Aplicativo diz que não vai dar continuidade às solicitações do governo enquanto aguarda por avaliação mais aprofundada do impacto da Lei de Segurança Nacional, aprovada pela China na semana passada.
Por Reuters
06/07/2020 13h25 Atualizado há 8 horas
Postado em 06 de julho de 2020 às 21h30m
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O WhatsApp informou nesta segunda-feira (6) que interrompeu os pedidos de dados de usuários, feitos por autoridades de segurança de Hong Kong.
O aplicativo, que pertence ao Facebook, afirmou que está "pausando" essas análises, enquanto aguarda uma avaliação mais aprofundada do impacto da Lei de Segurança Nacional aprovada pela China, incluindo diligência formal sobre direitos humanos e consultas com especialistas da área, disse um porta-voz da empresa em comunicado.
Hong Kong tem acesso irrestrito à internet, ao contrário da China continental, onde sites como Google, Twitter e Facebook são bloqueados.
Na semana passada, o Legislativo chinês aprovou uma lei de segurança nacional em Hong Kong, preparando o cenário para as mudanças mais radicais na história da ex-colônia britânica desde que voltou ao domínio chinês há 23 anos.
O objetivo de Pequim com a legislação é restaurar a estabilidade da ex-colônia britânica que foi palco, no ano passado, de manifestações em massa contra a China e contra o governo local, acusado de ser pró-Pequim.
ONU se preocupa com nova lei de segurança de Hong Kong
A abrangente legislação coloca ainda Hong Kong sob maior controle da China. Alguns moradores de Hong Kong disseram que estavam revisando suas publicações anteriores em redes sociais, a respeito dos protestos pró-democracia e da lei de segurança, e excluindo aquelas que eles achavam que seriam vistas como sensíveis, segundo a agência Reuters.
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