Entre as primeiras aplicações do 5G no país espera-se a expansão da rede banda larga fixa sem fio, que utilizará a conexão mais rápida
Por G1
Postado em 07 de março de 2019 às 22h00m
Em Barcelona, 5G foi um dos principais assuntos da Mobile World Congress, evento do setor de telecomunicações. — Foto: REUTERS/Rafael Marchante
Postado em 07 de março de 2019 às 22h00m
Em Barcelona, 5G foi um dos principais assuntos da Mobile World Congress, evento do setor de telecomunicações. — Foto: REUTERS/Rafael Marchante
A Anatel afirmou que o leilão das faixas de transmissão de 5G, a quinta geração de conexão para serviços móveis, será no primeiro trimestre de 2020. O anúncio foi dado pelo presidente da altarquia, Leonardo Euler de Morais, durante a Mobile World Congress, feira do setor de telecomunicações que acontece em Barcelona e confirmado pelo G1 junto à altarquia.
Segundo ele, o edital não tem como foco arrecadar recursos para o governo federal. Apesar disso, análise do banco Itaú, do final do ano passado, aponta que o leilão da rede 5G poderia arrecadar até R$ 20 bilhões.
"Não queremos reproduzir algumas experiências como as da Itália e da Alemanha, onde o preço do megahertz foi muito alto. Não quero dizer que vamos doar espectro como foi feito na China, mas, para que possamos consolidar o ecossistema de 5G no Brasil, é preciso que tenhamos um edital com mais obrigações de fazer do que de pagar", disse o presidente da Anatel ao "Valor Econômico".
Ainda de acordo com ele o edital será divulgado ainda este ano, para que o leilão acontece no início de 2020.
Entre as primeiras aplicações do 5G no país, espera-se a ampliação da rede de banda larga fixa sem fio.
Essa funcionalidade permitirá às empresas de telecomunicações vender conexão residencial à internet sem ter investir pesado numa infraestrutra de cabos de cobre e fibra óptica. O modem residencial poderia utilizar a conexão mais rápida e com menos latência do 5G — como já acontece em algumas cidades dos Estados Unidos.
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