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domingo, 26 de fevereiro de 2023

LLaMA: Meta anuncia 'rival' do ChatGPT para pesquisadores de inteligência artificial

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Nova solução foi apresentada pelo presidente-executivo Mark Zuckerberg. Ferramenta será usada por 'pesquisadores acadêmicos; aqueles afiliados a organizações do governo, da sociedade civil e da academia'.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 26 de fevereiro de 2023 às 07h00m

Post. N. - 4.565

Mark Zuckerberg no encontro anual do Facebook na Califórnia — Foto: Stephen Lam/Reuters
Mark Zuckerberg no encontro anual do Facebook na Califórnia — Foto: Stephen Lam/Reuters

A Meta (dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp) está lançando um novo modelo de linguagem baseado em inteligência artificial, disse o presidente-executivo Mark Zuckerberg em uma publicação no Facebook nesta sexta-feira (24).

O modelo de linguagem, chamado LLaMA, foi projetado para gerar texto e conversas, resumir material escrito e executar tarefas complicadas como resolver teoremas matemáticos ou prever estruturas de proteínas.

"A Meta está comprometida com esse modelo aberto de pesquisa e disponibilizaremos nosso novo modelo para a comunidade de pesquisa de IA", disse Zuckerberg.

"Para manter a integridade e evitar o uso indevido, estamos lançando nosso modelo sob uma licença não comercial focada em casos de uso de pesquisa", disse a empresa em comunicado.

"O acesso ao modelo será concedido caso a caso a pesquisadores acadêmicos; aqueles afiliados a organizações do governo, da sociedade civil e da academia; e laboratórios de pesquisa da indústria em todo o mundo".

Com o sucesso do ChatGPT, da OpenAI, outras empresas de tecnologia estão de olho em oportunidades no setor. É o caso do Google, que lançou o Bard, um robô que, assim como o ChatGPT, usa informações da internet para fornecer respostas.

A Microsoft, que é parceria da OpenAI, está levando a inovação para os seus produtos. A tecnologia por trás do ChatGPT já está no buscador Bing e, em breve, estará disponível no Teams.

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

União Europeia ordena que funcionários apaguem TikTok de celulares

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Trabalhadores receberam e-mail para que excluíssem aplicativo chinês de seus aparelhos. Bruxelas teme vazamento de dados.
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Por g1

Postado em 23 de fevereiro de 2023 às 09h15m

Post. N. - 4.564

UE baniu uso do TikTok em dispositivos móveis de funcionários da Comissão Europeia, o braço executivo do bloco.  — Foto: Dado Ruvic/Illustration/REUTERS
UE baniu uso do TikTok em dispositivos móveis de funcionários da Comissão Europeia, o braço executivo do bloco. — Foto: Dado Ruvic/Illustration/REUTERS

A União Europeia ordenou que todos os seus funcionários que tenham o TikTok instalado em seus celulares apaguem o aplicativo.

Um e-mail com a instrução foi enviado na manhã desta quinta-feira (23) a todos que trabalham para a Comissão Europeia - o braço executivo do bloco, onde ficam as funções administrativas.

A informação foi confirmada por um diretor do setor de tecnologia da informação da UE à imprensa europeia.

O objetivo, segundo o e-mail, é evitar o vazamento de dados confidenciais da Comissão Europeia e aumentar a segurança cibernética dentro das estruturas do bloco - os países europeus têm legislações rígidas para garantir a privacidade dos dados de seus cidadãos.

A proibição vem depois de o TikTok admitir que dados de usuários de todo o mundo podem ser acessados na sede do aplicativo, na China. Órgãos do governo federal e de governos regionais dos Estados Unidos também já baniram o uso de TikTok em celulares oficiais.

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Suprema Corte dos EUA analisa responsabilidade de redes sociais sobre conteúdos criminosos de seus usuários

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Seção 230, que faz da Lei de Decência nas Comunicações, blinda plataformas digitais de serem responsabilizadas por postagens. Contudo, judiciário americano pode limitar ou derrubar proteção.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 22 de fevereiro de 2023 às 19h10m

Post. N. - 4.563

Visão geral da fachada da Suprema Corte dos EUA — Foto: Evelyn Hockstein/REUTERS
Visão geral da fachada da Suprema Corte dos EUA — Foto: Evelyn Hockstein/REUTERS

A Suprema Corte dos Estados Unidos promove nesta quarta-feira (22) o segundo dia de audiências sobre casos em que as empresas de tecnologia são responsabilizadas por conteúdo publicado por usuários de suas plataformas.

As ocorrências analisas nesses dois dias envolvem o Twitter e o Google.

O processo analisado nesta quarta envolve o Twitter e foi aberto por parentes norte-americanos de Nawras Alassaf, um jordaniano morto em um massacre em uma boate em Istambul, em 1º de janeiro de 2017.

Familiares de Alassaf acusaram o Twitter de ajudar e incitar o grupo Estado Islâmico, que assumiu a responsabilidade pelo ataque, que matou ele e outras 38 pessoas, ao não policiar o conteúdo publicado na plataforma.

No caso do Twitter, o Tribunal de Apelações do 9º Circuito dos Estados Unidos, com sede em São Francisco, não considerou se a Seção 230 pode barrar o processo da família.

Essa Seção, que faz parte da Lei de Decência nas Comunicações, protege as empresas de internet de uma ampla gama de ações judiciais.

O Google e o Facebook também são réus, mas não aderiram formalmente ao recurso do Twitter.

O governo do presidente norte-americano, Joe Biden, está apoiando o Twitter no caso, dizendo que a Lei Antiterrorista impõe responsabilidade por auxiliar um ato terrorista e não por "fornecimento de ajuda geral a uma organização terrorista estrangeira" sem nexo causal com o ato em questão.

O Twitter disse em documentos judiciais que encerrou mais de 1,7 milhão de contas por violação de regras contra "ameaças ou promoção de terrorismo".

Caso envolvendo o Google

O outro caso envolve um processo da família de uma norte-americana chamada Nohemi Gonzalez, que foi morta a tiros em um tumulto em 2015 em Paris, um ataque também reivindicado pelo Estado Islâmico.

A ação responsabiliza o Google por recomendar a certos usuários do YouTube o conteúdo do grupo.

Ontem, os juízes ouviram argumentos em um recurso decorrente de um processo separado contra o YouTube aberto pela família de uma norte-americana morta em um ataque de militantes islâmicos em Paris.

Ambos os processos foram movidos sob uma lei que permite aos norte-americanos recuperarem danos relacionados a "um ato de terrorismo internacional".

Os nove juízes do caso pareceram indecisos sobre a possibilidade de restringir uma forma de imunidade legal prevista na Seção 230.

As decisões em ambos os casos devem sair até o final de junho.

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Zuckerberg imita Elon Musk e anuncia selo pago para contas verificadas no Facebook e Instagram

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Meta Verified será lançado na Austrália e na Nova Zelândia esta semana, com implementação gradual em outros países em seguida.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 20 de fevereiro de 2023 às 13h15m

Post. N. - 4.562

 — Foto: Reuters
— Foto: Reuters

O Facebook e o Instagram terão um sistema de assinatura pago que inclui o selo de verificação de contas, anunciou neste domingo (19) Mark Zuckerberg, CEO da Meta, empresa dona das duas redes sociais. A medida segue os passos do rival Twitter, do bilionário Elon Musk, que já havia anunciado o plano pago Twitter Blue.

"Bom dia e o anúncio de um novo produto: esta semana estamos lançando o Meta Verified -- serviço de assinatura que permite que você verifique sua conta com uma identificação do governo, tenha um crachá azul, proteção extra contra contas que afirmam ser você e que permite acesso direto ao suporte ao cliente", escreveu Zuckerberg em sua conta no Facebook.

O pacote de assinatura para Instagram e Facebook, a ser lançado ainda esta semana, terá preços a partir de US$ 11,99 por mês na web ou US$ 14,99 por mês no sistema iOS da Apple e Android.

O Meta Verified será lançado inicialmente na Austrália e na Nova Zelândia, com implementação gradual em outros países em seguida.

No mês passado, o Twitter anunciou que o Twitter Blue custará US$ 11 por mês.

Mark Zuckerberg havia dito anteriormente que estava planejando lançar vários novos produtos que "capacitariam os criadores a serem muito mais produtivos e criativos", enquanto alertava sobre o custo associado ao suporte da tecnologia para uma grande base de usuários.

Outros aplicativos de mídia social, como o Snapchat, da Snap, e o aplicativo de mensagens Telegram lançaram serviços de assinatura paga no ano passado, como uma nova fonte de receita.

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NFTs: entenda em 5 pontos coleções digitais que podem ser vendidas por milhões

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Tecnologia permite registro de qualquer tipo de arquivo digital: uma imagem, um vídeo ou um som.
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Por g1

Postado em 20 de fevereiro de 2023 às 07h00m

Post. N. - 4.561

Visitantes são fotografados em frente a uma instalação de arte que será convertida em NFT e leiloada online na Sotheby's, em Hong Kong — Foto: Reuters/Tyrone SiuFile Photo
Visitantes são fotografados em frente a uma instalação de arte que será convertida em NFT e leiloada online na Sotheby's, em Hong Kong — Foto: Reuters/Tyrone SiuFile Photo

O NFT é uma tecnologia que permite que uma pessoa ou empresa registre qualquer tipo de arquivo digital: uma imagem, um vídeo ou um som.

A partir desse registro, esse arquivo é associado a um código de computador e se torna algo "único", insubstituível. A seguir, entenda em 5 pontos o que é essa tecnologia.

1. O que significa NFT?

A sigla significa, em inglês, non-fungible token. Em tradução para português fica token não fungível.

Fungível é algo que pode ser substituído. Portanto, esses tokens, que são não fungíveis, são códigos únicos, insubstituíveis.


2. A associação de NFT com arquivos

O NFT vira um selo digital que pode ser associado a uma foto, um vídeo ou qualquer tipo de arquivo digital.

Quem quiser pode registrar seus arquivos como NFT, basta procurar uma empresa que faz o serviço. Geralmente, existe uma taxa para a criação dos NFTs.

Os arquivos digitais são registrados pelo sistema blockchain. Esta é a mesma tecnologia de criptomoedas, moedas digitais, como o Bitcoin.

Ela funciona como um grande livro contábil, que vai registrando transações e registros, sempre com criptografia. as operações são feitas por um montão de computadores espalhados pelo mundo. Toda informação incluída na blockchain não pode, em teoria, ser alterada.

4. Vendas milionárias com NFT

As compras de NFT podem ser feitas criptomoedas, mas alguns sites aceitam também cartão de crédito.

Mas o que chama atenção é o valor de venda. Em janeiro de 2023, por exemplo, as vendas totais de NFTs na blockchain ethereum – uma plataforma que hospeda a maioria das negociações – chegaram a US$ 780,2 milhões, o que, na cotação atual da moeda brasileira, corresponde a cerca de R$ 4 bilhões.

Os arquivos de arte digital estão entre os mais negociados. Uma ilustração animada de um macaco atirando lasers verdes com os olhos, chamada "Bored Ape Yacht Club # 5840", chegou a ser vendida por US$ 822,7 mil (R$ 4,3 milhões) no mês passado.

5. Vantagens do NFT

Mas tudo isso torna obra única? Na teoria, sim. Aquele arquivo específico da imagem digital vai ficar conectado com aquele certificado único, garantindo quem é o dono daquilo.

No entanto, isso não impede que outras pessoas copiem imagens, do mesmo jeito que você pode imprimir uma Mona Lisa e ter em sua casa.

A vantagem é que artistas podem vender seu trabalho na internet com mais facilidade, com esse selo de autenticidade. Essas obras podem se valorizar, o que torna o NFT se um negócio promissor para colecionadores e investidores.

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

De cheiro a hologramas: tecnologia 6G trará avanços sensoriais que podem revolucionar relações humanas, dizem pesquisadores

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Enquanto a internet 5G começa a ser aproveitada e desenvolvida, pesquisadores já concentram forças para alcançar a próxima etapa do avanço tecnológico.
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Por Hidaiana Rosa e Giuliano Tamura, EPTV 1

Postado em 17 de fevereiro de 2023 às 15h45m

Post. N. - 4.560

Confira como os cientistas brasileiros já pensam e desenvolvem o 6GConfira como os cientistas brasileiros já pensam e desenvolvem o 6G

Ainda que a capacidade de inovação do 5G sequer tenha sido alcançada, pesquisadores já se debruçam sobre a próxima etapa da tecnologia, o 6G. Centros de pesquisa de ponta do Brasil, como o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), possuem grupos focados no desenvolvimento das novas possibilidades. Dentre as muitas evoluções, especialistas preveem avanços sensoriais - como em estímulos do olfato - e até hologramas que podem revolucionar as relações.

A corrida para alcançar a tecnologia 6G é tema do último episódio da série de reportagens do EPTV 1 sobre o 5G, exibida nesta semana. Assista à matéria completa no vídeo acima.

Pró-reitor de pós-graduação e pesquisas do Inatel, José Marcos Camara Brito afirma que as novas tecnologias em comunicações móveis normalmente são desenvolvida dez anos antes do lançamento comercial.

"Vai trazer uma série de novas aplicações com a integração do mundo físico, o mundo biológico, com o mundo digital", afirma o pesquisador.

A pesquisa sobre o 6G parte do princípio de que, apesar de ser muito difícil estimar as aplicações da tecnologia para a próxima década, o desenvolvimento dela começa hoje. É o que explica o pesquisador de engenharia e tecnologia do Inatel Hugo Rodrigues Filgueiras.

"O que a gente precisa ser é criativo. Então a gente prepara uma rede, prepara a tecnologia e depois vem a criatividade de quem quer usar e aí uma nova aplicação que a gente não consegue nem imaginar ainda pode aparecer", afirmou Filgueiras.

Mas, ao prever o que será desenvolvido, Filgueiras destaca a tecnologia sensorial. "A gente percebe alguns casos de uso muito diferentes, alguma coisa que pode até meio futurística demais, como comunicação sensorial, algum cheiro de comida quando ligar para a mãe no final de semana".

Vice-presidente de pesquisa, inovação e desenvolvimento da empresa de tecnologia Ericsson, Edvaldo do Santos é enfático ao pensar nas inovações que o 6G trará. "Você pode fazer visitas gastronômicas fantásticas antes de mesmo de escolher onde quer jantar".

"Imagine uma senhora que não a filha há mais de 20 anos e tem a sensação de tê-la ao lado dela e sentir o cheiro dela. É disso que a gente está falando, de trazer novas relações no relacionamento entre seres humanos, entre pessoas".

 Hugo Rodrigues Filgueiras é pesquisador de engenharia e tecnologia do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) — Foto: Reprodução/EPTV
Hugo Rodrigues Filgueiras é pesquisador de engenharia e tecnologia do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) — Foto: Reprodução/EPTV

Hologramas

Gerente de soluções em comunicação sem fio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), Gustavo Correa, também potencializa a capacidade do 6G desenvolver ainda mais os hologramas.

"Em 6G já se fala em transmissão holográfica. Você conseguir ter terminais que colocam uma pessoa, um holograma de uma pessoa como se estivesse com você no dia a dia". 
Mas, e o 5G?

Edvaldo do Santos afirma que o 5G, já em funcionamento no Brasil e em Campinas, também será base para diversas tecnologias. Ele prevê que as pessoas vão poder controlar objetos por meio de estímulos cerebrais ou dos dedos em até 7 anos.

"No máximo até 2030, isso é uma convicção, seremos capazes de controlar o movimento de objetos com estímulos do corpo humano e do cérebro. Então você, com o movimento dos dedos, e não com um joystick físico, controla, por exemplo, uma linha de produção".

"Você pode aplicar esse tipo de conceito para que venha em suporte a pessoas que tenham nascido com algum tipo de deficiência de mobilidade e assim por diante".

Edvaldo do Santos, vice-presidente de pesquisa, inovação e desenvolvimento da empresa de tecnologia Ericsson — Foto: Reprodução/EPTV
Edvaldo do Santos, vice-presidente de pesquisa, inovação e desenvolvimento da empresa de tecnologia Ericsson — Foto: Reprodução/EPTV

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