Solange Calvo,
2016/05/16, 14:00
Postado em 16 de maio de 2016 às 14h00
Mais de metade das empresas brasileiras não está preparada para lidar com ameaças cibernéticas. É o que comprova a nova edição do Global Information Security Survey (GISS), estudo anual da EY (Ernst & Young), empresa global de estudos e auditoria.
A pesquisa, realizada com 1755 executivos C-level das áreas de Segurança da Informação e TI em 67 países, incluindo o Brasil, indicou que 63% das organizações nacionais não possuem programas para prevenir ameaças cibernéticas. E ainda que 43% não têm um programa para identificação de vulnerabilidades e 45% não dispõem de nenhum tipo de programa para detecção de brechas.
Para 36% dos entrevistados, a área de TI de suas empresas demora em média até 1h para iniciar a investigação de um possível ciberincidente, enquanto 15% disseram que essa resposta pode levar mais de um dia.
Restrições no orçamento foram apontadas por 80% dos entrevistados como principal obstáculo para o avanço da área de segurança da informação dentro da organização. Segundo a pesquisa, 65% dos entrevistados brasileiros afirmam que os gastos de suas empresas com segurança da informação somam menos de US$1 milhão.
“Questões ligadas à segurança da informação e vazamento de dados das empresas são uma preocupação constante das companhias. Em especial em um cenário como o atual, de crescimento de uso de internet móvel e de soluções digitais, que deixa as instituições mais expostas a ataques externos e falhas internas, é importante investir em robustez e agilidade dos sistemas para identificar e combater problemas”, diz Sérgio Kogan, sócio de Consultoria em Cibersegurança da EY.
Globalmente, quase 70% dos respondentes disseram que seu orçamento para segurança da informação deveria aumentar até 50% para atender às necessidades de suas empresas. E as principais fontes de ciberataque citadas foram: crime organizado (59%), hackers (54%) e terroristas (35%).
A pesquisa ainda apontou que empresas também se sentem vulneráveis a ataques causados por funcionários (44%), e sistemas desatualizados (34%).Mais da metade dos respondentes afirmou que suas empresas ainda não têm uma área dedicada para a análise de tecnologias emergentes e seus impactos nos negócios.
Phishing foi considerada a principal ameaça aos negócios por 44% dos entrevistados, enquanto 43% consideram os malwares o maior desafio para o setor.
Para 36% dos entrevistados, a área de TI de suas empresas demora em média até 1h para iniciar a investigação de um possível ciberincidente, enquanto 15% disseram que essa resposta pode levar mais de um dia.
Restrições no orçamento foram apontadas por 80% dos entrevistados como principal obstáculo para o avanço da área de segurança da informação dentro da organização. Segundo a pesquisa, 65% dos entrevistados brasileiros afirmam que os gastos de suas empresas com segurança da informação somam menos de US$1 milhão.
“Questões ligadas à segurança da informação e vazamento de dados das empresas são uma preocupação constante das companhias. Em especial em um cenário como o atual, de crescimento de uso de internet móvel e de soluções digitais, que deixa as instituições mais expostas a ataques externos e falhas internas, é importante investir em robustez e agilidade dos sistemas para identificar e combater problemas”, diz Sérgio Kogan, sócio de Consultoria em Cibersegurança da EY.
Globalmente, quase 70% dos respondentes disseram que seu orçamento para segurança da informação deveria aumentar até 50% para atender às necessidades de suas empresas. E as principais fontes de ciberataque citadas foram: crime organizado (59%), hackers (54%) e terroristas (35%).
A pesquisa ainda apontou que empresas também se sentem vulneráveis a ataques causados por funcionários (44%), e sistemas desatualizados (34%).Mais da metade dos respondentes afirmou que suas empresas ainda não têm uma área dedicada para a análise de tecnologias emergentes e seus impactos nos negócios.
Phishing foi considerada a principal ameaça aos negócios por 44% dos entrevistados, enquanto 43% consideram os malwares o maior desafio para o setor.
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