Total de visualizações de página

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dell se reposiciona e passa a oferecer serviços, além de hardwares


"Marca pretende chamar atenção do público corporativo com plataforma tecnológica de soluções completas, que possibilita rapidez e maior desempenho no trabalho."


*/|/* Por Letícia Alasse || 30/01/2012


Dell,Diretora de Marketin da Dell Brasil
A Dell detalha sua estratégia de reposicionamento no Brasil e apresenta o mote “O Poder de Fazer Mais” para mostrar as novas ideias da empresa. Com esta frase, a marca pretende transmitir para os clientes corporativos que a tecnologia nada mais é que uma ferramenta para potencializar a capacidade humana. A tática da companhia é apresentar funcionalidades práticas que ajudem EMPRESÁRIOS a produzir mais e apresentar um melhor desempenho nos negócios, oferecendo, mais do que hardwares, soluções completas.


A mudança de planejamento da Dell surgiu de uma percepção de mercado que fez a empresa se aprofundar no setor de TECNOLOGIA oferecendo serviços complementares para englobar a oferta. A iniciativa pretende agregar valor aos produtos e, para brigar com a concorrência, a companhia também expandiu seus canais de venda para o varejo.
O novo conceito ressalta as mudanças de gestão da companhia que passou recentemente de apenas uma fornecedora de hardware à provedora de serviços e soluções tecnológicas. “As pessoas têm as ideias, os objetivos e as aspirações, portanto a tecnologia dever servir para elas como uma ferramenta de produção que permita elevar o nível e a rapidez do trabalho”, diz Fabiana Marcon, Diretora de MARKETING da Dell Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.


Medidas estratégicas
Para concretizar estas medidas, durante dois anos a Dell adquiriu 12 empresas de software e serviços que ajudam a facilitar a vida dos usuários de computadores. Em abril do ano passado, a companhia anunciou o investimento de US$ 1 bilhão em novas soluções e opções baseadas em nuvem para todos os países onde possui operação, com o objetivo de permitir que os clientes desfrutem dos benefícios consequentes dos avanços da área de INFORMÁTICA.



Pesquisas realizadas pela empresa apontam que 99% dos clientes compram tecnologia baseados nas vantagens oferecidas. Seguindo esta lógica, as mudanças na companhia buscam transmitir aos consumidores um conceito de produtos atrelados a serviços como, por exemplo, de instalação, gestão de dados e virtualização, atendendo a uma crescente demanda dos consumidores.


Com um faturamento mundial de US$ 15,4 bilhões no último trimestre, a categoria de serviços e soluções apresentou uma receita de US$ 1,1 bilhão, elevada por um ganho de 18% em servidores, 23% em serviços e 9% em gestão de dados. Nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o faturamento da Dell cresceu 14%, em relação ao mesmo período do ano anterior.


Notebook Tablet DellInvestimentos no Brasil
Atualmente, o Brasil está entre os 10 mercados que mais recebem investimento em Marketing, pessoas, produtos e consolidação da marca da Dell. A empresa mantém seu posicionamento global no país, mas buscando atender necessidades peculiares do público brasileiro, tanto relacionadas ao portfólio de produtos quanto aos meios de comunicação direcionados aos consumidores.



“Sempre discutimos estratégias exclusivas de mercado, o Brasil é um dos países de atuação da empresa que possui um planejamento individual. Isso demonstra uma importante representatividade e um investimento não apenas em dinheiro, mas também em discussões estratégicas. Hoje, o Brasil está cotado como o terceiro ou quarto país que mais consome tecnologia no mundo, então, daqui a algum tempo, estaremos mais perto do top 5 da Dell”, conta Fabiana.


Com o foco no mercado nacional, a empresa lançou em novembro de 2011 o programa Dell Experts, que oferece um modelo de atendimento exclusivo a consultores de tecnologia, com representantes 100% dedicados para treinar os profissionais de TI. O serviço surgiu de acordo com uma percepção das estruturas de pequenas e médias empresas no país, que não possuem um profissional de tecnologia dentro da companhia e, normalmente, o serviço é terceirizado.


Com este recurso, a Dell espera que os consumidores a vejam com uma referência em auxílio tecnológico. O programa nasceu para atender uma necessidade específica do Brasil, no entanto, a empresa já estuda outros países que se encaixam na proposta e deve começar a implementá-lo a partir de março. Comprometida com a estratégia de expansão de serviços, a empresa prevê um crescimento total no faturamento de 17% a 23% até o fim de 2012.


Mudanças nos canais de venda
Outro reposicionamento estratégico da Dell foi a ampliação, há três anos, dos canais de venda, passando da negociação direta, pelo Call Center e loja virtual, para o comércio das grandes cidades por meio de varejistas como Magazine Luiza, Fnac, Ponto Frio e Fastshop. A proposta inicial da marca mudou por conta de uma percepção de mercado de que o varejo está crescendo e se popularizando cada vez mais.



Com a mudança, a empresa tinha como objetivo estar mais próxima dos clientes e impactar novos consumidores que não eram atraídos pela venda direta. A entrada no varejo foi uma iniciativa importante de expansão e conhecimento de marca para a companhia no mercado. A abertura ampliou os negócios da Dell, principalmente na região Nordeste, onde os consumidores não eram adeptos da compra direta.


“A presença no varejo popularizou a marca, mas não mudou a classe social do nosso público. Os produtos da Dell são mais seletivos, possuem uma faixa de preço e configurações mais caras do que as outras marcas populares, nosso posicionamento é diferenciado. Percebemos, no entanto, que os pais de família tendem a comprar o produto no varejo, enquanto os setores jurídicos, que já trabalham com a máquina, acabam comprando mais online”, expõe Fabiana.
Inspiron 15 R, Dell
Relacionamento com o cliente

Apesar dos serviços tecnológicos e sua divulgação serem focados no público corporativo, a Dell tem desenvolvido produtos e ações para os consumidores domésticos, já que eles representam 55% das aquisições de desktop e notebook. O lançamento do Inspiron 15 R, que possibilita trocar a capa dos aparelhos, ganhou uma promoção na fan page da Dell Brasil, estreitando o relacionamento com os consumidores.


Para a divulgação do conceito “O Poder de Fazer Mais”, a empresa também prepara um aplicativo interativo para os internautas a ser lançado em março. Já há na página uma pergunta para os usuários opinarem sobre o novo lema da marca. Para ouvir reclamações, críticas e sugestões dos consumidores, além da rede social, a Dell possui ainda um chat online e um canal de feedback no site. Procurando atender as necessidades dos clientes, a empresa realiza duas vezes por ano um encontro com grupos de usuários da marca para discutir melhorias no atendimento, na venda, na entrega e no portfólio de produtos.


O reposicionamento da marca proporcionou à Dell uma maior abrangência de mercado, ganhando concorrentes como a Microsoft e a IMB, além das fabricantes de hardware, como a Hewlett-Packard (HP). “Acreditamos que o papel da tecnologia é permitir que o usuário entregue resultados melhores e que produza mais. Seríamos uma empresa rasa, se acreditássemos que apenas o hardware é capaz disso. Temos como padrão que não podemos apenas vender computadores, mas entregar uma tecnologia completa, que faça com que o cliente cresça e prospere. Este é o nosso papel como empresa no mundo”, declara a Diretora de Marketing da Dell Brasil.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Edutainment – Uma tendência no marketing infantil


RPs\GM-05/2012


REPORTAGENS: Gipope - Marketing

POR COLABORADORES.



*//* Postado por Arnaldo Rabelo 
Por Arnaldo Rabelo*


Edutainment é uma palavra que junta os termos education e entertainment. É originalmente usada para descrever conteúdos de ENTRETENIMENTO que também educam. Alguns programas educacionais também usam o entretenimento e a diversão como estratégia para atrair a atenção dos alunos para o assunto ensinado. Mas quem tem aprendido muito com a técnica são os especialistas em marketing.

Publicitários e mercadólogos têm percebido que marcas não são construídas apenas com publicidade. É preciso construir um vínculo emocional com o público através de um diálogo que demonstre interesse no outro. Não se conquista alguém falando apenas de si mesmo. As empresas insistiram tanto em interromper o entretenimento das pessoas, empurrando mensagens comerciais, que todos agora procuram fugir dos anúncios. Desde o controle remoto da TV até a leitura de notícias através de RSS, a tecnologia tem dado às pessoas acesso ao conteúdo que desejam sem que precisem aturar os comerciais.

Isso levou as marcas a ser o conteúdo. Ao invés de invadirem a programação, marcas começaram a criar e oferecer conteúdos de entretenimento, alinhados com seu universo conceitual. Exemplos vão de revistas de companhias aéreas a curta-metragens em que o produto é um personagem. É o chamado conteúdo de marca. Isso é ainda mais importante para as marcas de produtos infantis porque as crianças compreendem melhor personagens e conteúdo lúdico do que o sentido abstrato que está por trás das marcas.

No entanto, a sociedade tem mostrado reações contra o uso de mensagens comerciais direcionadas às crianças. Procurando evitar abusos e problemas como a obesidade infantil e o consumismo, leis e regulamentações aumentam as restrições sobre a PUBLICIDADE infantil. As empresas que atuam nesse mercado devem fazer o que é recomendável para todos: preocupar-se em gerar benefícios ao público a longo prazo. Às vezes, isso significa pedir para consumirem moderadamente. Também significa conscientizar e educar para o consumo sem excessos.

Além disso, os pais precisam aprovar o que é comunicado às crianças. Conteúdos educativos serão mais aceitos por eles. Assim, marcas infantis que têm levado conteúdos lúdicos e de entretenimento às crianças, reforçando o posicionamento da marca e educando ao mesmo tempo, têm conquistado a aceitação das famílias e da sociedade. É uma nova fase de diálogo e de construção conjunta, visando benefícios para os dois lados dessa delicada e importante relação.

* Arnaldo Rabelo é consultor em MARKETING infantil, MBA em marketing pela Fundação Getúlio Vargas, diretor da Associação Brasileira de Licenciamento (Abral) e coautor dos livros “Licensing” e “Marketing Infantil”. www.rabeloeassociados.com.br 

Alta do mercado de máquinas no Brasil atrai olhares estrangeiros


"Empresa alemã Jungheinrich passa a reforçar investimento no país, aproveitando o boom. Um impedimento para o avanço do setor, no entanto, é a falta de foco na sustentabilidade."



*\\* Por Fernanda Salem || 26/01/2012


Amercado,máquinas,empilhadeiras,b2b,Jungheinrich aceleração da economia brasileira atinge MERCADOS que não costumam ser tradicionais no país. É o caso dos equipamentos de movimentação, como empilhadeiras, que tiveram crescimento surpreendente, chamando a atenção de empresas internacionais, como da alemã Jungheinrich, que aumenta seu foco no Marketing B2B no país. O Brasil, no entanto, ainda tem muito o que avançar para acompanhar as tendências mundiais de sustentabilidade.

O mercado nacional de materiais de manuseio teve um crescimento de 172% de 2009 para 2010, chegando a mais de 20 mil produtos vendidos. Em relação às empilhadeiras, o Brasil está entre os 10 maiores da marca em volume. Apesar do boom, a importância em relação ao resto do mundo ainda é pequena. Em 2011 foram VENDIDAS 20.797 máquinas, o que significa 2% do total mundial. O país líder, China, vendeu 224.018 no ano.

“O mercado do Brasil está tomando fôlego atualmente, vamos acelerar nossos negócios no país nos próximos anos. Não podemos esquecer que haverá as Olimpíadas, que também devem aquecer o mercado”, diz Helmut Limberg, Vice-Presidente e responsável por Marketing e VENDAS da Jungheinrich, em coletiva de imprensa realizada esta semana na Suíça. Este ano a empresa celebra 10 anos de atuação no mercado nacional, onde ainda é pequena, mas com grandes ambições.

mercado,máquinas,empilhadeiras,b2b,JungheinrichMercado protecionista
A Jungheinrich, que reúne no Brasil clientes como Sadia, Hypermarcas, Vale e Dia, ainda tem menos de 10% em participação de mercado no país, mas pretende aumentar o índice em médio prazo. Um dos maiores motivos para a lenta expansão é que o Brasil tem a tradição de proteger ativamente os produtores locais e tem diversas restrições em relação a importações de materiais, incluindo uma alta carga tributária. Máquinas usadas, por exemplo, que compõem uma área importante de negócios para a empresa, não podem ser importadas.

Para contornar estes fatores e reforçar sua competitividade, já existe um estudo em andamento na multinacional para realizar uma produção local, com um time escalado para entender o funcionamento do setor brasileiro. Hoje em dia, a empresa atua apenas com mediadores e vendas diretas no Sudeste e Sul. Entre as particularidades do Brasil que o time estudará, uma é expressiva. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos se usa mais máquinas elétricas, menos poluentes, no Brasil, os caminhões à combustão ainda representam cerca de 70% do mercado. No ano passado, foram vendidos cerca de 15 mil destes veículos mais poluentes, contra apenas 7 mil dos elétricos.

“No Brasil, os clientes ainda priorizam equipamentos mais econômicos em relação à aquisição e manutenção. É preciso tempo e maturidade do mercado para as empresas começarem a investir em equipamentos mais sofisticados”, diz Markus Grallert, Diretor da Jungheinrich no Brasil. Um fator que agrava esta realidade são as regulamentações brasileiras, ou a falta delas. Não existe uma lei nacional que regulamente o uso de máquinas à combustão em ambientes fechados. Na Europa isto é restrito e em alguns países, como na Alemanha, é proibido, o que fomenta o mercado elétrico, de energias mais limpas.

mercado,máquinas,empilhadeiras,b2b,JungheinrichFalta sustentabilidade no Brasil
Um exemplo desta diferença de realidades é o novo produto da empresa alemã, lançado no fim do ano passado na Europa: uma bateria de lítio para máquinas de movimentação que economiza de 30% a 50% em relação à convencional e tem a vida mais longa. “Apesar da bateria EJE com energia de lítio-íon ser bem mais cara, cada vez mais os clientes a escolhem, principalmente os maiores”, diz Klaus-Dieter Rosenbach, membro do comitê de engenharia da Jungheinrich. Este produto, no entanto, não pode ser vendido no Brasil, porque o país não possui regulamentações para o despejo e a reciclagem da bateria. Devido às restrições europeias, a empresa pretende reduzir em 20% a emissão de gás carbônico até 2020.

A empresa inclusive utiliza a sustentabilidade como benchmarking nos países onde atua e como um dos principais ativos de Marketing. “Nossa liderança é focada no benefício ao consumidor e os clientes cada vez mais prezam o critério de energias limpas e a proteção ao meio ambiente”, diz Limberg. Não se pode dizer o mesmo do Brasil, como de outros países emergentes - ainda. Nacionalmente, os atributos reforçados são a tecnologia e inovação, que também recebem a atenção mundial.

Em 2010, 40% do lucro líquido do grupo foi gasto em pesquisa e desenvolvimento. “Não queremos acabar como a Kodak, por exemplo. Para isso, investimos em tecnologia, e no futuro apresentaremos novidades, como o uso de realidade aumentada, por exemplo”, diz Jan Kaulfuhs-Berger, responsável por Comunicação da Jungheinrich.



* A repórter viajou à Suíça a convite da Jungheinrich.

sábado, 28 de janeiro de 2012

O desafio de Tigre para se afastar da comoditazação e se diferenciar



"Empresa busca criar relevância entre profissionais como arquitetos, encanadores e revendedores investindo para se destacar e conquistar a confiança dos consumidores."



*//* Por Cláudio Martins || 27/01/2012


Como obter SUCESSO e se tornar sinônimo de sua categoria com produtos que ficam dentro de paredes, longe da visão dos consumidores? Esse é o desafio que a Tigre tem encarado desde 1960, buscando inovar tanto na comunicação como no portfólio de produtos. A empresa se destaca por ser a primeira a introduzir tubulações de PVC no Brasil e também por ser uma das poucas companhias do setor de construção que soube distanciar o seu produto da comoditização.

Um dos pontos mais importantes na estratégia da Tigre é valorizar os revendedores e arquitetos, encanadores e pedreiros, considerados elementos chave de seu planejamento. Desde 1967, a companhia investe na capacitação destes profissionais, e em 2001 foi LANÇADO o projeto Universidade Tigre, que já atendeu mais de 60 mil pessoas. Apesar do foco nos profissionais, que na maioria das vezes indicam a marca e os produtos a serem utilizados para o cliente, os demais consumidores também não ficam de fora das ações realizadas pela empresa.

Em 2011, buscando se aproximar do público feminino, a Tigre lançou um CURSO de hidráulica para as mulheres. O conteúdo foi formatado para oferecer às consumidoras informações sobre reparos para serem feitos no dia a dia, como torneiras e chuveiros que pingam constantemente ou pias entupidas. Outra forma de se relacionar com os outros públicos foi o curso para síndicos e zeladores de prédios, com o propósito de informar os profissionais sobre como lidar com vazamentos de registros e caixas d’água e outros problemas que possam afetar a estrutura dos edifícios.

Da fabricação de pentes ao processo de internacionalização
A Tigre nasceu em 1941, quando o empresário João Hansen Júnior comprou uma pequena fábrica de pentes à base de chifre de boi, em Joinville, no estado de Santa Catarina. Na década seguinte, a jovem EMPRESA encarou o seu primeiro desafio: introduzir canos de PVC no Brasil. Até então, na construção civil, o material utilizado nos encanamentos era o ferro, que enferrujava com frequência. Era preciso vencer a desconfiança dos consumidores em relação ao plástico, considerado frágil para o fim que era proposto.

Foi na comunicação que a marca encontrou o suporte necessário para ganhar a confiança dos clientes, com filmes comerciais para TV, durante os anos 1960. A partir de 1979 começou o processo de internacionalização da Tigre, que hoje possui 22 fábricas no mundo, sendo 12 localizadas na América Latina.

A evolução também contou com a aquisição de outras empresas do setor de construção civil. A primeira companhia que passou a fazer parte do então Grupo Tigre foi a homônima Pincéis Tigre, em 1997. Dois anos depois, em 1999, foi a vez da Claris, especializada na fabricação de esquadrias para portas e janelas, integrar o portfólio da empresa. Em 2008 surgiu outra divisão de negócios, a Plena, voltada para acessórios para casas produzidos com PVC, principal matéria prima da companhia.

Recentemente, a Tigre passou a expor o seu símbolo, a conhecida pata do felino, junto a todas as outras assinaturas das divisões de negócios da empresa. “Essa iniciativa permite que a marca mãe transfira seus elementos, como confiança e credibilidade, para as outras empresas, que podem ainda não ter tanta força no mercado”, ressalta Berenice Ring, Coordenadora do Curso de Branding da Fundação Getúlio Vargas, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Ações para gerar relevância nos pontos de venda
O crescimento econômico do setor de construção civil nos últimos três anos também beneficiou os negócios da Tigre. Em 2010, a empresa teve o seu melhor desempenho ao faturar R$ 2,6 bilhões, o que representou alta de 18% e um lucro com margem de 23% em relação a 2009. Atualmente, a empresa compreende o setor brasileiro de construção civil em dois campos distintos: o da autoconstrução, formado pelos consumidores comuns, que corresponde de 70% a 75% do mercado total brasileiro, e o formal, composto por construtoras, que constitui em torno de 30% a 25% da demanda nacional.

“O trabalhado desenvolvido nas revendes é muito importante porque muitas vezes os consumidores pretendem adquirir algum produto para construir sua casa ou fazer um reparo, mas não têm conhecimento suficiente para saber qual o material adequado para o trabalho”, explica Guilhermo Bressane, Gerente Corporativo de Marketing da Tigre, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Presente em tipos diferentes de lojas, como revendas e home centers, a Tigre desenvolve materiais específicos para atender os perfis diversos dos consumidores. Para os que têm menos conhecimento sobre o assunto, a empresa criou materiais de ponto de venda com linguagem mais didática, tornando a informação mais fácil de ser compreendida. Já para lidar com o público profissional, a companhia utiliza uma comunicação mais técnica, como forma de se aproximar.


Escolha do canal digital adequado
As mídias sociais são outro ponto da estratégia da Tigre para se relacionar com os consumidores. Diferente de outras empresas, que mantêm perfis em diferentes redes sociais, a companhia escolheu o Youtube como principal canal digital da marca. Inicialmente, o brand channel era utilizado para veicular os filmes comerciais da empresa e, após verificar a necessidade dos consumidores de compreender como usar os produtos da Tigre, a companhia decidiu apostar em vídeos instrutivos com dicas de manutenção de domicílios.

“Para nós não seria relevante estar presente em outras redes sociais, pela natureza de nossos produtos. A escolha pelo Youtube tem a proposta de instruir o internauta, ser útil no momento em que ele precisa da marca. No canal de vídeos era comum encontrar gravações amadoras sobre como lidar com reparos em casa. Nossa proposta ao escolher o Youtube foi tornar esse processo mais didático e acessível”, afirma Bressane, em entrevista ao portal.

A marca também planejou o programa de relacionamento Mundo Tigre, voltado para balconistas, profissionais e donos de revenda. O projeto conta com uma enciclopédia de termos da construção civil, além de treinamento. Os participantes, que já totalizam mais de 500 mil cadastrados, concorrem ainda a prêmios em campanhas de venda, como TVs, smartphones e câmeras digitais.

Responsabilidade social se reflete nas vendas

A capacitação profissional é o principal elemento, tanto na estratégia para gerar relevância entre os consumidores, como no pilar de responsabilidade social da Tigre. Para os donos de revendas são oferecidos cursos de Gestão e Planejamento de Vendas. Já os balconistas recebem treinamento para abordar e atender adequadamente os consumidores. A iniciativa é itinerante, contando ainda com o apoio de uma carreta, batizada de “Tigrão”, onde são ministrados cursos para encanadores, técnicos hidráulicos, pedreiros e mestres de obras.
“Ao gerar relevância entre os profissionais que detêm o conhecimento sobre o assunto, a Tigre reforça sua imagem perante os consumidores comuns e esse resultado com certeza será refletido nas vendas da companhia. A marca foi pioneira, não somente em relação ao produto que vende, mas também no modo como dá significado a ele”, ressalta Berenice Ring.

Além do investimento na profissionalização, a Tigre adota medidas sustentáveis em suas fábricas, como a redução do desperdício de água e de energia na cadeia produtiva. A companhia desenvolve o projeto Reciclar para Recriar, que informa e incentiva funcionários da empresa e seus familiares a realizarem a coleta seletiva, recolhendo os resíduos e se responsabilizando pelo descarte correto. Datas comemorativas, como o Dia da Água, também são aproveitadas para ações que conscientizem os colaboradores sobre a importância de preservar o meio ambiente para as gerações futuras.

“Também apoiamos causas relacionadas ao saneamento básico, como o Instituto Trata Brasil, que cobra do governo medidas para que a população tenha acesso à água tratada e ao descarte adequado dos dejetos. O PVC é um material altamente reciclável, mas não é por isso que se deve deixar de investir na sustentabilidade e incentivar boas práticas em prol do planeta”, diz o Gerente Corporativo de Marketing da Tigre.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Naming rights: o fôlego de uma antiga estratégia


"No Brasil, a estratégia teve mais êxito no campo do entretenimento com a nominação de casas de espetáculos, cujo pioneirismo cabe ao Credicard Hall."



*||* Por Com:Atitude || 24/01/2012


naming rights,comatitude,marcaA concessão dos naming rights permite que uma EMPRESA estampe sua marca como o nome oficial de uma propriedade, seja ela um espaço ou um evento. Assim como no campo do entretenimento, trata-se de uma estratégia amplamente utilizada no ambiente ESPORTIVO, que busca diversificar cada vez mais suas formas de obtenção de receita – principalmente no Brasil.

Nos Estados Unidos, a tradição vem de longa data e o modelo está consolidado. Até escolas de negócios são “patrocinadas” por esta via. O Knight Management Center, da Stanford University, na California, por exemplo, foi assim nomeado graças a um aporte de US$ 105 milhões.

Atribui-se o surgimento dos naming rights dos espaços esportivos à década de 1920, quando o estádio do Chicago Cubs, time de basebol, foi batizado de Wrigley Field, expondo a marca de chicletes de seu proprietário, William Wrigley. Porém, a nominação que representou uma quebra de paradigmas ocorreu em 1953, quando a Anheuser-Busch, então dona da Budweiser, comprou os direitos do Sportsman’s Park, a casa do St. Louis Cardinals, rebatizando seu nome para Budweiser Stadium, o que não foi aceito pelo presidente da liga de basebol à época. Rapidamente, foi tomada a decisão de nomear o espaço de Busch Stadium, o que, inclusive, motivou o lançamento de um produto, a Busch Bavarian Beer. O estádio fechou em 1966, mas as duas casas subsequentes dos Cardinals permaneceram com o mesmo nome.

Atualmente, os clubes das principais ligas esportivas dos Estados Unidos (basquete, basebol, hóquei e futebol americano) sediam seus jogos em arenas cujos direitos de nominação foram cedidos. O NY Mets, por exemplo, negociou com o Citigroup a nomenclatura do seu estádio por US$ 400 milhões ao longo de 20 anos, valor que representou aproximadamente 50% do custo total do espaço. Fedex, Gillette e American Airlines são outras companhias que seguem o mesmo caminho.

Já na Europa, cuja tradição de arenas volta-se ao futebol, tem como recentes exemplos os estádios Allianz Arena, na Alemanha, e o Emirates Stadium, na Inglaterra, cujo valor aproxima-se dos US$ 180 milhões em um contrato que incluiu o patrocínio ao Arsenal, clube mandatário do estádio. Recentemente, o clube Chivas Guadalajara, do México, lançou sua nova residência, que desde seu início chama-se Omni Life Stadium.

naming rights,comatitude,marcaNo Brasil
Por aqui, os naming rights tiveram mais êxito no campo do entretenimento com a nominação de casas de espetáculos, cujo pioneirismo cabe ao Credicard Hall, que nasceu em setembro de 1999 e permanece com o mesmo nome.

Salas e redes de cinema são, também, alvo desta estratégia. Se hoje marcas como TAM, Sabesp e Livraria Cultura investem neste tipo de exposição, a inspiração é o Espaço Banco Nacional de Cinema, criado no início da década de 1990 por Adhemar Oliveira em São Paulo e que exigiu do patrocinador um investimento inicial de US$ 1,5 milhão. Posteriormente, o conjunto de salas tornou-se Espaço Unibanco e expandiu-se sob a forma de outras unidades. Alguns grandes teatros também foram batizados, como é o caso do Abril, Bradesco e Alfa, que recebem espetáculos cênicos e musicais de grande porte.

No esporte, esta estratégia não é muito antiga, embora passe por um aquecimento na demanda. A primeira equipe de futebol a efetivar esta prática no país foi o Atlético Paranaense, que assinou um contrato com a empresa de TECNOLOGIA Kyocera em 2005. O objetivo da companhia consistia em facilitar a entrada no mercado latino-americano, região com tímida participação no faturamento da organização, mas com índices promissores de CRESCIMENTO. O contrato, todavia, foi encerrado três anos depois.

A perspectiva de construção de novos espaços em decorrência da Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 criou uma atmosfera de otimismo no setor. O prometido estádio do Corinthians, por exemplo, gera na diretoria do clube a expectativa de captar R$ 300 milhões de reais em troca da nominação do espaço por 15 anos. Especula-se também que os novos campos de Palmeiras e Grêmio lancem mão também deste tipo de financiamento.

Aqui, o “batismo popular” de estádios por parte de torcedores e imprensa ainda é uma barreira cultural a ser superada. Além disso, as empresas de comunicação não são flexíveis a este tipo de exposição de marcas não anunciantes. No caso do Atlético Paranaense, a Kyocera Arena jamais deixou de ser chamada de “Arena da Baixada”. A mesma preocupação ronda o estádio corintiano, que extraoficialmente já é chamado de “Fielzão”.

Trata-se de uma estratégia de investimentos que, por sua característica de longo prazo, requer ativações muito bem feitas e uma presença efetiva, que justifique uma associação de tal porte. Se o espaço não tiver utilização constante, a diluição dos custos torna-se mais difícil e a arena passa a ser onerosa. Por isso, nos Estados Unidos os naming rights vinculam-se a locais multiuso, nos quais diferentes equipes e modalidades sediam suas competições, além de oferecem a possibilidade de serem utilizados para eventos de outras naturezas, como grandes feiras ou espetáculos. Resta saber se no Brasil o modelo perdurará da mesma maneira.

*/|/* Esta reportagem foi publicada originalmente no portal Com:Atitude, da Edelman Significa, e agora no Mundo do Marketing de acordo com parceria que os dois portais mantêm.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Adidas lança Pegada Sustentável e amplia portfólio de ações ambientais


"Programa pretende impactar os consumidores com o conceito de responsabilidade ambiental. Clientes poderão levar calçados descartados nas lojas da marca e transformá-los em energia."



*//* Por Letícia Alasse || 25/01/2012


Adidas,Pegada sustentávelA Adidas lança o programa Pegada Sustentável com o objetivo de engajar o consumidor em suas atividades ambientais e dar um DESTINO correto aos produtos no fim do seu ciclo de vida. O projeto reforça o posicionamento da companhia ligado a questões sustentáveis e visa minimizar os IMPACTOS causados no meio ambiente pelo descarte inadequado dos calçados esportivos.

A iniciativa nasceu a partir de uma necessidade da empresa de falar diretamente com o público sobre conscientização e disseminação dos princípios da marca. Com o projeto, a Adidas busca atingir os três pilares da sustentabilidade, pelo aspecto econômico, social e ambiental.

“Nossa ação, economicamente, auxilia na construção da imagem da Adidas diante do público. Socialmente, mobilizamos os consumidores conversando com eles sobre uma atitude cada vez mais necessária na sociedade em que vivemos e a iniciativa impacta principalmente o meio ambiente. Os calçados descartados, ao invés de irem parar nos lixões ou nas ruas, serão levados para fábricas com intuito de gerar energia”, diz Fabiano Lima, Diretor de Relações Institucionais e de Sustentabilidade da Adidas Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Ativação dos consumidores
O Pegada Sustentável surgiu como um meio de aumentar o RELACIONAMENTO da marca com os consumidores e também incentivá-los a praticar atividades de cunho sustentável. O programa lançado ontem, dia 24, já está presente em sete lojas e 11 outlets da Adidas na grande São Paulo e capital. Em março, o projeto chega às demais 84 lojas da marca em todo o Brasil.

Para promover a iniciativa, os pontos de venda receberão decoração especial, com elementos visuais da ação, como cadarços verdes, com o propósito de incentivar os consumidores a reciclarem, além de comunicados nas REDES SOCIAIS da empresa. A Adidas também investiu no treinamento de 400 colaboradores para conversarem com os visitantes nas lojas e explicarem as etapas da ação.

“Temos um trânsito muito grande de consumidores em nossas unidades ao longo do ano e queremos levar para estas milhares de pessoas conteúdo de sustentabilidade. Conseguindo este objetivo seremos também uma empresa responsável por uma mobilização nacional de pessoas”, declara Lima.

Para garantir o descarte adequado do calçado, o usuário poderá entregar o produto sem condições de uso, de qualquer marca, nas lojas Adidas. O cliente assinará um termo de doação do material para a reciclagem e, em troca, receberá um brinde. Em São Paulo, nos três primeiros meses, a “recompensa” será um ingresso para visitar o Museu do Futebol, no Pacaembu. Cada cidade, entretanto, terá uma opção para os consumidores.Os produtos entregues nos pontos de venda serão encaminhados para a empresa de logística reversa e gestão ambiental RCRambiental. A parceira da Adidas será responsável por descaracterizar as peças e transportá-las até o destino final, onde os calçados serão transformados em combustível para alimentar fornos de cimento. O mecanismo possibilita o reaproveitamento integral dos produtos como fonte de energia.


Posicionamento sustentável
O lançamento do novo programa reforça a plataforma de atividades realizada pela Adidas em busca de uma produção menos danosa ao ambiente. O Better Cotton, por exemplo, é uma iniciativa da marca de utilizar nas roupas um algodão produzido com menos água e pesticidas no plantio. A companhia planeja até 2015 usar o material ecológico em 40% de sua produção e, três anos depois, o objetivo é que o algodão seja utilizado em 100% dos produtos.

O material faz parte de uma plataforma de design e produção sustentável da empresa chamado Lugar Melhor (Better Place), em referência a um mundo melhor. O conceito faz relação com as práticas de utilizar menos matérias e substâncias nocivas na fabricação das peças, que compreendem poliéster reciclado de garrafa Pet, tecidos sintéticos livres de solventes, tecel, couro com tingimento certificado e um polímero biodegradável à base de milho, além do algodão orgânico.

A companhia também possui programas sociais ligados a ONGs para incentivar as práticas esportivas como um meio de educação de crianças e adolescentes. “A Adidas tem várias iniciativas que compõem uma cadeia de valor mais sustentável para a marca. Principalmente no design dos nossos produtos, em que utilizamos menos materiais e mais leves, e nos processos de fabricação, em que são usadas substâncias menos nocivas à natureza. Percebemos, no entanto, que estava faltando alguma ação que contagiasse o consumidor e assim surgiu o Pegada Sustentável”, conclui Lima.

Serviços será o setor mais promissor de Marketing em 2012

 

"Levantamento realizado pela Michael Page com dois mil executivos no LinkedIn aponta as frentes de trabalho mais propícias a gerar oportunidades este ano."



*//* Por Letícia Alasse || 24/01/2012


O setor de Serviços será o mais promissor para os PROFISSIONAIS de MARKETING em 2012. É o que diz um levantamento realizado pela Michael Page com dois mil profissionais de nível executivo em uma enquete no LinkedIn. Segundo o estudo, metade dos PARTICIPANTES acredita que o setor será o maior empregador de profissionais da área este ano.


Em segundo lugar aparece o Comércio (15%), seguido por Indústria e Agronegócios, ambos com 10%. Há ainda 15% que acreditam que todos os setores contratarão mais pessoas ligadas ao Marketing. O setor de Serviços já representa uma parte importante do PIB Nacional e abrange diversas frentes, como Inteligência de mercado, CRM, Comunicação e Eventos. A Michael Page acredita que a amplitude do mercado possibilita o surgimento de maiores OPORTUNIDADES.

Michael Page,pequisa profissionais de Marketing,Serviços

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Raio X do franchising no Brasil


"Em entrevista ao Mundo do Marketing, Ricardo Camargo, Diretor Executivo da ABF, fala sobre resultados e tendências do setor."


*||* Por Sylvia de Sá || 16/06/2011



Raio X do franchising no BrasilCom um faturamento de R$ 77 bilhões em 2010, as franquias brasileiras têm motivos para comemorar. Os números representam uma expansão de 20,4%, se comparado a 2009, e a expectativa é que o setor continue CRESCENDO a dois dígitos nos próximos cinco anos. Hoje, as 1.865 redes de franchising operam 87 mil pontos de venda no país. Para 2011, a previsão é de aumento contínuo, com mais nove mil lojas e um CRESCIMENTO de 8% no número de redes, além de um faturamento 15% maior.
Entre os setores com melhor DESENPENHO estão alimentação, acessórios pessoais e calçados, vestuário e beleza. Áreas de prestação de serviço, no entanto, como atendimento, reparos domésticos, acompanhamento de idosos, jardinagem, consertos de computador e representações comerciais também apresentam oportunidades para aqueles que desejam investir. Na medida em que o poder de consumo do brasileiro aumenta, novos MERCADOS podem ser explorados por quem quer empreender.
Em entrevista ao Mundo do Marketing, Ricardo Camargo, Diretor Executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), traça um raio X do setor. Quem são os novos franqueados, como aproveitar as oportunidades do e-commerce e quais são as tendências para os próximos anos são alguns dos assuntos abordados. A seguir, a conversa na íntegra.


Mundo do Marketing: De uma forma geral, como está o setor de franquias no Brasil?
Ricardo Camargo: No Brasil, o sistema de franchising faturou R$ 77 bilhões em 2010, um avanço de 20,4% em cima do ano anterior, fechou com 1.865 redes, um aumento de quase 13% e chegou a 87 mil pontos de venda, crescendo 8%. Acumulamos no ano passado um total de empregos diretos de 777 mil. Para 2011, projetamos 62 mil novos empregos, de oito a nove mil novos pontos de venda, 8% em crescimento de redes e 15% no faturamento. O Brasil é o quarto país do mundo em termos de marcas e o sexto em termos de unidades.



Mundo do Marketing: Que mercados apresentam boas oportunidades para a expansão das redes?
Ricardo Camargo: Todos os mercados têm suas oportunidades. Os grandes centros já têm muitas franquias, shoppings. Vemos um crescimento acentuado em periferias das cidades. Há muitos supermercados, hipermercados e galeriais comerciais que também estão disponibilizando pontos e propiciam um crescimento dentro destas grandes metrópoles. Mas a grande oportunidade está no Nordeste, que teve um aumento de renda e deve ter crescido em torno de 23%.

O franchising também se interioriza e vai em direção à região Norte, principalmente no estado do Pará, em cidades como Parauapebas, Marabá e a capital Belém. Manaus continua em uma fase de crescimento forte na região Norte e há ainda estados como Mato Grosso do Sul, Matogrosso, Palmas e Goiás, que em função dos bons resultados agropecuários estão começando a ver crescer fortemente as suas cidades.


Mundo do Marketing: Que setores crescem mais e são oportunidades para franquias?
Ricardo Camargo: São inúmeros. Prestação de serviço teve um crescimento acentuado, através das microfranquias, que são franquias com investimento total de até R$ 50 mil. Há um aumento na área de atendimento, como reparos domésticos, acompanhamento de idosos, jardinagem, consertos de computador e representações comerciais. Este é um segmento que cresce bastante. Mas os que mais cresceram no ano passado foram alimentação (40%), seguido por acessórios pessoais e calçados (37,9%), vestuário (37%), beleza e saúde (20%), turismo e informática (ambos em 17%).



Mundo do Marketing: As oportunidades acompanham também as taxas de crescimento? Onde cresce mais é onde há mais oportunidades?
Ricardo Camargo: Depende um pouco dos resultados macroeconômicos. Áreas como alimentação e vestuário cresceram principalmente em função do aumento de renda no ano passado. Mas existem outros mercados que crescem em função do poder econômico. Turismo tem crescido interna e externamente. Apenas em 2010, as empresas aéreas tiveram um crescimento no faturamento na ordem de 20%, um número bastante significativo. O Brasil é hoje um dos 10 países que mais exporta turistas, embora internamente não aproveite tanto.

Na área de informática o Brasil é um dos grandes players mundiais, assim como em telefonia celular. Em celulares é o quarto país do mundo e em informático é o quinto. Esses setores, por uma razão de mercado, são os que mais têm crescido. Mas isso não impede que existam oportunidades em outros setores, como educação, por exemplo. Com os próximos eventos internacionais que o país sediará há uma procura forte, principalmente nas escolas de idioma como inglês, e nos setores profissionalizantes.


Mundo do Marketing: Quais são as maiores dificuldades que as redes enfrentam hoje para se expandir?
Ricardo Camargo: A primeira delas é o número de pontos. Tivemos uma valorização imobiliária excessiva no ano passado, na ordem de 25%, e isso tem inibido um pouco os negócios, porque compromete a taxa de retorno em função dos altos aluguéis, ou das altas luvas. Os pontos comerciais estão muito caros, o que impede de certa forma a abertura de novas lojas. Tanto é que só crescemos 8% no ano passado, quando deveríamos ter crescido no mínimo 10%. Esse é o principal fator hoje de estrangulamento.

Na área de crédito temos abundância, porque o mercado de franquias é muito mais seguro. Hoje vários bancos têm linhas de crédito especiais para franquias. Mas há problemas característicos da nossa economia. A carga tributária brasileira é a mais alta do mundo, além da condição dos aeroportos e das estradas. São operações muito deficientes, que oneram o custo do produto final.


Mundo do Marketing: O perfil do franqueado mudou nos últimos anos. Quem são esses novos empreendedores?
Ricardo Camargo: Tivemos a soma de pessoas mais jovens entrando no mercado, algumas oriundas de universidades. Nosso sistema educacional ainda é bastante deficiente, então há sobras em alguns setores, como Direito e Administração. Às vezes, as pessoas não encontram oportunidades de trabalho no mercado e acabam querendo montar seu próprio negócio. De maneira geral, os homens mais jovens têm entrado, mas as mulheres também têm aumentado o seu grau de participação. Acreditamos que 35% dos negócios aqui no Brasil estejam nas mãos de mulheres. A faixa etária também mudou. Normalmente ficava entre 40 e 55 anos e passou para 25 a 50 anos.



Mundo do Marketing: Vemos muitas redes novas que ainda não têm um grande trabalho de Marketing. O que deve ser feito para desenvolver uma boa marca de franquia?
Ricardo Camargo: O segredo do negócio de franquias é justamente a marca. Temos hoje Wizard, O Boticário, Habib's, McDonald’s, Giraffas, Bob’s. Companhias que têm feito um Marketing muito mais ativo, até porque crescem cada vez mais.

As empresas menores, antes de iniciar uma alavancagem na área de Marketing, precisam estar com a operação bem definida para que haja uma coesão e, a partir daí, comecem a trabalhar o Marketing de forma mais ativa. Marcas menores naturalmente não têm tanto recurso para fazer frente, porque são poucas unidades, então precisam em primeiro lugar tentar crescer a sua base, para que quando utilizem a verba de Marketing em maior escala e consigam penetrar no mercado.


Mundo do Marketing: A internet é uma realidade no varejo, mas as redes acabam ficando de fora pela sua natureza de negócio. Elas realmente não podem vender online? Como aproveitar este mercado?
Ricardo Camargo: Muitas redes já têm optado por ter vendas online. Essa é uma realidade que não tem mais volta. De alguma forma, as empresas em algum momento terão que se plugar. Percebemos que deve haver uma concordância entre os pontos de venda. A loja física continua sendo o foco principal, mas o site tem que estar de acordo com a loja. Ter preços diferentes pode trazer problemas, por exemplo. É necessário um trabalho conjunto entre franqueador e franqueados para chegar a um acordo de como serão consideradas essas vendas para começar a crescer neste segmento.



Mundo do Marketing: Qual é a projeção do setor para os próximos anos? Quais são as principais tendências?
Ricardo Camargo: Devemos continuar crescendo a dois dígitos nos próximos cinco anos. Temos muito espaço para expandir. A Austrália, por exemplo, tem 22 milhões de habitantes, mil redes de franquias e 14% do PIB é gerado pelas franquias. Nos Estados Unidos, este número é de 20%. No Brasil, o nível de participação é de 2,1%, apesar de já sermos o quarto mercado do mundo em marcas e o sexto em unidades.

Isso nos dá uma dimensão de crescimento muito forte na área de franquias. Temos condições de atingir nos próximos três anos mais de 250 mil pontos de venda, então continuaremos a crescer numa linha bastante forte. O PIB do franchising tem sido mais ou menos 2,5 a três vezes o PIB normal do país. Dizem que o PIB do país, em média, crescerá 4,5%, 5% nos próximos anos. A tendência é o que franchising continue crescendo na faixa de 12%, 15%.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Cannes Lions anuncia categoria de Branded Content & Entertainment


"Nova seção contempla convergência do Marketing com o entretenimento e premia marcas que oferecem conteúdo criativo para obter engajamento do público."


#//# Por Fernanda Salem || 19/01/2012


O Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions lança a categoria de Branded Content & Entertainment. Com a novidade, a premiação de maior prestígio do, MERCADO publicitário mundial passa a contemplar a convergência do Marketing com o entretenimento e o uso de criatividade pelas marcas na oferta de conteúdo para seus consumidores.


O engajamento do público e a sinergia com outras mídias serão alguns dos critérios mais importantes na avaliação. Já que o uso de conteúdo empresarial se diferencia entre os países, os participantes deverão descrever as regulamentações de sua região.


Os primeiros vencedores da disputa serão ANUNCIADOS em 23 de junho, em Cannes, junto com os resultados das categorias tradicionais, e as inscrições serão abertas no dia 26 deste mês. Recentemente, o Cannes Lions anunciou também o lançamento da categoria de Mobile, passando a contar com 15 modalidades.


Avi Savar (foto), fundador da empresa Big Fuel, foi o escolhido para presidir o júri da Branded Content & Entertainment Lions e será o líder de nove ESPECIALISTAS do mundo todo. A Big Fuel é uma das maiores em serviços de Marketing para mídias sociais e apoia marcas do conteúdo à comercialização.
Cannes Lions anuncia categoria de Branded Content & Entertainment

Eventos crescem no Brasil e se profissionalizam



"Estudo do Instituto Alatur aponta para uma expansão de 43% no número de ações realizadas em 2010. Cresce o investimento em novas tecnologias e ferramentas para mensuração."



 *//* Por Sylvia de Sá | 23/01/2012


eventos,2011,pesquisa,alatur,moaneO número de eventos realizados pelas empresas no Brasil em 2011 CRESCEU 43%. É o que indica a pesquisa “O Impacto Econômico dos Eventos”, encomendada pelo Instituto Alatur, em parceria com o capítulo brasileiro da Meeting Professionals International (MPI). Além da expansão, o levantamento aponta para uma maior profissionalização do setor, com mais investimento em tecnologia e ferramentas para medir o desempenho. O índice superou o resultado alcançado em 2010, quando a expansão foi de 41% em relação ao ano anterior. O estudo aponta ainda que, no período, foram gastos, em média, R$ 2,4 milhões por empresa.

Entre as informações apuradas, um dos destaques é o aumento no investimento em eventos próprios, como convenções, lançamentos de produtos e patrocínios de shows. “As empresas investiam em eventos de terceiros, como participação em feiras. Agora perceberam que o retorno em conhecimento que trazem para os colaboradores é muito maior quando os eventos são realizados internamente, com a própria EQUIPE”, diz Alberto Moane, Diretor da Alatur Eventos & Incentivos, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Outra mudança que vem se desenhando há um tempo e parece caminhar para a consolidação no país é o aumento na quantidade de eventos verdes. De acordo com o estudo, 97% dos pesquisados acreditam que as iniciativas sustentáveis devem aumentar no Brasil e 74% já utilizam materiais naturais para organização das ações.

Eventos verdes
O levantamento realizado pela Fran6 Análise de MERCADO com gestores de eventos de 75 empresas, com média de 13 mil colaboradores e listadas entre as 1.000 maiores e melhores do país, mostra também que 41% das companhias já realizam eventos verdes e 25% conversam sobre o tema.

“As grandes empresas têm essa preocupação e estão aplicando o conceito aos eventos. Mas senti uma grande mudança no ano passado. Normalmente, as pessoas pensam que eventos verdes ficam mais caros e, dependendo da situação, acabam até sendo mais baratos. A sustentabilidade com certeza é algo que vem muito forte em 2012”, acredita Moane.

Outra característica que vem se mostrando mais presente é a capacidade que os gestores têm tido de mensurar com mais facilidade os resultados dos eventos, o que no passado era um verdadeiro desafio. As ações estão cada vez mais PLANEJADAS: 89% das empresas possuem diretrizes para busca de savings e 26% já utilizam o sistema Return On Investiments (ROI) para eventos corporativos como um todo.

Aumenta o planejamento
Em 74% das companhias, os eventos são organizados a partir dos setores de Marketing, comunicação, viagens ou o próprio departamento de eventos. O setor de compras, no entanto, colabora no processo em 57% das empresas pesquisadas, com o poder de decisão em apenas 6%.

Em relação ao número de eventos, cada companhia realiza anualmente, em média, 18 de pequeno porte (com 10 a 50 pessoas), 19 de médio porte (51 a 250 pessoas) e 12 grandes eventos (250 pessoas ou mais). Exposições, salões e stand em feiras lideram o ranking, com 42%, seguidos por confraternizações (40%) e treinamentos/workshops (33%).

As empresas também vêm aumentando o investimento em tecnologia. Atualmente, 65% já utilizam novas ferramentas para reuniões e eventos e realizam treinamentos para utilização das mesmas (57%), como promoção de reuniões virtuais/híbridas (71%), sistema de telepresença (55%), avaliação do ROI das mídias sociais (29%) e uso do holograma nas reuniões (14%).

O nível de planejamento também vem expandindo, mas ainda está longe do desejável. “Aqui no Brasil, os eventos se realizam com pouca antecedência, uma média de três meses. Mas isso tem melhorado, antigamente era muito mais rápido. Houve um crescimento entre 2009 e 2011 e a tendência é que os dias de planejamento aumentem. O ideal seriam seis meses”, ressalta Moane.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Pão de Açúcar já vende para o consumidor do futuro


REPORTAGENS: Gipope - Marketing



POR COLABORADORES.


O consumidor do futuro, multicanal, DIGITAL e global, já é atendido e compra no Pão de Açúcar. Hugo Bethlem, Vice Presidente Executivo do Grupo Pão de Açúcar, apresentou um diário imaginário, mas possível a qualquer cliente do grupo nos dias de hoje, em que uma família interage e compra nas bandeiras de forma multicanal e digital.


Uma mãe pode consultar a sua lista de compras na internet, pelo computador, escolher o que vai comprar, receber uma oferta por SMS em seu celular e, se esquecer alguma coisa no café da manhã, pode consultar e comprar os produtos por meio de um aplicativo mobile. Enquanto isso, o filho na sala vê TELEVISÃO e é impactado por uma comunicação do grupo. Já passou da hora do almoço e a mãe vai ao supermercado.

Lá, encontra o personnal shopper, é orientada e recebe a recomendação do seu vinho favorito, compra por dispositivos de RFID e coloca as compras numa sacola ecológica. Tudo isso, em uma loja verde, sustentável. Enquanto isso, o pai considera comprar uma nova televisão e o filho o ajuda vendo as melhores ofertas no site, enquanto COMPARTILHA suas viagens e fotos no site do Extra.com.br.

“Isso não é o futuro. Está acontecendo agora e disponibilizamos todos essas ferramentas para os nossos clientes”, afirma Bethlem durante sua apresentação na Convenção Anual da NRF 2012 – National Ratail Federation. “As necessidades são as mesmas. O que muda são os hábitos que fazem as pessoas usarem novas ferramentas”, acredita. “Falar com o consumidor do futuro é falar com o consumidor do presente”.
Pão de Açúcar já vende para o consumidor do futuro

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Best Buy estuda cliente e cria plano de Marketing mais relevante


REPORTAGENS: Gipope - Marketing



POR COLABORADORES.



A Best Buy encarou o desafio de criar um plano de Marketing mais relevante para o seu comprador. Para isso, a varejista montou uma equipe que estuda regularmente o comportamento de 300 clientes fiéis por meio de pesquisa e de interação nos meios DIGITAIS. O objetivo é buscar, nos sentimentos das pessoas, insights para a comunicação tradicional e no ponto de venda.


A mudança do comportamento do comprador obriga as empresas a criarem mensagens que façam sentido para eles. O estudo da Best Buy mede o nível de stress, a ansiedade, a excitação e a esperança das pessoas ao longo do ano. “Com isso, quando o comprador entra na loja, procuramos reduzir o nível de stress dele, simplificando a sua vida”, afirma Mark Herzog, DIRETOR de Pesquisa da Best Buy. “Podemos combater as reações negativas com mensagens especificas”, completa.

A pesquisa constante durante o ano todo pergunta também onde as pessoas passam o seu tempo, com quem, o que fazem e qual tecnologia estão mais usando. “Tudo isso é relacionado à emoção deles”. Os clientes compartilham fotos destes momentos e dão pistas para onde deve seguir a COMUNICAÇÃO da varejista, que tem uma política de mudar o tema de acordo com a estação de ano.

“Percebemos uma mudança significativa nos sentimentos e emoções das pessoas no começo do verão, por exemplo”, conta Herzog. “Com isso, focamos a comunicação com o tema das férias com mais relevância, onde e como ele quer se encontrado e que tipo de mensagem será mais eficiente para cada momento da vida dele”, explica durante palestra na NRF 2012.
Best Buy estuda cliente e cria plano de marketing mais relevante

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Consumidor do futuro pode não ir mais à loja


REPORTAGENS: Gipope - Marketing


POR COLABORADORES.



“A compra pode mudar. Talvez as pessoas não precisem mais ir à loja porque elas terão uma experiência de compra melhor em casa”. A afirmação é de Bryan Eisenberg, celebrado articulista de jornais de negócios nos Estados UNIDOS e autor de livros como “Call to Action”, “Waiting For Your Cat to Bark?” e “Always Be Testing”. Agora, a explicação: segundo Eisenberg, as pessoas estão tendo cada vez menos tempo para sair às compras, as experiências nas lojas não são diferentes e há dispositivos que em breve permitirão até provar roupa em casa, virtualmente.

De acordo com Eisenberg, a tendência de mudança não é nova, mas o varejo continua quase o mesmo desde que foi inventado. “Pensar que o mundo online não é uma tendência é se comportar igual aos vendedores de cavalo do século XIX”, pondera durante sua apresentação na NRF 2012. “Temos que olhar para o Google Wallet. Muitas pessoas já consideram e estão usando o PAGAMENTO mobile”, acredita.

Em breve, o telefone inteligente será integrado à TV e terá papel ainda maior na vida das pessoas. Toda mídia está sendo digitalizada. “Os ANÚNCIOS em revistas já mostram vídeos quando escaneamos o QR code”, conta. “Mais de 50% das decisões de compra têm sido influenciadas por smartphones”. Como exemplo, Eisenberg cita o caso da Tesco, que criou uma loja virtual dentro do metro Korea.

“As pessoas estão cada vez mais ocupadas e o que estamos fazendo para facilitar a vida delas?”, questiona. “Se não oferecerem uma experiência diferente, as pessoas comprarão online. Já é possível fazer isso, com uma câmera e o Kinect a pessoa experimenta a roupa em casa”, conta. O caminho para mudar esta realidade é se comportar igual a empresas como Apple, Amazon, Google, Zappos e Best Buy. Elas se diferenciam dos demais concorrentes, são íntimas do consumidor, autênticas, ágeis e testam novos modeles de negócio com a ajuda das pessoas.
Consumidor do futuro pode não ir mais à loja

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ralph Lauren: como manter uma marca clássica moderna


REPORTAGENS: Gipope - Marketing


POR COLABORADORES.



Diversificar o portfólio de marcas e inovar na COMUNICAÇÃO, apostando muitas fichas no meio DIGITAL, são duas das receitas de sucesso para a Ralph Lauren manter-se sempre moderna. Apesar de ter 45 anos, pode-se dizer que a marca é uma das mais tradicionais do mundo. Ganhar espaço, mantendo a sua reputação, é a tarefa do filho do fundador da companhia, David Lauren.


“O maior desafio é manter a essência das marcas e fazer prevalecer a cultura e a gestão da empresa para cada geração que chega para trabalhar”, afirma o Vice Presidente Publicidade, Marketing e Comunicação da Ralph Lauren Corporation. “Devemos acompanhar o ritmo de mudanças”, completa.

Entre as estratégias está o foco na comunicação digital e no ponto de venda. “O Digital é uma das nossas ferramentas mais eficientes, mas todas as outras também têm que ser”, enfatiza. Já nas lojas, o que é determinante é o envolvimento do shopper. “Fazemos com que a pessoa, quando entra na loja, tenha a sensação de emoção e entusiasmo a ponto de querer comprar tudo que está vendo e dizer “Não posso comprar nada”. Para logo depois sair com a sacola cheia”, ensina.
Ralph Lauren: como manter uma marca clássica moderna