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domingo, 24 de abril de 2016

Câmera tem lente flexível e espessura de uma folha de papel; conheça

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Filipe Garrett
por
Para o TechTudo
24/04/2016 06h00 - Atualizado em 24/04/2016 06h00
Postado em 24 de abril de 2016 ás 13h20m


Pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, criaram um novo tipo de câmera fotográfica, cujas lentes, que podem ser dobradas, têm a espessura de folhas de papel. Essas duas características permitem que essas lentes sejam moldadas e fixadas a objetos.

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Além disso, as lentes criam condições para que o campo de visão de uma área a ser fotografada seja alterado simplesmente sendo dobrada e flexionada. De acordo com os cientistas, a intenção é permitir que qualquer superfície capture imagens.

As lentes criadas pelos cientistas funcionam em conjunto. Quando o material é dobrado, as lentes alteram o campo de visão e permitem a captura de fotos mais abertas, ou mais fechadas – dependendo da intensidade da torção. 

Em testes, os pesquisadores observaram que a câmera capturava campos mais amplos conforme o ângulo de torção da lente aumentava, tudo isso sem problemas de serrilhamento e artefatos.
Lentes são dispostas em material feito de silicone (Foto: Divulgação/Universidade de Columbia)
Lentes são dispostas em material feito de silicone (Foto: Divulgação/Universidade de Columbia)

Em resumo, é como se você pudesse curvar a lente da sua câmera: ao aumentar a curvatura, a distância focal da lente mudaria, permitindo que ela “enxergasse” uma área maior e, consequentemente, permitindo uma fotografia mais aberta. Pelo contrário, ao diminuir a curva, a lente fica mais focada e o campo de visão diminuir proporcionalmente.

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Para montar a câmera em si, foi usada uma rede de 33 lentes feitas com silicone. Para regular a abertura, em outra camada, uma camada de nylon. Uma Nikon D90 foi colocada na sequência para registrar as imagens capturadas a partir das lentes feitas de silício e nylon.
O vídeo abaixo dá uma ideia de como tudo funciona:
Trata-se de uma pesquisa em estágios iniciais e a perspectiva de lentes e câmeras que podem se moldar a qualquer superfície é ainda uma promessa do futuro. Os pesquisadores da Universidade de Columbia pretendem desenvolver detectores e outros instrumentos que refinem o uso do protótipo.

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Via Columbia

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