por Raquel Freire
Para o TechTudo
23/04/2016 07h00 - Atualizado em 23/04/2016 07h00
Postado em 24 de abril de 2016 ás 13h45m
Drones à prova d’água tornaram-se realidade há pouco tempo, mas já fazem a cabeça de muita gente. Para além do típico desejo dos early adopters, o veículo traz uma série de aplicações que suas versões estritamente aéreas não conseguem desempenhar.
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Resgate e transporte de objetos no mar, pesquisas subaquáticas e salvamentos são algumas das possibilidades dos quadricópteros mergulhadores.
Ter um modelo do tipo também já deixou de ser algo de outro mundo. Quem está disposto a gastar pelo menos R$ 600 (valor convertido do dólar) pode ficar satisfeito, pois já existem vários modelos à venda. Veja o que é preciso saber sobre esses dispositivos que andam no ar e na água antes de comprar.
Drones à prova d'água já podem ser comprados
(Foto: Divulgação/QuadH2O)
A maior parte dos drones à prova d’água atuais é feita para quem pratica esportes radicais aquáticos, como jet ski e surfe. Os gadgets funcionam tal como os drones convencionais, porém, são fabricados com materiais resistentes a líquidos, como a fibra de epóxi. Por essa razão, esses devices podem voar sob chuva e neve e bem rentes a rios, mares e piscinas.
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Modelos como o Splash Drone são mais ousados e incorporam sistemas de transporte de objetos de um ponto a outro. Até o momento, os dispositivos comercializados suportam o peso equivalente a uma garrafinha de água.
A capacidade ainda é limitada, mas é justamente essa uma das aplicações mais promissoras para os drones aquáticos. Com a evolução desse índice, em breve os veículos não tripulados poderão ser usados para salvamentos no mar, causando menores riscos para a operação.
Splash Drone transporta objetos, porém o peso máximo
é o equivalente a uma garrafinha d'água
(Foto:Reprodução/Kickstarter)
O drone, que foi desenvolvido na Universidade de Oakland, pode passar do ar para baixo d’água sem precisar de pausa. Os pesquisadores pretendem usá-lo para salvamentos e inspeções científicas subaquáticas, embora ainda sejam necessárias melhorias no aparelho.
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(Foto: Divulgação/Universidade de Oakland)
No Brasil é difícil encontrar drones à prova d’água, mas em muitos sites estrangeiros esses gadgets são encontrados facilmente. A Amazon, que entrega no país, tem vários modelos de diferentes faixas de preço.
Os mais baratos custam a partir de US$ 149,99 (cerca de R$ 540, pela cotação atual), como é o caso do Hydrofoil Orak, da Parrot. O híbrido possui um casco hidrodinâmico, com design similar ao de um pequeno barco, que lhe permite navegar na água.
Para voar, basta retirar essa estrutura e alcançar voos de até 20 metros, a uma velocidade máxima de 18 km/h. Nas duas situações, o drone pode ser controlado via smartphone através do app, disponível para Android e iOS. O aparelho é equipado com câmera VGA (480 x 640 pixels) embutida e tem memória de 1 GB.
Mini drone Hydrofoil Orak tem em sua estrutura parecida
com um casco de um pequeno barco (Foto: Divulgação/Parrot)
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O quadricóptero fica até 14 minutos no ar, graças a uma bateria de 4.000 mAh. Ele consegue chegar aos 72 km/h e pode ficar a uma distância de 1 km em relação ao controlador, que pode pilotar usando o controle remoto padrão ou o controlador Naza, da DJI.
Os consumidores podem comprar o QuadH2O de duas formas: a versão RTF (de “Ready to Fly”, ou pronto para voar), que custa US$ 2.895 (R$ 10.400); ou o kit para montar em casa, que sai a US$ 849 (R$ 3.050).
Kit para montar do drone QuadH2O (Foto: Divulgação/QuadH2O)
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