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domingo, 30 de novembro de 2014

Em 16 horas, e-commerce fatura R$ 248 milhões com a Black Friday


"Busca Descontos e ClearSale acompanham em tempo real toda a movimentação do evento no Brasil, que pode ultrapassar a barreira do R$ 1 bilhão em faturamento."



*#:#* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 28/11/2014



A Black Friday já bateu a marca de R$ 248 milhões em vendas. O levantamento é da ClearSale, que, em parceria com o site Busca Descontos, está monitorando toda a movimentação em tempo real. 

O montante é referente às compras feitas entre 20h de quinta-feira, quando muitas lojas virtuais anteciparam as promoções, e 12h de sexta. Durante o mesmo período, foram realizadas 588 mil transações, que representam um tíquete médio de R$ 423,03 por compra.

Até o momento, foram evitados R$ 377 mil em fraudes. Como o horário de almoço está entre os períodos de pico de vendas – ao lado do início e do fim do dia – é possível que em poucas horas o valor vendido aumente ainda mais.

Quem quiser acompanhar o crescimento das vendas, a Busca Desconto e a ClearSale criaram um hotsite em que disponibilizam a movimentação, postam notícias e notas produzidas pela equipe de divulgação das empresas, incluindo curiosidades, análise dos dados e outras informações relativas à data.

Segundo os organizadores da Black Friday no Brasil, a expectativa é que o evento chegue aos R$ 700 milhões, com possibilidade de bater a marca do R$ 1 bilhão.
Black Friday, ClearSale, Busca Descontos

Chevrolet dá até R$ 11 mil em descontos na Black Friday


"Todas as concessionárias da marca no Brasil venderão veículos selecionados com abonos de acordo com cada modelo. Vendedores trabalharão em horário estendido nesta sexta."



*$:$* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 28/11/2014



A Chevrolet está oferecendo descontos de até R$ 11 mil nesta edição do Black Friday.  Até domingo, todas as concessionárias da marca no Brasil venderão veículos selecionados com abonos de acordo com cada modelo. 

O Onix LTZ 1.4 estará R$ 5 mil mais barato, já o Cobalt LTZ 1.8 será vendido com R$ 7 mil a menos. O maior desconto, de R$ 11 mil, fica com o Cruze LT 1.8. Nesta sexta, dia 28, os vendedores estarão trabalhando em horário estendido.

Os internautas também poderão aproveitar os descontos, por meio do site oficial do Black Friday da montadora, que também possibilita a reserva de veículos. 

O cliente escolhe a oferta, preenche o formulário e gera um voucher, que deve ser apresentado na concessionária para fechar o negócio.
Chrevrolet, Black Friday

Leia também: Novos compradores de automóveis. Pesquisa no Mundo do Marketing Inteligência.

Geração Y | Planejamento Estratégico | Comportamento do Consumidor | Automóveis

Sucesso entre jovens da década de 1980, tênis M2000 está de volta


"Diesel Mach relança produto que foi ícone entre adolescentes há duas décadas e oferece 28 modelos de tênis. Fabricante espera vender 100 mil pares no primeiro ano de operação."



*$:$* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 28/11/2014



A Diesel Mach relança a marca de tênis M2000, sucesso entre os jovens no fim da década de 1980 e início dos anos 1990. 

Com 28 modelos e 200 variações de materiais e cores, o produto pode ser encontrado no e-commerce e em algumas lojas multimarcas voltadas para sneakers e street¬wear. A expectativa é que 100 mil pares sejam comercializados no primeiro ano.

Os modelos do passado serão produzidos em edições limitadas, e a empresa estuda a possibilidade de desenvolver linhas de tênis criadas em parceria com sneakerheads, formadores de opinião.

Para atrair o público jovem, a marca está promovendo ações nas redes sociais e ativações em pontos de vendas, além do apoio a eventos de moda, música e skate. 

Com o relançamento, o fabricante aposta na história do produto que foi febre entre os adolescentes há duas décadas para atrair a nova geração, que valoriza marcas que tenham uma história.
M2000, Diesel Mach, Relançamento

Korin Agropecuária lança carne sustentável do Pantanal


"Produto começa a ser distribuído nos principais pontos de varejo do país e é oriundo de pecuária que preserva o meio ambiente e é livre de aditivos químicos na engorda animal."



*#:#* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 28/11/2014



A Korin Agropecuária começou a distribuir, nos principais pontos de venda, a carne proveniente de pecuária de áreas sob manejo sustentável na região do Pantanal sul-mato-grossense. A produção é uma parceria entre a empresa, a Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO), a ONG WWF-Brasil e a Embrapa.

A carne é proveniente de gado criado solto na região e com alimentação baseada em pastagens livres de agrotóxicos e adubos químicos no solo, ureia ou antibióticos utilizados na engorda de animais. Essas substâncias podem prejudicar a saúde humana e o meio ambiente.

A "Carne Sustentável do Pantanal" inicialmente será comercializada em pontos de venda estratégicos do varejo brasileiro, que sirvam de vitrine para as outras redes e lojas. O segmento busca crescimento de maneira sustentável, de acordo com a capacidade produtiva das fazendas parceiras.

Como a produção ainda é limitada, os fabricantes não estão pensando na possibilidade de exportação. Atualmente, a associação conta com 140 mil hectares de área certificada pelo Embrapa para produção de carne orgânica no Pantanal.
Korin Agropecuária, ABPO, Carne Sustentável

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Empresas são desafiadas a transcender o consumo para ter relevância


"Papel das marcas na sociedade está ganhando um novo significado. A expectativa das pessoas por um propósito e por transparência é crescente; companhias ainda não respondem à altura."



*#:#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 28/11/2014



IBM, Brandshare, EdelmanA construção de marca caminha para ocorrer em tempo real. Os consumidores conectados em rede e empoderados desejam se relacionar com empresas responsivas e que transcendam a venda de produtos e serviços para cuidarem de interesses sociais. 

Essa demanda já está clara para o mercado, mas as companhias ainda esbarram em obstáculos na hora de colocar em prática ações que vão ao encontro desses anseios. Dois terços dos consumidores globais consideram os relacionamentos das marcas unilaterais e de valor limitado, segundo mostrou o estudo anual Brandshare, da Edelman.

A maioria (70%) acredita que a única razão do relacionamento das marcas com as pessoas é o desejo egocêntrico por aumento de lucro. No Brasil, o cenário é o mesmo. Paralelamente, o desejo por transparência cresceu no mundo, passando de 54% para 68%, de 2013 para 2014.

Por aqui, esse índice subiu de 73% para 84%, o que mostra como as expectativas são ainda maiores no país se comparado a outros territórios. O papel do setor privado na vida das pessoas está ganhando um novo significado.
As marcas devem ser capazes de criar um valor na troca que estabelecem com consumidores. 

“As pessoas querem saber qual é o comportamento da organização, o que está por trás daquela oferta, qual é a essência, o propósito da marca. Desejam entender por que a empresa faz sentido para elas”, comenta Rodolfo Araújo, Líder das Áreas de Pesquisa e Conhecimento da Edelman Significa, que apresentou a pesquisa da agência na ESPM Rio.

IBM, Brandshare, EdelmanNovas exigências da sociedade
Nos anos 1990, a qualidade do produto era um diferencial, levando as marcas a iniciarem uma corrida para esquematizarem métodos e áreas de processo. Em algum tempo, isso se tornou padrão. 


O alinhamento aos conceitos de sustentabilidade também já caminham para virarem pré-requisito. A sociedade dá sinais claros de que suas próximas exigências às companhias estão relacionadas à existência de um propósito claro, uma identidade que vá além da entrega básica.

Entre as nove principais necessidades dos consumidores levantadas no estudo, apenas duas são racionais e estão relacionadas à consistência e qualidade dos produtos e serviços. As demais são emocionais e sociais.

Entre elas estão “eu quero estar associado a uma marca”, “a empresa é uma parte essencial da minha vida”, “eu me sinto bem comprando produtos e serviços da companhia” e “eu sinto que a organização se preocupa com mais do que ela mesma”.

Em setembro deste ano, a rede de farmácias norte-americana CVS deu um passo nessa direção ao anunciar que abriria mão de uma importante fonte de receita em favor de seu propósito de trabalhar com a saúde. As unidades deixaram de vender cigarros e ainda saiu em campanha contra o hábito. A empresa instalou uma bituca de cigarro gigante em um grande cinzeiro vermelho, localizado no Bryant Park, em Nova York.

Consumidores endossados por marcas comprometidas
As companhias precisam responder a esses cidadãos, muito mais emponderados e articulados horizontalmente, com ações que respondem a seus anseios. 


Elas devem agir guiadas por uma missão clara e um propósito, posicionar-se em relação a questões importantes para os consumidores, comunicar de forma transparente sobre como seus produtos são fabricados e convidar os clientes para participarem do processo de desenvolvimento de novos itens.

A expectativa da população é que as marcas usem seus recursos para transformar o mundo para melhor e que deem respostas rápidas a seus questionamentos. Os consumidores tendem a recompensar as organizações que atendam a esses desejos. 

“Do ponto de vista emocional, as pessoas querem ser endossadas e se associar às marcas. Elas querem poder comprar sem sentir culpa, especialmente as gerações mais jovens. Há uma abertura maior para as empresas interferirem em pontos chave da vida desses indivíduos”, complementa Araújo.

A maioria dos brasileiros (87%), por exemplo, acredita ser importante as marcas responderem rapidamente a suas preocupações e reclamações, enquanto 84% querem que elas falem de maneira aberta e transparente sobre suas cadeias de produção e 67% desejam participar dos seus processos de desenvolvimento e aprimoramento.

Os números no Brasil, em geral, mostram-se superiores às médias globais, demonstrando a alta expectativa dos brasileiros em relação às marcas.

IBM, Brandshare, EdelmanLacunas entre expectativa e percepção
As empresas ainda estão aprendendo a lidar com tudo isso. “Sabemos que as lacunas entre as expectativas das pessoas e o que elas entendem como resposta das companhias existem. O mundo está se transformando, tendo as redes sociais como locomotiva. 


As pessoas se tornaram mais participativas, contestadoras e exigentes, dentro da sociedade, do país, da empresa e também como consumidores”, resume Mauro Segura, Diretor de Marketing e Comunicação da IBM Brasil, que também participou do evento de apresentação do estudo na ESPM-Rio.

As companhias ainda enfrentam dificuldades em transformar a carta de intenções em realidade, mas aos poucos começam a se posicionar diante de questões locais e mundiais, por pressão dos clientes e até dos funcionários. 

“Durante as manifestações de 2013, uma rede de fast food liberou a sua rede wi-fi. Uma empresa de água levou para as ruas seu produto e distribuiu entre os presentes. Não havia um posicionamento público, mas havia esse suporte, um apoio”, exemplifica Segura.

IBM, Brandshare, EdelmanDesafios na comunicação
Assim como as pessoas cobram mais dos outros cidadãos, o mesmo acontece com as empresas, seja em relação a suas tecnologias ou produtos.


Há muitas companhias que já implementam ações que seguem essas demandas, mas que ainda enfrentam barreiras na divulgação delas. Algumas por ineficiência na comunicação e outras por uma postura cultural de não propagar ações sociais.

Existe uma pressão dentro das próprias empresas por um posicionamento mais atuante. Mas nem todas cedem. “Alguns anos atrás, um terremoto grande atingiu a China e a IBM atuou com um de seus serviços no território. Em um desastre natural, as comunicações desaparecem e a aflição que as pessoas mais enfrentam é a dificuldade de encontrar e contatar parentes e amigos. 

Diante disso, instalamos de pequenos sistemas portáteis em determinados pontos onde aconteceu o acidente, ligados por satélites. As pessoas registravam seus nomes nesses postos, ajudando na localização delas. 

Na época do terremoto, houve uma pressão interna na companhia para que essa ação fosse divulgada, mas a empresa optou por não fazê-lo”, conta o Diretor de Marketing e Comunicação da IBM Brasil. 

Leia a apresentação do estudo da Edelman (em inglês).

Tudo muda o tempo todo, mas o problema continua


"Atendimento, planejamento, tráfego e criação podem contar com Runrun.it para acompanhar as demandas, aprovar campanhas, distribuir tarefas e medir o desempenho de suas equipes."



*#:#* Por Publicidade, do Mundo do Marketing | 28/11/2014


Em meio a tantos ‘briefings’, ‘jobs’ e ‘brainstorms’, ‘correria’ soa bem familiar, não acham? A relação entre o Runrun.it e as agências de publicidade vai muito além da sonoridade. Considerando que mais de 30% de seus clientes são agências de publicidade, o software de gestão desenvolveu novas funcionalidades pensando exatamente nelas.

Oportunidades incríveis x prazos apertadíssimos, oportunidade incríveis x decisões mal comunicadas, oportunidades incríveis x margem de lucro perdidas... Enfrentar essas lutas diárias, depois deste post, virou uma questão de opção. Dê só uma olhada no novo ebook que eles lançaram: 6 Dicas de Gestão para sua Agência Produzir Mais.

O Runrun.it levanta a bandeira da produtividade, evitando que funcionários brilhantes fiquem fadados a uma rotina maçante, de noites e noites de trabalho, e que não faz nenhum volume extra ao final do mês.

É preciso um sistema dinâmico e inteligente para acompanhar o trânsito de processos de refação e aprovação de tarefas, para evitar que informações importantes se percam. 

Apesar da aparente complexidade em organizar todo esse fluxo de trabalho em uma só ferramenta, o Runrun.it é super intuitivo e simples, recomendado por cerca de 83% dos seus clientes.

“Agências de publicidade possuem um grande volume de trabalho, e organizá-lo é uma tarefa diária. Aqui na Giacometti procuramos o Runrun.it para tentar encontrar um ponto de equilíbrio entre quatro pilares: Prazo, Demanda, Prioridade e Viabilidade. 

Com ele, temos a real dimensão da quantidade de jobs, quais clientes são viáveis e quais colaboradores são realmente produtivos.” Este é o depoimento Michael Altomani, diretor de Criação da agência Giacometti.

Atendimento, planejamento, tráfego e criação podem contar com Runrun.ir para acompanhar as demandas, aprovar campanhas e materiais, distribuir tarefas, medir o desempenho de suas equipes... O caminho é por aqui.

publieditorial

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Black Friday 2014 é marcada pela ampliação do período promocional


"Marcas optam por realizar um “esquenta”, oferecendo descontos por uma semana e até um mês. Estratégia pulveriza venda e facilita a logística de entrega, mas reduz senso de urgência."



*#:#* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 27/11/2014



Após um ano de vendas menos aquecidas, a Black Friday surge no calendário de eventos como uma tábua de salvação para o varejo, principalmente diante das baixas expectativas em relação ao Natal. 

O bolso apertado faz com que 86% dos brasileiros planejem gastar menos ou o mesmo que no ano passado com presentes na celebração natalina, segundo pesquisa da Delloite, mas, por outro lado, torna promoções ainda mais atraentes. Como elas são o ponto forte da data importada dos Estados Unidos, muitas marcas optaram, nesta edição, por estender o período dos descontos para além das 24 horas tradicionais.

A Netshoes, por exemplo, apostou na oferta de preços mais baixos por todo o mês, no evento que chamou de Black November. Já a Dafiti escolheu ampliar por uma semana o período promocional, que chamou de Color Week. A cada dia da semana, produtos de uma cor específica tinham seus valores reduzidos. 

Na sexta, o grande dia, todas as tonalidades serão contempladas com reduções de até 70%. Outras lojas como Tricae, Camisaria Colombo, Americanas.com e Ponto Frio também estão com produtos com desconto durante toda a semana, enquanto algumas marcas optaram por liquidar de sexta a domingo, como a Centauro.

A adoção mais generalizada do “Esquenta Black Friday”, com a ofertas de alguns produtos antes da data oficial, traz benefícios em logística, mas oferece o risco de esvaziar o efeito de urgência. 

“Fazer um esquenta com alguns itens para incentivar o consumidor e para a loja se preparar é muito válido, mas é preciso ter cuidado para não estender demais esse período, porque o conceito da promoção e da sensação de urgência acaba indo embora”, afirma Pedro Eugênio Toledo, CEO do site Busca Descontos e responsável pela Black Friday no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A antecipação da promoção pode acostumar mal o consumidor, como aconteceu quando as empresas começaram a oferecer frete grátis. “Ao estender o prazo de desconto, a venda perde a essência do Marketing de escassez. 


As empresas acreditam que prolongando as ofertas, elas vão atrair mais compradores, mas é fato de que, com a iniciativa, as vendas são diluídas, fazendo com que o volume não seja tão grande de uma só vez”, comenta Maurício Salvador, Presidente da Associação Brasileira de Comercio Eletrônico (ABComm), em entrevista ao Mundo do Marketing.

Data recupera a credibilidade entre os consumidores
Depois de cair em descrédito por conta de promoções maquiadas e oferecer experiências desgastantes ao consumidor – que renderam o apelido Black Fraude –, o evento começa a recuperar a credibilidade. A data já é considerada a mais importante para o e-commerce no país, segundo o Busca Descontos, sendo uma das mais esperadas pelos compradores. 


Ao chegar à quinta edição, este ano, a Black Friday é acompanhada por um maior amadurecimento dos clientes, que estão se organizando e pesquisando com antecedência para ter acesso às melhores ofertas. Houve uma melhoria também no planejamento das lojas virtuais, que estão buscando mecanismos para aprimorar o acesso às promoções, a logística de entrega, além de selar parcerias para oferecer maiores descontos.

Um dos principais desafios das marcas do varejo online é comprovar que os abatimentos são verdadeiros e não maquiados, como aconteceu no início da campanha, de 2010 a 2012. A conturbada chegada da promoção ainda traz uma memória negativa e deixa o consumidor receoso. 

De acordo com pesquisa realizada pelo Mundo do Marketing em parceria com a Opinion Box, 42% dos entrevistados afirmaram que deixam de comprar na data por desconfiarem dos descontos oferecidos. Já 71% afirmaram que as lojas não disponibilizam boas ofertas ou que elas teriam aumentado o valor do produto para reduzir depois, a chamada “metade do dobro”.

Aos poucos, essa percepção vem sendo revertida. Uma pesquisa realizada pelo Busca Descontos, ouviu 20 mil consumidores e identificou que 90% deles vão indicar o dia de promoções aos amigos. Em 2013, a data atingiu a marca de R$ 424 milhões em vendas em apenas um dia. A previsão para este ano é de que ultrapasse a barreira do R$ 1,2 bilhão. 

“A Black Friday bateu todos os recordes no ano passado e foi a data que mais vendeu na história do e-commerce brasileiro. Com o planejamento mais apurado das empresas, o número de reclamações diminuiu em 70% se compararmos às edições de 2012 e 2013, e a tendência é continuar caindo”, afirma Pedro Eugênio Toledo.

Planejamento é fundamental para a data
Depois de quatro anos no Brasil, o mercado nacional entendeu que, para oferecer descontos mais agressivos, experiência positiva de compra e garantir o pedido, é preciso muito planejamento. As empresas começaram a se programar já no fim da edição do ano passado, ao perceberem que a Black Friday havia enfim sido abraçada pelo consumidor do país. 


Não é apenas o setor comercial das lojas online, no entanto, que deve se preocupar com a organização da data, garantindo ofertas reais e cumprimento do prazo de entrega. A manutenção do site no ar, em meio a tantas visitas, deve ter atenção redobrada.

A VTEX se preparou durante oito semanas para a Black Friday, com um minucioso estudo da plataforma, otimizando cada recurso tecnológico oferecido pela empresa às lojas virtuais. “Fizemos de dois a três testes de estresse semanalmente para avaliar a nossa plataforma. 

No último, em 40 minutos conseguimos simular 55 mil pedidos, sem sofrer nenhum impacto que causasse queda no site”, comentou Rafael Forte, Diretor de Serviços e Consultoria da VTEX, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A loja virtual de produtos infanto-juvenis Tricae iniciou a preparação há três meses para oferecer abatimentos mais agressivos neste ano. 

O e-commerce, que desde 2011 participa da Black Friday, também apostou no “esquenta” e, desde o início do mês, disponibiliza produtos em promoção, aumentado o portfólio a cada semana. A empresa traçou uma estratégia especial para a data. 

“Vamos oferecer 12 mil produtos com até 70% de desconto. Para atendermos com qualidade, vamos parar de receber produtos para só expedir, acelerando as entregas”, explica Marcelo Karsouni, Diretor Comercial da Tricae, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Projeto da Netshoes começou há um ano
Buscando inovação na versão 2014 da Black Friday, o e-commerce de artigos esportivos Netshoes apostou na oferta de produtos a preços diferenciados durante todo o mês de novembro. 


A ação começou a ser planejada no fim da edição do ano passado e, depois de um ano desafiador para o varejo, a Black November busca melhorar o desempenho da empresa. A temporada de descontos oferece, a cada semana, abatimento de até 50% em três mil produtos e 10% em um departamento.

Na edição passada, a Netshoes publicou um manifesto, anunciando previamente quantos e quais itens estariam em promoção e dando a garantia de entrega. A medida, que reforçava a preocupação com transparência e credibilidade da marca, ganhou o apoio dos consumidores. 

“Para este ano, não achamos justo fazer o cliente esperar todo o mês e, ao mesmo tempo, represar vendas. Por isso, decidimos fazer uma seleção muito forte de produtos e ter preços nunca antes praticados durante todo o mês de novembro. 

Os clientes estão felizes, têm comprado bastante e estamos tendo uma performance de entrega acima das expectativas”, comemora Juliano Tubino, CMO da Netshoes, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A experiência da companhia demonstra a importância de haver um planejamento prévio. “A Black Friday não é uma data saudável para o comércio se, da noite para o dia, a empresa resolve oferecer descontos no site inteiro.

Nos Estados Unidos, é um marco entre uma coleção antiga e uma coleção nova para o Natal, uma tradição de alguns anos em uma economia mais propícia ao consumo varejista, com juros baixos e com financiamento que não é dado pelo comércio. 

Tem uma série de pontos a favor, diferente do mercado brasileiro. Aqui, se não for uma ação planejada especialmente para a Black Friday por mais de um ano, provavelmente não será uma operação saudável. Quem planeja cria a construção de marca, dá valor aos clientes e aquece as vendas”, comenta Juliano.

Promoção chega às lojas físicas
O apelo da Black Friday ultrapassou as barreiras das telas e chegou com força nos ambientes físicos e na prestação de serviços. Os shoppings administrados pela BrMalls e Ancar Ivanhoe vão oferecer descontos de até 70% de sexta a domingo. 


E não são apenas produtos que estão em oferta, prestadores de serviço também estão aproveitando a data. O corte de cabelo, por exemplo, sairá pela metade do preço na rede de salões Werner Coiffeur na sexta-feira, dia 28.

Já a Associação Brasileira de Motéis e o Guia de Motéis lançaram o Motel Black Monday, que oferecerá 50% de desconto em todas as suítes de 60 estabelecimentos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Brasília e Goiás. A opção visa movimentar o segmento que registra queda às segundas-feiras.

Com tantas ofertas, a expectativa é de que o brasileiro aproveite o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário – que, pela legislação, deve ser paga até o dia 30 de novembro – para antecipar as compras de Natal.

“Acredito que, neste ano, a Black Friday vá antecipar as aquisições dos presentes, agregando menos como um faturamento extra para o fim de ano, pois está a menos de um mês das festas. Quanto mais próximo do Natal, maior é a possiblidade de puxar essas vendas”, explica Maurício Salvador, Presidente da ABComm.

Apesar de muitas marcas apostarem na data para as compras de fim de ano, a Netshoes não prevê a canibalização das vendas. “Temos percebido maior aquisição de suplementos e produtos de treino, que são de consumo próprio, do que de bicicletas, lançamentos de vestuário e tênis, por exemplo, que seriam mais direcionados para presentes”, finaliza o CMO da empresa, Juliano Tubino.

Nescafé Dolce Gusto dará cafeteira na Black Friday


"Ao comprar uma quantidade pré-determinada de embalagens com cápsulas de café, consumidor recebe máquina de expresso. Modelo varia conforme o volume adquirido."



*$:$* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 27/11/2014



A Nescafé Dolce Gusto dará cafeteiras a seus clientes durante a Black Friday. No dia 28, a marca trará ofertas exclusivas em seu site, permitindo que o cliente leve gratuitamente uma máquina de café expresso ao comprar uma quantidade pré-determinada de embalagens com cápsulas de bebidas.

Na aquisição de 15 embalagens de qualquer opção, o consumidor ganhará uma máquina Piccolo. Comprando 18, ele receberá o modelo Melody. 

Ao adquirir 20, terá direito a uma Mini Me. Com 25 unidades, ganhará uma máquina Genio 2 e, ao comprar 30 displays, levará uma Genio 2 Billy The Artist.
Nescafé, Nescafé Dolce Gusto, Black Friday, Café

Lay's reedita batata com cobertura de chocolate


Radar Internacional

                "Radar Internacional"


*#:#* Postado por Roberta Moraes - 27/11/2014


A Lay's acaba de colocar nas prateleiras norte-americanas a versão da famosa batata frita, mas com um diferencial: coberta com chocolate. 

O produto chega como opção para as férias de inverno. Lançado em 2013 na versão chocolate ao leite, a marca inova, neste ano, oferecendo outra opção de cobertura: chocolate amargo.

Como o chocolate é banhado apenas em um lado da batata ondulada, os consumidores são surpreendidos por um sabor doce e salgado ao mesmo tempo. 

A embalagem, com pouco mais de 140g, custa US$ 3,99. Não há informações sobre a vinda do lanche para o Brasil.
Lays, chocolate

Lays, chocolate

Lays, chocolateLays, chocolate

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Mudança cultural: loja troca venda a qualquer custo por recorrência


"Rede de móveis Toque a Campainha quer oferecer experiência de compra memorável ao consumidor e, para isso, revê processos e até forma de pagar comissões aos vendedores."



*$:$* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 26/11/2014



Na contramão da maioria das lojas, onde vendedores correm contra o tempo para convencer consumidores a levarem produtos para casa, a rede de varejo de móveis Toque a Campainha decidiu apostar em uma mudança cultural. 

Vender deixou de ser a palavra de ordem para os funcionários do atendimento. A companhia quer ser reconhecida pela oferta de uma experiência memorável ao consumidor e, para isso, precisou rever processos e até a forma como comissiona os profissionais que lidam com os clientes. Sai de cena a venda a qualquer custo em favor da recorrência da visita do shopper.

O plano será implantado a partir de janeiro de 2015, com a expectativa de ter o auge no Natal do mesmo ano. Os esforços em preparar os funcionários para uma nova era do comércio visa reter os clientes que passam a buscar informações na internet na hora de mobiliarem suas casas. 

Esse grupo já chega às lojas sabendo o que quer, embora 94% ainda prefiram ir até o ponto de venda tocar no móvel e negociar com o vendedor, segundo a Associação das Indústrias Brasileiras de Móveis (Abmovel). 

Os gestores do Grupo TAC enxergaram, no momento atual, a oportunidade de diferenciar ainda mais a experiência em suas unidades e inibir a migração para a web de uma fatia maior desse mercado, que movimenta R$ 38 bilhões por ano. 

Os showroons ainda são o destino preferido da maioria dos brasileiros, com destaque para os magazines e as companhias de móveis planejados. Essas lojas, no entanto, impõem limitações à personalização, por atuarem em larga escala, diferencial que tende a ser mais procurado. 

“Passamos a ter como foco aquilo que não muda, que é oferecer preço justo, serviço melhor e um atendimento fantástico. Se o cliente quiser um sofá laranja, ele terá. Mesmo que não tenhamos em nosso mostruário, faremos para ele”, conta Leonardo Simões, Gerente de Vendas da Toque a Campainha Móveis – Grupo TAC, em apresentação no V Fórum de Trade e Varejo da Aba Rio, realizado na ESPM-Rio.

Vendedor torna-se representante da empresa
A marca concentra esforços no atendimento, entre as mudanças mais significativas na área de vendas. Uma nova forma de servir torna o vendedor um representante da empresa capaz de solucionar qualquer dúvida e fazer o que for para que o cliente saia satisfeito da loja. 


O profissional deixa de empurrar o produto e passa a informar o comprador de maneira relevante. Tal modelo busca suprir o contato, o diálogo e os esclarecimentos que o e-commerce não fornece.

As novas atribuições da equipe de venda podem esbarrar no modelo de trabalho com que muitos atendentes atuam, mas também é focado no próprio crescimento do profissional. “O meu vendedor passa a entender de proporção, de móveis, de arrumação, de decoração, passa a ouvir mais o cliente, a perguntar, sondar e mostrar a ele a melhor opção. A decisão do fechamento da proposta passa a ser dele e não nossa”, conta Leonardo Simões.

Com o acesso à internet cada vez mais presente na rotina da população, muitas pessoas já chegam às lojas informadas do que desejam adquirir, mas ainda se sentindo inseguras de comprar via web. Ser um agente educador é uma das novas funções do atendimento. 

“O cliente tem a necessidade, mas não sabe qual é o produto que se encaixa perfeitamente na realidade dele. Na prática, o que muda é que não iremos dizer o que temos e, sim, perguntar o que esse comprador quer e dar a ele exatamente o que ele precisa”, diz Leonardo.

Essa nova maneira de atuação ainda é pouco explorada no varejo nacional, que começa a pensar em um processo de mudança ao perceber um consumidor mais informado e com uma intenção de compra pré-definida “É importante que haja lojas com foco no atendimento.

Antigamente, o cliente queria respostas e o vendedor era a única fonte de dados. Agora, o funcionário se depara com alguém que sabe muito do produto e do que a concorrência tem a oferecer. O varejista perdeu o domínio da relação e o poder não é mais dele. A função passa a ser a de se antecipar à necessidade de quem chega ao ponto de venda”, conta Ricardo Ladvocat, professor de Trade, Vendas e Varejo da ESPM Rio, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Experiência de compra memorável
Causar uma boa impressão e possibilitar uma experiência de compra memorável torna-se um dos princípios do Grupo TAC. Para que o objetivo seja cumprido, a empresa está preparando uma série de treinamentos técnicos com todo os colaboradores para que entendam a nova política. Nos casos de pedidos personalizados, cada área irá fazer a sua parte para que as expectativas dos clientes sejam superadas.


Os fornecedores também serão impactados com o novo processo, uma vez que terão que se moldar a operações personalizadas caso a caso, em vez de processos padronizados. “Toda essa exclusividade terá um preço mais alto, mas dará ao consumidor a certeza de que ele levou o que quis. 

Queremos ser parceiros e ser lembrados como a empresa que consegue o que o cliente quer, lógico que na medida em que for possível. Não economizaremos nenhuma gota de suor até que consigamos entregar o produto”, afirma o Gerente de Vendas da Toque a Campainha Móveis.

Enxergar o vendedor além do atendimento é uma das prioridades da companhia. Para isso, a relação de confiança e conhecimento sobre o que está sendo vendido é imprescindível. “Queremos motivar o cliente para um boca a boca positivo. Sabemos que, quando satisfeito, ele volta e ainda recomenda para outras pessoas. Queremos construir um relacionamento com cada cliente do nosso banco de dados, saber de que forma podemos ajudá-lo”, afirma Leonardo.

Inicialmente, a execução do novo atendimento pode criar uma desconfiança por parte dos vendedores, que estão acostumados a ir atrás dos pedidos para aumentar a rentabilidade. Até as empresas tendem a não querer arriscar uma possível diminuição no lucro. “É perigoso esperar que o boca a boca dê resultado. 

Outras ações de Marketing devem andar em conjunto para suprir essa mudança no varejo. O vendedor terá que ser cada vez mais proativo, levar mais informação e segurança ao comprador. Ter um vendedor consultor é uma tendência e ele deve moldar seu atendimento conforme a necessidade do cliente”, conta o Carlos Cruz, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Novo varejo
O varejo continua muito preocupado com a venda rápida, com foco em muitos pedidos, volume e alta taxa de conversão. Esse formato tende a pensar apenas nos lucros da empresa e na receita que está sendo gerada. 


Por outro lado, há um ponto ideal que considera também como os lojistas devem se comportar, levando qualidade de informação, serviço e atendimento. A ideia proposta pela Toque a Campainha envolve equilibrar os dois formatos, envolvendo mais conteúdo relevante e pedidos com qualidade, gerando uma conversão de maior valor, que inclui o retorno constante à marca.

Para atingir esse compromisso, a empresa modificou a forma com que os funcionários recebem suas comissões, que passa a ser contada apenas após a segunda venda para o mesmo cliente. “Iremos estimular o consumidor a voltar na loja e comprar novamente. Toda a empresa terá que trabalhar para que ele volte.

Então não basta o vendedor se sair bem, se a entrega não for. Tudo tem que estar casado. Sabemos que pode assustar algumas pessoas agora e que podemos vir a perder bons talentos, mas é um risco que estamos correndo”, afirma Leonardo.

Para manter o padrão de motivação dos vendedores, será implantada uma avaliação de desempenho que dará bonificações aos que mais se destacarem. “Para isso, o uso de cliente oculto será fundamental e corriqueiro. A remuneração de cada vendedor não será baseada na comissão e sim, na avaliação do cliente secreto”, conta Leonardo.

A estratégia da Toque a Campainha é apenas uma ação em meio a inúmeras novidades nas quais o setor tende a apostar ao longo dos próximos anos. O processo, no entanto, é lento e deve ser implantado aos poucos nas demais empresas. “É uma mudança cultural. Vai evoluir, não é uma questão que se implante rapidamente na cabeça dos gestores. 

Tudo está se reinventando nesse momento. A diretriz será a mesma, de o cliente ter sempre razão. O foco estará cada vez mais na satisfação do consumidor. A experiência de contato com ele ainda é única, algo que o e-commerce tem dificuldade de transmitir”, conta Ricardo Ladvocat.

Diletto e Do Bem são alvo do Conar e marca de sorvete reconhece ficção


"Supostas invenções no storytelling das empresas estão sendo investigadas. Companhia de suco nega ter contado mentiras em relação a fornecedor em suas ações de Marketing."



*#:#* Por Renata Leite e Roberta Moraes | 26/11/2014



A máxima de que a mentira tem perna curta virou um tormento para as empresas Diletto e Do Bem ao longo do último mês. Elas foram acusadas de construírem o storytelling das marcas com base em informações falsas por matéria publicada pela Revista Exame em outubro. 

Apesar de nenhum produto ruim se sustentar, mesmo com a melhor comunicação do mundo (como foi destacado em editorial no Mundo do Marketing), a denúncia é grave e foi parar em um processo no Conselho de Ética do Conar. Após a iniciativa da entidade, a marca de sorvetes finos acabou reconhecendo que lançou mão da ficção e do lúdico.

O Conar começou a analisar as supostas irregularidades nos anúncios veiculados pela Diletto e Do Bem após receber denúncia de uma consumidora da capital paulista. 

Os casos estão enquadrados nos artigos 1° e 27° do Código de Ética da entidade, que se referem à veracidade de peças publicitárias. O primeiro prevê que “todo anúncio deve ser respeitador e conformar-se às leis do país; deve, ainda, ser honesto e verdadeiro”. 

O outro afirma que “o anúncio deve conter uma apresentação verdadeira do produto oferecido” não enganando “o consumidor em relação à natureza do produto, a procedência, composição e finalidade. E que todas as descrições, alegações e comparações que se relacionem com fatos ou dados objetivos devem ser comprobatórias”.

Caso falsas informações divulgadas sejam confirmadas, as marcas podem sofrer três tipos de penalidades: advertência escrita informando que a publicidade provoca desconforto no consumidor por estar no limite da interpretação do Código; recomendação de alteração de parte de uma peça publicitária, se apenas um trecho do material estiver em desacordo; ou a suspenção na veiculação do material se todo o conceito criativo estiver em desacordo. Como entidade civil, o Conar não tem poder para multar ou para mover ação civil ou criminal contra as empresas.

Storytelling, Conar, Diletto, Do BemPosição das marcas
Os processos abertos na entidade são analisados em média no período de 30 a 40 dias, sempre a partir da denúncia dos consumidores. As empresas são notificadas imediatamente por carta registrada e têm 10 dias para apresentar a defesa. 


O não envio não paralisa o julgamento. Sobre os dois casos, o órgão não informou se as partes enviaram o documento e a previsão é de que o processo seja julgado pela Câmara de Conselho de Ética na sessão do dia 11 de dezembro, quando todos os conselheiros irão apreciar o voto do relator, eleito para analisar os casos. 

Apesar de o documento não ser secreto, o Conar não divulga o teor completo da ação. Ao fim do processo, o resumo do acórdão será publicado no site da entidade.
Independentemente das defesas apresentadas, ou não, ao Conar, as marcas se manifestaram publicamente sobre a questão. 

A Diletto pedirá o arquivamento do processo com base em outros casos julgados pela entidade. A marca afirma que não mentiu sobre a origem de seus insumos ou a qualidade dos produtos, mas reconhece que a história do avô do fundador, Leandro Scabin, foi muito floreada. 

O personagem Vittorio seria o alterego do patriarca, cujo nome, na verdade era Antonio. Ele não produzia sorvetes na Itália como dito inicialmente, até porque chegou ainda criança no Brasil.

A história teve apenas inspiração na origem da família. “Como representado por nosso personagem, o verdadeiro nonno foi um imigrante de origem italiana proveniente do vilarejo de Sappada, na região do Vêneto, uma região famosa na Itália por utilizar a neve dos Alpes no processo de fabricação artesanal de gelato. Uma inspiração inevitável. 

Contamos essa história e a tangibilizamos através de um slogan e imagens de cunho publicitário. Não acreditamos de forma alguma que esta prática tenha falsificado o nosso DNA. Somos uma tradução literal dessa narrativa ficcional”, diz a nota oficial.

Storytelling, Conar, Diletto, Do BemRepercussão na web
Já a Do Bem foi acusada de não receber suas frutas do fornecedor apresentado em peças de comunicação, o senhor Francesco. “A empresa esclarece que todas as suas histórias são verdadeiras. Elas fazem parte dos cinco anos de estrada que a Do Bem está percorrendo. 


Com o crescimento da empresa, que começou pequena e hoje tem cerca de 15 mil pontos de venda, hoje contamos com mais de um fornecedor de fruta para suprir a necessidade do mercado. Mas as pessoas que são especiais em nossa história são destacadas em nossa comunicação”, diz a nota oficial da empresa.

Desde o mês passado, as possíveis mentiras no storytelling ganharam muita repercussão nas redes sociais, por consumidores que se sentiram enganados – há quem diga que não comprará mais os produtos. Houve ainda uma empresa que decidiu partir para a “zoeira” típica da internet e se aproveitar do assunto.

A Sorvetes Frutos de Goiás postou uma peça que remete ao logotipo da concorrente, mas com uma arara no lugar do urso polar e a frase: “conte-me mais sobre esta história italiana”. A criação é da agência Século.
Leia abaixo a íntegra das notas oficiais das marcas.
Diletto:

“Em primeiro lugar, é fundamental esclarecer que entregamos exatamente o que prometemos: um gelato premium, com base importada da Itália, feito com ingredientes nobres e de procedências garantidas. Nosso limão é Siciliano, nosso Coco vem da Malásia, nossa Vanilla vem de Madagascar, nosso Pistache vem da Sicília, nosso Cacau vem do Togo, nosso Doce de Leite vem da Argentina e os nossos palitos são da França com madeira da República Checa. 

Nosso processo de fabricação é um dos mais modernos e sofisticados do mundo. Essa é a grande e definitiva verdade da Diletto.
Em relação à comunicação de nossa marca, podemos dizer com tranquilidade que ela foi desenvolvida para reforçar de forma lúdica nosso valores e trabalhou com ingredientes baseados em fatos reais. 

O personagem Vittorio, fundador da Diletto, é o alterego do Sr. Antonio, avô de nosso sócio. Como representado por nosso personagem, o verdadeiro nonno foi um imigrante de origem italiana proveniente do vilarejo de Sappada, na região do Vêneto, uma região famosa na Itália por utilizar a neve dos Alpes no processo de fabricação artesanal de gelato. Uma inspiração inevitável.

Contamos essa história e a tangibilizamos através de um slogan e imagens de cunho publicitário. Não acreditamos de forma alguma que esta prática tenha falsificado o nosso DNA. Somos uma tradução literal dessa narrativa ficcional.

Vale lembrar ainda que, embora o Nonno Vittorio tenha ganhado uma maior notoriedade nos últimos tempos, o verdadeiro protagonista do nosso branding, o “mito” trabalhado na comunicação é o nosso urso polar. É ele que está presente em todos os nossos materiais gráficos, posters, cardápios e todas as nossas ativações, desde um toyart, uma moeda própria com sua cara, uma galeria de arte infantil até um grande ursão que recebe nossos clientes em nossa loja. 

É a história deste urso polar sorveteiro que agora é contada em um livro que foi ilustrado e impresso na Itália e que estamos lançando nos próximos dias.
Mais uma história ficcional inspirada em nossos valores reais.”


Do Bem:
“A do bem traz em sua comunicação pessoas que fizeram parte da trajetória da empresa. Ao contrário da matéria publicada sobre storytelling, a empresa esclarece que todas as suas histórias são verdadeiras. Elas fazem parte dos cinco anos de estrada que a do bem está percorrendo. 


Com o crescimento da empresa, que começou pequena e hoje tem cerca de 15 mil pontos de venda, hoje contamos com mais de um fornecedor de fruta para suprir a necessidade do mercado. Mas as pessoas que são especiais em nossa história são destacadas em nossa comunicação.

Sobre a representação do Conar, a empresa já foi comunicada e já preparou esclarecimento. A do bem aguarda reunião no Conar para comprovar os fatos, uma vez que a sua comunicação é baseada na verdade”.

Como sobreviver e lucrar mais com a nova economia das experiências


"O CONACX é o Primeiro Congresso Nacional de Customer Experience e contará com palestras de especialistas nacionais e internacionais apresentando cases de sucesso."



*$:$* Por Publicidade, do Mundo do Marketing | 26/11/2014

O evento irá ocorrer entre os dias 09 e 11 de dezembro e tem como objetivo reunir as melhores e mais rentáveis práticas em gestão das experiências dos consumidores para que tanto executivos como empresas possam aproveitar e sobreviver nesta nova economia.

- Por que algumas empresas conseguem competir com tranquilidade, mesmo tendo preços e margens acima da média?

- Por que empresas que até pouco tempo atrás não existiam, hoje ultrapassaram gigantes e se tornaram líderes em seus mercados?

- Por que empresas que eram líderes em seus mercados estão quebrando ou perdendo drasticamente suas posições?

Essas e outras perguntas serão respondidas durante o CONACX. Executivos de grandes empresas apresentarão cases de sucesso e consultores experientes irão mostrar as melhores práticas e atuais tendências dessa nova economia das experiências dos consumidores.

Esta será uma grande oportunidade para aprender como rentabilizar melhor a jornada do cliente e a gerenciar as experiências que realmente os movimentam as decisões de compra, fidelidade e o boca-boca dos clientes.

Acesse o site do evento e tenha acesso a programação das palestras e os respectivos temas.

Não perca tempo, as vagas são limitadas.
Inscreva-se já em:
www.conacx.com.br

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