulher que é mais versátil e não aquela dona de casa que unicamente cuidava da família”, explica o Diretor de Marketing da BRF.
Rejuvenescimento sem perder as origens
Embora tenha passado por mudanças na sua receita e em sua identidade, a Claybom não pode se desvencilhar totalmente do seu histórico. A BRF tinha a exata noção de que embora a margarina estivesse há algum tempo sem realizar ações de comunicação, ela ainda estava na lembrança dos brasileiros. Logo, os valores da marca deveriam ser conservados nas embalagens, nos materiais de ponto de venda e também nas ações de mídia que estão sendo realizadas.
Houve uma preocupação especial em como comunicar ao consumidor o novo momento da marca. Para dar suporte ao reposicionamento, foi criado um novo site e também o SAC específico para tirar dúvidas dos clientes. Isso tudo para compensar os quase dez anos de ausência total na mídia e não macular o patrimônio do produto. “Não podemos fugir nem abandonar totalmente os códigos que consagraram o produto original. Quando a mudança é muito brusca, as pessoas ficam com a sensação apenas de que demos o mesmo nome para um produto totalmente diferente. E isso fere a memória afetiva do público. Foi um grande desafio”, explica Wilson Mateos, Diretor de Criação da DM9, agência responsável pelo projeto, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O planejamento está gerando bons resultados. A BRF não divulgou os números investidos neste reposicionamento e nem os resultados em vendas até o momento, mas a empresa vem recebendo feedback dos consumidores. “No SAC que montamos para a nova Claybom, estamos recebendo muitos comentários positivos. Muitas pessoas inclusive nos agradecem por estarmos resgatando a marca e dando a oportunidade de que eles relembrem os bons momentos da infância. Estes são sinais de que estamos no caminho correto”, comenta Eduardo Berstein, Diretor de Marketing da BRF.
A empresa tem boas expectativas para 2013. Como o mercado de margarinas não tem um giro muito rápido, a marca não espera por resultados significativos neste primeiro momento. Para um produto que no passado esteve na liderança em algumas regiões, como o Nordeste, é um recomeço para no próximo ano retomar seu espaço. “Vamos lutar para nos tornarmos a segunda marca do Brasil”, avisa Eduardo Berstein.
Disney promove Magic Run pela primeira vez no Brasil
"Evento foi realizado no domingo, dia 18, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Crianças que estavam fantasiadas concorreram a prêmios e família vencedora vai ao parque na Flórida."
*\\||//* Por Bruno Garcia || 21/11/2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Burger King abre primeira loja conceito e planeja mil PDVs até 2016
"Espaço de 650 m² e três pisos no centro do Rio de Janeiro teve a participação do lutador Anderson Silva. Empresa aposta na experiência para se diferenciar."
*//||\\* Por Bruno Garcia || 13/11/2012
O Burger King chegou ao Brasil em 2008 com a abertura da primeira loja em um shopping do Rio de Janeiro e hoje conta com 240 pontos espalhados em mais de 80 cidades. A meta de mil restaurantes em quatro anos não parece assustar o principal executivo da companhia, que vê o mercado de alimentação como um dos mais aquecidos. “O segmento está crescendo muito. Em breve chegaremos ao mesmo nível que nos Estados Unidos: lá temos 40% de alimentação fora do lar. Aqui temos 33%. Alguns analistas dizem que chegaremos ao mesmo patamar que os americanos até 2020. Há um espaço de crescimento natural”, explica Iuri Miranda, Presidente do Burger King Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A criação de lojas conceito faz parte da estratégia do Burger King para reforçar sua marca e separar-se da concorrência. A empresa lançará ao todo três espaços conceito ainda sem local e data definidos, enquanto as demais lojas seguirão o modelo tradicional. Ainda assim, todas as inovações aplicadas nos espaços conceito migrarão também para os outos pontos de venda. “Quando fazemos um restaurante como este, a proposta é oferecer um momento agradável. Somos fast food, mas isso não significa que a experiência não possa ser agradável”, afirma Iuri Miranda.
A empresa não revela seus números de faturamento ou de investimento em Marketing, mas afirma que os resultados vêm sendo satisfatórios. A ampliação do cardápio no próximo ano não está descartada, embora a organização não revele qualquer novidade para 2013. “Não posso falar sobre as novidades. Mas posso dizer que o mercado de fast food exige inovação sempre. Por mais que o consumidor goste de comer sempre sua comida predileta, é um setor muito dinâmico. Neste ano lançamos uma série de produtos, como uma nova linha de sobremesas, um sanduíche de peixe, entre outros”, conta o Diretor de Marketing.
A promoção chamada de “Preços Irresistíveis” também ajudou a atrair as pessoas, fazendo com que elas experimentassem os sanduíches da marca pela primeira vez. Lançada há cerca de um mês, a plataforma oferece lanches específicos a um preço bem mais baixo que o convencional. Outro benefício exclusivo da rede é o free refill: durante 30 minutos, o consumidor pode preencher seu copo de refrigerante quantas vezes quiser. “Com isso, atraimos as pessoas em períodos como o final do mês, onde a maioria não está com muito dinheiro no bolso. E atraimos também os jovens, que representam um target importante para a marca. O resultado tem sido muito bom”, explica Ariel Grunkraut.
sábado, 17 de novembro de 2012
Coca-Cola amplia apoio à Fundação Amazonas Sustentável
"Até 2017, serão R$ 23 milhões investidos nos programas para o desenvolvimento da região do Rio Negro. Anúncio foi feito pelo CEO global da marca, que esteve no Brasil."
*//||\\* Por Bruno Garcia || 14/11/2012
Gol transforma Smiles em empresa independente em 2013
"Programa de fidelidade passa a ter operação própria a partir do dia 1° de janeiro e tem como meta ampliar sua rentabilidade. Empresa não descarta a abertura de capital."
*\\||//* Por Bruno Garcia || 14/11/2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Nespresso comemora seis anos e reduz preços em 20%
"Cápsulas são vendidas por R$ 1,50 a unidade e redução foi possível devido à otimização dos custos. Os preços das máquinas de café não foram reduzidos."
*//||\\* Por Bruno Garcia || 14/11/2012
Com isso, a empresa espera ampliar as vendas entre a sua base de clientes, além de atrair novos. A Nespresso informa que a redução no valor só foi possível devido ao crescimento da empresa no Brasil, o que possibilitou a otimização dos custos. As máquinas não sofreram redução de preço e a empresa possui modelos que variam entre R$ 395,00 e R$ 995,00.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Presumer: como utilizar este perfil de consumidor para co-criar
"Marcas nacionais e internacionais vêm utilizando o Presumer, pessoas capazes de satisfazer seus desejos por meio do envolvimento com itens que ainda não foram lançados."
*//||//* Por Leticia Muniz || 14/11/2012
Os Presumers são apaixonados pelas marcas com as quais se envolvem e se interessam por financiar e fazer parte de uma causa antes que ela seja lançada. Este perfil de consumidor está intimamente ligado às estratégias de crowdsourcing, por meio da qual as empresas utilizam seus clientes ou potenciais clientes como co-criadores de seus produtos e serviços.
Essa paixão por tirar as ideias do papel começou a chamar a atenção de diversas marcas. Em 2009, por exemplo, a Fiat foi buscar opiniões dos internautas para construir o carro conceito Mio. O veículo foi criado a partir de 10 mil sugestões de 17 mil pessoas. Para coletar os dados, a empresa criou um espaço colaborativo online onde eram registradas as ideias.
Os colaboradores puderam acompanhar o processo de produção por meio da internet, podendo comentar e influenciar na decisão final dos designers. “Esta é uma questão importante. O Presumer gosta de fazer parte da história, de se sentir importante, de se sentir claramente levado para dentro da marca. Esse envolvimento é uma forma de buscar status. Eles acompanham os processos até o final e compartilham as informações nas redes sociais”, completa Luciana Stein.
A construtora Tecnisa é outra que utiliza ativamente as opiniões dos consumidores para o desenvolvimento de produtos. Por meio do projeto de crowdsoursing Tecnisa Ideias, a empresa abre espaço para que os internautas enviem suas sugestões para a melhoria da vida daqueles que moram nos condomínios. As ideias são avaliadas e, as melhores, colocadas em prática.
O grande desafio para a empresa é na escolha das melhores ideias. Outra companhia que lançou mão do crowdsourcing foi a Gafisa, que utilizou o Facebook como canal de comunicação com seu público para criar o edifício colaborativo Eureka. O intuito principal da empresa foi incentivar o diálogo da marca com os internautas. A meta inicial era alcançar 20 mil fãs no Facebook e o número chegou a 39 mil.
Ao todo foram cerca de 3 mil ideias encaminhadas. “Essa proposta ainda está em crescimento no Brasil porque trata-se de um processo lento e caro. Além disso, as empresas ainda tentam compreender melhor como é o funcionamento”, afirma a pesquisadora da Trendwatching.
A utilização do Presumer no mundo
Fora do Brasil, a utilização do Presumer enquanto perfil de consumidor é mais comum. Nos Estados Unidos, a marca de batatas fritas Lay’s desenvolveu o concurso “Do us a flavour”, que convida os consumidores a criarem novos sabores para o petisco. Como recompensa, o escolhido receberá um prêmio no valor de US$ 1 milhão.
Outra que usa a estratégia no exterior é a 3M. A empresa criou a The Spark, uma rede social para estimular inovação entre seus sete mil cientistas. A companhia também promove visitas ao seu Centro Técnico para Clientes, no qual consumidores podem testar produtos da marca e dizer o que acham de cada um. A 3M também envia produtos para clientes cadastrados em seu Test Drive de Inovação, para que eles testem os lançamentos e emitam suas opiniões.
Já a IBM criou o programa IBM Liquid, que desenvolve aplicativos com a ajuda do público. A empresa paga 100 dólares para cada desenvolvedor investir em um projeto pessoal ou de colegas. A fabricante de celulares Nokia conta com o Ideas Project, site que capta feedback e sugestões de usuários e consumidores da empresa. Já no Invent with Nokia, a empresa faz parceria com o público para desenvolver patentes em conjunto.
Interatividade para crescer
A interatividade com o Presumer também é utilizada pela rede de cafés Starbucks por meio do projeto My Starbucks Idea. No site é possível sugerir ideias, votar nas melhores e discutir com outros consumidores as melhores propostas. As sugestões são organizadas em categorias, rankeadas por votação popular e acumulam pontos. Os comentários de cada proposta também são abertos, e muitas contam com uma participação massiva do público. As melhores ideias são colocadas em prática com os créditos do autor.
Com tantos exemplos práticos, é importante que as marcas que ainda não utilizam esta proposta estejam atentas para os benefícios que podem ser gerados pela utilização dos Presumers na co-criação de produtos e serviços. Além de se tornarem consumidores engajados, esse público atua como multiplicador das ideias e valores das empresas. Além disso, a utilização das ideias dos clientes em potencial traz uma maior garantia de aceitação do mercado. “É preciso lembrar que todos temos uma opinião sobre os produtos. A relação com as marcas é tão intensa quanto com as pessoas e com os presumers isso é ainda maior”, diz Luciana Stein.
As empresas, no entanto, precisam estar atentas para a forma como utilizam o Presumer para que esta relação não se torne negativa. É necessário ter critério para avaliar o que será aberto aos consumidores e em qual fase do processo isto será feito. “Não é qualquer coisa que pode ser aberta. Já vi empresas deixando consumidores escolherem design de rótulos. O consumidor não sabe fazer isso. Nesse caso, o mais indicado é escolher públicos específicos para que a ação não se torne um tiro no pé”, pondera Fred Gelli, em entrevista ao Mundo do Marketing.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Mercado erótico se aperfeiçoa em Marketing e fatura R$ 1 bilhão
"Mudanças nas lojas, ações de relacionamento para atrair o público feminino, crescimento de marcas nacionais e redesign das embalagens garantem o crescimento."
*\\||//* Por Isa Sousa || 12/11/2012
O mercado erótico no Brasil movimentou R$ 1 bilhão em 2011 e promete manter uma média de crescimento em 18% para 2012. O amadurecimento do setor transformou os pontos de venda, as estratégias de atendimento e ampliou o público-alvo, antes limitado pelos tabus que envolviam o setor. As marcas nacionais, até então com baixa participação, se profissionalizaram, investindo em novos produtos e em uma identidade visual focada neste novo perfil de cliente. Hoje são sete milhões de produtos vendidos por mês entre 10 mil pontos de venda, mais de 650 lojas virtuais e o formato delivery.
A venda de porta em porta também foi determinante para o crescimento do mercado sensual brasileiro. Nos últimos três anos o número de vendedoras de itens eróticos por catálogo saltou de dois mil para 85 mil. O formato também atraiu um novo perfil de consumidor: mulheres que nunca encararam uma sex shop, por vergonha ou pudor, tiveram a oportunidade de serem atendidas em casa ou em outros ambientes mais íntimos de forma exclusiva. Esta mudança é considerada pelo setor um dos divisores de água.
Dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico (Abeme), entidade criada em 2002, mostram que as mulheres representam 68% das compras de produtos sensuais. Os homens ficam com 32% da fatia. Por esta razão, grande parte das lojas passou por mudanças. O ambiente escuro, que focava no público masculino, com atendentes homens, músicas altas e dark rooms foi substituído por claridade, vendedoras e espaços para chás de lingerie ou despedidas de solteira. Hoje, as lojas físicas representam 68% das vendas para as mulheres. O índice é mais representativo que as vendas online (55%), porém menor que do delivery (90%).
Outro fator fundamental para a ampliação do setor foi o trabalho de separação do erotismo e da pornografia. “O ano de 2003 foi determinante para que começássemos a trabalhar de forma aprofundada e promovêssemos um isolamento definitivo de que o sensual não é o mesmo que o pornográfico. Até aquele ano, víamos as próprias sex shops usando essa temática. Isso mudou e o setor investiu em novas estratégias de Marketing”, avalia Paula Aguiar, presidente da Abeme.
De Pernas Pro Ar
Apesar da evolução do mercado erótico no Brasil nos últimos dez anos, o boom se deu com o lançamento do filme “De Pernas Pro Ar”, de 2010, da Globo Filmes. A produção nacional mostrou de forma bem humorada a história da dona da sex shop Sexy Delícia, que investe na criação de um portal e no delivery para tirar a empresa da falência. O filme foi visto por mais de três milhões de pessoas.
Baseado na história da empresária Érica Rambolde, o sucesso do longa gerou uma continuação, o “De Pernas Pro Ar 2”, que será lançado ainda este ano. “O filme foi importante não só para mim, mas para o mercado de forma geral. Ele é um marco e sem dúvida trouxe uma cara nova para esse negócio, desmistificando muita coisa e falando de forma bem humorada sobre prazer e sexo”, afirma Érica, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Com a repercussão, a Sexy Delícia investiu em Marketing. Antes apenas no formato delivery, hoje a marca possui loja física no Rio de Janeiro e também trabalha a plataforma digital. As ações de relacionamento com o cliente são outro caminho para atrair as consumidoras: são promovidos cursos com temáticas sensuais e sexuais, além de chás de lingerie. Com foco maior na classe B e C, sem descartar a A, as ações fizeram com que o negócio tivesse um crescimento de 25% até o mês de outubro, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O próximo passo é o investimento em franquias. “Queremos expandir dentro de dois ou três anos. Tivemos propostas para abrir no Rio Grande do Sul, em Pernambuco, Amazonas e até mesmo na Alemanha, berço das sex shops. A grande dificuldade, no entanto, ainda é o serviço, que é nosso carro chefe e precisamos que seja de qualidade”, afirma Denis Poggian, Gerente de Marketing da Sexy Delícia, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Destaque nacional
As marcas eróticas brasileiras respondem por 55% dos produtos vendidos atualmente no país. O índice é considerado excelente quando levado em conta o nascimento desse mercado. Em 2008, por exemplo, os itens importados correspondiam a 75% das vendas e, em 2009, chegou a 85%.
A evolução positiva, segundo a Abeme, foi praticamente forçada. “A falta de tecnologia fez com que tivéssemos que nos desdobrar para entender o que era bom e o que não era. O resultado é que hoje o Brasil é considerado o melhor país em produtos cosméticos eróticos e de lingerie”, pontua Paula Aguiar, Presidente da Associação.
Um exemplo é que, enquanto os mercados europeu e norte-americano possuem uma média de 10 sabores de gel para sexo oral, o Brasil desenvolveu 40 opções. Outro case de sucesso é a Intt Cosméticos. Nascida em 2007 com 12 produtos, hoje são 40 itens e até dezembro serão lançados mais sete. “Por um lado desenvolvemos alguns produtos pela inovação e concorrência, mas por outro é por demanda mesmo. Hoje temos os melhores géis e os melhores lingeries do mundo. A exportação brasileira nessa área é muito forte”, informa Alessandra Seitz, Diretora da Innt Cosméticos, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Outro investimento da indústria nacional é na embalagem. “Com cinco anos, triplicamos nosso faturamento e investimos em uma identidade visual que não é apelativa. As mulheres podem comprar os produtos e não precisam escondê-los. Parece um cosmético qualquer e é assim que tem que ser visto”, completa Alessandra.
A venda de porta em porta também foi determinante para o crescimento do mercado sensual brasileiro. Nos últimos três anos o número de vendedoras de itens eróticos por catálogo saltou de dois mil para 85 mil. O formato também atraiu um novo perfil de consumidor: mulheres que nunca encararam uma sex shop, por vergonha ou pudor, tiveram a oportunidade de serem atendidas em casa ou em outros ambientes mais íntimos de forma exclusiva. Esta mudança é considerada pelo setor um dos divisores de água.
Dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico (Abeme), entidade criada em 2002, mostram que as mulheres representam 68% das compras de produtos sensuais. Os homens ficam com 32% da fatia. Por esta razão, grande parte das lojas passou por mudanças. O ambiente escuro, que focava no público masculino, com atendentes homens, músicas altas e dark rooms foi substituído por claridade, vendedoras e espaços para chás de lingerie ou despedidas de solteira. Hoje, as lojas físicas representam 68% das vendas para as mulheres. O índice é mais representativo que as vendas online (55%), porém menor que do delivery (90%).
Outro fator fundamental para a ampliação do setor foi o trabalho de separação do erotismo e da pornografia. “O ano de 2003 foi determinante para que começássemos a trabalhar de forma aprofundada e promovêssemos um isolamento definitivo de que o sensual não é o mesmo que o pornográfico. Até aquele ano, víamos as próprias sex shops usando essa temática. Isso mudou e o setor investiu em novas estratégias de Marketing”, avalia Paula Aguiar, presidente da Abeme.
De Pernas Pro Ar
Apesar da evolução do mercado erótico no Brasil nos últimos dez anos, o boom se deu com o lançamento do filme “De Pernas Pro Ar”, de 2010, da Globo Filmes. A produção nacional mostrou de forma bem humorada a história da dona da sex shop Sexy Delícia, que investe na criação de um portal e no delivery para tirar a empresa da falência. O filme foi visto por mais de três milhões de pessoas.
Baseado na história da empresária Érica Rambolde, o sucesso do longa gerou uma continuação, o “De Pernas Pro Ar 2”, que será lançado ainda este ano. “O filme foi importante não só para mim, mas para o mercado de forma geral. Ele é um marco e sem dúvida trouxe uma cara nova para esse negócio, desmistificando muita coisa e falando de forma bem humorada sobre prazer e sexo”, afirma Érica, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Com a repercussão, a Sexy Delícia investiu em Marketing. Antes apenas no formato delivery, hoje a marca possui loja física no Rio de Janeiro e também trabalha a plataforma digital. As ações de relacionamento com o cliente são outro caminho para atrair as consumidoras: são promovidos cursos com temáticas sensuais e sexuais, além de chás de lingerie. Com foco maior na classe B e C, sem descartar a A, as ações fizeram com que o negócio tivesse um crescimento de 25% até o mês de outubro, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O próximo passo é o investimento em franquias. “Queremos expandir dentro de dois ou três anos. Tivemos propostas para abrir no Rio Grande do Sul, em Pernambuco, Amazonas e até mesmo na Alemanha, berço das sex shops. A grande dificuldade, no entanto, ainda é o serviço, que é nosso carro chefe e precisamos que seja de qualidade”, afirma Denis Poggian, Gerente de Marketing da Sexy Delícia, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Destaque nacional
As marcas eróticas brasileiras respondem por 55% dos produtos vendidos atualmente no país. O índice é considerado excelente quando levado em conta o nascimento desse mercado. Em 2008, por exemplo, os itens importados correspondiam a 75% das vendas e, em 2009, chegou a 85%.
A evolução positiva, segundo a Abeme, foi praticamente forçada. “A falta de tecnologia fez com que tivéssemos que nos desdobrar para entender o que era bom e o que não era. O resultado é que hoje o Brasil é considerado o melhor país em produtos cosméticos eróticos e de lingerie”, pontua Paula Aguiar, Presidente da Associação.
Um exemplo é que, enquanto os mercados europeu e norte-americano possuem uma média de 10 sabores de gel para sexo oral, o Brasil desenvolveu 40 opções. Outro case de sucesso é a Intt Cosméticos. Nascida em 2007 com 12 produtos, hoje são 40 itens e até dezembro serão lançados mais sete. “Por um lado desenvolvemos alguns produtos pela inovação e concorrência, mas por outro é por demanda mesmo. Hoje temos os melhores géis e os melhores lingeries do mundo. A exportação brasileira nessa área é muito forte”, informa Alessandra Seitz, Diretora da Innt Cosméticos, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Outro investimento da indústria nacional é na embalagem. “Com cinco anos, triplicamos nosso faturamento e investimos em uma identidade visual que não é apelativa. As mulheres podem comprar os produtos e não precisam escondê-los. Parece um cosmético qualquer e é assim que tem que ser visto”, completa Alessandra.
Assinar:
Postagens (Atom)