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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Nova tecnologia faz computadores 'pensarem' como humanos; entenda


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo
22/11/2016 06h00 - Atualizado em 22/11/2016 08h40
Postado em 24 de novembro de 2016 às 22h35m
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Cientistas estão desenvolvendo um projeto que utiliza componentes disponíveis no mercado atual para a construção de sistemas neuromórficos, em que computadores funcionam de forma inspirada na maneira pela qual o cérebro humano processa informações.

Os pesquisadores da Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, têm como objetivo criar alternativas para os atuais modelos de desenvolvimento e processamento de dados atuais. Isso porque os modelos atuais estão em fase de esgotamento, em virtude da dificuldade de manutenção do progresso instituído pela Lei de Moore para os próximos anos.

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Projeto visa o desenvolvimento de novos tipos de chips, capazes de funcionar de forma mais semelhante ao cérebro: mais rápidos e com capacidade de aprendizado (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)
Projeto visa o desenvolvimento de novos tipos de chips, 
capazes de funcionar de forma mais semelhante ao cérebro: 
mais rápidos e com capacidade de aprendizado (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)

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O sistema neuromófico leva esse nome porque busca criar, artificialmente, um computador capaz de processar dados de forma parecida com o cérebro: com alto grau de paralelismo (várias unidades independentes trabalhando de forma independente), além de capacidades de aprendizado e tomada de decisões.

Para chegar nisso, os pesquisadores da universidade norte-americana usaram FPGAs, que são circuitos disponíveis no mercado e que têm como característica principal o fato de que podem ser reprogramados; da mesma forma que os nossos neurônios são o tempo todo. Com um grande conjunto desses circuitos, é possível criar um chip com alto grau de versatilidade, já que basta reprogramação para que assuma novos perfis e trabalhe com diferentes tipos de dados.

Esse detalhe da característica reprogramável dos FPGAs é central na ideia. Um circuito construído a partir da união de vários componentes desse tipo pode ser retrabalhado para funcionar de formas diferentes da inicial, ao contrário de um processador típico, que respeita uma lógica própria e inalterável de instruções.

A ideia de FPGAs como peça central de um futuro com computadores que operem como nosso cérebro tem limitações. Entre elas, está o fato de que esse tipo de sistema tende a gastar muita energia e exigir intervenções drásticas para reprogramação de suas versões. Além disso, o uso dos FPGAs, ao menos dadas as limitações atuais, é restrito a funções de co-processadores, tornando-os ainda inviáveis para substituir completamente uma CPU tradicional.

Via Universiade do Tennessee, PC World

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