Total de visualizações de página

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Varejo tem o pior resultado em 16 anos, diz Serasa Experian


Ana Rita Guerra, 
2017/01/09, 15:00
Postado em 09 de janeiro de 2017 às 22h00m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
 
O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país caiu 6,6% em 2016, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Esse é já o pior resultado do varejo nacional dos últimos 16 anos, ou seja, desde o início do levantamento da atividade comércio pela Serasa Experian.

É um agravamento da tendência já verificada em 2015, quando o varejo caiu 1,3%. Nos doze anos anteriores, desde 2003, o indicador havia sido sempre positivo. É preciso recuar até 2002 para encontrar um resultado tão mau quanto 2016 – uma quebra de 4,9%, na altura por causa da crise do racionamento de energia elétrica (Crise do Apagão).


De acordo com os economistas da Serasa Experian, as dificuldades enfrentadas pelos consumidores durante o ano passado (juros altos nos crediários, desemprego em alta, confiança ainda em patamar deprimido) impactou negativamente a atividade no varejo.

A maior retração do consumidor no ano passado deu-se no segmento de veículos, motos e peças, o qual registrou queda de 13,0% frente ao mesmo período do ano passado. A segunda maior queda foi de 12,6%, observada no movimento dos consumidores nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. 

Houve recuo também significativo, de 11,1%, nas lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática. Retrações menores ocorreram nas lojas de material de construção (-5,4%) e nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-7,0%).


Somente o segmento de combustíveis e lubrificantes se mantém no terreno positivo, com alta de 1,8% em relação período acumulado de janeiro a dezembro do ano passado.

O Indicador de Atividade do Comércio é construído pelo volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. As consultas (nas formas de taxas de crescimentos) são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores. 

Com as taxas de crescimento tratadas e ponderadas pelo volume de consultas de cada empresa comercial é construída a série do indicador. A amostra é composta de cerca de 6.000 empresas comerciais e o indicador, com início em janeiro de 2000, é segmentado em seis ramos de atividade comercial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário