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Regulamento propõe adoção da entrada USB-C nos smartphones, tablets e outros produtos eletrônicos. Medida irrita Apple, que usa tecnologia Lightning, mas ainda será discutida pelo bloco.===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +====
Por g1
Postado em 23 de setembro de 2021 às 12h45m
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Cabo USB tipo C e conector em tela portátil. — Foto: Altieres Rohr/G1
A União Europeia anunciou nesta quinta-feira (23) planos para exigir que as fabricantes adotem um padrão para os conectores dos celulares, tablets, videogames e outros produtos eletrônicos.
O bloco propôs que todos os aparelhos venham com entrada USB-C, presente na maioria dos telefones Android lançados nos últimos anos. A ideia enfrenta resistência da Apple, que utiliza a tecnologia Lightning nos iPhones.
Outro tipo de conector que aparece em muitos dispositivos é o micro-USB, frequente em produtos mais baratos ou antigos.
A proposta também inclui a obrigação de padrões universais de carregamento rápido e informativos claros sobre compatibilidade.
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A Apple argumenta que sua tecnologia Lightning equipa mais de um bilhão de aparelhos em todo o planeta e manifestou sua oposição ao projeto.
"Essa regulamentação vai prejudicar a inovação em vez de encorajá-la e prejudicará os consumidores na Europa e no mundo" declarou a marca, segundo a agência AFP.
A padronização dos conectores começou a ser discutida pela Comissão Europeia, braço executivo do bloco, em 2009. Para começar a valer, será preciso que deputados e estados-membros da União Europeia aprovem o projeto.
Caso a medida avance, as empresas terão 24 meses para se adequarem e é possível que seus impactos sejam globais.
A Comissão aponta que os consumidores europeus gastam cerca de € 2,4 bilhões (R$ 14,9 bilhões, na cotação atual) por ano para comprar carregadores e que poderiam economizar pelo menos € 250 milhões (R$ 1,5 bilhão) por ano.
Outro ponto levantado pelas autoridades é o lixo eletrônico gerado por esses objetos, avaliado em 11 mil toneladas por ano, que poderia ser reduzido em quase mil toneladas.
"Essa á uma vitória para os consumidores e para o meio-ambiente. Os europeus estão cansados de carregadores incompatíveis entupindo suas gavetas", escreveu Margrethe Vestager, comissária europeia para a concorrência, em um comunicado.
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