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Remoção aconteceu após a cidade receber 24 reclamações de moradores sobre a intensidade das luzes e de dúvidas sobre a segurança com a estrutura. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por g1 Postado em 31 de julho de 2023 às 20h55m
Post. N. - 4.693
'X' de LED no topo do prédio do Twitter incomoda vizinhança em São Francisco (EUA)
O 'X' gigante de LED do Twitter foi retirado nesta segunda-feira (31) do prédio da empresa em São Francisco, nos Estados Unidos.
A remoção aconteceu após a cidade receber 24 reclamações de moradores
por conta da intensidade das luzes e de dúvidas sobre a segurança com a
estrutura.
O Twitter alegou que a remoção do letreiro foi voluntária, mas o
Departamento de Inspeção Predial de São Francisco informou que haverá
penalização pela instalação do equipamento.
"Esta manhã, os inspetores de construção acompanharam a estrutura sendo
desmontada", afirmou um porta-voz do Departamento de Inspeção Predial
de São Francisco em e-mail à agência Reuters.
"O proprietário do imóvel pagará taxas pela instalação não autorizada da estrutura iluminada", continua a nota.
Autoridades da cidade afirmam que a substituição de letras ou símbolos
em edifícios, ou a colocação de placas, devem respeitar regras
urbanísticas e de segurança. A instalação do "X" teria sido feita sem
autorização.
No final de semana, o departamento afirmou em um relatório que
representantes do Twitter negaram duas vezes o acesso de um inspetor à
cobertura do prédio. Segundo o documento, um funcionário da empresa
afirmou que o letreiro era temporário.
Governo dá diversos incentivos a empresas para se instalarem no país, mas política industrial para o setor ainda precisa ser aprimorada. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Nikhil Inamdar, BBC 30/07/2023 15h31 Atualizado há 55 minutos Postado em 30 de julho de 2023 às 16h30m
Post. N. - 4.692
Os semicondutores alimentam todos os aspectos da vida digital moderna — Foto: Getty Images
Já se passou um ano e meio desde que a Índia anunciou incentivos para fortalecer sua indústria nacional de fabricação de semicondutores, mas o progresso tem sido lento.
Dias depois que a empresa Micron anunciou que investiria quase US$ 3
bilhões em uma fábrica de montagem e teste de chips no Estado de
Gujarat, a gigante de tecnologia taiwanesa Foxconn retirou-se de sua
joint venture de US$ 19,5 bilhões com a indiana Vedanta para construir
uma fábrica de chips no país.
Os planos de pelo menos duas outras empresas parecem ter sido paralisados, segundo a imprensa local.
O
governo do primeiro-ministro Narendra Modi espera que os grandes
investimentos das fabricantes de chips deem retorno após incentivos de
US$ 10 bilhões. Enquanto isso, o premiê vem fechando várias parcerias tecnológicas para estabelecer esse setor no país.
Após um acordo com os EUA sobre tecnologia consideradas críticas e
emergentes para aprimorar a colaboração bilateral nas cadeias de
suprimentos de semicondutores, a Índia assinou um memorando de entendimento semelhante com o Japão na semana passada.
E pelo menos três Estados indianos anunciaram políticas individuais com o objetivo de garantir investimentos nessa área.
Embora subsídios generosos e um forte impulso político tenham ajudado o
setor, é preciso acelerar o processo. A transferência de tecnologia
será fundamental para a emergência da Índia como potência na produção de chips, diz Konark Bhandari, membro da Carnegie India.
“O comprometimento das empresas em trazer essas tecnologias depende de
uma conjunção de vários fatores, como clima de negócios, mercado
doméstico, potencial de exportação, infraestrutura e talentos”, diz ele.
Do jeito que as coisas estão, apenas parte desse quebra-cabeça parece estar pronto.
Semicondutores são fundamentais em todos os aspectos da vida digital
moderna — de pequenos smartphones a grandes data centers que controlam a
internet.
As
tecnologias avançadas de semicondutores também desempenham um papel
fundamental na transição da indústria automobilística para veículos
elétricos ecológicos e no desenvolvimento de aplicações de inteligência
artificial.
A Índia responde por 5% da demanda global por chips.
É provável que isso dobre até 2026, de acordo com a consultoria
Deloitte, impulsionado pela maior adoção de smartphones,
eletrodomésticos e novas tendências, como carros autônomos.
O governo do primeiro-ministro Modi anunciou vários incentivos para a
fabricação de semicondutores — Foto: Getty Images via BBC
O mercado interno é evidentemente próspero. Mas nas principais fases da
cadeia de valor da produção de chips — desenvolvimento de produto,
design, fabricação, ATP (montagem, teste e embalagem) e suporte — a Índia tem uma forte presença apenas na função de design e terá que começar do zero quando se trata de fabricação.
"A Índia
abriga 20% do talento global em design de chips. Existem 50 mil
indianos fazendo esse trabalho", disse Kathir Thandavaryan, sócio da
Deloitte, à BBC.
A maioria dos fabricantes de semicondutores — incluindo Intel, AMD e
Qualcomm — também tem seus maiores centros de pesquisa e desenvolvimento
na Índia, aproveitando o talento de engenharia local.
Obter pessoal treinado, no entanto, pode se tornar um grande obstáculo
para as empresas, de acordo com a Deloitte, com cerca de 250 mil pessoas
necessárias para trabalhar em toda a cadeia de valor quando os
investimentos começarem a chegar.
Maiores colaborações entre indústria e universidades nesta área são fundamentais.
O
governo tem trabalhado para possibilitar isso treinando 85 mil
engenheiros, por exemplo, por meio de seu programa Chips to Startup.
Vários outros fatores— como uma melhoria nas classificações globais de
logística, infraestrutura e eficiência e uma rede elétrica mais estável,
um pré-requisito crítico para a fabricação de semicondutores —
fortaleceram a preparação da Índia para fazer parte dessa corrida global, dizem os especialistas.
A geopolítica também parece estar a favor da Índia,
com foco crescente na busca dos EUA por alternativas à China para
terceirizar partes de sua própria cadeia de suprimentos de
semicondutores.
A Índia
está se tornando um aliado cada vez mais próximo e pode ser um destino
viável para empresas americanas que buscam terceirizar funções de
suporte, de acordo com Thandavaryan.
Mas sua política comercial protecionista — particularmente a ausência
indiana em pactos comerciais multilaterais como a Parceria Econômica
Global Abrangente (RCEP), um acordo de livre comércio entre 15 países da
região Ásia-Pacífico — pode custar caro.
"As empresas de semicondutores que estão fora da China dificilmente
enfrentariam grandes mudanças no esquema tarifário aplicável a seus
componentes caso se transferissem para o Vietnã [que está na RCEP, assim
como a China]. Isso ocorre porque é provável que haja mais uniformidade
entre os países que fazem parte do mesmo acordo comercial regional",
diz Bhandari.
Obstáculos
O maior obstáculo de Nova Délhi para se posicionar como uma opção
global para os fabricantes de chips, no entanto, é muito familiar para
os fabricantes de todos os setores: melhorar o ambiente para fazer
negócios.
O país, conhecido por seus investimentos em software possui poucos
recursos de hardware. A participação do setor manufatureiro no PIB
permaneceu estagnada por anos devido à falta de um ecossistema
facilitador.
A Índia
precisará realizar "reformas fundamentais e duradouras" para mudar isso
e tornar sua missão de semicondutores um sucesso, dizem os
especialistas.
“Isso envolve abordar as barreiras de investimento, como
alfândega/tarifas, tributação e infraestrutura”, disse à BBC Stephen
Ezell, vice-presidente de política global de inovação da Fundação de
Inovação e Tecnologia da Informação, com sede nos Estados Unidos.
"A Índia
não será capaz de competir no longo prazo com concorrentes como a
China, a União Europeia ou os EUA se os incentivos forem sua principal
estratégia para atrair a linha montagem, teste e embalagem ou fábricas
de semicondutores."
Isso ocorre principalmente porque a política de incentivos de semicondutores da Índia é apenas uma entre várias no mundo. Os subsídios oferecidos simultaneamente por blocos como a UE ou os EUA são muito maiores.
Em junho, o ministro federal Ashwini Vaishnaw falou sobre a tecnologia
que a Micron trará para a Índia — Foto: Getty Images via BBC
A maioria das empresas também não realocará suas operações em troca de
subsídios "porque elas têm um ecossistema existente de fornecedores,
parceiros, consumidores, uma rede de logística — tudo o que dificulta o
offshore das operações para outras jurisdições", diz Bhandari.
Os subsídios da Índia também poderiam ser melhor direcionados, dizem os especialistas.
No momento, o governo oferece subsídios em todas as pontas da cadeia de
valor da fabricação de chips. Em vez disso, o país poderia jogar com
seus pontos fortes.
Por exemplo, a Índia
pode investir em escolas de treinamento para engenheiros ou dobrar sua
competitividade na linha montagem, teste e embalagem de semicondutores e
suporte de design, em vez de fabricação real de chips, que é
extremamente intensiva em capital e tem longos períodos de gestação.
O governo não deve apenas se concentrar na fabricação, adverte Ezell.
No entanto, ser competitivo nessa área marcaria um "grande salto
tecnológico para o país" e o governo tem razão em tentar buscar mais
investimentos nessa categoria, acrescenta.
Não ter algumas instalações de fabricação doméstica também teria "sérias implicações para os custos de importação da Índia", diz Bhandari, já que a produção doméstica de eletrônicos ultrapassa a marca de US$ 100 bilhões.
Aposta
Muito está em jogo com a aposta dos semicondutores da Índia.
E houve muitos reveses no passado. Mas depois de anos de atrasos, uma
política dedicada é apenas o primeiro passo na direção certa.
Esta é uma "nova oportunidade para corrigir os erros anteriores", diz
Bhandari. "As estrelas geopolíticas se alinharam para ajudar nesta
oportunidade. Em um mundo turbulento com cadeias de suprimentos
fragmentadas, a Índia
se encontra em uma encruzilhada — ela pode empreender uma tentativa
séria de fomentar a fabricação de hardware ou deixar escapar outra
oportunidade."
Ataque que infectou recentemente iPhones em uma empresa de tecnologia russa chamou a atenção para os ataques cibernéticos realizados por países como os Estados Unidos, que raramente são reportados. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por BBC 29/07/2023 13h51 Atualizado há 02 horas Postado em 29 de julho de 2023 às 15h50m
Post. N. - 4.691
A empresa de segurança cibernética Crowdstrike ilustra os hackers mais
temidos na forma de personagens de desenho animado — Foto: CROWDSTRIKE
via BBC
Camaro Dragon, Fancy Bear, Static Kitten e Stardust Chollima. Poderiam
ser os novos super-heróis da Marvel — mas, na verdade, são os nomes
dados a alguns dos grupos de hackers mais temidos do mundo.
Durante anos, essas equipes cibernéticas de elite foram rastreadas de
ataque em ataque, roubando segredos e causando interrupções supostamente
a mando de seus governos.
As empresas de segurança cibernética chegaram, inclusive, a criar
ilustrações de personagens de desenho animado para representá-las.
Camaro Dragon: a mais recente ilustração da Checkpoint de um suposto
grupo chinês hackeando funcionários de relações exteriores europeus —
Foto: CHECKPOINT via BBC
Por meio de pontos em um mapa-múndi, os profissionais de marketing
destas empresas alertam regularmente os clientes sobre a origem destas
"ameaças persistentes avançadas" (APTs, na sigla em inglês) — geralmente
provenientes da Rússia, China, Coreia do Norte e Irã.
Mas partes do mapa permanecem visivelmente vazias.
Por que será que é tão raro ouvir falar sobre equipes de hackers e ataques cibernéticos baseados em países ocidentais?
Ataque a empresa russa de segurança cibernética
Um grande ataque cibernético na Rússia, revelado no início de junho, pode fornecer algumas pistas.
Do escritório com vista para o Canal de Moscou, um especialista em
segurança cibernética observou como pings estranhos começaram a ser
registrados na rede wi-fi da empresa.
Dezenas de celulares da equipe estavam enviando informações simultaneamente para partes estranhas da internet.
Mas esta não era uma empresa comum.
A Kaspersky, com sede em Moscou, é a maior empresa cibernética da Rússia — Foto: KASPERSKY via BBC
Era a maior empresa de segurança cibernética da Rússia, a Kaspersky,
que estava investigando um possível ataque a seus próprios funcionários.
"Obviamente, nossas mentes se voltaram diretamente para o spyware
(software espião), mas estávamos bastante céticos no início", diz o
pesquisador-chefe de segurança, Igor Kuznetsov.
"Todo mundo já ouviu falar sobre poderosas ferramentas cibernéticas que
podem transformar telefones celulares em dispositivos de espionagem,
mas eu pensei que isso era uma espécie de lenda urbana que acontece com
outras pessoas, em outros lugares."
Após uma análise minuciosa de "várias dezenas" de iPhones infectados,
Kuznetsov percebeu que seu palpite estava certo — eles, de fato, haviam
descoberto uma grande e sofisticada campanha de espionagem contra sua
própria equipe.
O tipo de ataque que eles haviam descoberto é um pesadelo para os especialistas em segurança cibernética.
Os hackers haviam inventado uma maneira de infectar iPhones enviando
uma iMessage que se apaga automaticamente uma vez que o software
malicioso é injetado no dispositivo.
"Pronto, você está infectado — e nem vê", explica Kuznetsov.
'Operação de reconhecimento'
Todo o conteúdo do telefone das vítimas agora estava sendo enviado aos
hackers em intervalos regulares. Mensagens, e-mails e fotos foram
compartilhados —- inclusive acesso à câmera e microfone.
Seguindo uma regra de longa data da Kaspersky de não fazer acusações,
Kuznetsov diz que não está interessado em saber de onde esse ataque de
espionagem digital foi lançado.
"Bytes não têm nacionalidade — e sempre que um ataque cibernético é
atribuído a um determinado país, isso é feito com um propósito", afirma.
Mas o governo russo está menos preocupado com isso.
No mesmo dia em que a Kaspersky anunciou o que havia descoberto, os
serviços de segurança russos divulgaram um comunicado urgente afirmando
que haviam "descoberto uma operação de reconhecimento do serviço de
inteligência americano realizada usando dispositivos móveis da Apple".
O serviço russo de inteligência cibernética não mencionou a Kaspersky,
mas afirmou que "vários milhares de aparelhos telefônicos" pertencentes a
russos e diplomatas estrangeiros haviam sido infectados.
O comunicado ainda acusou a Apple de ajudar ativamente na campanha dos hackers. A Apple nega que esteja envolvida.
O suposto culpado — a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos
(NSA, na sigla em inglês) — disse à BBC News que não tinha comentários.
Kuznetsov insiste que a Kaspersky não havia articulado nada com os
serviços de segurança russos e que o comunicado do governo os pegou de
surpresa.
A NSA tem hackers de elite trabalhando para os EUA — Foto: Reuters via BBC
Algumas pessoas no mundo da segurança cibernética podem ficar surpresas
com isso — o governo russo parecia estar fazendo um anúncio conjunto
com a Kaspersky, para obter o máximo impacto, o tipo de tática cada vez
mais usada pelos países ocidentais para expor campanhas de hackers e
fazer acusações em voz alta.
Em maio, o governo dos EUA emitiu um anúncio conjunto com a Microsoft
informando que eles haviam detectado hackers do governo chinês
espreitando as redes de energia em territórios americanos.
Este anúncio foi previsivelmente seguido por um coro de assentimento
dos aliados dos Estados Unidos no ciberespaço — Reino Unido, Austrália,
Canadá e Nova Zelândia, conhecidos como Five Eyes ("Cinco Olhos").
A resposta da China foi uma rápida negação, dizendo que a história
fazia parte de uma "campanha de desinformação coletiva" dos países do
Five Eyes.
O funcionário do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning,
acrescentou a resposta habitual da China: "O fato é que os Estados
Unidos são o império dos hackers."
'Visando a China'
Mas agora, assim como a Rússia, a China parece estar adotando uma
abordagem mais agressiva para denunciar os ataques cibernéticos
ocidentais.
O jornal estatal China Daily alertou que os hackers apoiados por
governos estrangeiros são agora a maior ameaça à segurança cibernética
do país.
E essa advertência veio acompanhada por uma estatística da empresa
chinesa 360 Security Technology — ela havia descoberto "51 organizações
de hackers visando a China".
A empresa não respondeu aos pedidos de comentários da BBC.
Em setembro do ano passado, a China também acusou os EUA de hackear uma
universidade financiada pelo governo responsável por programas de
pesquisa aeronáutica e espacial.
'Jogo limpo'
"A China e a Rússia descobriram lentamente que o modelo ocidental de
exposição cibernética é incrivelmente eficaz, e acredito que estamos
vendo uma mudança”, diz Steve Stone, diretor do Rubrik Zero Labs e
ex-profissional de inteligência cibernética.
"Também vou dizer que acho isso uma coisa boa. Não tenho nenhum
problema com outros países revelando o que os países ocidentais estão
fazendo. Acho que isso é jogar limpo e acho que é apropriado."
Muitos rejeitam a acusação chinesa de que os EUA são o império dos hackers, como uma hipérbole — mas há alguma verdade nisso.
De acordo com o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS,
na sigla em inglês), os EUA são a única potência cibernética de nível um
no mundo, com base na capacidade de ataque, defesa e influência.
O nível dois é composto por:
China;
Rússia;
Reino Unido;
Austrália;
França;
Israel;
Canadá.
O National Cyber Power Index, compilado por pesquisadores do Belfer
Center for Science and International Affairs, também considera os EUA o
principal poder cibernético do mundo.
A principal pesquisadora do informe, Julia Voo, também notou uma mudança.
"A espionagem é rotineira para os governos e agora é frequente na forma
de ataques cibernéticos — mas há uma batalha narrativa acontecendo, e
os governos estão perguntando quem está se comportando de forma
responsável e irresponsável no ciberespaço", diz ela.
E compilar uma lista de grupos de hackers de "ameaças persistentes
avançadas" (APTs) e fingir que não existem ocidentais não é uma
representação fiel da realidade, ela acrescenta.
Hackers do Reino Unido operam na Sede de Comunicações do Governo (GCHQ,
na sigla em inglês), em Cheltenham — Foto: GCHQ via BBC
"Ler os mesmos informes sobre ataques de hackers de apenas um lado aumenta a ignorância geral", diz Voo.
"A educação geral da população é importante, porque é basicamente aqui
que muitas tensões entre os Estados vão ocorrer no futuro."
Voo também elogia o governo do Reino Unido por publicar seu relatório
inaugural de transparência sobre as operações da Força Cibernética
Nacional.
"Não é superdetalhado, mas é mais do que em outros países", avalia.
'Viés de dados'
Mas a falta de transparência também pode vir das próprias empresas de segurança cibernética.
Stone chama isso de "viés de dados" — as empresas ocidentais de
segurança cibernética não conseguem ver os ataques ocidentais porque não
têm clientes em países rivais.
Mas também pode haver uma decisão consciente de investir menos esforço em algumas investigações.
"Não tenho dúvidas de que provavelmente algumas empresas podem medir
esforços e ocultar o que podem saber sobre um ataque ocidental", diz
Stone.
Mas ele nunca fez parte de uma equipe que fez isso deliberadamente.
Os contratos lucrativos de governos como do Reino Unido ou dos EUA
também são uma importante fonte de receita para muitas empresas de
segurança cibernética.
Como disse um pesquisador de segurança cibernética do Oriente Médio: "O
setor de inteligência de segurança cibernética é fortemente
representado por provedores ocidentais e muito influenciado pelos
interesses e necessidades de seus clientes".
O especialista, que pediu para permanecer anônimo, é um dos mais de uma
dúzia de voluntários que contribuem regularmente para o APT Google
Sheet — uma planilha online de visualização gratuita que rastreia todos
os casos conhecidos de atividades que representam ameaças,
independentemente de suas origens.
Ele tem uma aba para APTs da "Otan" (relativa aos países membros da
Organização do Tratado do Atlântico Norte), com apelidos como Longhorn,
Snowglobe e Gossip Girl, mas o especialista admite que está bastante
vazia em comparação com as abas de outras regiões e países.
'Menos barulho'
Ele diz que outro motivo para a falta de informações sobre os ataques
cibernéticos ocidentais pode ser porque eles costumam ser mais furtivos e
causam menos danos colaterais.
"As nações ocidentais tendem a realizar suas operações cibernéticas de
maneira mais precisa e estratégica, contrastando com os ataques mais
agressivos e amplos associados a nações como Irã e Rússia", diz o
especialista.
"Como resultado, as operações cibernéticas ocidentais geralmente geram menos barulho."
O outro aspecto da falta de informes pode ser a confiança.
É fácil descartar acusações de ataques feitas pelos russos ou chineses porque muitas vezes faltam provas.
Mas os governos ocidentais, quando fazem acusações, raramente fornecem qualquer evidência — se é que alguma vez fornecem.
Empresa diz que usuários devem verificar precisão das respostas fornecidas pela Bard com seu mecanismo de busca tradicional. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por BBC 28/07/2023 07h09 Atualizado há 02 horas Postado em 28 de julho de 2023 às 09h20m
Post. N. - 4.690
Empresa diz que usuários devem verificar precisão das respostas
fornecidas pela Bard com seu mecanismo de busca tradicional — Foto:
GETTY IMAGES
O Google
diz que as pessoas devem usar seu mecanismo de busca para verificar se
as informações fornecidas por seu chatbot de inteligência artificial,
Bard, são realmente precisas.
Alguns sugeriram que chatbots como Bard e ChatGPT poderiam "matar" a pesquisa tradicional, que é dominada pelo Google.
Mas os usuários descobriram que as informações fornecidas por esses
chatbots podem estar erradas ou até mesmo serem totalmente inventadas.
A chefe do Google no Reino Unido, Debbie Weinstein, disse que o Bard "não é realmente o lugar onde você procura informações específicas".
Em entrevista ao programa Today da BBC, ela falou que a ferramenta
deveria ser considerada um "experimento" e mais adequada para
"colaboração em torno da solução de problemas" e "criação de novas
ideias".
"Estamos encorajando as pessoas a realmente usar o Google como mecanismo de busca para realmente consultar as informações que encontraram", assinalou.
Weinstein apontou que os usuários tiveram a oportunidade de dar
feedback sobre as respostas que Bard deu a eles por meio de botões de
"curtidas".
A página inicial de Bard também afirma claramente que tem "limitações e
nem sempre acertará", mas não repete o conselho de Weinstein de que
todos os resultados devem ser verificados usando um mecanismo de
pesquisa tradicional.
Quando o ChatGPTentrou em cena em novembro de 2022, muitos questionaram se o negócio de pesquisa incrivelmente lucrativo do Google poderia estar sob ameaça.
Também alimentou um debate mais amplo sobre como a inteligência
artificial (IA) — que alimenta os chatbots — poderia remodelar o mundo
do trabalho ou até mesmo ameaçar o futuro da humanidade, iniciando uma
corrida regulatória global da IA.
Outros sugeriram que a ameaça que a IA representa foi exagerada e o
debate em torno dela se tornou histérico — um argumento que parece
reforçar a afirmação da chefe do Google de que o Bard não é confiável nem mesmo para realizar tarefas básicas de pesquisa.
Por outro lado, também foram destacadas oportunidades econômicas que a IA pode oferecer.
Mas o Google diz que muitos usuários ainda não sabem como usar os chatbots.
A empresa divulgou um relatório dizendo que o interesse de pesquisa em
IA atingiu um recorde histórico no Reino Unido no primeiro semestre de
2023, com a pergunta "como" mais pesquisada sendo "como ganhar dinheiro
com IA".
Outro destaque de busca é "como a IA pode ajudar uma empresa?".
Para ajudar a lidar com essa falta de conhecimento, o Google está lançando uma série de treinamento online gratuita chamada New
Fundamentals, que, segundo ela, pode oferecer às pessoas e empresas
"habilidades práticas e conhecimento para capturar os incríveis
benefícios da IA".
No relatório, a gigante da tecnologia também destaca o que chama de
"uma falta crítica de habilidades tecnológicas no Reino Unido", que — se
não for mitigada — "continuará sendo uma barreira obstinada ao
crescimento nacional equitativo, especialmente à medida que a demanda
por IA e outros conhecimentos tecnológicos sobe".