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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

CPqD e Exati desenvolvem solução de iluminação pública para smart cities


Mafalda Freire, 
2017/08/18, 17:00 
Postado em 18 de agosto de 2017 às 23h00m


A Unidade EMBRAPII CPqD acaba de desenvolver, em parceria com a Exati Tecnologia, um sistema de iluminação pública (IP) para cidades inteligentes. As entidades querem ainda aproveitar a infraestrutura de conectividade empregada para a telegestão da IP para outras aplicações de Internet das Coisas (IoT).

A empresa de Curitiba que oferece uma plataforma para gestão de IP atualmente utilizada em mais de 200 cidades brasileiras vai integrar na sua solução a Plataforma Aberta para IoT, desenvolvida pelo CPqD.
  

Trata-se de um gateway que gerencia uma rede de comunicação sem fio, à qual podem ser conectados diversos dispositivos para smart cities, explica Dênis Weis Naressi, CEO da Exati. Em conjunto com a aplicação de gerenciamento de IP da Exati, a nova solução constitui uma rede inteligente de iluminação pública e outros serviços, acrescenta.

As vantagens do produto são o tamanho compacto, a fácil instalação e o baixo custo de aquisição e manutenção. O módulo de telegestão inovador resultou em um pedido de patente, que foi depositado no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) em julho deste ano.

Ao contrário das soluções atuais, que são instaladas em prédios, torres ou postes e necessitam de equipes especializadas para operação, esse novo produto pode ser instalado diretamente nas luminárias, por qualquer eletricista, afirma o executivo.

Além do mais, o CPqD  diz que há três aspectos diferenciadores. O módulo de comunicação sem fio pode alcançar uma área de mais de um quilômetro ou várias quadras de um bairro, tem a capacidade de funcionar como um ponto de acesso para sensores BLE (Bluetooth Low Energy) espalhados pela cidade – como semáforos inteligentes, sensores de estacionamento e pulseiras para localização, por exemplo – e o protocolo de roteamento permite a um único concentrador atender centenas de módulos.

Com isso, cada ponto de IP torna-se uma plataforma para prover diversos serviços que podem melhorar a vida do cidadão e trazer outras fontes de recursos para as empresas, explica Juliano Bazzo, da Gerência de Tecnologias de Controle e Inteligência de Sistemas do CPqD.

O projeto de inovação aberta envolve outras instituições e empresas, como o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, via FINEP.

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