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domingo, 24 de julho de 2016

Apple Music sugere novo método para cobrar por streaming; entenda


Edivaldo Brito
por
Para o TechTudo

20/07/2016 09h00 - Atualizado em 20/07/2016 18h45 
Postado em 24 se julho de 2016 às 18h25m
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A Apple propôs fazer uma simplificação da atual forma de precificar os pagamentos de royalties de música nos Estados Unidos. A proposta foi feita na sexta-feira (15) durante uma apresentação para o Copyright Royalty Board, um painel de juízes federais que supervisionam a taxação de royalties no país.

Apple Music ou Spotify? Tabela compara streamings de música online
Segundo a empresa, a fórmula usada atualmente é complexa, principalmente quando se trata de serviços de streaming on-demand, como o Apple Music, Spotify e Tidal

De acordo com a proposta da Apple, os serviços de streaming deveriam pagar nove centavos de dólar de royalties para cada 100 vezes que a música fosse reproduzida. Esta fórmula substituiria as regras para as taxas de streaming de música que, muitas vezes, deixam os músicos confusos sobre como o dinheiro flui nessa industria.
Além do iPhone, Apple Music também funcionará em smartphones Android (Foto: Maria Clara Pestre/TechTudo) (Foto: Além do iPhone, Apple Music também funcionará em smartphones Android (Foto: Maria Clara Pestre/TechTudo))
Apple Music sugere novo método para precificar serviço, 
de olho no Spotify (Foto: Maria Clara Pestre/TechTudo)

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Apesar da proposta da Apple ser aparentemente inofensiva, o alvo da empresa parece ser o Spotify. O serviço de streaming de músicas online utiliza o modelo freemium para conquistar mais usuários. Ou seja, o Spotify atrai pessoas com versões gratuitas e, quando cria a necessidade no cliente, oferece a versão paga.

Mas, essas taxas legais que a Apple propõe não se aplicariam aos seus próprios serviços. O Apple Music têm acordos fechados direto com as editoras de música, utilizando taxas que são mais elevadas do que o habitual.
O serviço de streaming da Apple foi introduzido há um ano e recebeu o apoio de muitos artistas poderosos na indústria da música – incluindo Taylor Swift. O programa não oferece uma versão gratuita e cobra cerca de US 4,99 por mês (R$ 17 em conversão direta).

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O Spotify foi lançado, inicialmente, na Europa em 2008 e têm uma versão gratuita e outra paga, gerando uma relação tensa com gravadoras e músicos. Eles alegam que a versão gratuita do serviço não paga royalties o suficiente e ainda ajuda a desvalorizar as canções.

Em junho deste ano, a Apple informou que o Apple Music tinha 15 milhões de assinantes. Já o Spotify, tinha 30 milhões de usuários pagos e outros 70 milhões que ouvem gratuitamente, com custos pagos por anúncios.

A apresentação da Apple foi feita como parte de um processo pelo Copyright Royalty Board para definir as taxas legais para downloads e serviços de streaming interativos a partir de 2018 a 2022. Spotify, Google, Pandora, Amazon e Recording Industry Association of America (RIAA) também deverão apresentar suas propostas até sexta-feira (22). Usuários temem que o serviço fique mais caro e a opções freemium deixe de ser operada pelas empresas. 

Via The New York Times

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