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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Nextel e Motorola Mobility lançam Motorola i867 Ferrari



"Inspirado no veículo italiano, smartphone chega ao Brasil com sistema operacional Android e tecnologia Push-to-Talk. Consumidores poderão comprar com preço promocional de R$ 799,00."



*\\* Por Isa Sousa || 30/07/2012



A Nextel e a Motorola Mobility lançam o Motorola i867 Ferrari inspirado na Ferrari 458. Disponível no portfólio da operadora de telefonia móvel, o smartphone tem a tampa traseira vermelha, com relevos e sistema de respiro em referência ao capô do motor da escuderia. Para ativar o lançamento, o celular será vendido a preço promocional de R$ 799,00 e os consumidores ainda terão direito um kit exclusivo com chaveiro, capa de couro, adesivo e carregador veicular da Ferrari. O aparelho possui sistema operacional Android, tecnologia Push-to-Talk (PTT), GPS integrado e wi-fi, e custa R$ 1.499,00.
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Coca-Cola Zero coloca nome de consumidores nas embalagens



"Iniciativa estampará latas e garrafas da marca com os 150 nomes mais comuns do Brasil. A ação “Descubra a Sua Coca-Cola Zero” também terá vídeos na TV e aplicativo nas redes sociais."



*//* Por Isa Sousa || 30/07/2012


A Coca-Cola Zero LANÇA uma edição limitada de embalagens customizadas com os 150 nomes mais comuns dos brasileiros. A iniciativa faz parte da ação “Descubra a Sua Coca-Cola Zero” e estará presente em mais de 500 mil pontos de venda. Quem não estiver entre os nomes escolhidos poderá participar de uma votação na fan page da marca, que escolherá os próximos 50 nomes a serem estampados nas latas e garrafas de 600 ml e dois litros.


A PROMOÇÃO será ativada pela marca com quatro filmes veiculados na TV, em que realidades distintas serão apresentadas. Os PERSONAGENS revelam experiências em sequências dinâmicas de imagens dentro do conceito da “quanto mais zero melhor”. O slogan também será o tema para um aplicativo nas redes sociais: com palavras que representem a frase, o consumidor poderá ter latas do refrigerante personalizadas. Os filmes foram criados pela Ogilvy & Mather e têm produção de som da Sonido.
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domingo, 29 de julho de 2012

Marketing Digital pode transformar negócio nas PMEs

RPs\G10M-20/2012


REPORTAGENS: 

Gipope - Marketing - Logística & Solutions.

POR COLABORADORES.


*//* Postado por Luís Felipe Cota - 25/07/2012


 

Um mercado em que as pequenas e médias (PMEs) representam 98% das empresas em operação e que, segundo estimativas do Serviço de Apoio às MICRO e Pequenas Empresas (Sebrae), deve crescer 50% até 2015, ilustra a importância e o potencial dos negócios que começam com uma boa ideia e, nem sempre, contam com um planejamento estratégico para dar andamento aos negócios.

Se, por um lado, o início de uma pequena EMPRESA nem sempre é mercado pela organização e sequência de critérios indicados no planejamento, por outro, é caracterizado pela vontade de crescimento. Inúmeros são os casos em que o funcionário de uma empresa decide jogar tudo para o alto em nome do amor pelo próprio negócio. E poder falar “este é o meu negócio” parece cada vez mais impulsionar o sonho dos empreendedores brasileiros.

Conforme o estudo “Taxa de Sobrevivência Empresas no Brasil”, divulgado em outubro de 2011, de cada 100 micro e pequenas empresas (MPEs) abertas no Brasil, 73 se mantêm em atividade após os dois primeiros anos de existência. Isso significa que, apesar da boa vontade e disposição dos empreendedores, a abertura do negócio implica em um conjunto de ações que vão desde a identificação da oportunidade, até a capacitação profissional, passando pelo estudo de viabilidade.

Nesse mesmo estudo, o Sebrae recomenda 10 dicas para a sobrevivência da empresa e uma delas faz referência ao marketing: “marketing não se resume a anúncio, invista em outras estratégias”. Bingo! É exatamente isso que procuro tratar quando um empresário sinaliza seu interesse por realizar alguma ação de marketing, mas acaba procurando formas mais convencionais de divulgação e acaba frustrado. Não são raras as vezes em que um pequeno empresário demonstra insatisfação pelo trabalho realizado no âmbito da comunicação e desabafa dizendo que o anúncio foi caro e o investimento não retornou da maneira como esperava.

O mercado vive uma grande ansiedade em torno de estratégias que possam alavancar os negócios. Há uma gama de serviços, inclusive de marketing, que gira em torno da promessa de fazer uma empresa crescer. A OFERTA de soluções milagrosas, rápidas e que satisfaçam plenamente o empresário está por aí, nas páginas de jornais, nas revistas e na internet, com aquela mesma cara de anúncio que os clientes buscam. Mas não é bem isso.

Solução nenhuma pode prometer uma resposta imediata sem que seja analisada a maneira como a empresa quer construir a sua marca. O anúncio pode funcionar muito bem em uma campanha off-line e há inúmeros casos que demonstram essa genialidade de propagandas de sucesso. A questão é que as fórmulas parecem já não surtir tanto efeito e o cenário começa a se solidificar com os investimentos que migram do off para as ferramentas online. E, assim, começam os esforços para conquistar mais e mais oportunidades de boas aparições na INTERNET.

Estamos tendo a oportunidade de acompanhar o amadurecimento do marketing digital. Se há alguns anos o debate era “se” a internet seria capaz de trazer clientes e aumentar os negócios, hoje mudou. Especialistas e profissionais já não questionam a eficácia das estratégias online. A pergunta que vale um milhão de dólares está pautada no “como”. Com foco nas empresas nascentes no país, a questão latente é “como o marketing digital pode transformar uma PME em uma empresa notável”.

Poderia elencar uma série de ferramentas que fariam parte de uma estratégia de ação na internet, mas gostaria de pontuar aquilo que tenho identificado como fundamentais para quem começa a se aventurar pelo universo online ou, ainda, para aqueles que querem se reposicionar. A primeira ferramenta na qual as equipes de comunicação das empresas deveriam se debruçar é a apresentação da marca por meio do site. Sim, o bom e recorrente debate sobre o site da empresa. Grande parte dos empresários se preocupa com a disposição das informações, beleza das imagens e layout, tudo precisa estar bonito. O layout e a navegabilidade são importantes, mas a maneira como os conteúdos são trabalhados e, por consequência, dão visibilidade ao site, não pode ficar em segundo plano.

Conhecida como Search Engine Optimization (SEO), as técnicas para melhorar o posicionamento das empresas em site de busca são fundamentais para que apareça logo nas primeiras páginas. Hoje o Google é o serviço de busca mais usado no mundo e acaba sendo responsável por grande parte das vendas realizadas no mundo online, bem como no off-line.

Juntamente com o trabalho de otimização do site, é relevante pensar em formas de atrair o usuário para o endereço no qual aparecem as informações sobre a empresa, serviços e produtos. Com foco nesse objetivo, os anúncios do Google Adwords podem funcionar muito bem, desde que haja um estudo prévio de identificação do comportamento do usuário e identificação das palavras-chave que mais aparecem nos buscadores. O empresário precisa saber qual a média mensal de busca do produto que a empresa vende e, hoje, o Google já tem ferramentas que informa esse e outros dados. E o principal, é fundamental ter em mente a possibilidade de resultados reais, já que cálculos do mercado estimam que de cada 100 cliques, cerca de 2 se convertem em venda.

O mix de marketing se torna ainda mais estratégico quando aliado a ferramentas que estabelecem um relacionamento mais próximo, tal como e-mail marketing. A mensagem deve priorizar a interatividade com o conteúdo, despertar curiosidade e buscar levar uma informação/oferta que seja de interesse para aquele público. Portanto, o segredo do e-mail marketing não é somente a mensagem enviada. O que realmente traz um retorno positivo é a consideração prévia a respeito do público-alvo, o entendimento dos perfis de todos os que aparecem no mailing e a limpeza das imensas listas de nomes comprados em empresas que oferecem este tipo de serviço. Mailing deve ser fruto de relacionamento e atualização constante.

Por fim, e indo ao encontro das ferramentas digitais que auxiliam na conquista de bons resultados nos negócios, vale considerar a utilização das mídias sociais. Houve um tempo em que o negócio na internet era menos importante e, por essa razão, quem acaba fazendo a inserção e atualização dos perfis nas diversas plataformas eram os estagiários. Esse posicionamento gerou uma grande confusão em termos de andamento dos projetos, pois não se definia a responsabilidade das informações divulgadas, o posicionamento da comunicação, o tom dos posts e tweets, o tempo de resposta para uma citação... Isso sem falar das senhas perdidas. Quantas contas “sem dono” tiraram o sono de equipes inteiras. Definitivamente, mídias sociais não é um trabalho menos importante.

Esse combinado de otimização de site, mídias sociais e e-mail marketing é uma boa aposta em termos de ferramentas que se complementam e atingem os consumidores de diferentes maneiras. Do ponto de vista dos empresários, o investimento em ferramentas de marketing digital deve ser analisado e valorizado tal como a estratégia off-line. Um trabalho de comunicação bem realizado pode fazer com que a PME se torne uma pequena notável.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Nextel reforça marca com ações sociais



"Empresa mantém o Instituto Nextel e já formou mais de dois mil jovens. Leia a entrevista com Wandreza Ferreira, gerente de responsabilidade social da Nextel."



*//* Por Com:Atitude || 27/07/2012


nextel,marca,atitudeRessignificar, renovar, permitir-se criar e desenvolver, ampliar – são todos verbos que integram o universo simbólico da marca Nextel, operadora de telecomunicações que inaugurou o serviço de push-to-talk no País. A ideia de “democratizar” a comunicação, aliada ao conceito da novidade, constituem a raiz da marca e, por consequência, são representados em sua atitude na área social, cujos investimentos se concentram no Instituto Nextel. A organização iniciou suas atividades em 2007 e trabalha com a formação de jovens em situação de vulnerabilidade.


Apenas em 2011, foram aplicados R$ 4 milhões nas ações do Instituto, que já formou mais de dois mil jovens – 70% deles passaram a integrar o mercado de trabalho. Hoje, são sete unidades de atendimento no País espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Campinas. A meta é chegar em 2015 com 40 unidades.


Um dos principais programas do Instituto é o “CONEXÃO Direta”, que tem duração de seis meses e contempla aulas da grade escolar tradicional, além de informática e expressão corporal. O curso também engloba a capacitação na prática, com vivências em call centers, assistência técnica e vendas. Além disso, também são realizadas oficinas sobre a relação familiar e a convivência coletiva.


O Com:Atitude conversou com Wandreza Ferreira, gerente de responsabilidade social da Nextel, a respeito da conexão entre as ações da entidade e a identidade da marca.


Com:Atitude: Como a missão do Instituto Nextel está alinhada à marca?
Wandreza Ferreira: A Nextel tem uma marca muito forte no mercado e está diretamente associada à conectividade, o poder de juntar pessoas com interesses em comum. INOVAR na forma e no conteúdo da comunicação é uma constante na empresa. A operadora tornou-se reconhecida no mercado não somente pelo serviço de telecomunicação de qualidade, mas também pela comunicação de sua marca.



Mais do que campanhas, a Nextel criou um formato notório e reconhecido de anunciar. Contar histórias de pessoas que deram um novo sentido às suas vidas e se tornaram conhecidas dentro das suas redes, de seus mundos, é o mote das campanhas.


A Nextel abre espaço para que os personagens das campanhas contem suas histórias de uma forma diferente, trazendo uma visão que o público não tinha. Por meio das nossas campanhas, comunicamos a diversidade, de clientes, de pessoas que, como nossos serviços, acabam todas conectadas. Mostramos nas campanhas que com a Nextel cada pessoa tem seu mundo, e consegue compartilhá-lo com outros. E, inclusive, nas ações de responsabilidade social, o objetivo é valorizar o potencial de cada um e prepará-los, da melhor forma possível, para um futuro promissor.


Essas características vão ao encontro da missão do Instituto Nextel, que é de contribuir para a formação integral de grupos sociais, por meio da capacitação profissional e do fortalecimento das famílias e comunidades, especialmente as que estejam em situação de vulnerabilidade social, na perspectiva de promover e potencializar o ACESSO e a integração ao mundo do trabalho. Por meio do Instituto, os jovens dão um novo sentido às suas vidas, vislumbrando a entrada em uma universidade, de uma carreira.


C:A: Quais foram as principais conquistas do instituto desde sua fundação?
WF: O Instituto surgiu em 2006 da vontade de um grupo de voluntários da EMPRESA e foi constituído como uma organização não-governamental (ONG) para atuar diretamente na formação integral de jovens, a fim de ampliar suas oportunidades de inserção no mercado de trabalho.



Com início das atividades em 2007, o Instituto Nextel já é referência na capacitação de jovens para o mercado de trabalho nas regiões onde atua. São sete unidades no País: São Paulo (unidades de Santo Amaro e Pinheiros), Rio de Janeiro (Botafogo e Guadalupe), Salvador e Campinas, que já formaram mais de 2,6 mil jovens.


Somente para este ano são seis novos postos, dos quais foram inaugurados três: Guadalupe (Rio), Pinheiros (São Paulo) e Santos. As próximas unidades previstas são Sorocaba e Glicério (São Paulo). Aproximadamente 70% dos alunos conquistam o primeiro emprego em até três meses após a conclusão do curso, alguns na própria Nextel.


Em 2012, lançamos o livro “Conexões Juventudes”, ideia que surgiu com a intenção de sistematizar a metodologia educacional do Instituto Nextel para que ela possa ser adotada por outras instituições e entidades.


C:A: Quais os próximos projetos do instituto e seus principais desafios?
WF: Temos um grande projeto de expansão do Instituto Nextel pelo País. Queremos aumentar o número de jovens atendidos. Nossa meta é chegar até 2015 com 40 unidades no Brasil. O alto índice de empregabilidade dos alunos do Instituto, de mais de 70% inseridos no mercado formal de trabalho, comprova o sucesso da nossa metodologia e nos dá força para continuar a crescer.



O objetivo é estabelecer mais parcerias com as áreas públicas e privadas e, assim, ampliar o número de beneficiados. Além disso, o Instituto Nextel está maduro para compartilhar sua metodologia com outras empresas e entidades, em um procedimento inédito de cessão de conhecimento, que se iniciará a partir do segundo semestre de 2012.


C:A: Os mesmos valores da marca Nextel inspiram as ações do instituto?
WF: Certamente. Valorizamos um ambiente democrático no Instituto Nextel, o que permite aos jovens se expressarem e se desenvolverem não apenas nas competências técnicas, mas também humanas. O Instituto Nextel é muito focado na formação humana, valorizando as competências cognitivas dos alunos.



As aulas sobre cidadania, ética e empreendedorismo do principal programa do Instituto, o Conexão Direta, ocupam grande parte da carga horária das aulas. O objetivo é oferecer ferramentas para que os jovens possam ter mais opções para o futuro.


** Por Letícia Born. Esta reportagem foi publicada originalmente no portal Com:Atitude, da Edelman Significa, e agora no Mundo do Marketing de acordo com parceria que os dois portais mantêm.

40% da classe C viaja de avião e 17% já foram ao exterior


"Ampliação do crédito abriu possibilidades da nova classe média brasileira consumir e reflete na hora de programar viagens. Meios de transporte e hospedagem são principais preocupações."



*//* Por Isa Sousa || 26/07/2012



A possibilidade de consumo com a ampliação do crédito na classe C no Brasil reflete no lazer e meios de transporte que os consumidores escolhem na hora de viajar. Um estudo realizado pela Hi-Mídia e M. Sense indica que 40% da nova classe média brasileira já utilizou o avião como meio de transporte. O mesmo percentual é de 87% na classe A e de 65% na classe B.


Mesmo com aumento no número de viagens, a classe C avalia a condição financeira para escolha do destino e hospedagem: 28% optam por hotéis de três ou quatro estrelas e 48% acomodam-se na casa de familiares e amigos, forma mais econômica. As viagens internacionais também estão no foco dos novos consumidores e 17% já foram para fora do país alguma vez.


A Argentina é o principal destino na América do Sul, com índice de 6% entre os que já foram para o exterior. Os Estados Unidos aparece em segundo lugar, com 3% do total da classe. A terceira posição é ocupada pela França, com 1%. 


Outros destinos escolhidos são Paraguai, Uruguai, Espanha, Portugal, Itália, Chile e Alemanha. Para identificar o perfil do novo viajante da classe C, foram ouvidas 873 pessoas em todo país, entre os meses de abril e maio.
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Mídias sociais movimentarão US$ 16,9 bilhões em 2012


"Faturamento do setor significa um aumento de 43,1% em relação ao ano anterior. A venda de publicidade é o principal responsável pelo incremento, com índice esperado de US$ 8,8 bilhões no mundo."


  *|||*   Por Isa Sousa || 26/07/2012


A receita global das mídias sociais deve chegar a US$ 16,9 bilhões em 2012. O resultado representa um crescimento de 43,1% em relação ao ano anterior, de acordo com estudo feito pelo instituto de pesquisas Gartner Inc. A maior responsável pelo faturamento continuará sendo a venda de publicidade, com índice de até US$ 8,8 bilhões.


Em segundo lugar, os jogos sociais representarão US$ 6,12 bilhões neste ano, enquanto a receita de assinaturas deverá chegar a US$ 278 milhões. A previsão da Gartner é que um bilhão de pessoas em todo o mundo utilizem redes sociais em 2012.


O estudo indica ainda que, no futuro, haverá um crescimento no número de usuários pagantes em contas de redes profissionais. Para o aumento de associados, no entanto, as empresas deverão diminuir as taxas cobradas e focar em publicidade para gerar receitas. De acordo com a Gartner, o modelo de assinatura premium será um sucesso limitado.
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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Amazon no Brasil: o que esperar da chegada da gigante do varejo



"Gigante norte-americana pretende chegar ao mercado nacional em 1º de setembro e deve causar frisson no setor de livros digitais. Concorrentes precisarão se adaptar."



*\\* Por Isa Sousa || 26/07/2012



Amazon,Brasil,e-commerce,norte-americana,Saraiva,Livraria CulturaA chegada da Amazon ao Brasil, prevista para o dia 1º de setembro, promete ser apenas a ponta do iceberg na movimentação do e-commerce no país. Focada no primeiro momento no setor de livros, com destaque para os e-books, a marca terá como concorrentes diretos as livrarias Saraiva e Cultura e os grupos B2W, que inclui Submarino, Americanas.com e Shoptime, e Nova Pontocom, com Ponto Frio, Casas Bahia e Extra. As metas da norte-americana são ousadas: até o fim de 2012, a Amazon espera vender 1,1 milhão de produtos e, em 2013, chegar a 4,8 milhões.


A principal diferença da gigante do varejo mundial em relação às empresas atuantes no mercado brasileiro, indicam especialistas da área, é que a marca fundada por Jeff Bezos em 1994 assimilou desde sua origem a importância da experiência de COMPRA dos consumidores. Com interação customizada, a Amazon proporciona uma loja ideal para cada tipo de perfil e dialoga bem com todos eles, o que parece estar ainda longe da realidade dos grupos brasileiros.


Entre as dificuldades, o CONSUMIDOR encontra desrespeito no tratamento e justificativas desnecessárias. “Aqui se aceita baixo nível no atendimento ao cliente, com prazos ridículos, quebras de promessa constantes e problemas de reclamação e devolução. Nosso pós-venda ainda tem muita percepção de risco. A Amazon não discute, ela troca seu produto e pronto. No Brasil, as marcas exigem provas constantes da necessidade real de trocar qualquer coisa”, avalia Nino Carvalho, Coordenador dos Cursos de Marketing Digital da FGV no Brasil e Consultor em Estratégias de Marketing Digital, em entrevista ao Mundo do Marketing.


A boa política de relacionamento com o consumidor será uma das armas da norte-americana na hora de deixar as concorrentes para trás. Somado a isso, muitos brasileiros já realizam COMPRAS no site e a vinda da Amazon para o país reflete no estreitamento dos laços. Com força local, os analistas preveem uma aceleração no tempo de entrega dos produtos e, vencida as barreiras burocráticas, uma consolidação que levará entre 12 e 18 meses. “A distância em relação a outros players será folgada”, completa Carvalho.


Com um faturamento de US$ 48 bilhões em 2011, os livros digitais serão apenas o começo da estratégia da Amazon no Brasil. O objetivo é inserir no e-commerce nacional, aos poucos, 131 outras categorias em que atua nos Estados Unidos. A chegada da norte-americana deve alavancar ainda mais as vendas do varejo eletrônico brasileiro, que em 2011 registrou 31,9 milhões de e-CONSUMIDORES e movimentou R$ 18,7 bilhões, um aumento de 26% comparado a 2010, segundo dados da e-bit.


Aprendizado e crescimento
As dificuldades das marcas brasileiras em concorrer com a Amazon em um primeiro momento podem se transformar em aprendizado e adaptação a médio prazo. O principal passo é a atualização nos sistemas de inteligência, banco de dados, sistema de estruturas e até mesmo novas contratações. “Isso vai imprimir nos players brasileiros conhecimento em tecnologia, estrutura, infraestrutura, pessoal, cultura organizacional e desenho do fluxo de processos”, indica Carvalho.



Outro ponto positivo é que a entrada de uma empresa de grande porte representa aumento de concorrência e, por consequência, disputa por melhores preços. A união dos fatores reflete nas escolhas dos consumidores do e-commerce, que passaram de 9,5 milhões em 2007 para 31,9 milhões no último ano, número que representa 53,7 milhões de pedidos pela internet.


Para a disputa acirrada não ficar só no papel, no entanto, um obstáculo da Amazon é na logística e distribuição dos produtos. Apesar de gigante, a companhia encontra dificuldades em reunir conteúdo para a venda de e-books. Com o objetivo de fechar acordos com 100 editoras até abril deste ano, em março, a Amazon havia assinado apenas 10 contratos, um provável reflexo da força dos concorrentes nacionais.


A plataforma para leitura dos livros digitais também é outro desafio. Para ter acesso às obras, é necessária a aquisição do leitor Kindle, aparelho que a Amazon quer vender na faixa de R$ 149,00 a R$ 199,00 no país. O preço seria tentador, já que produtos de outras marcas no Brasil, como o Alfa, da Positivo, e o Cool-er, importado pela primeira livraria virtual do país, a Gato Sabido, não saem por menos de R$ 600,00. 


Especialistas apontam, no entanto, que para ter um preço abaixo dos aparelhos disponíveis hoje no mercado brasileiro, a Amazon teria de fabricar o Kindle aqui ou importá-lo com isenção de impostos.


Amazon,Brasil,e-commerce,norte-americana,Saraiva,Livraria CulturaEsbarrando na lei
O momento considerado economicamente positivo para a inserção de uma empresa de grande porte como a Amazon, em um mercado emergente como o do Brasil, não impede que a marca encontre dificuldades com a legislação brasileira. O grande desafio é o despreparo do país, que não possui leis específicas para a internet e para o comércio eletrônico.



Os conteúdos digitais não têm tributação específica e a interpretação é vaga quanto ao item comprado ser serviço ou mercadoria. “Essa é uma barreira de entrada da Amazon e a empresa precisa olhar com atenção na hora de chegar a países assim. Ela precisará fazer um investimento e não sabe se calcula os ganhos, ou melhor, se tem lucro ou prejuízo, porque também desconhece quanto terá que pagar de imposto”, explica Mauricio Salvador, Sócio Diretor da GS&Virtual, braço da GS&MD, e especialista em Comércio Eletrônico e Cross Channel, em entrevista ao portal.


Na opinião de Salvador, a entrada da empresa no mercado brasileiro pode chamar a atenção do poder público e ser o empurrão necessário para discutir a criação de legislações tributárias no mundo digital. Com a definição de parâmetros, grupos internacionais poderiam definitivamente mirar no país sem receio de investir. “Temos três problemas graves: a burocracia, a corrupção e a tributação. Quando qualquer investidor estrangeiro olha para o Brasil e vê essas barreiras titubeiam. Temos confusão e deslealdade e a entrada de um grande player mostra ao mundo inteiro o que está acontecendo. A torcida é para que dê certo e que novos empreendimentos sejam abertos”, diz.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Gerenciamento de categoria tem cases, mas ainda precisa evoluir



"Estratégia de criar interação e atratividade nas gôndolas de hipermercados pode ser o pontapé inicial para alavancar vendas, mas falta visão institucional das marcas."


*//* Por Isa Sousa || 25/07/2012



Gerenciamento de Categoria,Agência Shopper,P&G,Nestlé,UnileverA disposição certa dos produtos nas gôndolas de um supermercado, acrescentada de criatividade na concepção visual, representa até 15% de impacto nas vendas das marcas no Brasil. Implementado no país no final da década de 1980, o Gerenciamento de Categoria pode ser o pontapé inicial para alavancar as vendas e criar uma relação eficiente entre empresas, varejistas e CONSUMIDORES. A técnica, no entanto, ainda busca sua identidade brasileira.


Com o foco inicial no varejo alimentar, o país ultrapassou esse limite e hoje a estratégia de criar uma interação entre as categorias, aumentando a atratividade nas seções, já alcança setores como os de cosmético, perfumaria e higiene pessoal. As oportunidades de crescimento, porém, não são proporcionais às iniciativas que vêm sendo realizadas, na análise de Rafael D’Andrea, Diretor da Agência Shopper e sócio da ToolboxTM - Trade Marketing Know-How


Comparado a outros países da América Latina, como México, Colômbia, Chile e Argentina, o Brasil não estaria se relacionando de maneira adequada para aprender com as outras economias e evoluir. “Do ponto de vista institucional, estamos atrasados. As mesmas marcas atuantes aqui são melhores em outros países. Paramos no tempo e não há porque disso, já que as oportunidades são muito grandes. Hoje, o Brasil está em quinto lugar em Gerenciamento de Categoria na América Latina. Precisamos nos adequar”, avalia D’Andrea, em entrevista ao Mundo do Marketing.


A visão pessimista é rechaçada pela P&G, que há quatros começou a desenvolver o Grooming Center (centro de barbear) para a marca Gillette. “Essa não é uma realidade da P&G. No Brasil somos até benchmarking para os demais países em questão de Gerenciamento de Categoria. Felizmente, o trabalho que realizamos é bem estratégico”, afirma Elaine Rocha, Gerente de Trade Marketing da marca, em entrevista ao PORTAL.


Relacionamento estratégico
O relacionamento estratégico entre as empresas e os shoppers é o primeiro passo para que as ações de Gerenciamento de Categorias deem retorno. Ainda que as marcas não divulguem números de faturamento, as que se sobressaem no mercado não são, necessariamente, as que mais crescem, mas sim as que se mantêm por mais tempo. Os 15% de aumento nas vendas que um bom Gerenciamento de Categoria pode alcançar, representa, segundo D’Andrea, um faturamento de até dois dígitos superior em relação ao que antes da estratégia se chegava.



Outro ponto é saber segmentar os produtos de maneira que eles atendam o maior número de consumidores. “É preciso pensar no que dá mais resultado, com menos esforço, o que significa entregar soluções. Os produtos que estarão em destaque na Zona Sul não serão os mesmos que os da periferia, por exemplo. Os primeiros ganhos e os mais rápidos estão na gestão de sortimentos. Quem faz bem feito ou testa ações consegue manter esse crescimento por mais tempo”, afirma o especialista.


Para chegar a uma gôndola na altura dos olhos, focada em lâminas de barbear para o público masculino, a Gillette realizou longas pesquisas com shoppers para identificar oportunidades de crescimento no varejo. “Buscamos atender as demandas. No caso do universo masculino, temos uma área na América Latina trabalhando exclusivamente na melhoraria da experiência de COMPRA. Como é uma categoria não planejada de consumo, foi pesquisado o melhor modelo de exibição. Desenvolvida a categoria, a marca consequentemente cresce com ela”, explica Elaine.


O resultado refletiu na expansão da estratégia e, hoje, a P&G está ampliando a área voltada para os homens com todas as soluções para eles, incluindo desodorantes, shampoos e até mesmo itens de outras marcas, que não constam no portfólio da empresa, como preservativos. Nesse sentido, ações da Unilever também são pioneiras no Brasil. O país foi o primeiro a receber o Consumer Insight and Innovation Centre (CIIC), em 2010.


Em um espaço de 530 metros quadrados é possível simular, por meio de projeções em 3D, ambientes reais de supermercados, drogarias ou padarias. A ideia é orientar a cultura da empresa com as perspectivas do CONSUMIDOR. Entre as possibilidades estão execução de trabalhos de categoria macro, planejamento e desenvolvimento de inovação e estratégia, layout de lojas, revisão de gôndolas e desenvolvimento de embalagens.


A Nestlé é outra marca que tem destaque por meio do Customer Service, com a missão de gerenciar a marca com os principais shoppers. Em um canal de serviços disponível 24 horas, os clientes podem fazer compras pela rede, obter informações das linhas e realizar projetos online sob supervisão de especialistas. “As grandes multinacionais como a Nestlé e a Kraft já abriram o olho para sistemas em tempo real. O que significa investimentos muito altos”, indica D’Andrea.


Gerenciamento de Categoria,Agência Shopper,P&G,Nestlé,UnileverQual o futuro do Gerenciamento?
A busca da identidade de um Gerenciamento de Categoria genuinamente brasileiro aponta pelo menos três tendências que devem ser implementadas em um futuro breve no país. A primeira delas é a terceirização que a estratégia deve passar.



Por uma questão de custo e escala, as consultorias farão parte cada vez mais dos processos de desenvolvimento de projetos. “Obviamente, não as questões estratégicas, mas a terceirização deixará o sistema mais rápido e barato”, confirma D’Andrea. Hoje na P&G, por exemplo, o trabalho manual não é feito pela mesma equipe que elabora as estratégias. “Meu time não perde tempo desenhando planograma. Focamos na análise de perfil do shopper, do cliente e qual melhor produto eu tenho que ter na rede”, diz Elaine Rocha.


Outra mudança será na incorporação do Gerenciamento de Categoria, que tem em sua base sortimento e espaço, com o Shopper Marketing, que trabalha ações relacionadas a preço, visibilidade e promoção. Com a junção, o relacionamento poderá ser ampliado. “As iniciativas poderão ser mais estratégicas porque o Gerenciamento trabalha com a compreensão do comportamento do shopper e como ele pensa, que é a mesma base para iniciativas de Shopper Marketing”, afirma o especialista.

Bastidores da Apple é tema de livro


"Obra aborda a transição da era Jobs para a Cook e as estratégias da Apple para se manter como uma empresa tão ágil quanto no início das suas atividades."


*//* Por Leticia Muniz || 25/07/2012


A EDITORA Saraiva lança o livro “Nos Bastidores da Apple”, de Adam Lashinsky. A obra faz parte da coleção “Nos bastidores” e traz informações sobre a transição da era Jobs para Cook e sobre como a Apple usa o sigilo e sua estrutura de gestão para continuar sendo uma companhia tão ágil quanto uma empresa em início de atividades.

Os capítulos trazem uma abordagem da corporação sobre DESIGN, posicionamento de marca e concorrência, além de revelarem como os SISTEMAS e estratégias permitiram que Steve Jobs revolucionasse as indústrias de COMPUTADORES, música e telefonia.

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Vans inaugura primeira loja no Brasil em São Paulo


"Marca norte-americana chega ao país com ponto de venda localizado no Shopping JK Iguatemi, seguindo o mesmo conceito da loja de São Francisco, na Califórnia."



*//* Por Sylvia de Sá || 24/07/2012


A Vans escolheu São Paulo para inaugurar sua primeira flagship store no Brasil. O ponto de venda da MARCA norte-americana está localizado no Shopping JK Iguatemi e segue o mesmo conceito da loja de São Francisco, nos Estados Unidos, com ambientação que remete às madeiras encontradas em píers típicos das praias da Califórnia.


O espaço de 111 metros quadrados foi concebido pelo arquiteto norte-americano Michael Hurst e abriga todas as linhas da Vans, incluindo roupas e acessórios masculinos, femininos e infantis, além de COLEÇÕES especiais como OTW, California e Classics. Para promover a chegada ao Brasil, a marca realiza um coquetel na quinta-feira, dia 26.
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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Após 3 anos da Lei do Call Center, o que mudou - e não mudou - no SAC



"Bancos investem para melhorar diálogo com os consumidores por meio do atendimento, enquanto companhias telefônicas mantêm índices baixos de satisfação do público."



*\\* Por Letícia Alasse || 10/04/2012


Há pouco mais de três anos foi criada a Lei do Call Center com o objetivo de fazer com que empresas que oferecem serviços públicos regulados por agências federais se adequassem às regras básicas do serviço de atendimento ao cliente (SAC). De lá para cá, as companhias telefônicas permanecem no topo das reclamações e os bancos conseguiram melhorar sua atuação no setor. Um dos termômetros é o ranking do Reclame Aqui, onde marcas como Claro, Sky, Oi e Tim são as mais apontadas por mau atendimento.


Call Center, SACA última fiscalização do Procon-SP, realizada em fevereiro de 2012, autuou 53 companhias que estavam foram das normas. Desde a criação do decreto nº 6.523, em 31 de julho de 2008, mais de 400 empresas foram multadas e, apenas nos últimos quatro meses, as corporações verificadas devem ao governo R$ 700 milhões em multas.


“No primeiro ano, tivemos cerca de 100 empresas autuadas e agora, em 2012, um pouco mais de 50. Isso demonstra uma grande evolução, no entanto, ainda existem muitas companhias que precisam percorrer este caminho. O atendimento é deficiente. Em cerca de 90% das ligações que recebemos, o consumidor já tinha entrado em contato com a empresa, mas elas não foram capazes de resolver os seus problemas no SAC”, declara Renan Feracciolli, Diretor de fiscalização do Procon-SP, em entrevista ao Mundo do Marketing.


Soluções para as principais normas
Com a criação do decreto, as empresas tiveram que se adaptar e oferecer um canal eficiente de diálogo com o consumidor pelo telefone em plena febre das REDES SOCIAIS. No quesito atendimento, o maior desafio das companhias é comunicar qual o canal mais adequado para cada solicitação e esclarecer porque os problemas devem ser envidados primeiro às empresas e não compartilhados nas redes sociais.



“Sinto que esta lei já foi esquecida, tanto pelas empresas quanto pelos consumidores, e também pelo governo. As normas não estão sendo cobradas, não existe uma fiscalização ostensiva em cima do cumprimento das regras. É impressionante o crescimento no número de reclamações apenas em função do atendimento do SAC”, diz Mauricio Vargas, Presidente do Reclame Aqui, em entrevista ao PORTAL.


Entre os pontos principais da lei estão a não solicitação de dados pessoais, a proibição das transferências de ligações, a geração de número de protocolo e a gravação de todas as conversas realizadas com os clientes, além da resolução das demandas em até cinco dias úteis e do cancelamento de serviço imediatamente após a solicitação. Muitas empresas, entretanto, esbarram em entraves como o tempo da solução do problema e as transferências de ligações.


Atendimento, eficiênciaLimitações do decreto
Para o Grupo Itaú, dois pontos no decreto precisam ser revistos para melhorar o funcionamento dos atendimentos. “A limitação das transferências de ligações impediu o ‘jogo de empurra’ do consumidor, mas também formou uma barreira para as transferências efetivas e eficazes. Somos um banco com um portfólio de produtos muito grande e diferente, o que dificulta ter uma pessoa capacitada para responder sobre todos os negócios da empresa de forma aprofundada”, diz Rogério Taltassori, Superintendente de Ouvidoria do Itaú Unibanco, em entrevista ao Mundo do Marketing.



Na tentativa de se adequar à proposta da lei, a instituição financeira trabalha com quatro SACs principais (Contas correntes, Cartão de Crédito, Financiamento de automóveis e Seguros) e outros menores de atendimentos preferenciais, como cliente jurídico e investimentos. As ramificações também foram realizadas pelo banco Bradesco, que possui 11 telefones de atendimento ao cliente segmentados por assunto a ser tratado.


Outra questão desaprovada pelo grupo Itaú é a ausência da solicitação de dados pessoais. “Entendemos que o legislador quis desburocratizar o processo, no entanto, somos um banco e lidamos com valores e contas de crédito, sem pedir a senha não podemos ajudar o cliente a solucionar seu problema, pois não teremos certeza se é ele mesmo”, completa Taltassori.


Mudanças no atendimento
Grande parte das mudanças no atendimento das empresas é reflexo de um novo consumidor mais crítico e esperto. Quando não atendido do jeito que espera, o usuário do serviço recorre ao Procon ou à INTERNET como forma de expressar sua insatisfação. Segundo o portal Reclame Aqui, o número de queixas realizadas apenas sobre o mau atendimento do SAC aumenta a cada ano.



Enquanto em 2009 eram 5.470, em 2010 o número chegou a 15.282 e, em 2011, passou para 35.161. Nos primeiro trimestre de 2012, o SITE já registra 12.723 reclamações apenas sobre atendimento. A expectativa, no entanto, é que o índice de queixas diminua nos próximos anos, pois as empresas devem apostar no atendimento para se diferenciar cada vez mais da concorrência.


Em três anos houve transformações significativas em alguns setores do mercado. No ranking do Reclame Aqui entre 2009 e 2010, o mercado de telefonia estava no topo das reclamações, seguido pelas lojas virtuais e bancos. Atualmente, as lojas virtuais ocupam a primeira posição, com 38%, em sequência aparecem, nesta ordem, os setores de telefonia, eletroeletrônicos, compras coletivas, construtoras e bancos.


As instituições financeiras têm investido na conveniência dos clientes, o que reflete nos processos de atendimento. Para se adequar ao decreto de 2008, o Itaú adaptou o tempo do atendimento para 24 horas e passou a gravar as conversas. A empresa realiza ainda duas pesquisas de satisfação com os usuários, logo após a utilização do serviço e, em um segundo momento, faz um levantamento com clientes selecionados.


Atendimento, Call Center, ItaúEm busca da excelência do serviço
Por meio do feedback dos consumidores, o Itaú identifica os seus pontos mais fracos e, como em outros setores, a demora para responder as demandas são as maiores geradoras de insatisfações. O objetivo do banco para os próximos anos é conseguir responder a todas as demandas em primeira instância, sem precisar recorrer aos cinco dias de respostas. A instituição já consegue atender cerca de 90% das demandas no primeiro contato. O resultado, entretanto, não faz com que o Itaú deixe de aparecer no topo da lista de reclamações de atendimento no Procon-SP.



Este ano, o Grupo Itaú já registra aproximadamente 2,7 mil queixas, mas apenas 11 são referências diretas ao SAC da empresa, em grande maioria pela demora de cancelamento de serviços. “A disponibilidade de um serviço que mostra como as empresas não estão realizando bem o atendimento faz com que se sintam incomodadas. Porque o consumidor tem a possibilidade de saber quem melhor o recepcionará. A medida ajuda as marcas a investirem mais no atendimento ao consumidor”, destaca Feracciolli, do Procon-SP.


A criação do decreto é benéfica para os direitos dos clientes e gera uma organização no atendimento dos setores regulados, além de trazer um esclarecimento maior para os consumidores e sobre os prazos para uma demanda ser atendida. Ainda é muito comum o usuário enfrentar dificuldades para solucionar seus problemas, mas a resolução está muito mais nas mãos das empresas do que nas dos agentes reguladores.


“É um absurdo termos que criar leis para que as empresas façam o óbvio de atender o consumidor no tempo exigido. Isso só acontece no Brasil. Na Argentina e no Paraguai não existe este tipo de lei e o atendimento das empresas é muito melhor do que aqui. A própria Telefônica, que é espanhola, tem um excelente atendimento na Espanha, mas aqui eles não investem, porque é muito mais barato pagar a multa que o Procon e a Anatel dão do que realizar melhorias”, ressalta Vargas, do Reclame Aqui.
* Atualizada às 15:21 do mesmo dia. 

domingo, 22 de julho de 2012

Quem é o jovem da Classe C e como ele mudará a forma de consumir



"Projeto Riologia lança pesquisa “CDFs – Construtores do Futuro” e traça o perfil de pessoas que trocaram o consumo imediato por bens duráveis e não-duráveis por educação."



*//* Por Isa Sousa|| 19/07/2012



Riologia,Classe C,Agência Quê,Casa 7 Núcleo de Pesquisa,classe média,consumoA EVOLUÇÃO de consumo da Classe C despertou sonhos antes impossíveis. A principal mudança no padrão de comportamento está no perfil do jovem brasileiro: se antes o sonho era o tênis ou a roupa da moda, hoje a educação é vista como uma moeda capaz de bancar o desejo de um futuro melhor. Diferenciando-se da massa que forma a nova classe média, os jovens começaram a revolucionar as formas de consumir e devem mudá-las ainda mais.

O PERFIL desse novo consumidor foi traçado por meio do projeto Riologia, no estudo “CDFs – Construtores do Futuro”, coordenado pela Agência Quê e pela Casa 7 Núcleo de Pesquisa, que juntas estão traçando personalidades do carioca. Representada por 54% da população brasileira, no Rio de Janeiro, a Classe C possui 79% de jovens entre 24 e 38 anos engajados em mudar o futuro.

Enquanto boa parte dessa classe se preocupa com o consumo de bens duráveis e não-duráveis, e nesse ponto encontram marcas prontas para atenderem suas vontades, o jovem se compromete a gastar pensando no futuro. “É como se a massa estivesse olhando para o presente e os CDFs para o amanhã. Eles têm menos propensão para o endividamento e as decisões são mais precisas. A maneira como constroem a relação de compra também é diferente”, afirma Adriana Hack, Diretora Geral da Casa 7 Núcleo de Pesquisa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Riologia,Classe C,Agência Quê,Casa 7 Núcleo de Pesquisa,classe média,consumoEducação como saída
Um dos fatores responsáveis pela mudança no perfil e engajamento dos jovens está relacionado à banda larga. De acordo com a pesquisa, a possibilidade de acesso à internet e, por consequência, às REDES SOCIAIS gerou oportunidades de informação e comunicação. Ao se atualizarem, eles descobriram que outro mundo é possível e só pode ser construído agora.

Diferente da maior parte da Classe C, o jovem CDF tem a consciência de que a formação universitária é uma facilitadora para a entrada no mercado de trabalho e um fator de incentivo para aprimorar o conhecimento, seja por meio de cursos de pós-graduação ou de extensão. Hoje, 17% deles fazem faculdade e 49% desejam cursar alguma nos próximos anos.

Além disso, 93% acreditam que o esforço feito no dia a dia garantirá um futuro melhor. “Essas pessoas se destacam com uma possibilidade enorme de programar o futuro. Obstinados, disciplinados, focados, batalhadores e ocupados eles têm características muito diferentes da outra parte da Classe C. Eles usam todas as possibilidades que têm para investir neles mesmos”, avalia Tatiana Soter, Diretora de Planejamento e Atendimento da Agência Quê, em entrevista ao PORTAL.

Outro ponto que determina os pés no chão é a escolha racional e prática da faculdade: 44% valorizam a proximidade geográfica, 43% o valor da mensalidade e 39% o curso oferecido. Na hora de escolherem o que estudar, 75% definem a carreira não pela vocação, mas pelas oportunidades no futuro. Para 30% a área que escolhem é a que já estão trabalhando e o curso mais em voga é Administração, com índice de 14%.

Riologia,Classe C,Agência Quê,Casa 7 Núcleo de Pesquisa,classe média,consumoFuturo sustentável
Ainda que a definição do novo jovem da Classe C seja específica, o futuro dos CDFs mudará o consumo do brasileiro de forma geral. Segundo o estudo Riologia, a capacidade de transformação ajuda na compreensão das relações que têm sido criadas. “Eles são o arquétipo do guerreiro brasileiro, a prova de que a condição social pode ser modificada e isso refletirá em todos nós”, afirma Adriana.

A rotina extenuante de aliar trabalho, criação dos filhos e estudo faz com que esse jovem não seja estimulado para comprar por impulso. Pouco endividados, a base da pirâmide de consumo deles é formada prioritariamente por educação. A massa, por sua vez, prioriza gastos com eletrodomésticos e artigos para casa, justamente itens que são ofertados a cada olhada na TV ou caminhada pelas ruas.

A longo prazo, a solidez na maneira de consumir encontrará lugar ao lado dos jovens. Ao assumirem compromissos, eles agem de forma mais segura e sustentável, querendo garantir que terão uma vida melhor que a de seus pais. Tanto é que grande parte dessas pessoas são as primeiras da família a entrarem em uma faculdade.

“A princípio rejeitados por alcançarem um posto nunca antes visto entre os familiares, logo eles se tornam mais admirados e exemplos a seguir. Em breve, os CDFs cruzarão as fronteiras da classe média e vão consumir bastante, mas de forma muito particular. Eles consumirão o que tem a ver com eles, com seu estilo, valorizando o que é essencial para sua língua. Certamente são passos a serem refletidos e seguidos”, pontua Tatiana.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Brasil vale R$ 2,8 trilhões como marca



"Estudo realizado pela Brand Finance indica que o valor foi impulsionado pelas Olimpíadas de 2016. Na Inglaterra, atual sede do evento, índice chega a R$ 4,4 trilhões."



*//* Por Isa Sousa || 20/07/2012


A escolha do Brasil como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 levou a “marca do país” a valer R$ 2,8 trilhões. Comparado à Inglaterra, atual sede do evento, o valor ainda é relativamente baixo: mesmo com índices do PIB muito próximos, a marca Reino Unido vale R$ 4,4 trilhões. Os dados são parte do estudo realizado pela consultoria internacional de avaliação e gestão de marcas Brand Finance.


Ainda que o Brasil atinja 63% do valor de marca da Inglaterra, a pesquisa indica que por aqui os benefícios podem ser maiores. Para isso, serão necessários investimentos do setor privado e do governo em adotarem uma agenda estratégica e operacional única. O país pode movimentar R$ 100 bilhões, entre outubro de 2015 e outubro de 2016.


A marca Olimpíadas é a segunda mais valiosa no mundo, de acordo com o estudo da Brand Finance, ficando atrás apenas da Apple. O crescimento registrado pela marca foi de 87% desde as Jogos Olímpicos de Pequim, na China, chegando hoje ao valor de R$ 96,1 bilhões.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Trazendo a experiência da TV para o mundo digital: Transmissão ao vivo


"O mercado de publicidade vem apostando muito em internet e vídeos online como forma de exposição de marca e a Internet já é a segunda mídia do bolo publicitário."



*//* Por Publicidade || 19/07/2012



Nós brasileiros somos formados pela televisão, ou seja, desde pequenos temos uma ligação com o conteúdo audiovisual. Hoje esse conteúdo é mais conhecido como vídeos online e o lugar que passamos a maior parte do tempo chama-se INTERNET. Nos tornamos digitais e adaptamos o hábito de consumir programas de televisão para o de assistir conteúdos na internet, mais interativos, ricos e exclusivamente do assunto que nos interessa.

É nesse contexto que há uma grande OPORTUNIDADE: transmissão ao vivo. Estamos acostumados a assistir em tempo real jogos esportes, palestras e discursos, mas temos acompanhado um amadurecimento impressionante de live streaming de eventos em geral - principalmente porque agora é possível assisti-los de diversos aparelhos e não apenas do computador. Confira os dados ao lado.

O mercado de publicidade vem apostando muito em internet e vídeos online como forma de exposição de marca – a Internet já é a segunda mídia do bolo publicitário e mais de 80 milhões de brasileiros que consomem vídeos. Seguindo essa tendência as agências estão cada vez mais investindo na transmissão ao vivo as campanhas publicitárias de seus clientes. Marcas e empresas quando investem em publicidade e exposição de marca querem fazer cumprir sua mensagem atingindo o público final. Pensando nisso – e na era digital – nada melhor para enriquecer a experiência do INTERNAUTA do que usar vídeos online em tempo real. Por quê? Confira os benefícios:

Ação inovadora
Diferente de formatos de mídia tradicionais o live streaming certamente é uma ação diferenciada que torna a experiência do usuário mais rica, aumenta o engajamento com a marca e agrega valor a campanha e a marca do cliente.

Abrangência
Os números acima estão aí para provar que a população nacional consome vídeos online. Com isso é possível mostrar para o cliente que ao transmitir ao vivo uma ação na internet ele vai atingir seu público alvo. Em alguns casos ainda pode aumentar o alcance distribuindo o conteúdo para qualquer aparelho conectado à internet como iPads, iPhones e Androids.
Se a ação for diferenciada ainda tem chance dela ser viralizada, potencializando ainda mais a audiência do evento.

Segmentação
Transmitir ao vivo conteúdos na internet dá a liberdade de apostar em diferentes conteúdos e abordagens. Dessa forma é possível segmentar a mensagem, não apenas de acordo com região geográfica, mas de acordo com os gostos dos internautas - o que para a marca pode fazer toda a diferença em fazer a mensagem ser assimilada ou não.

Multi-abordagens
Transmissão ao vivo não tem uma fórmula secreta para gerar mais audiência. Sendo assim, é possível apresentar ações diferenciadas, interativas e inovadoras, sem ter que limitar a criatividade a formatos específicos.

A Samba Tech oferece uma solução de Transmissão ao Vivo para atender esse mercado crescente. Com a melhor tecnologia de vídeo streaming da América Latina, a empresa:

:: Garante a entrega do vídeo, suportando picos de acesso simultâneo sem derrubar a transmissão.

:: Protege a transmissão de acessos não autorizados.

:: Distribui o conteúdo para qualquer aparelho conectado à internet.

:: Realiza a transmissão diretamente do Facebook (transmissão do mural/página da marca).

:: Acompanha a transmissão com suporte remoto durante o evento.

:: Entrega relatórios de como o evento é consumido.

A Samba já realizou o live streaming do quarto maior evento esportivo do mundo: os Jogos Mundiais Militares, do SWU, Teleton e Miss Universo. Além disso, conta com cases de parceria com várias agências do país (AgênciaClick Isobar, CUBOCC, Giovanni+Draftfcb, Aorta, etc.) que realizaram a transmissão para seus clientes (FIAT, Knorr, Antarctica, Smirnoff, AXE, GloboNews etc.) usando a tecnologia da Samba.

Que tal propor uma ação de transmissão ao vivo e usar a Samba para garantir a infraestrurtura?

* Por Pedro Filizzola, responsável pela Comunicação da Samba Tech. @Filizzola

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O que é o Newism e quais são os desafios das marcas


"Mais do que uma fase ou tendência, conceito definido pela empresa especializada em tendências trendwatching.com indica um estado exploratório contínuo por novidades."


*//* Por Isa Sousa || 17/07/2012


Newism,Novismo,Trend Watching,trendwatching.com,consumo,tendênciasCada vez mais o consumidor procura serviços e produtos inovadores e geradores de experiências em seu cotidiano. Essa busca incessante pelo novo foi definida pela EMPRESA de tendências trendwatching.com como Newism, conceito que une a paixão pela busca de novidades com um estado exploratório contínuo. Para se adaptar a esse “Novismo”, as marcas têm pela frente o desafio de entender e atender os desejos no tempo certo, o que nem sempre é fácil.

Mais do que uma tendência ou fase, o Newism é uma característica do mundo contemporâneo, que encontra repercussão maior em países emergentes como o Brasil, onde as novas possibilidades de consumir mudaram a forma de chegar aos produtos e dialogar com as empresas. Desde experimentar sabores diferentes de sorvete até programar a próxima viagem, o que se quer é um novo futuro e estilo de vida. O tema será, inclusive, debatido no dia 13 de agosto em São Paulo, durante o Seminário de Tendências de Consumo.

Um dos riscos das marcas nesse processo de diálogo com os consumidores é cair na armadilha da falsa-novidade. “É como ir a um restaurante em que está escrito ‘sob nova direção’ e não ter nada de diferente ou a propaganda dizer que o produto mudou completamente e na verdade só a cor alterou. Confunde-se novidade com real inovação e poucos de fato trazem coisas novas”, afirma Luciana Stein, Head na América Latina da trendwatching.com, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Outro perigo é a incompreensão das empresas de que nem sempre é necessário lançar produtos a todo o momento, mas nos já existentes gerar canais para novas situações e criar oportunidades para os consumidores dialogarem entre si. O mundo, segundo a trendwatching.com, não quer estratégias como as usadas pela Apple no passado de lançar modelos de iPods a cada semana. “Não é mais uma saga enlouquecida. Apesar do surgimento de uma nova classe média no Brasil, que quer comprar cada vez mais, ela também quer usufruir de experiências e as marcas têm de propor isso a elas”, esclarece Luciana.

Newism,Novismo,Trend Watching,trendwatching.com,consumo,tendênciasA marca e o consumidor
Entre os fatores que definem o Newism, seis ganham destaque de acordo com a trendwatching.com. O primeiro deles é a “Destruição Criativa”, que aponta para um mercado mais inventivo e inovador, apesar das recessões econômicas enfrentadas por diversos países. De acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual, em 2010 foram registradas duas milhões de patentes, o que demonstra que a criação tem superado a “destruição” ou neutralidade do mercado.

Nesse cenário, marcas que se atualizarem e, simultaneamente, mantiverem a essência terão espaço. A Chilli Beans é um case de sucesso ao entender quem é seu consumidor e o que ele busca. “A marca tem um entendimento bom do calor do mercado. Não é apenas lançar óculos escuros, mas compreender, por exemplo, que está em voga óculos de leitura e lançar modelos estilizados. Existe uma capacidade de deslocamento que permite a ela tomar direções sem perder a credibilidade. Nesse ponto, as marcas de luxo pecam”, indica a executiva.

A segunda diretriz para entender o chamado “Novismo” é o FSTR. (ou faster). Os destaques neste caso são para fenômenos como o Instagram, que em menos de um dia arrematou 10 milhões de usuários, ou o Draw Something, com 35 milhões de usuários em seis semanas. “Existe uma velocidade de viralização muito chocante. A REDE é como um fluxo de um rio, interminável”, avalia Luciana.

Newism,Novismo,Trend Watching,trendwatching.com,consumo,tendênciasAs experiências acumuladas
Como não basta apenas consumir, a “Acumulação de Experiência” entra como quarto ponto para demarcar o território do Newism. Intrinsicamente ligado a países em plena expansão econômica, o importante não é apenas comprar, é preciso que qualquer forma de consumo seja passível de compartilhamento. “Não é comprar o carro ou o relógio certos e da moda, é ter mais histórias para contar. As pessoas querem colecionar vivências e isso é cada vez mais um signo de prestígio social”, explica a Head da trendwatching.com.

A vontade de ter histórias para contar se une à conservação delas, por meio do quinto ponto, o “Fluxo de Status”. Nele, mais do que os produtos como centro das atenções, é necessário que o consumidor se coloque como parte principal. Ao ativar a marca por meio da co-criação de sabores com seu público, a Ruffles foi exemplo de entendimento do Newism. Da mesma forma, a Zaxy, marca jovem da Grendene, captou o novo modo de consumir ao reunir quatros consumidoras para divulgar seus produtos.

A iniciativa da Grendene exemplifica também a sexta diretriz do Novismo, o “Trysumers”, que é a constante avaliação dos produtos. Não apenas receptor do que chega a ele, o consumidor também emite informações por meio de avaliações dos produtos. Comprar não é mais um tiro no escuro e a partir de BLOGS e sites é possível saber se a bicicleta aparentemente cool ou a calça da moda têm qualidades e trarão benefícios. A 3M do Brasil é exemplo, ao gerar experimentação dos produtos da marca a partir de um programa de Test Drive. Em um ano, 220 mil pessoas interagiram no SITE e 630 amostras de produtos foram distribuídas em 129 cidades.

Para contrabalançar todas as diretrizes do que é o Novismo, o “To have is to (h)old” é o norteamento de que, mesmo em um mundo guiado pelo consumo e geração de experiências, ainda é preciso entender que alguns serviços e produtos não se tornarão ultrapassados. O “ter menos é mais” (Owner-Less) é uma tendência que permanecerá sem envelhecer. “Alugar ou compartilhar, desde carros até roupas e eletrônicos, fazer upgrades de sistemas ao invés da substituição deles ainda valerá e está à distância de um clique. É preciso que essa contratendência exista, ela serve para entender que não existem verdades absolutas”, diz Luciana.