"Conheça as variáveis que pautarão os investimentos no agir das marcas esse ano. Cocriação e envolvimento interno são alguns tópicos que não poderão ser esquecidos."
*//||\\* Por Com:Atitude || 03/01/2013
1. Compromisso: progressivamente, serão notadas as marcas que se associam a causas e conteúdos de modo furtivo e efêmero, em busca somente de visibilidade. Caberá às marcas compreender, planejar e estruturar sua incursão em territórios que realmente façam sentido para elas e, ao mesmo tempo, sejam de interesse social. Longo prazo é mandatório nesse sentido. Portanto, profundidade e qualidade de atuação sobrepõem-se à escala.
2. Cocriação: engajamento genuíno de stakeholders vai muito além de números obtidos em redes sociais. A qualidade dos vínculos é o maior ativo que pode ser gerado pelas marcas. Sem o envolvimento dos públicos no planejamento, execução e reporte das entregas, dificilmente as marcas responderão, por meio de suas atitudes, a questões de interesse público. Por serem atores sociais muito além de entidades que visam lucro, empresas devem ter em sua agenda estratégica este tipo de prioridade.
3. Conversação: o agir está intimamente ligado ao falar, nesta ordem. As marcas que conduzem atitudes consistentes tenderão a estimular, a partir dos conteúdos gerados por essas iniciativas, conversações cada vez mais fragmentadas, de modo que possam capilarizar, independentemente do tipo de mídia, suas mensagens principais. Visibilidade deixa de ser o único indicador perseguido e cede espaço a tópicos de caráter qualitativo, que miram o valor compartilhado, o fortalecimento de vínculos e o aumento da confiança perante a marca. A performance comercial surge como consequência de uma relação pautada pela admiração e reconhecimento de ações consistentes e que respondam ao anseio público.
4. Envolvimento interno: sem o engajamento de colaboradores, a entrega das experiências proporcionadas pelas atitudes não será verdadeira. Uma cultura alinhada aos princípios que motivam o agir da marca tem grande potencial de amplificar as mensagens derivadas desta postura.
5. Alinhamento ao negócio: se uma marca é cada vez mais o que ela faz – e não o que somente diz –, as atitudes por ela praticadas caminham para uma convergência com seu comportamento. Por essa razão, negócios sociais e outros modelos em que o agir da marca é praticamente seu objeto de trabalho ganharão espaço em um mundo que questiona em larga escala o modelo de crescimento adotado pelas organizações.
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