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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Empresas de tecnologia não vão esperar ação legal dos EUA sobre mídias sociais, diz executivo da Microsoft

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Segundo Brad Smith, diretor legal da companhia, as leis ao redor do mundo irão mudar e irão fazer as principais empresas do ramo de tecnologia mudar também.
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 Por Reuters  

 Postado em 13 de setembro de 2019 às 20h50m  

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Brad Smith, executivol da Microsoft, em evento da agência Reuters — Foto: Gary He/Reuters 
Brad Smith, executivol da Microsoft, em evento da agência Reuters — Foto: Gary He/Reuters

O diretor legal da Microsoft, Brad Smith, afirmou nesta sexta-feira (13) que companhias de tecnologia provavelmente vão mudar a forma como moderam suas plataformas on-line em resposta a novas leis criadas fora dos Estados Unidos.

Para o executivo, isso deve acontecer independente de uma eventual ação de parlamentares norte-americanos sobre a legislação.

Para Smith, a seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações — que estabelece que as companhias não podem ser processadas pelo o que os usuários de suas plataformas disserem on-line — foi uma legislação necessária no final dos anos 1990 quando foi aprovada. 

Agora, segundo ele, as empresas estão agora mais maduras e deveriam ter "um novo nível de responsabilidade" pelo o que é dito em seus sites.

"As leis ao redor do mundo vão mudar e uma vez que a tecnologia é tão global, as companhias norte-americanas vão adotar uma nova abordagem mesmo se o Congresso dos EUA não fizer nada", disse Smith durante entrevista à agência Reuters.

Ele também afirmou que outros países como a Nova Zelândia estão aprovando leis após eventos como o assassinato em massa em Christchurch, que aconteceu em maio deste ano. O atentado terrorista foi transmitido ao vivo no Facebook.

Smith falou à Reuters como parte de uma turnê de promoção de seu livro recém-lançado, "Tools and Weapons" ("Ferramentas e armas", em tradução livre).

Reconhecimento facial
Na entrevista, Smith também afirmou que a Microsoft tem recusado pedidos governamentais de software de reconhecimento facial em casos onde receia uso indevido da tecnologia e que nunca venderá tecnologia para vigilância.

"Não venderemos serviços de reconhecimento facial com propósito de vigilância em massa no mundo", disse o executivo.

A Microsoft tem pedido regulamentação mais forte sobre a tecnologia de reconhecimento facial, que tem sido usada na China para vigilância de minorias étnicas. Smith, porém, não defendeu uma proibição da tecnologia, afirmando que a Microsoft acredita que ela tem utilizações válidas.

"É difícil inovar se você não pode usar alguma coisa, e é duro aprender se você não pode inovar", disse Smith.

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