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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

A dominatrix que criou empresa para combater pornô de vingança após ter imagens vazadas por clientes

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Depois de passar pela humilhação de ver seus clientes vazarem suas imagens íntimas, Madelaine Thomas decidiu desenvolver formas de inibir esta prática criminosa.
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TOPO
Por BBC

Postado em 17 de Dezembro de 2.025 às 18h40m
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Madelaine Thomas conta que sua experiência pessoal de ter suas imagens íntimas vazadas forneceu a ela uma visão única da questão, que a levou a fundar uma empresa de tecnologia — Foto: Image Angel/via BBC
Madelaine Thomas conta que sua experiência pessoal de ter suas imagens íntimas vazadas forneceu a ela uma visão única da questão, que a levou a fundar uma empresa de tecnologia — Foto: Image Angel/via BBC

A dominatrix profissional Madelaine Thomas não é uma empresária de tecnologia comum.

Depois de sofrer repetidas humilhações de clientes que vazaram suas imagens explícitas privadas, ela sentiu "raiva suficiente para fazer algo a respeito" e procurou a tecnologia em busca de respostas.

"Eram fotos bonitas, não tenho vergonha das imagens", explica Thomas. "Tenho vergonha da forma em que elas foram usadas contra mim por alguém que não sei quem é."

Sua empresa, a Image Angel, emprega marcas d'água forenses invisíveis para rastrear os abusadores.

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Pouco mais de um ano após sua fundação, ela conquistou vários prêmios e foi indicada este ano como prática recomendada pela parlamentar britânica Baronesa Bertin.

O abuso de imagens íntimas, muitas vezes chamado de pornografia de vingança, é crime. No Reino Unido, os perpetradores estão sujeitos a dois anos de prisão.

Trata-se de uma mudança de rumo considerável em relação à sua atividade anterior, em que oferecia encontros sexuais consensuais, dominando clientes com práticas BDSM (sigla em inglês para submissão, dominação, sadismo e masoquismo).

No Brasil, a lei prevê reclusão de um a cinco anos, se o fato não constituir crime mais grave. Caso o criminoso seja um ex-namorado(a) e a divulgação tenha fim de vingança ou humilhação, essa pena pode aumentar de um a dois terços.

A prática está longe de ser algo vivenciado apenas pelos trabalhadores do sexo. Um relatório da Linha de Apoio sobre Pornografia de Vingança indica que 1,42% da população feminina do Reino Unido é prejudicada pelo abuso de imagens íntimas todos os anos.

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Thomas tem 37 anos. Ela é de Monmouthshire, no País de Gales, e afirma que as mulheres que passam por esta situação convivem com a vergonha e a estigmatização.

"Acho que muitas pessoas diriam 'você colocou uma imagem apimentada na internet, o que você esperava?'", declarou ela. "Eu espero dignidade, espero respeito, espero confiança e não acho que isso seja negociável."

"O fato de que essas imagens possam ser compartilhadas por aí, onde eu moro ou com pessoas que eu amo, e usadas para machucá-las, foge de mim, não é minha escolha, não é erro meu, é alguém que está praticando abuso."

Thomas trabalhou como dominatrix por 10 anos, principalmente online. Ela sempre considerou seu trabalho empoderador e gratificante.

"Sou eu como uma mulher dominadora, uma mulher forte e empoderada, oferecendo meu corpo como um presente para alguém porque eu desejo, porque eu quero, porque é o meu corpo e posso fazer com ele o que quiser", ela conta.

"As pessoas acham estranho, mas não vejo nada diferente de um nutricionista ou um contador oferecendo conselhos."

Ela aceita de bom grado ser uma espécie de anomalia no mundo da tecnologia.

"Sei que é bizarro, é uma maluquice pensar que alguém que foi uma dominatrix, agora, é fundadora de uma empresa de tecnologia, mas foi preciso que alguém passasse por isso para conhecer as brechas e as mudanças que precisavam acontecer."

Thomas destaca que não tinha nenhum conhecimento de tecnologia, mas conseguiu formar sua empresa com muitas noites sem dormir, pesquisas e "perturbando pessoas" com conhecimento tecnológico.

"Nunca me senti julgada pelo meu trabalho como dominatrix", ela conta. "Eu me senti empoderada porque posso oferecer um nível de experiência e conhecimento deste tipo de mundo que eles nunca poderiam ter."

Como funciona a tecnologia?

Qualquer plataforma online que ofereça compartilhamento de imagens de pessoas pode usar a Image Angel, incluindo aplicativos de namoro, redes sociais e websites.

Quando um usuário tem acesso a uma imagem, ele recebe automaticamente uma marca d'água forense invisível, exclusiva para ela.

Isso significa que, se você descobrir que a sua foto foi compartilhada sem o seu consentimento, se a plataforma onde você a postou tiver a tecnologia instalada, as informações da pessoa que a compartilhou estarão ocultas na imagem e poderão ser recuperadas por um especialista em recuperação de dados, para que possam ser tomadas as ações necessárias.

Até o momento, uma plataforma já adotou a tecnologia e Thomas está em negociação com várias outras.

Mas como sabemos se ela é eficiente?

"Esta tecnologia já existe em Hollywood e nas transmissões esportivas, de forma que não é algo totalmente novo", explica ela. "É apenas uma nova aplicação e um novo sistema."

"Nós a testamos, fizemos parceria com uma empresa com 30 anos de experiência no desenvolvimento de tecnologia e, por isso, sabemos que é algo sólido e que precisamos, agora, testar em escala."

Thomas espera que a tecnologia também aja para dissuadir possíveis abusadores de imagens íntimas.

Kate Worthington, da Linha de Apoio sobre Pornografia de Vingança da organização britânica Rede de Aprendizado do Sudoeste (SWGFL, na sigla em inglês), afirma ter observado pessoalmente o pânico, a angústia e a culpa das vítimas de abuso de imagens íntimas.

"Se aquela culpa for reforçada por um serviço ou amigo mal informado que diga 'bem, por que você tirou aquelas fotos?', essa culpa realmente pode ser reforçada", explica ela.

"Por isso, é muito importante que a reação das pessoas seja de que elas não fizeram nada de errado."

Worthington afirma que a decisão de Madelaine Thomas, de usar sua experiência para gerar mudanças, foi fantástica.

Para ela, "é muito importante ter essa múltipla abordagem para enfrentar o abuso de gênero facilitado pela tecnologia, pois nenhuma ferramenta ou linha de apoio será capaz de lidar com isso sozinha. É preciso haver essa abordagem múltipla."

A SWGFL conta com uma ferramenta global chamada StopNCII.org. Ela funciona criando um hash (código criptográfico) para imagens e vídeos íntimos de uma pessoa, que é compartilhado com empresas participantes. Com isso, elas podem ajudar a detectar e remover as imagens, impedindo seu compartilhamento online.

A apresentadora de TV britânica Jess Davies tinha apenas 15 anos quando imagens suas com roupas íntimas foram compartilhadas na sua cidade. Foi o primeiro de diversos incidentes vivenciados por ela na adolescência e na casa dos 20 anos, que viriam a servir de base para sua campanha pelos direitos das mulheres.

"Levou muito tempo, tempo demais para que alguém me dissesse 'não foi culpa sua' e 'isso não deveria ter acontecido'", relembra ela.

Davies mora em Penarth, no País de Gales. Ela também defende vigorosamente a transferência do estigma que envolve o abuso de imagens íntimas, das vítimas para os perpetradores.

"Não é crime enviar consensualmente uma imagem para alguém", declarou Davies, hoje com 32 anos. "Mas é crime distribuir a imagem sem consentimento e acho que é aqui que sempre reside a culpa."

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X, de Elon Musk, entra em briga na Justiça para não perder marca Twitter

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Startup Bluebird tenta cancelar registro da marca Twitter e criar plataforma com o mesmo nome. X alega que marca ainda pertence à empresa de Elon Musk.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 17 de Dezembro de 2.025 às 14h00m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

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Logo do Twitter — Foto: Brett Jordan/Unsplash
Logo do Twitter — Foto: Brett Jordan/Unsplash

A rede social X, de Elon Musk, entrou na Justiça nesta terça-feira (16) para impedir que a startup Bluebird registre a marca Twitter, antigo nome da plataforma.

Em 2 de dezembro, a Bluebird fez uma solicitação ao Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA pedindo o cancelamento da marca registrada Twitter. A startup argumentou que a empresa de Musk havia abandonado o nome.

Além disso, a Bluebird solicitou o registro de sua própria marca Twitter. A ideia é usar o nome em uma plataforma rival chamada "twitter.new".

Elon Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões em 2022 e renomeou a plataforma de mídia social como X. Na época, o bilionário disse que a empresa "daria adeus à marca Twitter e, gradualmente, a todos os pássaros".

O X, no entanto, processou a Bluebird em um tribunal federal de Delaware, alegando que a marca Twitter ainda está "viva e bem" e "não está disponível".

A empresa de Musk diz que Bluebird está tentando "roubar" o nome, e que isso representa uma violação de marca registrada.

Na ação, a empresa também nega ter abandonado os direitos sobre a marca e diz que ela "continua a persistir de muitas maneiras".

Segundo o X, milhões de pessoas ainda acessam a plataforma por meio do link twitter.com. Além disso, usuários e empresas continuam a se referir à rede como Twitter, alega a empresa.

"O Twitter é uma das marcas mais reconhecidas do mundo e pertence à X Corp", diz o processo. "Simplificando, uma mudança de marca não é um abandono dos direitos de marca registrada."

O X também disse que a plataforma do Twitter da Bluebird causaria confusão no consumidor e solicitou indenização financeira - a quantia não foi especificada.

Bluebird diz que não desistirá da ideia

A Bluebird, no entanto, alega que tem o direito de ficar com o nome.

"Nosso pedido de cancelamento é baseado em leis de marcas registradas bem estabelecidas e acreditamos que teremos sucesso", disse o fundador da Bluebird, Michael Peroff, em resposta ao processo.

"Estamos preparados para levar isso tão longe quanto for necessário para atingirmos nosso objetivo", acrescentou.

A petição da Bluebird foi apresentada por Stephen Coates, um ex-advogado de marcas registradas do Twitter que agora atua como conselheiro da startup.

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