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terça-feira, 29 de abril de 2014

Activia apresenta sua nova linha de iogurtes gregos


"Lançamento do produto nos sabores morango e baunilha com pedaços de fruta é a grande aposta do ano para a marca, que comemora seu aniversário de dez anos no Brasil."



*#* Por Rodrigo Schmitt | 29/04/2014


A Activia apresenta sua nova linha de iogurtes gregos, nos sabores baunilha e morango com pedaços de fruta. O lançamento é a aposta do ano para a marca, que comemora seu aniversário de 10 anos no Brasil. Cada embalagem contém 400g e o preço sugerido é de R$ 5,79. 

A versão grega do produto lácteo é conhecida por apresentar mais cremosidade em relação à tradicional. A Activia vende iogurtes funcionais no Brasil desde 2004.
Activia,Iogurte,Morango,Baunilha

Consumo dos brasileiros deve movimentar R$ 3,2 trilhões em 2014


"Índice IPC Maps indica que houve crescimento de quase 8% (R$ 261 bilhões) em comparação com a projeção do ano anterior. Os 50 maiores municípios responderão por 42,6% do total."



*#* Por Redação, do Mundo do Marketing | 28/04/2014


Os brasileiros devem consumir um montante de mais de R$ 3,2 trilhões em 2014, segundo previsão do índice IPC Maps. A projeção representa um crescimento de cerca de 8% em comparação com o ano anterior, quando foi prevista uma movimentação de aproximadamente R$ 3 trilhões. 

O destaque desse ano é o fenômeno da interiorização do consumo, que representa o aumento da participação de pequenas cidades do Brasil na economia nacional. O índice neste ano registrou a porcentagem de 32,9%. 

A pesquisa também informa que os 50 maiores municípios do país serão responsáveis por 42,6% do total previsto para 2014.
De acordo com o estudo, os itens básicos continuam liderando na pirâmide de necessidades de consumo. 

Manutenção do lar aparece em primeiro lugar (25,4%), seguida por alimentação (16,6%, sendo que 10,3% são dentro de casa e 5,1% são na rua) saúde e medicamentos (8,5%) e transportes (7,5%).

Veja mais dados sobre o potencial de consumo dos brasileiros no Mundo do Marketing Inteligência

Cashback devolve parte do dinheiro pago no e-commerce


"Sistema abre concorrência para clubes de fidelidade, entregando de volta ao consumidor em média 3% do tíquete gasto nas lojas virtuais afiliadas. Quem indicar amigos recebe R$ 5,00."



*#* Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 29/04/2014


O sistema Cashback promete mudar o relacionamento do consumidor com os clubes de fidelidade. O site convida os internautas a fazerem cadastros gratuitos. 

A partir desse registro, toda vez que o consumidor navegar por uma página associada ao programa receberá a informação de que pode obter parte do seu dinheiro gasto de volta. 

Ao realizar compras nas lojas virtuais filiadas, a pessoa receberá em até 30 dias cerca de 3% do valor do seu tíquete de volta na conta corrente. 

Para realizar saques é necessário obter pelo menos R$ 30,00 acumulados. É possível ainda recomendar o clube para os amigos e receber R$ 5,00 de crédito para cada cadastro que for finalizado.
   

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Geomarketing ganha mais importância na busca por eficiência


"Ferramenta traça panoramas econômicos, sociais, comportamentais e geográficos. Técnica que nasceu no varejo se populariza e ganha espaço na indústria e no setor de serviços."



*#* Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 28/04/2014


Geomarketing, Geofusion, Eletropaulo, georreferenciamentoCada vez mais as empresas querem dar tiros certeiros; não existe tempo ou investimento a se desperdiçar. Isso vale para todas as questões estratégicas envolvidas na companhia, desde a escolha de um local para instalar o ponto de venda, passando pela seleção do mix de produtos e serviços, chegando até a precificação. Para que isso se torne realidade, os departamentos de Marketing se aprofundam no conhecimento do seu público-alvo para além dos aspectos demográficos. Eles lançam mão cada vez mais do Geomarketing, traçando verdadeiros panoramas econômicos, sociais, comportamentais e geográficos.

A técnica que também é conhecida como georreferenciamento, até pouco tempo atrás, era uma exclusividade de grandes companhias e agora se torna parte indispensável também do Marketing de pequenos e médios empresários. Essa popularização se deve em grande parte à evolução da tecnologia, que permitiu o surgimento de diversas ferramentas online que baratearam e simplificaram o manuseio de dados.

O refinamento dessas informações torna-se cada vez mais apurado, possibilitando determinar, além da área de alcance do negócio, também particularidades do público que frequenta uma rua específica. Este é um dos principais atrativos do Geomarketing, que atrai simultaneamente quem já se consolidou e quem pretende iniciar uma nova operação. 

“Partimos do cenário Brasil para o foco em um quarteirão. Podemos montar desde uma estratégia macro, identificar em quais municípios é interessante estar presente, até definir qual a melhor localização para estabelecer o novo ponto de venda”, avalia Pedro Figoli, CEO do Geofusion, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Um olhar do macro para o micro
As pequenas e médias empresas, especialmente aquelas em início de jornada, encontram no Geomarketing um aliado. A ferramenta possibilita um prévio conhecimento do terreno antes que se invista efetivamente ou se tome decisões difíceis de reverter. “O empresário consegue obter a partir do cruzamento entre dados públicos, como censo, medidores sociais e Google Maps, e informações de mercado previsões mais assertivas”, aponta Figoli.


Na fase embrionária de um projeto, a técnica é fundamental para identificar a área de atuação e sua proximidade com concorrentes, por exemplo. Além disso, os apontamentos podem ser importantes para o reconhecimento de possíveis parceiros e prospecção de clientes. 

Esta munição torna o terreno menos imprevisível, permitindo que a empresa antecipe seus primeiros passos com certa dose de segurança. 
Por outro lado, as grandes companhias não abrem mão da estratégia na hora de implantar um plano de ampliação de sua rede ou mesmo de selecionar um ponto de venda. “A definição do PDV não pode considerar apenas se a área é movimenta ou o bairro famoso. 

Precisamos levar em conta a relevância para a empresa específica, como o número de famílias que reside ali e a faixa de renda delas. Ainda precisamos entender o potencial de venda, qual a demanda e a oferta na região”, diz Ana Helena Meirelles, Presidente da Multifocus Inteligência de Mercado, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Geomarketing, Geofusion, Eletropaulo, georreferenciamentoExpansão a partir do varejo
A prática de utilizar estatísticas e mapas no Marketing surgiu no varejo. Isso se deu basicamente por um motivo: o canal depende diretamente de sua localização para alcançar o público desejado e consequentemente o sucesso.  


Apesar da sua raiz, atualmente o formato já chegou a setores como o imobiliário, financeiro, indústria e serviços. “Nos últimos quatro ou cinco anos, vimos a indústria se apropriar dessa estratégia de maneira muito forte, servindo desde a estruturação das equipes comerciais no país, por permitir uma comparação entre os setores de diferentes regiões, além de auxiliar na segmentação para os distribuidores”, diz o CEO da Geofusion.

A indústria também se beneficia do mapeamento na hora de definir suas estratégias de preço. Isso acontece especialmente no setor de bens não duráveis, onde o custo final de um produto depende de questões de logística, armazenamento, durabilidade e indispensavelmente da cultura local sobre o seu consumo específico. “A precificação também passa por personalização. 

Um mesmo refrigerante, por exemplo, pode ter estratégias diferenciadas, assumir preços mais baixos em regiões populares ou estratégias mais agressivas em locais habitados por classes mais altas”, comenta o CEO da Geofusion.
As redes de universidades particulares e de escolas de cursos são um bom exemplo de segmento que está aprendendo a utilizar o georreferenciamento em serviços. 

Os negócios se ampliaram significativamente na última década baseado usando o mapeamento da área de influência. O trabalho começa com o levantamento de quantas instituições concorrentes existem na localidade e se estende para a identificação de quantos estudantes moram ou trabalham por perto. 

“A geolocalização permite que uma escola conheça a sua posição frente às demais e trace o perfil dos habitantes. A partir do cruzamento desses dados é possível criar uma série de ações promocionais direcionadas”, comenta Ana Helena Meirelles.

Geomarketing para conhecer o cliente
O Geomarketing surgiu fundamentalmente para descobrir onde estava determinado perfil de cliente, quem ele era e como consumia. Com o tempo, os dados ganharam novas aplicações que se expandiram para diversos pontos estratégicos passando por vários dos “Ps” do Marketing, como praça, preço, produto e promoção. 


Apesar das múltiplas aplicações, o conhecimento do cliente se mantém como ponto de partida. A AES Eletropaulo utiliza estes dados há quatro anos para melhorar o custo-benefício de suas operações e o foco está na compreensão do cliente.

A companhia utiliza o cruzamento de dados como setores censitários e pesquisas da Abradee (Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica) com variáveis observadas em campo para se posicionar diante da diversidade de seus clientes. 

“A estratégia atinge o relacionamento com os clientes a partir do momento que entendemos qual é a região em questão: se é uma área predominantemente empresarial, se é uma comunidade carente ou uma área rica. A partir disso moldamos nossas ações”, conta Rogério Jorge, Gerente de Marketing e Novos Negócios da AES Eletropaulo, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A Eletropaulo passou a otimizar o serviço de leitura periódica de seus relógios. Além de medir o consumo, a visita passou a gerar dados como localização geográfica, perfil social e de consumo. Isso alterou as suas vias de abordagem da empresa à população. Nas regiões em que predomina a população de baixa renda, a companhia entrega periodicamente um jornalzinho pautado pelas demandas da comunidade. “Percebemos que os comunicados formais tinham pouca compreensão.

Passamos a oferecer dicas de economia, gasto consciente e prevenção de acidentes em uma linguagem informativa. Já para os moradores de classes mais altas, torna-se mais efetivo o autoatendimento, especialmente o realizado de forma online, e outras ferramentas desse universo, como e-mail Marketing”, diz o Gerente de Marketing da AES Eletropaulo.

Dominar as diferenças entre regiões gera economia
O conhecimento do público também trouxe economia para a companhia de fornecimento de energia elétrica de São Paulo. Isso se deu a partir do momento em que os dados passaram a desenhar um mapa das regiões aonde eventos como roubo de energia, inadimplência, queda do fornecimento e acidentes eram mais frequentes. 


“Saber em quais locais atuar evita desperdícios. Conhecendo onde estão os maiores índices de acidentes na rede de energia, levamos vídeos e palestras para escolas e empresas das regiões e já minimizamos 70% dos casos em quatro anos. Se não tivéssemos isso mapeado, precisaríamos cobrir toda a área de fornecimento, o que seria menos eficaz, mais demorado e caro”, aponta Rogério Jorge.

O mesmo princípio serve atualmente para definir onde a prestadora estabelecerá seus pontos de atendimento físicos. A demanda por serviços presenciais determina não só a localização, mas também o formato da loja e a quantidade de funcionários. 

A identificação dos motivos de queixa e de satisfação é outro ponto de atenção utilizado para a melhoria do serviço. “Identificamos que as áreas com mais queixas estavam relacionadas a queda de energia, enquanto aquelas que apresentavam maior satisfação eram as que possuíam melhor qualidade de fornecimento. Isso indica exatamente as áreas em que devemos investir para aumentar a satisfação”, pontua o Gerente de Marketing da AES Eletropaulo.

Até mesmo a rotina de corte de energia elétrica pode ser otimizada. A companhia consegue hoje, por meio de análises, saber quando o cliente deixou de pagar a conta por falta de dinheiro ou esquecimento. Para evitar transtornos desnecessários, a empresa passou a relembrar os identificados como bons pagadores por mensagem de texto antes do corte. A inciativa gerou economia para a empresa. Enquanto o corte de energia custa R$ 30, um SMS custa R$ 0,01.

Definir metas é fundamental
O mito de que fazer Geomarketing é caro está diretamente ligado à falta de clareza das metas pretendidas e consequentemente aos dados que necessitam ser colhidos e analisados. “Todo trabalho deve partir do posicionamento da empresa. Quando se opta por trabalhar o georreferenciamento, é preciso ter clareza sobre a ação e o que precisa ser apurado. 


Evitamos excessos e desperdícios dessa forma, fazendo mais com menos”, diz Rogério Jorge.
Com essa distorção no olhar as empresas tendem a buscar logo de início as ferramentas top de linha que entregam velocidade acima da média e possuem capacidade de processar muitos dados simultaneamente. Contudo, quando isolada, a potência de uma ferramenta não é garantia de sucesso na aplicação da estratégia.

“O primeiro passo é contratar pessoas quem possuam conhecimento específico na área para definir as rotas de atuação. Em seguida definir as ferramentas, e não o contrário. As pessoas tendem a achar que precisam logo de uma ferramenta muito ágil e com capacidade para processar um turbilhão de dados, mas além disso acabar saindo caro, muitas vezes não é necessário pelo fato do trabalho ainda estar no começo”, avalia Rogério Jorge.

Leia os 6 pontos em que o Geomarketing pode ajudar a sua empresa, dicas do Mundo do Marketing Inteligência. Conteúdo Exclusivo para assinantes.

Confira também: Panorama do Geomarketing no Brasil. Estudo do Mundo do Marketing Inteligência. Conteúdo Exclusivo para assinantes.

Como gerar experiências por meio de aplicativos


"Marcas como Louis Vuitton e Uniqlo apostam em APPs com proposta não comercial, buscando se inserir no cotidiano dos consumidores de forma atrativa."




*#* Por Redação, do Mundo do Marketing | 25/04/2014


É comum muitas marcas apostarem em aplicativos com focos em produtos ou vendas. Essa, no entanto, não é a única maneira de se relacionar com os consumidores nessas plataformas. 

Empresas como Louis Vuitton, Uniqlo e Rayban desenvolveram softwares para entreter os usuários em atividades simples do dia a dia, como registrar uma foto ou escolher uma roupa para sair.

Buscando se inserir no cotidiano dos consumidores, a Uniqlo criou um aplicativo despertador que toca uma música diferente de acordo com o clima, informando a data e a temperatura do dia. 

Também é possível compartilhar nas redes sociais o horário em que a pessoa acordou. Com proposta semelhante, a Louis Vuitton lançou um APP em parceria com a artista japonesa Yayoi Kusama. 

Os consumidores poderiam tirar fotos e aplicar filtros com a estética de Kusama. Veja mais cases de experiências por meio de aplicativos em um estudo no Mundo do Marketing Inteligência.
Digital, Mobile Marketing,  Aplicativos, Branding

belVita amplia linha com sabor maçã e canela


"Marca de biscoitos integrais com cereais da Mondelez traz para o Brasil versão já disponível nos Estados Unidos. O preço sugerido ao varejo é de R$ 2,99 por pacote com 90 gramas."



*#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 25/04/2014


A belVita lança nova versão de seus biscoitos integrais com cereais no sabor maçã e canela. A marca da Mondelez Brasil apresenta o produto como uma opção para o café da manhã. 
A novidade já faz parte do portfólio vendido nos Estados Unidos. 

O lançamento chega às gôndolas do Brasil este mês, com exceção das regiões Norte e Nordeste, ampliando a linha que conta com outros cinco sabores: avelã com cacau, coco com gotas de cacau e cereais, mel e cacau e aveia com leite. O preço sugerido ao varejo é de R$ 2,99 por pacote com 90 gramas.
belVita, Mondelez, biscoito

sábado, 26 de abril de 2014

Skol é a marca brasileira mais valiosa em ranking da Millward Brown


"Bradesco subiu da terceira para a segunda posição. Brahma e Itaú aparecem em seguida. Petrobras perdeu 44% de valor em relação à avaliação do ano passado."




*#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 25/04/2014



A Skol se manteve no topo do ranking das marcas brasileiras mais valiosas no ranking deste ano da BrandAnalytics, uma empresa da Millward Brown Optimor. 

A fabricante de cerveja aumentou seu valor de marca em 8%, passando a US$ 7,055 milhões no ultimo ano, por conta da boa performance financeira e do sólido posicionamento. 

O Bradesco, que havia aparecido como terceiro colocado no ano passado, assumiu a segunda posição, embora sua marca tenha apresentado queda de 24% em valor. Ela passou de US$ 5,492 para US$ 4,177.

A Petrobras caiu da segunda posição para a quinta, registrando perdas de 44% de valor. Brahma e Itaú aparecem em quarto e quinto lugar no ranking BrandZ Top 50 Marcas Brasileiras, que englobou 32 categorias, 12.800 entrevistas e 480 marcas, além de contar com informações financeiras da Bloomberg.

As marcas que mais cresceram foram Seara, Pão de Açúcar, Embraer, Estácio de Sá, Sadia, Cielo e Adria. As maiores quedas de valor foram nas categorias financeiras (Bancos) com Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, embora nem todos tenham se movido no ranking. 

Apenas o último passou do 8o lugar para 25o, em 2014. Da mesma forma, as operadoras de telefonia (Vivo, Net e Oi) tiveram grandes queda em seus valores de marca, bem como as companhias aéreas (Gol e TAM).

Marcas mais fortes
A Millward Brown também realizou pesquisa com 2.800 consumidores para levantar as marcas mais fortes no Brasil. O Google apareceu em primeiro lugar, seguido da Coca-Cola, que perdeu a liderança este ano. 


O Facebook é a terceira marca mais forte, mostrando que o brasileiro vem valorizando cada vez mais o mundo digital.
Millward Brown, ranking, Skol, valor, marca

Posicionamento | Branding | Bebidas | Marca

Rock in Rio USA fecha parceria com a MGM Resorts e o Cirque du Soleil


"Empresas especializadas em entretenimento trabalharão para garantir uma experiência diferenciada ao público na Cidade do Rock que será erguida em Las Vegas."



*#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 25/04/2014



O Rock in Rio fechou parceria com importantes nomes do entretenimento para sua estreia nos Estados Unidos, em maio de 2015. O festival que acontecerá em Las Vegas contará com o apoio da MGM Resorts e do Cirque du Soleil. 

A proposta é enriquecer a experiência de entretenimento, tornando-a mais envolvente, na Cidade do Rock, que será construída no evento.
A MGM Resorts auxiliará no desenvolvimento da infraestrutura para transformar 33 hectares num espaço diferenciado. 

A parceria com o Cirque du Soleil, por sua vez, deve agregar ao festival conhecimentos no desenvolvimento de uma relação próxima e emocional com o público. A área terá capacidade para receber 80 mil pessoas por dia, com cinco palcos; ruas temáticas com sons e sabores do Brasil, dos Estados Unidos e do Reino Unido; e a tradicional roda gigante, entre outras atividades.

Ambas as empresas planejam oferecer pacotes turísticos para garantir ao público uma boa experiência não apenas no Rock in Rio USA, mas durante toda a estadia em Las Vegas. Os bilhetes para o festival estarão à venda a partir de janeiro de 2015. 

O evento já iniciou um período limitado de reserva, sem obrigação de pagament,o no site oficial do festival. Atualizações vêm sendo postadas também na página do Facebook  e no Twitter.
Rock in Rio, MGM Resorts, Cirque du Soleil

E-commerce vulgariza datas comemorativas


"Bruno Mello, Editor Executivo do Mundo do Marketing."




*#* Postado por Bruno Mello - 25/04/2014



O senso comum é pródigo em criar mitos que nem sempre se confirmam. Ir contra eles às vezes é até um bom negócio. Mas o dito popular de que “tudo em excesso faz mal” cai como uma luva no atual momento do e-commerce no Brasil, pois estamos vivendo uma profusão sem limites de datas comemorativas promovendo descontos quase que 365 dias por ano. Se olharmos para a caixa de entrada dos consumidores, todo dia chega uma penca de promoções.

Ora, se tudo está em promoção, não é difícil concluir que a sua promoção dificilmente fará a diferença num mundo repleto de descontos. É preciso rever esta estratégia. Em um rápido levantamento, enumeramos 14 eventos durante o ano criados pelo varejo para aumentar as vendas. 

Além do Natal e dos Dias das Mães, Crianças, Pais e Namorados, o comércio eletrônico tem investido nos dias da Mulher, do Consumidor e do Beijo (!). Tem também as datas importadas dos Estados Unidos, como Black Friday, Cyber Monday, Boxing Day, Brasil Game Day, Dia do Frete Grátis e Web Fashion Day.

Nada contra o crescimento do faturamento, mas é preciso ir além da promoção. O e-commerce, que deveria ser mais inteligente, copia um vício do varejo tradicional que só reflete falta de planejamento e estruturação, influenciando diretamente a rentabilidade das lojas virtuais, assunto em voga já há algum tempo. Definitivamente, o varejo online precisa se distanciar da briga por preço e do pseudoinvestimento a esmo em promoções.

Promoção, Promoção, Promoção
Não é por acaso que comparar preço na internet é há bastante tempo a principal atividade de quem tem interesse em comprar um produto. A baixa conversão do e-commerce reflete bem este cenário. O esforço e o dinheiro gasto para vender online é cada vez maior. Promoções a torto e a direito não vão transformar a última linha do balanço de vermelho para azul como num toque de mágica.


Tradicionalmente, o Marketing em geral tem um esforço muito grande na venda. Gastam-se milhões e em múltiplas frentes para vender e buscar novos consumidores, que podem até estar gerando prejuízo no curto, médio ou longo prazo, mas separa-se muito pouco ou quase nada para um pós-venda, retenção, upselling e cross selling digno. 

Sem contar no investimento que deixa de ser feito para oferecer algo realmente diferenciado (inovação, exclusividade), que o consumidor pague quanto for para ter, e que distanciaria as lojas virtuais da batalha por preço.

Sem diferencial, as empresas entram em campo com as promoções. E, na visão distorcida de hoje, toma-lhe data comemorativa sob a justificativa de aumentar as receitas, mesmo sabendo (ou não) que existem inúmeras formas de incentivar as vendas. 

Ok, a sazonalidade é importante. A Páscoa é o Natal de quem vende chocolate, mas sazonalidade todo mês não dá. Só diferencial, recorrência e crescimento planejado traz sustentabilidade aos negócios.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Brasil Kirin apresenta edição limitada de latas da cerveja Devassa One


"Marca oferece embalagens em cores variadas para estimular os consumidores a colecionarem o produto. Ao posicioná-las umas ao lado de outras, é possível se formar diversas imagens."




*#* Por Rodrigo Schmitt | 25/04/2014



A Brasil Kirin apresenta uma edição limitada de latinhas da cerveja Devassa One. A empresa trocou a embalagem tradicional branca por outras de cores variadas, com o intuito de estimular os consumidores a colecionarem as latas. 

Ao posicioná-las umas ao lado de outras, é possível se formar diversas imagens como bandeiras, símbolos, objetos e palavras. 

A nova coleção Devassa One foi desenvolvida pela agência Mood, e estará disponível em três tamanhos diferentes: 269 ml, 350 ml e 473 ml.
As latas podem ser compradas separadamente ou em packs com cores sortidas. 

No verso da embalagem há a hashtag #vemprapelada, para reforçar a comunicação da ação desenvolvida pela marca no momento, na qual a novidade se insere.

Brasil Kirin,Cerveja,Devassa One

Mundo do Marketing realiza pesquisa com usuários


"Participantes concorrem a 25 livros, que serão sorteados no fim de maio. Não é preciso ser assinante para responder ao questionário, que não toma mais do que cinco minutos."




*#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 24/04/2014



O Mundo do Marketing dá início a sua pesquisa anual junto aos usuários para oferecer novos e melhores conteúdos e serviços online. Não é preciso ser assinante para responder ao questionário. 

Os participantes concorrem a 25 livros que serão sorteados no fim de maio. Basta acessar a página da pesquisa e responder às questões. Não leva mais do que cinco minutos.

Entre os livros que serão sorteados, estão “Nos Bastidores da Apple – Como a empresa mais admirada (e secreta) do mundo realmente funciona”, “Wiki Brands – Como reinventar sua empresa em um mercado orientado para os clientes”, “Marketing para Franquias – As melhores práticas para franqueadores e franqueados”, “Novos Negócios Inovadores de Crescimento Empreendedor no Brasil”, de Silvio Meira, e “Nos Bastidores da Amazon – O jeito Jeff Bezos de revolucionar mercados em apenas um clique”.
Pesquisa, Mundo do Marketing

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Marco Civil da Internet é aprovado no Senado


"Novas regras restringem, mas não impedem ações de Marketing direto, dando mais transparência aos usuários. Documento seguirá para sanção da presidente Dilma Rousseff."




*#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 24/04/2014


O Senado aprovou, nesta quarta-feira, o Marco Civil da Internet sem realizar alterações ao texto que havia passado por votação na Câmara dos Deputados, em Brasília. O documento segue agora para sanção da Presidente Dilma Rousseff. As novas regras devem alterar a rotina das empresas, em especial as ações que envolvam Marketing direto. 

Apesar das restrições ao uso de informações de usuários disponíveis em sites e redes sociais para segmentar anúncios, as iniciativas não precisarão ser abolidas. Passarão apenas por adaptações.

A nova legislação impede que informações trocadas por meio de mensagens entre internautas sejam usadas para fim comercial, mas outros dados como curtidas em redes sociais e cliques em páginas ainda poderão ser aproveitados, desde que o usuário autorize. 

O Remarketing oferecido pelo Google não será influenciado pelas regras, caso o documento seja sancionado pela presidente. O texto colabora para dar mais transparência aos usuários.

Apesar das restrições, ainda há formas de atuar para se alcançar o público-alvo com assertividade na web. “Ainda existem muitas ferramentas de Marketing dirigido disponíveis. A partir de agora, as empresas terão que inovar mais, buscar outros meios. 

Vai atrapalhar um pouco, mas não ficou terrível”, explica Marco Antonio Badia, Diretor de Mídias Sociais da MKT Comunicação, agência especializada em comunicação digital.
Senado, Marco Civil da Internet, Marketing Direto

Boticário é marca mais amada pelos consumidores brasileiros


"Natura, Louis Vuitton, Nestlé e Havaianas aparecem em seguida em pesquisa da Officina Sophia, feita sob encomenda do Centro de Inteligência Padrão (CIP)."



*#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 22/04/2014



O Boticário é a marca mais amada pelos consumidores brasileiros, segundo pesquisa da Officina Sophia, feita sob encomenda do Centro de Inteligência Padrão (CIP). 

Foram avaliados 40 atributos relacionados a temas como qualidade do produto, identidade aspiracional, disposição dos clientes em investir recursos, presença ativa nas redes sociais, lealdade dos consumidores, apego emocional, entre outros.

Em segunda posição aparece a Natura, seguida de Louis Vuitton, Nestlé e Havaianas. Considerando cada segmento em separado, o ranking muda. A Nike lidera entre as marcas esportivas, seguida de Adidas. 

No setor automobilístico, a Ferrari aparece em primeiro lugar. A Caixa Econômica Federal está no topo da preferência quando o assunto é o segmento bancário. A segunda posição ficou com o Banco do Brasil e a terceira com o Itaú.

O ranking das marcas de celulares aparece da seguinte forma: Samsung, Apple, Sony, Nokia e Motorola. Já em relação a cervejas, a campeã é a Skol, seguida de Stella Artois e a Original. A TAM é a líder entre as aéreas. O Boticário aparece no topo dos rankings de cosméticos e perfumes.

Confira abaixo as 10 primeiras colocadas no ranking das marcas mais amadas do Brasil em 2014:
  1. O Boticário
  2. Natura
  3. Louis Vuitton
  4. Nestlé
  5. Havaianas
  6. Prada
  7. Rolex / Gucci *
  8. Mont Blanc
  9. Tommy Hilfiger
  10. Samsung

* As marcas destacadas apresentaram a mesma pontuação e, portanto, aparecem na mesma posição no ranking.

RANKING POR SEGMENTO

Artigos Esportivos
  1. Nike
  2. Adidas
  3. Lacoste
  4. Olympikus
  5. Oakley

Automóveis
  1. Ferrari
  2. BMW
  3. Porsche
  4. Lamborghini
  5. Land Rover

Bancos
  1. Caixa Econômica Federal
  2. Banco do Brasil
  3. Itaú
  4. Bradesco
  5. Santander

Bolsas
  1. Louis Vuitton
  2. Tommy Hilfiger
  3. Calvin Klein
  4. Chanel
  5. Victor Hugo

Calçados Femininos
  1. Prada
  2. Gucci
  3. Chanel
  4. Vizzano
  5. Arezzo

Celulares
  1. Samsung
  2. Apple
  3. Sony
  4. Nokia
  5. Motorola

Cervejas
  1. Skol
  2. Stella Artois
  3. Original
  4. Budweiser
  5. Heineken

Companhias Aéreas
  1. TAM
  2. British Airways
  3. Emirates
  4. TAP
  5. Azul

Cosméticos
  1. O Boticário
  2. Natura
  3. L'Oréal
  4. Nivea
  5. Avon

Redes de Roupas
  1. Zara
  2. Americanas
  3. Riachuelo
  4. Renner
  5. Hering

Hipermercados/ Supermercados 
  1. Extra
  2. Carrefour
  3. Walmart
  4. Pão de Açúcar
  5. Bom Preço

Jeans
  1. Levi´s 
  2. Diesel
  3. Calvin Klein 
  4. M. Officer 
  5. John John 
  6.     
Joias
  1. Vivara 
  2. Swarovski 
  3. H. Stern
  4. Tiffany & Co. 
  5. Cartier 
   
Moda Feminina
  1. Chanel 
  2. Hering
  3. Dolce & Gabbana 
  4. Calvin Klein / Gucci 
  5. Morena Rosa 
   
Moda Masculina
  1. Oakley 
  2. Giorgio Armani
  3. Lacoste 
  4. Hugo Boss 
  5. Calvin Klein 
   
Notebooks
  1. Apple / Sony 
  2. Samsung 
  3. Dell 
  4. HP 
  5. LG 
   
Operadoras de Telefonia Fixa
  1. GVT 
  2. NET
  3. Oi -5,7
  4. Vivo/Telefônica
  5. TIM 
   
Operadoras de Telefonia Móvel
  1. Vivo/Telefônica 
  2. GVT 
  3. Nextel 
  4. Oi 
  5. Claro 
   
Perfumes
  1. O Boticário 
  2. Dolce & Gabbana 
  3. Christian Dior 
  4. Giorgio Armani 
  5. Chanel 
   
Produtos Alimentícios
  1. Nestlé 
  2. Sadia 
  3. Perdigão 
  4. Unillever 
  5. PepsiCo 
   
Refrigerantes
  1. Coca-Cola 
  2. Guaraná Antarctica 
  3. Fanta 
  4. Sprite 
  5. H2OH 
   
Relógios Masculino
  1. Rolex 
  2. Mont Blanc 
  3. Calvin Klein 
  4. Armani 
  5. Omega
   
Seguros de Automóveis
  1. Porto Seguro
  2. SulAmérica Seguros 
  3. Zurick Seguros
  4. Itaú Seguros 
  5. Bradesco Seguros 
   
TV por Assinatura
  1. SKY 
  2. NET 
  3. Claro
  4. VIVO TV
  5. Oi 

Postos de Combustível
  1. BR/Petrobrás 
  2. Ipiranga 
  3. Shell 
  4. Esso 
  5. Texaco 
   
Moda Sandálias
  1. Havaianas 
  2. Ipanema 
  3. Rider 
  4. Crocs 
  5. Dupé 

BANDEIRA de Cartão de Crédito
  1. Visa 
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Brasil terá 103 novos shoppings até 2018


"Setor espera um crescimento de 24% com acréscimo de 2,89 milhões de metros quadrados de área bruta construída. Sudeste lidera a lista de empreendimentos."



*#* Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 23/04/2014


O Brasil deve ganhar 103 novos shoppings em quatro anos, como aponta o Cadastro de Shopping 2014 do Ibope Inteligência. Se a expectativa se confirmar, resultará em um crescimento de 24% no setor, com um acréscimo de 2,89 milhões de metros quadrados de área bruta construída. O Sudeste é a região que deve receber mais empreendimentos: 44 no total.

No Nordeste devem ser inaugurados 24 shoppings, no Sul, 16, no Norte, 11, e no Centro-Oeste, 8. O ano passado foi o período com mais lançamentos, com 36 novos centros comerciais abrindo as portas, resultando numa média de um empreendimento inaugurado a cada duas semanas. Dessa forma, o Brasil encerrou o ano com 459 centros em operação.

O levantamento do Ibope aponta ainda a tendência dos empreendedores em focar em municípios com até 500 mil habitantes. De todos os shoppings inaugurados em 2013, 42% estão em cidades com até meio milhão de habitantes. Para 2014, a previsão é de que 73% das inaugurações aconteçam em municípios desse porte.

Os municípios localizados em regiões metropolitanas também ganham destaque neste cenário. É o caso de Boa Vista, capital de Roraima. 

Com uma população estimada para 2014 em pouco mais de 300 mil habitantes, a cidade ainda não possui nenhum shopping em funcionamento. A região receberá dois empreendimentos previstos para serem inaugurados ainda este ano.
Shoppings, Ibope, crescimento

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Canais digitais serão decisivos nas eleições de 2014


"Para vencer a briga eleitoral, candidatos devem enxergar as mídias sociais como um canal de comunicação e de monitoramento das reações estratégicas. Não há espaço para amadorismo."




*#* Por Rodrigo Schmitt | 22/04/2014



Marketing Político,Digital,Partido,EleiçãoOs canais digitais devem cumprir papel decisivo na briga eleitoral deste ano. O gerenciamento dos perfis em redes sociais tem potencial para decidir o resultado que sairá das urnas, acabando com o espaço para amadorismo na área. 

As ações que envolvem essas ferramentas já vêm sendo pensadas para permitir a disseminação de informação, o monitoramento das reações dos eleitores e o diálogo dos candidatos com o público. Assim como as corporações fazem com seus produtos e serviços, os políticos precisam vender sua imagem para gerar identificação nas pessoas.

Nem todos os eleitores estão presentes nas redes sociais e na web, mas os formadores de opinião e os jovens estão tornando esse canal de comunicação estratégico. Contratar pessoas para sacudir bandeiras nos semáforos e imprimir milhares de folhetos coloridos dos candidatos não são mais suficientes para obter sucesso. Assim como não basta criar uma página apenas para o período eleitoral, como fez a Presidente Dilma Rousseff em sua conta no Twitter, em 2010.

As redes sociais deixaram de ser uma aposta e passaram a ser realidade. É preciso ter candidatos preparados para atuar neste ambiente e dar continuidade ao trabalho nesses canais de comunicação com o eleitor. “Os políticos não devem fazer outra vez uma campanha digital de ocasião, ou seja, começar a acelerar seus conteúdos e sua participação nas redes apenas no período de votação. 

É fundamental estar sempre presente, discutindo plataformas, debatendo e interagindo com o usuário. Eles estão preparados para o evento e não para a rede em si”, diz Risoleta Miranda, Diretora da FSB Digital, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Marketing Político,Digital,Partido,EleiçãoUm olho na TV e outro na web
Gratuito e exibido na televisão e no rádio, o horário político obrigatório das eleições de 2014 terá um diferencial em relação aos anos anteriores. A mudança será em torno das pessoas que irão assistir ao programa enquanto usam a internet. “Esta será uma oportunidade para os candidatos interessados estenderem a sua conversa com o público. 


É preciso participar no momento que o internauta se conecta nas redes sociais para comentar a propaganda eleitoral”, explica Gabriel Rossi, Diretor da Gabriel Rossi Consultoria, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

O uso correto dos dados disponíveis na web será um importante diferencial para qualquer partido. “A rede será fundamental para candidatos, especialmente para os que têm pouco tempo na televisão e no rádio. Os políticos poderão aproveitar as ferramentas disponíveis na internet para aumentar o tempo de contato com o eleitor. Esta será uma eleição completamente diferente de todas as outras”, comenta Mario Marques, Diretor-Executivo da LabPop Content, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Além do diálogo, é importante haver o monitoramento, para se chegar a um panorama dos assuntos que mais interessam ao eleitorado hoje e quais questões mais criticam em relação aos adversários. Por meio da rede mundial de computadores, os partidos grandes e pequenos podem mapear seus eleitores mais comunicativos, trabalhar com os militantes e segmentar todas as mídias, divulgando a campanha.

Oportunismo nas eleições
O importante neste momento é não se deixar levar pelo modismo de criar canais de comunicação com o público nas diversas plataformas, mas deixar de atualizar as páginas e de interagir com o usuário. No lugar de mero apoio às estratégias de comunicação dos políticos, as contas no Facebook, no Twitter, em websites e em blogs precisam ser constantemente alimentadas com conteúdo de interesse público.


Isso não foi feito por Dilma Rousseff e sua equipe com o perfil no Twitter. A então candidata à Presidência da República utilizou a rede social durante sua campanha de 2010, mas logo após as eleições deixou de atualizar a conta. “A comandante perdeu a oportunidade de continuar conversando com o público e utilizar as ferramentas a seu favor. No caso dela, foi adotada uma estratégia de campanha para o militante e não para o eleitor. O público quer informação e não sangue nas redes sociais”, completa Gabriel Rossi.

A Presidente abandonou a plataforma e recentemente retornou a utilizar a ferramenta para se relacionar com o público. “Aproveitar apenas o momento para gerar conteúdo nestes canais de comunicação é um erro gravíssimo. Isso é coisa de oportunista que pensa nas eleições apenas como um evento. Não dar sequência ao trabalho com o eleitor é considerado um pecado capital no meio digital”, comenta Risoleta Miranda.

Marketing Político,Digital,Partido,EleiçãoWeb tem vantagens e desvantagens
As redes sociais apresentam vantagens e desvantagens. “Acredito que este ano vai acontecer uma invasão de candidatos nas redes sociais. Isso tem um lado de aproximação com o leitor, mas também tem o fato de se tornar cansativo para as pessoas. O internauta pode se sentir muito invadido por assuntos supérfluos. Esta será uma eleição em que a rede social vai ajudar os que souberem utilizar as ferramentas e atrapalhar os que apenas publicarem fotos”, afirma Mario Marques.


Cada canal tem sua particularidade e deve ser trabalhado com objetivos e de formas diferentes. O Twitter deve ser usado para monitorar e dirigir o conteúdo para um público bastante segmentado e com um perfil mais politizado. “O Twitter não é mais uma rede social e sim um canal de notícia. Quer saber o que está acontecendo no Brasil e como as informações repercutiram? É só analisar a sua timeline. Ele é o melhor termômetro de busca que existe”, diz Mario Marques.

A rede de Mark Zuckerberg, por sua vez, ganha destaque pelo alcance maior. “O Facebook terá participação extrema em função dos serviços e do maior número de usuários que pode atingir. Os candidatos que desejam dialogar com o eleitor precisam utilizar esta rede social. Ela será a bola da vez”, acredita Gabriel Rossi.

Montanha de informações
Os partidos irão montar suas estratégias de campanha com base nos monitoramentos. As redes sociais poderão fornecer informações para que os profissionais de Marketing desenvolvam ações tentando atingir o maior público possível. É preciso que a estratégia esteja alinhada com as demais ferramentas da campanha. Não basta criar um perfil nas redes sociais e publicar fotos para que os investimentos digitais tenham resultado.


O aproveitamento dos dados contidos no Big Data deve ser maior nas eleições de 2014. “Aqui no Brasil ainda não utilizamos as informações de maneira adequada. O partido que mapear seu público alvo, se relacionar com ele, trocar ideias, pode se beneficiar destes dados. É preciso uma estratégia sólida para prever e antecipar certos comportamentos do eleitor”, diz Gabriel Rossi.

Apesar de estar em evidência no mercado, essa montanha de dados precisa ser analisada criteriosamente na tomada de decisão para gerar informações corretas no futuro. Com esta ferramenta é necessário estudar o que deseja o eleitor e as melhorias que precisam ser feitas nas cidades para, a partir desse contexto, montar uma estratégia que consiga projetar e fortalecer a imagem do candidato.

Veja a entrevista completa de Gabriel Rossi à TV Mundo do Marketing: