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Até o momento, mais de 1,5 mil profissionais da empresa e 2,2 mil apoiadores acadêmicos, da sociedade civil e da indústria assinaram abaixo-assinado contra desligamento de Timnit Gebru. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +====
Por G1
05/12/2020 22h56 Atualizado há 14 horas
Postado em 06 de dezembro de 2020 às 13h00m
*.- Post.N. -\- 3.896 -.*
Timnit Gebru, cientista de inteligência artificial — Foto: AFP
Funcionários do Google estão assinando um abaixo-assinado contra a demissão da cientista de inteligência artificial Timnit Gebru na quarta-feira (2), após ela enviar um e-mail interno acusando o Google de "silenciar vozes marginalizadas". Até o momento, mais de 1,5 mil profissionais da empresa e 2,2 mil apoiadores acadêmicos, da sociedade civil e da indústria de tecnologia assinaram a petição.
A pesquisadora anunciou na quarta-feira que foi demitida do Google por conflitos relacionados a um artigo jornalístico e a um e-mail enviado a um dos grupos de pesquisa da empresa, em que criticava o tratamento dado aos profissionais minoritários, como negros e deficientes. O texto escrito para um veículo de comunicação abordava os potenciais riscos éticos dos modelos de linguagem.
Segundo a cientista, a empresa pediu que ela se retratasse totalmente do artigo ou retirasse seu nome e os nomes de outros colegas de trabalho. Gebru disse que retiraria seu nome do jornal em troca de uma explicação do motivo da rejeição do texto.
Ela disse à administração que se essas condições não pudessem ser
atendidas, ela "trabalharia em um último encontro", de acordo com
postagens feitas nas redes sociais.
A pesquisadora informou que o Google se recusou a atender as condições solicitadas e acelerou sua demissão por conta de um e-mail que ela enviou para uma lista interna chamada "Google Brain Women and Allies" (mailing interno do grupo de pesquisa de ética e IA), em que criticou a diversidade da empresa e os esforços de inclusão.
Na sexta-feira (4), Jeff Dean, líder de IA do Google, elaborou um comunicado que dizia: "que o trabalho de pesquisa tinha algumas lacunas importantes que nos impediam de ficar confortáveis ao relacioná-lo ao Google".
Procurado pelo G1, o Google não retornou até o fechamento desta reportagem.
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