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25/02/2017 06h00 - Atualizado em 25/02/2017 06h00
Postado em 02 de março de 2017 às 23 45m
A década de 1990 foi decisiva para a consolidação e a popularização dos computadores como itens de consumo doméstico, acessíveis às pessoas comuns como instrumentos de trabalho e de lazer.
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Mas as coisas eram muito diferentes há 25 anos: os PCs eram mais simples, tinham menor capacidade de processamento e a própria maneira pela qual os utilizávamos era diferente: a Internet não era tão comum, pendrives não existiam e tudo ia parar nos disquetes e os monitores eram grandões e de baixa resolução.
Monitores
Monitores de tubo dominaram os anos 1990 com baixa
resolução e alto consumo de energia
(Foto: Divulgação/Samsung)
A resolução, em virtude das limitações dos CRT, estava longe de ser espetacular: um bom monitor do fim da década teria 800 x 600 pixels. Para comparação, monitores atuais podem ter 4K (3840 x 2160 pixels).
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Outras limitações dos antigos CRT estavam também na capacidade de exibir cor, níveis de contraste, brilho e até no consumo de energia.
Mouses
Mouses usavam uma bolinha e dois sensores óticos para
registrar movimento. Sistema não era ágil e preciso e era
propenso a falhas com o tempo (Foto: Divulgação/Elgin)
Mas, nos anos 1990, os mouses costumavam ser acompanhados de uma bolinha. Era o movimento dela, lida por dois sensores óticos em dois eixos que traduziam a posição do cursor na tela.
Essa solução tinha uma série de problemas: eventualmente, a bolinha coletava poeira e sujeira, que acabava emperrando os sensores, obrigando limpezas regulares do conjunto. Além disso, o plástico sujeito a estresse constante do movimento podia sofrer desgaste e quebrar depois de um tempo.
Gabinetes torre, desktop, drives de disquete
Disquetes eram os "pendrives" da década: extremamente
frágeis, só aceitavam 1,44 MB de dados - muito menos do
que um único arquivo MP3 (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)
Nos anos 1990, gabinetes não eram tão variados como são hoje em dia. Existiam os computadores em torre e os desktops, associados com aqueles usados na horizontal, em geral abaixo do monitor. Nos mais antigos, construídos para funcionar com processadores 486, existia visores LCD que informavam a velocidade do processador, de modestos 66 MHz, além do mítico botão Turbo.
Ninguém tinha notebook
Desengonçados e caros, os notebooks eram uma raridade
na vida dos consumidores (Foto: Divulgação/Compaq)
Bem distante dos computadores esbeltos e fáceis de usar de hoje, eles tinham uma série de limitações: baixíssima autonomia de bateria e monitores de baixa qualidade e resolução.
Quais eram os computadores poderosos para a época?
O Pentium MMX foi um processador revolucionário,
que apareceu em 1995 (Foto: Divulgação/Intel)
Em 1993, por exemplo, apareceu o primeiro Pentium. Em 1995, a Intel lançaria o Pentium MMX, um avanço equivalente aos processadores de diversos núcleos, que seriam introduzidos pela AMD só em 2004. Outro salto relevante foi o surgimento das primeiras placas de vídeo aceleradoras no fim da década, com as Voodoos da 3Dfx marcando o período.
As Voodoo eram as placas de vídeo mais cobiçadas
(Foto: Divulgação/3Dfx)
Sistemas operacionais
Windows 95 foi o primeiro sistema operacional de
muitos brasileiros e ajudou a criar uma série de marcas
registradas da Microsoft, como o botão Iniciar
(Foto: Divulgação/Microsoft)
Outro sistema operacional marcante foi o Windows 98, muito criticado pela instabilidade, mas que seria um sucessor direto do 95 com uma série de novidades que procuravam fazer do sistema algo parecido a navegar pela Internet.
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