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quarta-feira, 6 de junho de 2018

Jornada para a nuvem: um caminho que não se deve percorrer sozinho


Silnei Kravaski | Diretor Executivo da Planus, 
2018/06/05, 09:19 
Postado em 06 de junho de 2018 às 22h00m 


A computação em nuvem é um dos pré-requisitos na trajetória da transformação digital de qualquer empresa. Arquitetar uma infraestruturacloud-centric capaz não só de pavimentar um caminho para o futuro da TI, como de atender às necessidades muito específicas de cada empresa, é um projeto sem volta. Mas, a pergunta é: por onde devo começar? Quais os pontos mais importantes a se considerar neste desafio de migração para a nuvem?

Já é consenso hoje que investir nessa modalidade é a forma mais simples e eficaz de manter serviços em funcionamento com mais mobilidade, agilidade e flexibilidade. Por outro lado, para quem não é especialista, apenas saber que esta é uma forte tendência não é o suficiente para ficar tranquilo com as escolhas. Aliás, é mais do que natural sentir-se desorientado durante o planejamento desse processo de migração, principalmente no que diz respeito aos diferentes tipos de serviços e infraestrutura disponíveis.
Um primeiro passo é tentar identificar em qual nível de maturidade você está. Algumas empresas já estão em um estágio mais avançado e dispõem de uma infraestrutura de TI mais consolidada. Obviamente, os desafios serão diferentes daquelas que ainda estão engatinhando nesse processo. Por isso, entender o nível de maturidade deve ser o ponto de partida. Tendo isso claro, fica mais fácil identificar e avaliar quais são as necessidades; que tipo de informação ou aplicação será levada para a nuvem e, indo mais adiante, o que vai fazer mais sentido para o meu negócio. Por exemplo, se o software que utilizo já é quase obsoleto, não terei tantos benefícios de levá-lo para a nuvem.
É aí que surge outro questionamento: tecnologia não é meu core business, então como vou saber em que estágio da curva de maturidade eu estou? Ou mesmo o que devo ou não fazer?  Uma dica, por exemplo, seria começar pequeno, passo a passo ou selecionar aplicações mais críticas, como o backup, que normalmente demanda investimentos, um funcionário focado. Ou seja, tirar da sua alçada o que não é parte do seu negócio.  Mas, é aí que está o x da questão: quem vai ajudar a olhar e analisar tudo isso é  um parceiro ou um especialista, de preferência agnóstico e que conheça todas as opções de cloud. Essa imparcialidade é algo novo no mercado de TI, mas que faz muito sentido. 
Sem estar vinculado a nenhum modelo específico, que limite as soluções somente em cloud pública, privada ou hibrida, esse parceiro será capaz de conduzir a jornada de cloud exatamente com o que é melhor para cada cliente, de acordo com suas necessidades. E não simplesmente indicar um serviço ou uma solução com base naquele velho ditado puxando a sardinha para meu lado. E isso vale não só para a escolha do modelo, mas também para a gestão do recurso. Ter esse apoio ajuda a dimensionar corretamente os recursos que estão sendo investidos, reduzindo custos e pagando exatamente pelo consumo.
Não existe um único remédio para todas as dores e cada cliente demanda um tipo de solução, de modelo de investimento.  A jornada para a nuvem é algo que parte de dentro para fora, ou seja, a partir da maturidade da empresa no que diz respeito a esta solução, sempre olhando para o fato de que precisa ser conduzida a quatro mãos. Só assim é possível realizar um bom planejamento e, com isso, tomar as melhores decisões. Sozinho ninguém chega a lugar nenhum.

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