Ana Rita Guerra,
2016/03/04, 07:15
Postado em 04 de março de 2016 às 09h30m
Este será o primeiro ano em que a venda de smartphones vai crescer apenas a um dígito, projeta a IDC num novo relatório sobre o mercado mundial. A culpa é do abrandamento na China.
Segundo a consultora, 2015 terá sido o último ano em que o mercado de smartphones registrou crescimentos significativos, acima dos 10%. Para 2016, a previsão é de uma subida modesta de 5,7% para 1,5 mil milhões de unidades. Este avanço de apenas um dígito vai manter-se até 2020.
O problema é que a China juntou-se aos outros mercados maduros, Estados Unidos e Europa, com crescimentos modestos, enquanto a Índia, Indonésia, Médio Oriente e África continuam em alta.
“O abrandamento do mercado maduro tem graves consequências para a Apple, tal como para os modelos Android topo de gama, visto que estes foram os mercados que absorveram a maioria dos dispositivos premium nos últimos cinco anos”, frisa o diretor de programa do Worldwide Quarterly Mobile Phone Tracker da IDC, Ryan Reith.
O analista refere que o novo programa da Apple para trocas do iPhone, que permite ao usuário ir buscar a última versão todos os anos, tem como propósito dinamizar mercados com elevados níveis de penetração do celular.
Por outro lado, a IDC espera que a tendência das telas de grandes dimensões continue, com os ‘phablets’ a representarem agora 20% das vendas.
A IDC indica que as grandes oportunidades em termos de volume estão no segmento low-cost, e que no ano passado apenas 14% das vendas ficaram acima dos 400 dólares. Este é um aspeto preocupante para os fabricantes, já que as margens de lucro são muito baixas e há cada vez mais marcas locais.
O problema é que a China juntou-se aos outros mercados maduros, Estados Unidos e Europa, com crescimentos modestos, enquanto a Índia, Indonésia, Médio Oriente e África continuam em alta.
“O abrandamento do mercado maduro tem graves consequências para a Apple, tal como para os modelos Android topo de gama, visto que estes foram os mercados que absorveram a maioria dos dispositivos premium nos últimos cinco anos”, frisa o diretor de programa do Worldwide Quarterly Mobile Phone Tracker da IDC, Ryan Reith.
O analista refere que o novo programa da Apple para trocas do iPhone, que permite ao usuário ir buscar a última versão todos os anos, tem como propósito dinamizar mercados com elevados níveis de penetração do celular.
Por outro lado, a IDC espera que a tendência das telas de grandes dimensões continue, com os ‘phablets’ a representarem agora 20% das vendas.
iOS estagnado
A plataforma da Apple não deverá crescer este ano. A IDC projeta que as subidas das vendas de iPhones só deverão acontecer em 2017, à medida também que a Apple alargar o programa de upgrades a outros mercados. A consultora nota que 2015 foi um ano “tremendo” para a marca, com um novo recorde de 231,5 milhões de iPhones vendidos, mais 20,2% que em 2014.Android cresce
As vendas totais deverão atingir os 1,25 mil milhões de unidades este ano, com uma quota de mercado de 82,6%. Será uma subida de 7,6% em relação a 2015.A IDC indica que as grandes oportunidades em termos de volume estão no segmento low-cost, e que no ano passado apenas 14% das vendas ficaram acima dos 400 dólares. Este é um aspeto preocupante para os fabricantes, já que as margens de lucro são muito baixas e há cada vez mais marcas locais.
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