2017/03/10, 14:00
Postado em 12 de março de 2017 às 16h50m
A IBM anunciou a criação do disco mais pequeno do mundo utilizando um único átomo, onde conseguiu armazenar um bit de dados. Atualmente, os discos rígidos utilizam cerca de 100.000 átomos para guardar um único bit de informação.
O avanço tecnológico, divulgado pelo grupo de investigação associado à IBM, se baseia em várias descobertas feitas ao longo de 35 anos de investigação em nanotecnologia na empresa.
A capacidade de possuir um bit de informação em um átomo abre inúmeras possibilidades para o desenvolvimento de dispositivos de armazenamento significativamente mais pequenos. De acordo com nota a imprensa, se prevê que, por exemplo, passe ser possível um dia armazenar toda a biblioteca do iTunes, com 35 milhões de músicas, num dispositivo com o tamanho de um cartão de crédito.
“Os bits magnéticos estão no cerne dos discos, da memória e das fitas magnéticas da próxima geração”, afirma Christopher Lutz, investigador responsável pela Nanociência dos Laboratórios da IBM Research-Almaden, na Califórnia. “Conduzimos esse estudo para entender o que acontece quando se diminui a tecnologia ao limite mais extremo – a escala atómica”, complementa o investigador.
Um dos métodos usados pelos cientistas para chegar a essa descoberta tecnológica foi o uso de um microscópio inventado pela IBM e premiado com o Nobel da Física em 1986. Com esse equipamento foi demonstrado que é possível armazenar um bit de informação no átomo usando a corrente elétrica.
As futuras aplicações de nanoestruturas poderão armazenar 1000 vezes mais informação no mesmo espaço. O feito fará com que, num futuro próximo, os centros de dados, computadores e dispositivos pessoais passem a ser mais pequenos em termos de tamanho, mas com melhor desempenho.
“Os bits magnéticos estão no cerne dos discos, da memória e das fitas magnéticas da próxima geração”, afirma Christopher Lutz, investigador responsável pela Nanociência dos Laboratórios da IBM Research-Almaden, na Califórnia. “Conduzimos esse estudo para entender o que acontece quando se diminui a tecnologia ao limite mais extremo – a escala atómica”, complementa o investigador.
Um dos métodos usados pelos cientistas para chegar a essa descoberta tecnológica foi o uso de um microscópio inventado pela IBM e premiado com o Nobel da Física em 1986. Com esse equipamento foi demonstrado que é possível armazenar um bit de informação no átomo usando a corrente elétrica.
As futuras aplicações de nanoestruturas poderão armazenar 1000 vezes mais informação no mesmo espaço. O feito fará com que, num futuro próximo, os centros de dados, computadores e dispositivos pessoais passem a ser mais pequenos em termos de tamanho, mas com melhor desempenho.
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