Fabricante de antivírus alerta que golpistas obrigam usuários a ver anúncios e podem adulterar aplicativo.
Por Altieres Rohr
Postado em 23 de julho de 2019 às 22h20m
Postado em 23 de julho de 2019 às 22h20m
A fabricante de antivírus Eset divulgou um alerta sobre sites falsos que oferecem de graça a versão completa do FaceApp, o aplicativo que virou febre com sua função para envelhecer rostos. De acordo com a fabricante, os sites obrigam os usuários a fornecer dados em pesquisas e a ver anúncios de promoções e de outros aplicativos, mas, no fim, entregam a mesma versão do FaceApp distribuída na Play Store.
O FaceApp é oferecido no Google Play e na App Store, as lojas oficiais para dispositivos com Android e iOS, respectivamente. A versão disponibilizada nas lojas é gratuita, mas certos recursos exigem pagamento. Os sites se aproveitam de quem procura uma versão totalmente desbloqueada do aplicativo fora do canal oficial para acessar esses recursos sem pagar.
Obrigando o interessado a preencher formulários e a ver anúncios de outros aplicativos antes de dar acesso à suposta versão "Pro" do programa, esses sites conseguem lucrar com as comissões que são pagas por essas atividades.
Ao fim do processo, o site oferece um APK (arquivo para instalação de programas no Android) do suposto "FaceApp_Pro". O aplicativo está abrigado em um serviço de armazenamento de arquivos, mas é idêntico ao oferecido na loja oficial.
A Eset alerta que, embora nesse caso o aplicativo em si não seja malicioso, é possível que outros golpes semelhantes distribuam vírus ou arquivos adulterados com outros códigos maliciosos.
Golpe também aparece no YouTube
Além de sites falsos, golpistas também publicaram vídeos no YouTube promovendo o suposto "FaceApp Pro". Um desses links foi acessado 130 mil vezes.
A tática de publicar vídeos no YouTube com instruções para burlar a necessidade de pagamento também foi utilizada para atrair jogadores de Fortnite.
Assim como no caso da página falsa, os vídeos no YouTube ensinam os usuários a baixar os aplicativos promovidos pelos sites que oferecem a versão paga do FaceApp, garantindo que os responsáveis pela fraude faturem com as comissões.
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