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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, perde quase R$ 23 bilhões e deixa posto de brasileiro mais rico do mundo

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Tombo nas ações da Meta, controladora da rede social, impactou fortuna do empresário e alçou Jorge Paulo Lemann à 1ª colocação do ranking da Forbes entre brasileiros.
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Por g1

Postado em 04 de fevereiro de 2022 às 15h50m

Post. N. - 4.266

Eduardo Saverin, cofundador do Facebook — Foto: Roslan Rahman/AFP/Arquivo
Eduardo Saverin, cofundador do Facebook — Foto: Roslan Rahman/AFP/Arquivo

Não foi só Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, que ficou mais "pobre" com a queda nas ações da dona do Facebook. O brasileiro Eduardo Saverin, cofundador da rede social, perdeu US$ 4,3 bilhões (quase R$ 22,9 bilhões, na cotação atual) em patrimônio na última quinta-feira (3).

A fortuna do empresário está avaliada em US$ 13,1 bilhões (R$ 69,7 bilhões) nesta sexta (4), de acordo com ranking de bilionários em tempo real da revista Forbes.

O prejuízo foi o suficiente para ele deixar o posto de brasileiro mais rico do mundo, assumida por Jorge Paulo Lemann, da Ambev, com US$ 15,8 bilhões (R$ 84,1 bilhões).

Embora Saverin não tenha mais um cargo no Facebook, ele possui ações da companhia.

Os papeis da empresa levaram um tombo de 26% um dia após Zuckerberg afirmar que a rede social perdeu cerca de 500 mil usuários ativos diários ao redor do mundo no último trimestre de 2021 e prever crescimento mais lento para o próximo trimestre.

O valor de mercado da companhia desabou US$ 237 bilhões (R$ 1,2 bilhão) na quinta (3) – o maior tombo em um dia para empresas listadas na bolsa nos Estados Unidos.

O que foi perdido pela "big tech" equivale a cerca de um quarto do seu valor de mercado. E se iguala a quase todo o da Disney, por exemplo, segundo a consultoria especializada Economática.

Zuckerberg atribuiu a perda de usuários do Facebook a uma competição mais acirrada pela atenção das pessoas, citando, nominalmente um grande concorrente, o TikTok, e seus vídeos mais curtos.

A companhia também apontou que seus negócios em publicidade foram impactados por um recurso do iOS, sistema operacional do iPhone e do iPad, dificulta que a rede social colete dados dos usuários entre diferentes aplicativos e ofereça anúncios 'personalizados'.

Veja as maiores quedas das empresas dos EUA — Foto: Elcio Horiuchi / Arte g1
Veja as maiores quedas das empresas dos EUA — Foto: Elcio Horiuchi / Arte g1

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