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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Câmera grava 100 bilhões de frames por segundo e captura movimento da luz


Isabela Giantomaso
por
Para o TechTudo
28/01/2017 07h00 - Atualizado em 28/01/2017 07h00
Postado em 01 de fevereiro de 2017 às 23h00m
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Cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, desenvolveram uma câmera super-rápida capaz de registrar o movimento da luz. O equipamento grava em 100 bilhões de quadros por segundo em uma única exposição e, segundo os pesquisadores envolvidos no projeto, esta é a primeira vez que a ciência consegue observar e analisar os feixes de luz.

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Para os mais leigos, a velocidade da câmera é tão alta que parece impossível comparar com um aparelho comum, como a Nikon D5300, que grava vídeos em 60 frames por segundo. Ao capturar o movimento da luz, a câmera mede imagens e dados temporais do fenômeno, como se fosse um vídeo em slow motion, mas bilhões de vezes mais lento para poder observar mais informações.
Câmera captura movimento da luz com gravação de 100 bilhões fps (Foto: Divulgação/Universidade de Washington)
Câmera captura movimento da luz com gravação de 100 bilhões fps (Foto: Divulgação/Universidade de Washington)

Além de permitir entender como feixes de luz em alta velocidade geram ondas ao redor, por exemplo, o projeto promete colaborar em estudos de biologia. De acordo com os cientistas, o sistema da câmera é rápido o bastante para rastrear neurônios e mapear atividades e sinais cerebrais, o que poderá, no futuro, ajudar em diversas áreas da medicina.

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Equipamento foi desenvolvido por cientistas dos Estados Unidos (Foto: Divulgação/Universidade de Washington)
Equipamento foi desenvolvido por cientistas dos Estados 
Unidos (Foto: Divulgação/Universidade de Washington)

Outro uso possível para a super câmera é o monitoramento de doses de radiação, já que a rápida captura registra eventos complexos que podem nunca mais se repetir da mesma forma.

Após analisar os resultados das gravações, a Universidade de Washington planeja comercializar a tecnologia da câmera para outros pesquisadores. O objetivo é expandir a análise dos resultados que o equipamento pode gerar.

Via Science Advances

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