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domingo, 30 de abril de 2023

Veja quais países discutem se 'big techs' devem pagar por notícias exibidas no seu feed

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Austrália foi o primeiro país do mundo a discutir e aprovar a medida. No Brasil, PL das Fake News prevê que gigantes da tecnologia paguem por conteúdos jornalísticos que são compartilhados nas redes.
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Por g1

Postado em 30 de abril de 2023 às 08h25m

Post. N. - 4.606

Whatsapp, Facebook e Instagram — Foto: ARUN SANKAR / AFP
Whatsapp, Facebook e Instagram — Foto: ARUN SANKAR / AF

O texto do PL das Fake News foi protocolado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) na noite desta quinta-feira (27). Entre os tópicos apresentados, o projeto prevê que as plataformas digitais paguem pelos conteúdos produzidos por empresas jornalísticas que são compartilhados nas redes sociais.

Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp) e Alphabet (controladora do Google), que fazem parte do bloco de "big techs", são contra. TikTok e Twitter também se mostram descontentes com o texto.

Países que apoiam a medida defendem a valorização do jornalismo profissional, que vem sendo um instrumento de combate às notícias falsas que circulam nas redes sociais.

A proposta não está sendo discutida apenas no Brasil. Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Indonésia se mostram a favor da remuneração:

Austrália

A Austrália foi o primeiro país do mundo a forçar as "Big Techs" a pagarem pelo conteúdo jornalístico que é compartilhado em suas plataformas. A lei foi aprovada em 2021 e, naquele ano, os veículos de comunicação faturaram US$ 200 milhões com a decisão, segundo o jornal "Financial Times".

A medida gerou resistência das companhias de tecnologia, especialmente Meta e Alphabet. Em resposta, a empresa de Mark Zuckerberg chegou a bloquear compartilhamento e visualização de notícias por lá.

O Google ameaçou bloquear o buscador no país, mas voltou atrás, anunciando acordos com a mídia australiana.

Canadá

No Canadá, tramita o projeto de lei "Online News Act" ("Lei de notícias on-line", em tradução livre) que também obriga Alphabet e Meta a firmarem acordos com veículos para o financiamento de matérias compartilhadas nas plataformas.

Desde 2008, mais de 450 sites de notícias fecharam no Canadá, enquanto as gigantes da tecnologia vêm ganhando mais espaço, o que também motivou a criação da lei, segundo a agência France Presse.

"Elas [as empresas de mídia social] podem desempenhar um papel importante no apoio à produção de notícias e informações confiáveis", afirma o parlamento canadense.

No início do ano, o Google começou a bloquear o acesso a alguns sites de notícias no país como parte de um teste caso o projeto seja aprovado.

Nova Zelândia

Em dezembro de 2022, a Nova Zelândia anunciou que irá colocar em pauta a discussão, dizendo, ainda, que vai se basear nas propostas da Austrália e do Canadá.

"Não é justo que grandes plataformas digitais como Google e Meta hospedem e compartilhem notícias locais de graça. Custa produzir as notícias e é justo que paguem", disse o ministro das comunicações do país, Willie Jackson.

O parlamento da Nova Zelândia tem o Partido Trabalhista como maioria, o que deve favorecer a aprovação da lei, de acordo com a agência Reuters. A votação deve ocorrer este ano, segundo o jornal The Wall Street Journal.

Indonésia

A Indonésia também vem se inspirando na Austrália e espera, ainda neste primeiro semestre, aprovar a legislação que financia veículos jornalísticos, segundo a agência Reuters.

"Esperamos que a nova lei nivele o campo de jogo entre mídia e empresas de tecnologia em termos de fornecimento de conteúdo e geração de lucro, disse o membro do Conselho de Imprensa da Indonésia, Arif Zulkifli.

A lei proposta estabelece que o conselho de imprensa da Indonésia poderá determinar os preços cobrados e atuar como "mediador" em caso de conflitos.

O que dizem as plataformas sobre o PL

Em nota, a Meta, dona do Facebook, disse que não permite atividades fraudulentas, e que é preciso um debate amplo para garantir uma lei que melhore, e não piore a internet.

E em uma carta aberta, o Google disse que trabalha diariamente para enfrentar essas questões, mas que o projeto de lei pode trazer riscos à segurança dos usuários, e merece mais espaço de discussão e debate.

Na semana passada, um conjunto de associações que representam empresas de jornalismo divulgou um manifesto em que defendeu o PL das Fake News. Segundo as empresas, o projeto é necessário "diante dos efeitos dramáticos da desinformação e do discurso de ódio" na sociedade.

Afirmou ainda que a valorização do jornalismo profissional serve como "antídoto a essa epidemia social".

"Como já ocorre em outros países, a remuneração da atividade jornalística por plataformas de tecnologia pode ser um elemento decisivo para a formação de um ecossistema jornalístico amplo, diverso e saudável, capaz de se opor à difusão da desinformação e dos discursos de ódio", afirmam as empresas no manifesto.

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sexta-feira, 28 de abril de 2023

Viasat tenta lançar hoje satélite de internet com maior capacidade do mundo

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Remarcada pela segunda vez, missão está prevista para as 20h30 (horário de Brasília); g1 transmite ao vivo
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Caderno de Tecnologia
https://g1.globo.com/inovacao/
Postado em 28 de abril de 2023 às 10h15m

Post. N. - 4.605

Resumo

Últimas atualizações

Após duas tentativas frustradas de lançamento, a SpaceX informou que, nesta sexta, "a previsão do tempo é 50% favorável na abertura da janela e melhora para 70% no final". A missão está prevista para acontecer por volta das 20h30, com uma janela de cerca de uma hora a partir deste horário.

A SpaceX, dona da nave que será usada para lançar o satélite da Viasat, afirmou que "devido ao clima desfavorável, a equipe está se retirando do lançamento do Falcon Heavy desta noite". Missão foi remarcada para sexta-feira (28), por volta das 20h30 (horário de Brasília).

A probabilidade de tempo favorável ao lançamento nesta quinta-feira (26) é de 60%, o que anima os lançadores que viram o tempo ruim de ontem causar o adiamento do voo.

A Viasat, empresa americana de telecomunicações, deve lançar nesta quinta-feira (27) o primeiro dos três satélites ViaSat-3. Ele será usado para cobrir as Américas, mas os outros dois cobrirão o restante do planeta.

Segundo a empresa, os equipamentos terão foco na área rural e oferecerão velocidade de download de 100 megabits por segundo (Mbps). O primeiro satélite deverá entrar em operação no Brasil no segundo semestre de 2023.

Imagem ilustrativa do ViaSat-3, satélite com maior capacidade de tráfego do mundoImagem ilustrativa do ViaSat-3, satélite com maior capacidade de tráfego do mundo (Foto: Divulgação/Viasat)

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terça-feira, 25 de abril de 2023

União Europeia cria obrigações inéditas para 'Big Techs'; veja lista de empresas atingidas

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Plataformas gigantes terão que expor algoritmos a reguladores, passar por auditorias anuais e aumentar transparência em anúncios para usuários.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 25 de abril de 2023 às 19h30m

Post. N. - 4.604

Facebook, Apple, Google e Microsoft — Foto: Montagem/Reuters
Facebook, Apple, Google e Microsoft — Foto: Montagem/Reuters

A União Europeia (UE) publicou nesta terça-feira (25) uma lista de 19 plataformas digitais com milhões de usuários — incluindo gigantes como o Instagram, TikTok e Twitter, Amazon, Google e Microsoft — que passarão por uma regulação muito mais rígida a partir do final de agosto de 2023.

As regras tocam em pontos sensíveis ao modelo de negócios das plataformas, com uma série de obrigações inéditas, divulgadas em comunicado da Comissão Europeia:

  • Plataformas precisam compartilhar algoritmos com especialistas da União Europeia, que avaliarão se a plataforma segue diretrizes para evitar risco;
  • plataformas terão que rotular todos os anúncios e informar aos usuários quem os está promovendo;
  • Comissão também determina que plataformas terão que "redesenhar seus sistemas" para garantir um alto nível de privacidade, segurança e proteção de menores;
  • Anúncios não poderão se basear em dados sensíveis do usuário, como etnia, religião e orientação sexual;
  • Empresas terão que publicar repositórios com dados de todos os anúncios que exibem;
  • usuários precisam receber informações claras sobre o motivo pelo qual são recomendadas determinadas informações e terão o direito de optar por não participar dos sistemas de recomendação das redes sociais;
  • publicidade direcionada com base em perfis para crianças não é mais permitida;

As empresas que não cumprirem a lei depois de 25 de agosto terão que pagar multas que podem chegar aos 6% do seu faturamento global e estão sujeitas a proibição temporária de operar no espaço europeu.

Lista de empresas

A nova regulamentação coloca as plataformas digitais com mais de 45 milhões de usuários nos 27 países da UE nesse regime especial. Veja a lista completa abaixo:

  1. Alibaba AliExpress;
  2. Amazon Marketplace;
  3. Apple (AppStore);
  4. Booking.com;
  5. Facebook;
  6. Google Play;
  7. Google Maps;
  8. Google Shopping;
  9. Instagram;
  10. LinkedIn;
  11. Pinterest;
  12. Snapchat;
  13. TikTok;
  14. Twitter;
  15. Wikipedia;
  16. YouTube;
  17. Zalando.

E as maiores plataformas de buscas:

  1. Bing;
  2. Google Search.

As novas regras, que serão impostas exclusivamente às plataformas gigantes, se somam às já previstas para todas as redes sociais, marketplaces e buscadores, independentemente de seu tamanho, que deverão entrar em vigor em 17 de fevereiro de 2024.

Elas incluem a obrigação de remover imediatamente conteúdos ilegais e de denunciar às autoridades no caso de um "crime grave".

O que dizem as empresas

Um porta-voz do TikTok afirmou que a empresa "apoia os objetivos da regulamentação" e que há vários meses vem trabalhando na implementação das normas.

Segundo essa fonte, "mais de 125 milhões de pessoas em toda a UE acessam o TikTok todo mês".

Por sua vez, um porta-voz do Google destacou que o gigante digital compartilha o interesse da legislação "em tornar a internet ainda mais segura, transparente e responsável".

Suprema Corte julga responsabilidade de redes sociais por conteúdos de usuários; VÍDEO:

Suprema Corte americana vai julgar responsabilidade das big techs por conteúdos de usuáriosSuprema Corte americana vai julgar responsabilidade das big techs por conteúdos de usuários
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domingo, 23 de abril de 2023

WhatsApp vai permitir salvar mensagens temporárias para sempre; veja como funciona

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Usuários poderão indicar que querem salvar conteúdo, mas autores das mensagens terão 'superpoder' para impedir que isso aconteça. Recurso será liberado nas próximas semanas.
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Por g1

Postado em 23 de abril de 2023 às 06h15m

Post. N. - 4.603

Recurso do WhatsApp permite salvar mensagens temporárias para sempre — Foto: Divulgação/WhatsApp
Recurso do WhatsApp permite salvar mensagens temporárias para sempre — Foto: Divulgação/WhatsApp

O WhatsApp liberou um recurso que permite guardar trechos importantes de conversas quando a opção de mensagens temporárias estiver ativada. A novidade será liberada para todos os usuários nas próximas semanas.

A função, batizada de Salvar na Conversa, permite que qualquer pessoa no chat indique que pretende guardar uma informação para sempre, sem que ela seja apagada depois de 24 horas, 7 dias ou 90 dias, as durações disponíveis para mensagens temporárias.

Para isso, será preciso selecionar a mensagem e tocar sobre o ícone de "favoritar", como destacado na imagem acima. O conteúdo poderá ser encontrado em uma nova pasta, chamada "Mensagens salvas".

Mas quem enviou o conteúdo precisa estar de acordo com a decisão. Isso porque o WhatsApp criou o chamado "superpoder de remetente", que dá a essa pessoa o direito de decidir se uma mensagem enviada como temporária realmente ficará disponível para sempre.

Se alguém tentar salvar uma mensagem temporária, o remetente receberá um aviso e poderá cancelar a decisão, fazendo com que o conteúdo seja excluído automaticamente da conversa.

Em grupos, os administradores vão definir se todos ou apenas eles podem salvar uma mensagem.

Segundo o WhatsApp, a atualização é útil para quem está em uma conversa com mensagens temporárias, mas precisa guardar um áudio, um endereço ou uma lembrança importante, por exemplo.

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terça-feira, 18 de abril de 2023

Instagram agora permite colocar até cinco links na bio; veja como fazer

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Até então, só era possível incluir um link no perfil. Segundo a rede social, novo limite vai ajudar a destacar negócios pessoais, causas importantes e marcas parceiras.
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Por g1

Postado em 18 de abril de 2023 às 16h30m

Post. N. - 4.602

Instagram permite colocar até cinco links na bio — Foto: Divulgação/Instagram
Instagram permite colocar até cinco links na bio — Foto: Divulgação/Instagram

O Instagram anunciou nesta terça-feira (18) que os usuários poderão incluir até cinco links na bio de seus perfis. Até então, só era possível mostrar um site, o que levou algumas pessoas a destacarem serviços que reúnem vários links em um só local.

Segundo a plataforma, o novo limite vai ajudar a divulgar negócios pessoais, dar visibilidade para causas importantes e promover marcas nos perfis. A mudança deve ser útil principalmente para criadores de conteúdo e empresas.

A novidade foi anunciada por Mark Zuckerberg, diretor-executivo da Meta. "Provavelmente um dos recursos mais solicitados que tivemos", disse o executivo em seu canal de transmissão no Instagram.

Como colocar links na bio do Instagram

  1. Toque na sua foto no canto inferior da tela para ir ao seu perfil;
  2. Selecione em "Editar Perfil";
  3. Selecione "Adicionar link";
  4. Clique em "Adicionar link externo" e insira o título e a URL de destino;
  5. Confirme a escolha no canto superior direito.

Depois de adicionar múltiplos links, é possível arrastar os itens para que eles apareçam no perfil na ordem desejada. O primeiro fica destacado na bio, e os demais aparecem ao tocar em "outros".

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segunda-feira, 17 de abril de 2023

SpaceX planeja para segunda-feira o primeiro voo orbital da nave de futuras missões à Lua e a Marte

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Starship vem sendo testada em voos mais curtos desde 2019. Ela alcança 120 metros de altura e, segundo a empresa do bilionário Elon Musk, poderá levar até 100 pessoas em cada viagem.
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Por g1

Postado em 17 de abril de 2023 às 07h35m

Post. N. - 4.601

Starship na base de lançamento da SpaceX em Boca Chica, no Texas — Foto: Divulgação/SpaceX
Starship na base de lançamento da SpaceX em Boca Chica, no Texas — Foto: Divulgação/SpaceX

A SpaceX, empresa de foguetes do bilionário Elon Musk, planeja realizar nesta segunda-feira (17) o primeiro voo orbital da nave Starship. A companhia espera que a missão sirva como um experimento para futuras viagens à Lua e a Marte.

O veículo foi escolhido pela Nasa, a agência espacial americana, para levar astronautas de volta à superfície da Lua na missão Artemis 3, prevista para o final de 2025 – a Nasa tem a Artemis 2 marcada para 2024, quando quatro astronautas farão um voo em torno da Lua.

Para o primeiro voo orbital, a Starship vai decolar da Starbase, base de lançamentos da SpaceX em Boca Chica, no sul do Texas. A missão não teve o horário divulgado e poderá ser adiada caso as condições meteorológicas não forem ideais.

A empresa afirma em seu site que ainda precisa da aprovação da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês). Porém, o órgão regulatório dos Estados Unidos já indica em seu site que a missão está realmente prevista para o dia 17 de abril.

Confira o que se sabe sobre o primeiro voo orbital da SpaceX.

O que é a Starship?

É a maior espaçonave da SpaceX e, integrada ao foguete Super Heavy, chega a 120 metros de altura. Como comparação, o Falcon 9, modelo usado em muitas missões da empresa, alcança 70 metros de altura quando está junto do primeiro estágio.

Starship, nave espacial da SpaceX — Foto: Divulgação/SpaceX
Starship, nave espacial da SpaceX — Foto: Divulgação/SpaceX

A Starship também é apontada como a nave mais poderosa da história, capaz de transportar 100 toneladas em carga para a órbita terrestre, segundo a Reuters.

Assim como o Falcon 9, o veículo espacial também é desenvolvido para ser usado em mais de uma viagem. Mas, para este voo, a SpaceX afirmou que não tentará fazer um pouso vertical da Starship nem tentará recuperar o foguete.

Como será o voo?

O primeiro voo orbital da Starship não terá nenhum passageiro e vai durar cerca de 1h30. Ele pode ser considerado um voo orbital porque ultrapassará a Linha de Kárman, o limite de 100 km acima do nível do mar que é usado como convenção para definir a fronteira espacial .

A SpaceX já detalhou todas as etapas previstas para a missão. Elas poderão ser alteradas, mas, a princípio, estes serão os principais momentos:

  • 0min55s: foguete atinge o "Max Q", como é conhecido o pico de estresse mecânico;
  • 2min52: os dois estágios (foguete e nave) se separam e, então, o foguete começa o procedimento para pousar na água, na região do Golfo do México;
  • 2min57: motor da Starship é acionado;
  • 9min20: motor da Starship é desligado e nave segue na órbita terrestre;
  • 1h17min21: depois de dar uma volta no planeta, a nave deixa a órbita terrestre e começa a voltar para a atmosfera;
  • 1h30: Starship pousa no Oceano Pacífico, próximo à costa do Havaí.
Por que a missão é importante?

Se for bem-sucedida, ela poderá abrir caminho para viagens espaciais mais longas. A SpaceX afirma que a nave poderá transportar até 100 pessoas em voos interplanetários e ajudar a criar uma base na Lua.

"Com um teste como este, o sucesso é medido por quanto podemos aprender, o que informará e melhorará a probabilidade de sucesso no futuro, à medida que a SpaceX avança rapidamente no desenvolvimento da Starship", diz a empresa em seu site.

Onde a Startship será usada?

Além do voo da Nasa, há ao menos três missões de turismo planejadas para a Starship. Uma delas é a dearMoon, que será a primeira da SpaceX em torno da Lua. A viagem vai contar com o empresário japonês do ramo da moda Yusaku Maezawa e outros 10 artistas convidados por ele.

Em dezembro de 2021, Maezawa viajou a bordo da espaçonave russa Soyuz e ficou 12 dias na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

A SpaceX ainda tem uma segunda missão à Lua em que os primeiros passageiros confirmados são o empresário americano Dennis Tito e sua esposa, a investidora Akiko Tito. Em 2001, Dennis pagou US$ 20 milhões e virou o primeiro turista a visitar a Estação Espacial Internacional.

Primeiro turista espacial já está em órbitaPrimeiro turista espacial já está em órbita

Antes destas duas missões, a SpaceX fará o que será o primeiro voo tripulado da Starship. A missão fará parte do programa Polaris e deverá levar o empresário Jared Isaacman, que já esteve em uma missão da empresa em 2021.

Como foram os outros testes da Starship?

Este será o primeiro voo orbital da Starship, mas a nave já realizou voos suborbitais. As missões de teste da nave começaram em 2019, mas o primeiro pouso com sucesso só aconteceu em maio de 2021. O veículo explodiu em quatro tentativas anteriores.

Segundo a SpaceX, os experimentos ajudaram a validar o projeto da espaçonave e foram úteis para demonstrar que ela consegue completar a fase de retorno à Terra e fazer o pouso vertical, o que permite a sua reutilização.

SpaceX lança e pousa com sucesso novo protótipo da Starship SN15SpaceX lança e pousa com sucesso novo protótipo da Starship SN15
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